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Nutrição nos estágios da vida

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Cuidados nutricionais nos estágios da vida
Nutrição aplicada à Enfermagem
Profa Luciara Souza Gallina
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Estágios da vida - GESTANTE
ESTADO NUTRICIONAL
NUTRIÇÃO
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 ATENÇÃO PRÉ-NATAL ADEQUADA 			E DE QUALIDADE
 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E MONITORAMENTO DO GANHO DE PESO
CUIDADOS PRECONIZADOS PELO MS
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A gravidez de termo tem a duração em média de 40 semanas, podendo oscilar entre as 38 e as 42 semanas. 
Habitualmente divide-se em 3 trimestres: 
10 t: até às 12 semanas; 
20 t: 13ª à 18ª semana
30 t: da 29ª semana em diante
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Objetivos da Avaliação Nutricional na Gestação
 Identificar gestantes com desvio ponderal 
no início da gestação
 Detectar gestantes com ganho menor ou
excessivo para idade gestacional
 Subsidiar intervenções adequadas(melhorar estado nutricional materno e do recém-nascido e as condições do parto).
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Peso pré e/ou ganho de peso insuficiente:
aumento do risco de: BPN, mortalidade perinatal , neonatal e infantil, retardo no crescimento intra-uterino.
Peso pré e/ou ganho de peso excessivo:
aumento do risco de: diabetes gestacional, dificuldades no parto, risco ao feto no período perinatal, macrossomia, baixo índice de Apgar, obesidade infantil, defeito no tubo neural (independente do ácido fólico).
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GANHO DE PESO
GANHO DE PESO
CONSUMO ALIMENTAR
AÇÃO HORMONAL
IDADE MATERNA
GP em gestações 
anteriores
EDEMA ???
PARIDADE 
GEMELARIDADE ???
OUTRAS 
 SITUAÇÕES ??
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PESO PRÉ-GESTACIONAL
Permite nortear qual a necessidade de ganho
de peso durante a gestação
 Fator preditivo do crescimento fetal.
 Peso ao nascer (baixo peso ou macrossomia)
 Parto prematuro
 Morbi-mortalidade materna e perinatal
PPG < 45 Kg ou > 75 Kg
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DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL DA GESTANTE
Para avaliar o estado nutricional da gestante, são necessários a aferição do peso e da estatura da mulher e o cálculo da idade gestacional.
Nos procedimentos de diagnóstico nutricional das gestantes utiliza-se Índice de Massa Corporal – IMC
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PESO PRÉ-GESTACIONAL
Pode ser obtido por várias formas:
Recordação da mãe com relação ao seu peso até 2 meses antes da gestação (sujeito a viés de memória);
Registro médico (até 2 meses anteriores à gestação);
Aferição logo após a concepção (ideal);
Aferição durante o primeiro trimestre (sujeito a erros).
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(OMS,1995)
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A partir do diagnóstico nutricional inicial, é possível estimar o ganho de peso para gestantes ao longo da gestação:
15 kg
12 kg
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Ganho de peso na gestação gemelar
Ver outra tabela (Luke e cols. 2003) na página 58 :
VITOLO, Márcia Regina. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2008
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O gráfico apresenta o desenho de três curvas que delimitam as quatro faixas para a classificação do estado nutricional: Baixo Peso (BP), Adequado (A), Sobrepeso (S) e Obesidade (O).
A inclinação para o traçado da curva irá variar de acordo com o estado nutricional inicial da gestante.
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CONDUTA NUTRICIONAL
GESTAÇÃO DETERMINA O AUMENTO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS, NÃO APENAS PARA ATENDER A MÃE, COMO O FETO.
COMPROVADA A RELAÇÃO ENTRE ESTADO NUTRICIONAL DA MÃE E CONDIÇÕES DO BEBÊ AO NASCER.
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FATORES QUE INTERFEREM NO ESTADO NUTRICIONAL DA GESTANTE
Difícil acesso a serviços de saúde;
Condições de saneamento e moradia;
Doenças crônicas pré-gestacionais (HAS, DM, cardiopatias);
Tipo de trabalho;
Presença de infecções, doenças parasitárias, intestinais, má absorção.
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MITOS SOBRE O GANHO PESO GESTACIONAL
“COMER POR DOIS” AUMENTADO EXAGERADO DAS QUANTIDADES INGERIDAS
“SÓ ENGORDAR A BARRIGA” SEVERA RESTRIÇÃO CALÓRICA
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A alimentação da gestante deve ter qualidade e quantidade suficientes para assegurar o crescimento do feto e a manutenção da saúde da nutricional da mãe.
 A quantidade de alimentos varia conforme estado peso e idade gestacional.
 A alimentação na gestação é agora duas vezes mais importante!!!
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Custo energético 
40 semanas gestacionais
80 mil calorias
35 mil= para depósito de 3,5 kg gordura
Restante= aumento do MB gestante
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NECESSIDADES NUTRICIONAIS
ENERGIA: Fatores que contribuem para o aumento das necessidades nutricionais:
Período que requer qtde extra de energia. 
Crescimento e manutenção feto e placenta. 
Formação novos tecidos maternos.
Aumento metabolismo basal. 
Armazenamento de gordura pela mãe.
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Recomendações nutricionais para gestante
ENERGIA: 
OMS (1985) – acréscimo 250Kcal/dia (toda a gestação)
 atividade física 200Kcal/dia (toda a gestação)
* RDA (1989) – acréscimo de 300Kcal/dia (2º e 3º t)
DRI (2000) - Adicional de 340 kcal/dia para 20 trim.
e 450 kcal para o 30 trimestre
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Proteína:
60g/dia (50% AVB) - acréscimo de 10g/dia 
Fibra: 28g / dia
Carboidratos: 50 a 60% do VCT
- Evitar consumo exagerado (CHO simples)
Lipídios 
- 25 a 30% do VCT
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PROBLEMAS COMUNS NA GESTAÇÃO
NÁUSEAS
CONSTIPAÇÃO e
HEMORRÓIDAS
AZIA
VÔMITOS
DESEJOS 
NÃO-ALIMENTARES
DESEJOS e AVERSÕES 
ALIMENTARES
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Náuseas/ Vômitos
1.Ingerir alimentos secos (bolacha água e sal) antes de se levantar;
2.Refeições pequenas e mais frequentes (8 vezes ao dia);
3.Não consumir líquidos durante as refeições;
4.Diminuir o consumo de gordura, alimentos gordurosos e muito condimentados;
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5. Limonada ou limão pode ajudar a controlar a náusea; 
6. Evitar alimentos com odores e sabores fortes; 
7. Comer devagar e mastigar bem os alimentos;
8. Dar preferência aos grãos integrais (aveia, arroz integral, gérmen de trigo, farelo de trigo, etc);
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9. Beber bastante líquidos ao longo do dia, evitando o consumo durante as refeições;
10. Não sentar ou deitar logo após as refeições (aguardar pelo menos 1 hora).
OBS: Diferentes soluções funcionam para diferentes mulheres,cada caso deve ser analisado individualmente. 
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Relaxamento dos músculos digestivos(hormônios)
E o feto coloca +pressão sobre o estômago.
AZIA
Cuidados nutricionais
 fracionamento e volume das refeições 
 Depois de comer, esperar 1 hora antes de deitar
 Reduzir o consumo de gorduras
 Evitar o ganho de peso excessivo
 Fazer pequenas refeições, comer devagar
 Evitar café, chá preto, chá mate, bebidas alcoólicas e refrigerantes, frutas ácidas, temperos industrializados, pimenta, chocolate.
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Constipação intestinal
 Mudanças hormonais alteram o tônus muscular + pressão do feto.
Cuidados nutricionais
 líquidos (água, chás, sucos, leite)
 fibras - aveia, grãos integrais, cereais integrais, frutas, vegetais, leguminosas
Consumir alimentos laxativos (abobrinha, abacaxi, arroz integral, beterraba, couve, feijão, aveia, granola, mamão, ameixa preta)
 Diminuir o consumo de açúcar (substituir por mel levemente laxativo)
 Realizar atividade física
 Não é recomendado o uso de laxantes.
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Flatulência
Diminuir o consumo de alimentos que fermentam: repolho, brócolis, feijão, lentilha, ovo, batata inglesa, couve, alho, amendoim, açúcar branco
 Grande variação individual quanto à relação entre os alimentos e a flatulência
 Evitar ficar muito tempo sentada ou deitada
 Realizar atividade física
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SITUAÇÕES ESPECIAIS NA GESTAÇÃO
Situações + frequentes
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SOBREPESO(OBESIDADE)
FATOR DE RISCO Diabetes gestacional
 Hipertensão 
Distúrbio hipertensivo da gravidez
 Trabalho de parto prematuro
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► controle da velocidade do ganho de peso (200 a 300g/semana)
► dieta normocalórica 
► obesidade associada a diabetes ou hipertensão 
 dieta hipocalórica
► realizar inquérito quantitativo 
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Recomendações nutricionais
► Recomenda-se 2000 a 2200 kcal, 6x/d, priorizando CHO complexos em todas as refeições
► Dietas com 1000 a 1500 kcal (algumas isentas de CHO) são contra-indicados,
pois conduzem a grande mobilização dos depósitos de gorduras, elevando os níveis séricos de corpos cetônicos, podendo ser danosos para SN do feto, se forem por ele utilizados como fonte de Eº
►Preferir preparações simples, assados, cozidos, ensopados, grelhados; 
►Restringir o uso de óleo e azeite em saladas. Orientação para preferir o uso de vinagre, limão, cheiro verde, salsa, ervas.
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Diabetes gestacional
Intolerância ao açúcar durante o período gestacional;
► etiologia desconhecida; 
► Hormônio lactogênio placentário tem função antagônica a insulina - resistência à ação da insulina;
► No 10 trim. gestação tendência a hipoglicemia com redução da necessidade de insulina;
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Fatores de risco associados ao DG:
►Pré-eclampsia
►Glicosúria
►Infecção urinária
►Abortamento
►Candidíase
►Aumento da incidência de anomalias congênitas
►Prematuridade
►Retardo crescimento intra-uterino
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Influência da DM sobre a gestação
 Repercussões maternas: 
► Maior incidência de complicações como os distúrbios hipertensivos em 25% dos casos; 
► Polidrâmnia em 25 a 30% dos casos;
► Infecções urinárias e pielonifrite (infecção do trato urinário ascendente que atingiu a pielo (pelve) do rim);
► Hipoglicemia, cetoacidose; 
► Trabalho de parto prematuro, necessidade de parto cirúrgico risco de desenvolvimento de DM tipo 2 após a gestação.
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Repercussões sobre o concepto:
► macrossomia, asfixia
► sofrimento fetal durante o parto em 25% dos casos
► óbito fetal
► complicações pulmonares em 20 a 30% dos casos
► hipoglicemia fetal em 20 a 60% dos casos
► hiperbilirrubinemia em 15 a 20% dos casos
► hipomagnesemia
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Diabetes gestacional
Excluir a ingestão de açúcares simples - sacarose e glicose- (açúcar refinado ou mascavo, refrigerantes, mel e doces em geral);
Os horários das refeições devem ser respeitados diariamente – inclusive aos sábados e domingos – com intervalos de 2 a 3 horas; 
Controlar o consumo de frutas - 300g\dia - 1 diferente por vez, 3 unidades por dia ou ate 300 g;
 Diluir sucos de frutas com água;
Os adoçantes e produtos dietéticos podem ser utilizados com moderação (aspartame, stévia ). Evitar sacarina e ciclamato.
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DISTÚRBIO HIPERTENSIVO ESPECÍFICO DA GESTAÇÃO (DHEG)
OUTRAS DENOMINAÇÕES:
► Síndrome Hipertensiva Gestacional (SHG)
► Toxemia (presença de susbtâncias tóxicas no sangue)
► Pré-eclâmpsia/eclâmpsia (de súbito, de repente)
► Hipertensão induzida pela gravidez 
► Doença hipertensiva induzida pela gravidez 
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Diagnóstico
► pressão arterial > 140/90mmHg
► edema – patológico - aparece e agrava-se de repente (diferente do fisiológico que é gradual)
► proteinúria (> 0,3g/24h) – diferencial da hipertensão crônica
DHEG – ocorre frequentemente no último trimestre da gestação, associado a tonturas, cefaléia, distúrbios visuais, dores no abdome superior, vômitos, edema da face e das mãos.
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Orientação nutricional
Energia = o mesmo para gestantes obesas ou com diabetes gestacional
PTN = dieta hiperproteíca – PTN de alto valor biológico – favorece o equilíbrio hídrico entre os compartimentos celulares. Acredita-se que o efeito dos níveis normais de albumina na DHEG seja mais eficaz na redução do edema, e consequentemente, na diminuição da pressão arterial do que a restrição de sódio.
 Sódio = 3 a 4g de Na/d – 1g de sal tem 400mg de Na – para gestantes com sinais e sintomas da DHEG sem associação com a hipertensão crônica, ou seja não há indicação de restrição de sódio na dieta; se Hipertensão crônica – dieta hipossódica – 2g/d de Na.
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LACTANTES / NUTRIZES
Deve ser feita no mínimo 3 consultas no pós-parto (15, 30 e 90 dias após o parto);
 Fracionamento da dieta;
 Estimular consumo de alimentos ricos em cálcio, ferro, magnésio, vitaminas A e C;
 Desestimular dietas restritivas (<1.800kcal/dia) e uso de medicamentos ou anticoncepcionais s/ supervisão médica.
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LACTANTES / NUTRIZES
	A demanda de energia e nutrientes durante o período de lactação é maior que durante a gestação.
 RDA (1989) - Acréscimo de
+ 500 kcal 1º semestre
+ 400 kcal 2º semestre
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LACTANTES / NUTRIZES
Recomenda-se que a redução do peso corporal materno não exceda 2 kg/mês.
 Ingestão de 2 a 3 litros de água.
 Consumo de alimentos com maior valor nutritivo.
 O café deve ser limitado a 100 ml por dia.
 O álcool deve ser restringido.
 
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 “Má alimentação especialmente durante a gravidez e a lactação, representa uma ameaça potencial à saúde materna e da criança. 
	O estado nutricional da mulher durante este período traz importantes repercussões à sua saúde e à sua capacidade de dar a luz e amamentar uma criança saudável.”
Fonte: Breastfeeding and healthy eating in pregnancy and lactation - Report on a WHO- Organização Mundial da Saúde- (OMS).
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Nutrição no 1º ano de vida
Criança
 Velocidade alta de crescimento
 Metabolismo protéico – energético
Atividade muscular intensa
Imaturidade funcional: renal, digestiva, imunológica e neurológica.
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Nutrição no 1º ano de vida
 Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses sob livre demanda: Sem água, chás ou qualquer outro alimento.
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Tipos de aleitamento (2007)
Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos.
Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos.
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Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semi-sólido com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, além do leite materno, outro tipo de leite.
 Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.
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Nutrição no 1º ano de vida
Em casos excepcionais, quando esgotadas todas as possibilidades de aleitamento materno exclusivo, preferir fórmulas lácteas indicadas para cada faixa etária (quando for possível o acesso):
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Alimentação no 1º ano de vida
Após os 6 meses, inserir alimentos gradativamente e manter amamentação até 2 anos ou mais.
Caso a criança não consuma leite materno, inserir alimentos aos 4 meses.
Incluir na papa cereais, hortaliças e carnes ou leguminosas (introduzir 1 de cada vez): Variar alimentos.
Utilizar pequenas quantidades de óleo e sal para temperar.
Não liquidificar e peneirar (contaminação e não estimula a mastigação).
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A partir dos 8 meses: 
Mesmos alimentos oferecidos para a família desde que amassados, desfiados, picados;
Modificar a forma de apresentação do alimento e ofertar várias vezes aumenta a aceitação.
Alimentos impróprios para crianças: 
menores de 1 ano: açúcar, mel, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas e salgadinhos.
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Esquema Alimentar
6 a 7 meses – 2 papas fruta e 1 papa salgada + LM livre demanda (ld);
8 a 11 meses – 1 papa fruta e 2 salgadas + LM (ld)
11 meses - + 2 lanches (fruta/ mingau) + LM (ld)
 
Sem leite materno
4 – 6 meses - 2 papas fruta e 1 papa salgada
> 6 meses – 2 papas de fruta/ 2 salgada/ 1mingau
Oferecer água e sucos de frutas entre as refeições.
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Os dez passos para para crianças menores de dois anos
Passo 1:
 Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
Passo 2:
 A partir dos 6 meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
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Passo 3:
 A partir dos
6 meses, dar alimentos complementares três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
Passo 4:
 A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários,respeitando-se sempre a vontade da criança.
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Passo 5:
	 A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família.
Passo 6:
 Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
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Passo 7:
 Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
Passo 8:
 Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
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Passo 9:
 	Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o armazenamento e a conservação adequados.
Passo 10:
	 Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação. 
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Alimentação na Infância
Comportamento alimentar na infância: 		Aspectos importantes
Novos alimentos não são aceitos prontamente (neofobia). 
Provar o alimento 8 a 10 vezes, após será estabelecido 
 seu padrão de aceitação.
Apetite é variável, momentâneo, fatores que interferem: idade, condição física e emocional, AF, temperatura ambiente, última refeição.
Preferências: alimentos de sabor doce e muito calóricos.
Direitos fundamentais da criança: quantidade tolerada, preferências e aversões escolha dos utensílios.
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Alimentação pré-escolar 
(2 a 6 anos)
Neste período a velocidade de crescimento diminui, assim como o apetite.
A excessiva ingestão de leite e recusa da refeição de sal provoca anemia, obesidade e constipação.
Importante período para a formação de hábitos alimentares.
Ações positivas
• permitir tempo suficiente para comer
• tolerar bagunças ocasionais
• alimentar-se todos os membros da família.
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Ações negativas
Ambiente agitado
Exigência de bom comportamento
Ameaças / chantagens
Discussões e estresses emocionais
Consumir em frente a TV
Disciplinar a oferta de guloseimas e refrigerantes.
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Alimentação escolar (7 a 10 anos)
Características:
Aumento atividade física;
Velocidade de crescimento constante;
Ganho de peso maior que o crescimento estatural;
Maior independência: se alimentam sozinhos, sabem o que e quanto vão comer;
Maior influencia da publicidade e propaganda de alimentos;maior acesso a TV e internet;
Facilidade em incorporar hábitos alimentares de outras pessoas (colegas).
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ESCOLA + FAMÍLIA
 Importante no estabelecimento dos hábitos alimentares.
Nesta fase o TGI atingiu sua capacidade 
(= adulto), portanto, cça (+ independente), determina “quanto” e “ o que” irá comer. 
Acesso a alimentos menos nutritivos.
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Diretrizes gerais para alimentação do escolar
Ingestão de nutrientes em qualidade e quantidade adequadas ao crescimento e desenvolvimento;
Alimentação variada, que inclua todos os grupos alimentares;
Consumo diário e variado de F, L, V
Consumo restrito de GS ( prevenção DC)
Controle da ingestão de sal (prevenção HAS)
Consumo adequada de cálcio
Controle do ganho de peso . AF x ingestão alim.
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Alimentação do adolescente
Quais são as influências ?????
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Alimentação do adolescente
Idade: 10 – 19 anos
Período de transição entre a infância e vida adulta
Taxa de crescimento é a segunda maior durante a vida, dura + ou – 6 anos
Intensas transformações físicas, emocionais e sociais
Inicia com o aparecimento dos caracteres sexuais secundários e termina quando cessa o crescimento somático.
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Neste período ocorre de forma simultânea elevado ritmo de crescimento e fenômenos maturativos importantes que afetam o tamanho, forma e composição do organismo.
Acarretando maior demanda nas necessidades nutricionais.
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EQUILÍBRIO NUTRICIONAL
Influenciado por:
 Início transformação puberal
 
 Aceleração crescimento longitudinal
 
 Aumento da massa corporal
 
 Modificação da massa corporal
 
 Variações individuais quanto a AF
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Características 
Velocidade de crescimento é maior entre 
12 -13 anos: meninas 
14 – 15 anos: meninos
Os requerimentos nutricionais são mais afetados pela taxa de crescimento do que pela idade cronológica
Fase de maior crescimento orgânico, de metabolismo intenso, grande produção hormonal para o desenvolvimento das características secundárias sexuais. 
É comum: muito sono – energia direcionada ao intenso crescimento.
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 Significativo ganho de peso em ambos os sexos
 (época, velocidade, composição e distribuição não é a mesma)
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 Novos padrões alimentares podem repercutir, em longo prazo, na saúde futura do indivíduo maduro e na escolha posterior dos alimentos.
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Motivos que interferem nos hábitos alimentares
Psicológicos;
Sociais e sócio-econômicos, de acordo com o padrão familiar;
Influência de amigos e colegas;
Rebeldia contra os controles exercidos pela família;
Busca de autonomia e identidade própria;
Aumento do poder de compra, principalmente se ele recebe mesada dos pais ou trabalha;
Hábito rotineiro de preparar seu próprio alimento.
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Orientações nutricionais
 O valor calórico das refeições de um adolescente é alto e deve manter a qualidade para atender demandas orgânicas desta fase de crescimento físico e metabolismo intenso.
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