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Resumo de Terapia Cognitiva

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Terapia Cognitivo-Comportamental
A TCC, como um sistema de psicoterapia emergiu na década de 60, século XX. Aaron Beck, impulsionado por preocupações teóricas e emprestando a Psicologia Acadêmica, a metodologia científica, conduziu estudos empíricos com a intenção de confirmar princípios psicanalíticos, em particular o modelo psicanalítico motivacional da depressão com agressão retroflexa do indivíduo contra si, em uma tentativa da autopunição.
Beck propôs um novo modelo, o modelo congitivo de depressão, o qual, evoluindo em seus aspectos teóricos e aplicação, resultou na proposição de um novo sistema de psicoterapia, A Terapia Cognitiva. 1ª Onda: método experimental; 2ªOnda: Terapia Cognitiva; 3ª Onda: Terapia Cognitiva processual, terapia de esquemas, terapia racional emotivas, terapia cognitivo comportamental(pensamento).
Na TCC, as psicopatologias não se reduzem em efeito das contingências ambientais do Behavorismo e nem das explicações na ideia de que a doença mental é resultado das estruturas ou processos cognitivos disfuncionais em determinados momentos da vida do indivíduo.
O Modelo Cognitivo de Beck: para ele, não é a situação que determina o que as pessoas sentem, mas o modo como elas interpretam, é fundamental modificar tais crenças e pensamentos, promovendo assim a redução de sintomas. Ele explica que tais crenças são divididas em básicas e periféricas, na qual são resultados pressupostos que desenvolvem a respeito de nós mesmos e do mundo, assim seu estágio ffinal é a estrutura cognitiva de valores, onde favorece nossa experiência pessoal e são necessários para que possamos interpretar o mundo de maneira correta.
O que é a TCC: tem como base a hipótese de interpretação que um sujeito faz de uma determinada situação, sendo que esta pode ser interpretada das mais variadas maneiras por pessoas diferentes, e essas interpretações que vai definir a resposta emocional e comportamental do sujeito. As nossas interpretações são determinadas pelos nossos esquemas e crenças funcionais ou disfuncionais. Essas crenças quando ativadas, geram pensamentos automáticos(positivos ou negativos), que por fim interferem no nosso comportamento.
Quem é Aaron Beck: nasceu em 1921, graduou em 1942 em inglês e ciências políticas, estudou na escola de medicina e completou sua residência em neurologia. Cientificou-se em psiquiatria em 1954 e tornou-se professor. Nos anos 60, criou e dirigiu o Centro de Terapia Cognitiva.
Princícipios da Terapia Cognitiva: 1- identificar pensamentos/primeiro contato/observar paciente. Formulação contínua do desenvolvimento do seu paciente. 2- Aliança terapêutica segura(conhecer a história do paciente). 3-? 4- Trabalhamos o problema que é específico da Tria Cognitiva(visão das crenças e como elas norteiam a sua vida).5-Enfatiza o presente, foco sobre problemas atuais que são aflitivos para o paciente. Exames de problemas no “aqui e agora”. Crença central(tudo que há da infância). Volta ao passado se o paciente falar sobre e isto estiver interferindo no hoje e o terapêuta ver que é necessário. 6-Visa ensinar o paciente a ser o seu próprio terapêuta(psicoeducação). 7- 4 a 14 sessões, promover alívio dos sintomas, ensinar o caso de ferramentas para ajudar a evitar recaídas.
Atendimento para casos sérios: 2 vezes na semana ou 1 por semana e 15 em 15 dias sem faltas para não perder o processo terapêutico. Desligamento de 15 em 15 dias, 1 vez por mês e 1 vez a cada 3 meses. 8- As sessões são estruturadas, estabelecido em cada sessão. Caso o paciente traga outras coisas devemos prestar atenção no que ele está falando. 9- Identificar, avaliar e responder, focalizar. 10-Utiliza uma variedade de técnicas e estratégias.
Modelo Cognitivo: Nossa memória descarta o trival e as vezes incorpora fatos irreais. Lembranças não é igual a realidade. Os dados armazenados não são iguais a realidade. Propõe que os transtornos psicológicos decorrem de um modo distorcido ou disfuncional de perceber os acontecimentos influenciando o afeto e o comportamento. Isso não significa que o pensamento causa os problemas, mas que modulam e mantém as emoções disfuncionais.
Conceitualização Cognitiva: para que uma conceitualização cognitiva seja considerada eficaz, o terapêuta deve investigar determinandos aspectos com seu cliente, tais como: o diagnóstico clínico, os problemas atuais enfrentados, juntamente com os fatores estressores precipitantes dos mesmos, suas predisposições genéticas e familiares, seus pensamentos automáticos, suas crenças intermediárias ou subjacentes e suas crenças centrais ou nucleares.
Quais são os problemas/queixas atuais do paciente? Como estes problemas se desenvolvem e se mantém? Que pensamentos e crenças disfuncionais estão associados a elas? Que reações emocionais e comportamentais estão associados a este pensamento? Que experiências antigas podem ter contribuido para seus problemas atuais? Quais são seus pressupostos(atitudes, regras e suposições)? Como o paciente vê a si mesmo, seu mundo e seu futuro? Que mecanismos cognitivos, afetivo e comportamentais, positivos e negativos o paciente desenvolveu para enfrentar suas crenças? Que estressores afetaram seus problemas ou interferiram em sua capacidade para resolvê-los? Qual o diagnóstico do paciente? Já fez terapia antes? Com quem? Por que? Pedir laudo para quem o atendeu caso sim.
Conceitualizar um cliente é fundamental na determinação do caminho mais eficiente e efetivo para a realização do tratamento, pois auxilia na escolha das metas que serão trabalhadas e das intervenções terapêuticas a serem realizadas. Waller relata que toda vez que o clínico percever que o cliente diminuiu sua adesão ao tratamento, a conceitualização cognitiva deverá ser retomada para compeender o problema que impõe e o que pode ser feito em relação a isso. Cada indivíduo e cada transtorno psicológico exige uma conceitualização cognitiva específica e individual, pois se relacionam a um conjunto determinado de pensamento automáticos, crenças intermediárias e crenças centrais. 
Pessoas com crenças centrais negativas a respeito de si mesmas podem apresentar de maneira geral, conceitualização dentro das seguintes categorias: desamparo(sentimentos de incompetência), desamor(desmerecimento de amor dos outros) e desvalor(com um aspecto moral deficiente, tendo um significado negativo da própria natureza da pessoa).
Crenças centrais: em nossa experiência de vida, desde a infância, é possível desenvolver ideias negativas, distorcidas da realidade, equivocadas pela percepção que temos sobre eventos da vida. Tais ideias se enraizam absolutas e geram sofrimento psicológico ao longo dos anos da idade adulta. Crenças não são a verdade, são apenas uma percepção que foi aceita como verdade. As crenças centrais são o nível mais fundamental de pensamentos, são globais, rígidos e supergeneralizados. Pode-se dizer que fazem parte da personalidade dos indivíduos, são ideias fundamentais sobre nós mesmos, os outros e o mundo. Formados desde a infância e se fortalecem com o tempo. As pessoas frequentemente não as articulam nem para si mesmas, essas ideias para a pessoa são verdades absolutas. Características das crenças centrais: irracionais, rígidas, excessivas, supergeneralizadas, absolutas, extremas, primitivas.
Crenças centrais disfuncionais: predispõe a transtornos emocionais, impedem a realização de metas associadas a emoções fortes. Tornam-se ativas em situações relacionadas às vulnerabilidade específicas do indivíduo.
Muitas são culturalmente reforçadas: sofrer é virtuoso, só podia ser mulher, psicólogo não tem problemas, é esforçado e não inteligente, não se pode elogiar, se não fracassa.
As crenças centrais são mais abstratas e gerais constituido um nível mais profundo de representação dos pensamentos ativam-se durante os transtornos emocionais. O processo de informação torna-se tendencioso, extraindo da realidade os aspectos que confirmam a crença disfuncional. Passando o problema emocional, ela volta a ser latente. Nos traços de transtornos de personalidade,os indivíduos tem suas crenças disfuncionais ativadas na maior.
Tríade Cognitiva: Essas crenças podem ser: 1- Em relação a si mesmo(como me vejo, desamparo, desamor, desvalor). 2- Em relação aos outros. 3- Em relação ao mundo.
Crenças intermediárias: crenças colocadas pelo social, cultural, etc. As crenças centrais influenciam o desenvolvimento das crenças intermediárias. Sao regras, padrões, normas e atitudes que adotamos que guiam a nossa conduta. Regras: eu devo. Atitudes: é preciso que. Suposição: se eu. São mais maleáveis que as crenças centrais. Estilos de enfrentamento: comportamentos que a pessoa usa na tentativa de lidar com as crenças(esquemas, conjuntos conginitovs de processos básicos a qual determina o modelo de pensamento que usa).
Manutenção da Crença: como pensar e agir acabam perpetuando as crenças nucleares. A literatura chama capituar, rende-se a ela. Ex: uma pessoa que pensa e “sente” inferior aos outros sempre se coloca atrás dos outros porque tem a crença: eu não mereço nada melhor.
Evitação da Crença: Refere-se às estratégias cognitivas, emocionais e comportamentais usadas para evitar o acionamento das crenças nucleares e dos sentimentos dolorosos associados a ela.
Pensamento Automáticos: fluxo de pensamentos que coexistem com um fluxo de pensamentos mais manifestos. Surgem espontaneamente e não são embasados em reflexão ou deliberação. São usualmente aceitos como verdadeiros, sem avaliação crítica. Parecem surgir espontaneamente, mas estão ligados ao nosso sistema de crenças centrais e subjacentes. Sempre em pré-consciente, ligados às crenças e não do consciente. Eles não tem reflexão. São quase sempre negativos, a menos que o paciente seja maníaco ou hipomaníacos, tenha um transtornos de personalidade narcisita ou seja dependente de drogas. Influenciam o comportamento(o que escolhemos ou não fazer) e a qualidade do nosso desempenho. Podem ocorrer de forma verbal ou como imagens.
Pensamentos e crenças afetam respostas biológicas. São influenciados pelas crenças que se adquirem na infância e no meio cultural. Ajudam a definir os estados de humor que experimentamos. Por exemplo: as pessoas com raiva pensam em como foram prejudicadas, pessoas deprimidas pensam sobre quão infelizes suas vidas se tornaram, pessoas ansiosas veem perigo em toda parte. É uma cognição alicerçada em auto-avalição e auto-direcionamentos, fora do alcance consciente que opera automaticamente, de forma particular e produzido pelos esquemas.
O papel das técnicas na TCC: A terapia cognitiva é um processoa de investigação empírico testagem da realidade e a resolução de problemas entre terapeuta e paciente. Objetivo: Produzir mudanças nos pensamentos e nos significados(crenças) dos pacientes, evocando uma transformação emocional e comportamental duradoura(metacognição).
Crenças Erroneas sobe a TCC: é apenas um conjunto de técnicas; subestima a importância das emoções e do relacionamento terapêutico; desconsidera a origem infantil das dificuldades psicológicas; é superficial e produz mudanças temporárias; se não chega nas crenças centrais sempre será superficial.
A Concepção de Homem na Abordagem Cognitiva: O sujeito é ativo na contrução de hipóteses e teorias sobre o mundo e as coisas. Toda observação de realidade existe a partir de uma teoria criada por nós. Não é que o sujeito crie a realidade, como acreditam os chamados construtistas radicais e sim que ele cria teorias sobre a realidade.
A ênfase na proposição de que a responsabilidade é do indivíduo quando premissas essas, cronstruidos a partir de observações falsas e conclusões errôneas. Estaria, portanto nas mãos desse mesmo indivíduo empregar técnicas racionais para lidar com esses elementos perturbadores. É a aceitação de que o indivíduo possa corrigir suas interpretações errôneas que produzem distúrbios emocionais. 
A psicologia cognitiva procura um homem capaz de fazer escolhas, tomar decisões no seu contexto sociocultural, construtor de seu futuro, com possibilidade de se apropriar da sua história, de estabelecer metas e modificar a sua vida. Reestruturar as suas concepções transformando crenças e valores. Essa visão contrapõe-se a modelos de homem determinado pelo passado, pelos impulsos, ou pelas contingências ambientais. A psicologia cognitiva é a área multidisciplinar que reúne contribuições de diversas ciências e pesquisas recentes sobre o cérebro humano.
Segundo a TCC, 5 são os fatores envolvidos em dificuldades psicológicas: o contexto interpressoal/ambiental, fisiologia, funcionamento emocional, o comportamento e a cognição.
- Parte 2: Discussão de Caso 
Dados relevantes da história: tudo que ocorreu anteriormente para que desencadeasse a situação atual.
Esquemas: estruturas cognitivas que determinam a maneira como os fenômenos serão percebidos e contextualidados. São fundamentais para orientar a seleção, codificação, armazenamento e recuperação de informações do aparato cognitivo.
Crenças centrais: sobre si: desamparo, desamor, e desvalor.
Sobre os outros: o mundo(as pessoas são más, traiçoeiras)
Sobre o futuro: negro, tristre, incerto, desesperado.
Crenças intermediárias: condicionais: se, então; Regras: eu tenho que, eu devo. Atitudes: postura, modelo de proceder.
Estratégias compensatórias: comportamentos que o indivíduo utiliza na tentativa de lidar com suas crenças. Rendição, evitação e compensação.
Pensamentos automáticos: rápidos, aceitos como verdadeiros, sem critérios, verbais ou na forma de imagem.
Transtornos de personalidade na Terapia Cognitiva
Personalidade: totalidade de traos emocionais e comportamentais. Jeito de ser, modo de pensar e agir. Formado a partir de genes, experiências e percepções. É um processo gradual, complexo e único em cada indivíduo. O que diferencia uma pessoa de outra é a amplitude e a intensidade com que cada traço é vivenciado.
Indivíduos com transtornos de personalidade apresentam os mesmos comportamentos repetitivos em muitos mais situações do que outras pessoas. Em relação a outras pessoas, as atitudes e comportamentos disfuncionais são supergeneralizados, inflexíveis, imperativos e resistentes a mudança.
O normal, esperado seria a pessoa ser um pouco de tudo sem prevalecer patologicamente nenhuma característica marcante. Caso haja uma característica marcante torna-se possível a classificação. Caso essa característica responsável pela classificação prejudique ou faça sofrer seu portador ou outras pessoas, ao invés de um certo tipo de traço de personalidade, fala-se em TRANSTORNO DA PERSONALIDADE. Padrões de comportamentos permanentes e profundamente arraigados no ser.

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