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TRAB II aulas 10 11 12 ESTABILIDADE E GARANTIA NO EMPREGO

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2
ESTABILIDADE –
GARANTIA DE EMPREGO
3
ESTABILIDADE
CONCEITO – É a garantia de emprego que o
empregado tem de não ser despedido senão nas
hipóteses previstas em lei ou no contrato.
Esse direito atenua o poder potestativo do
empregador de despedida.
4
Estabilidade
Duração
Procedimento 
da
Dispensa
Provisória
OPE IURIS
OPE JUDICIS
CLASSIFICAÇÃO
Definitiva
Interesse
Altruísta
Personalíssimo
5
QUANTO A DURAÇÃO
DEFINITIVA – Aquela estabilidade que garante o 
emprego até a morte do empregado, sua 
aposentadoria, extinção da empresa, morte do 
empregador pessoa física, culpa recíproca, falta 
grave, força maior isto é, que não tem duração 
determinada.
PROVISÓRIAS – São as que perduram 
enquanto existir os motivos que geraram a sua
instituição
6
ESTABILIDADE DECENAL 
ARTIGO 492, CLT
Ao completar dez anos ininterruptos de 
prestação de serviços ao mesmo 
empregador, o empregado, NÃO 
OPTANTE PELO FGTS, adquiria a 
estabilidade no emprego.
ESTABILIDADE DEFINITIVA
Art. 494 DA CLT 
O empregado acusado de falta grave 
poderá ser suspenso de suas funções, 
mas a sua despedida só se tornará 
efetiva após o inquérito em que se 
verifique a procedência da acusação.
Parágrafo único - A suspensão, no 
caso deste artigo, perdurará até a 
decisão final do processo.
• 7
8
INQUÉRITO JUDICIAL
Demissão por falta grave
Apuração mediante ação judicial de 
inquérito para apuração de falta 
grave – obrigatoriedade
Art. 853 DA CLT 
Para a instauração do inquérito para 
apuração de falta grave contra 
empregado garantido com estabilidade, 
o empregador apresentará reclamação 
por escrito à Junta ou Juízo de Direito, 
dentro de 30 (trinta) dias, contados da 
data da suspensão do empregado
9
10
10
• Dispensa nula
• Único contrato 
• Devidas as 
verbas durante o 
período de 
afastamento
• Dispensa válida 
• Dois ou mais 
contratos
• Não são devidas as 
verbas durante o 
período de 
afastamento
REINTEGRAÇÃO READMISSÃO
11
“São estáveis após três anos de
efetivo exercício, os servidores
nomeados para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso
público.”
ESTABILIDADE DEFINITIVA
12
Estabilidade do art. 41 da CF
para o empregado
da administração 
pública direta, 
autárquica ou 
fundacional
de empresa 
pública ou de 
sociedade de 
economia 
mista
SIM
NÃO
13
SÚMULA 390 DO TST
ESTABILIDADE. ART. 41 DA CF/1988. 
I - O servidor público celetista da 
administração direta, autárquica ou 
fundacional é beneficiário da 
estabilidade prevista no art. 41 da 
CF/1988.
II - Ao empregado de empresa pública ou 
de sociedade de economia mista, ainda 
que admitido mediante aprovação em 
concurso público, não é garantida a 
estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. 
14
OJ 247 DA SDI-1 DO TST
SERVIDOR PÚBLICO. CELETISTA CONCURSADO. DESPEDIDA 
IMOTIVADA. EMPRESA PÚBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA 
MISTA. POSSIBILIDADE
I - A despedida de empregados de empresa 
pública e de sociedade de economia mista, 
mesmo admitidos por concurso público, 
independe de ato motivado para sua validade;
II - A validade do ato de despedida do 
empregado da Empresa Brasileira de Correios e 
Telégrafos (ECT) está condicionada à 
motivação, por gozar a empresa do mesmo 
tratamento destinado à Fazenda Pública em 
relação à imunidade tributária e à execução por 
precatório, além das prerrogativas de foro, prazos 
e custas processuais. 
15
16
Dirigente sindical–Art.543,§3º,CLT c/c Art.8º,VIII, CF
Gestante – Artigo 10, II, b, ADCT
CIPA – art. 165, CLT c/c art. 10, II, a, ADCT
Acidente de trabalho – art. 118, Lei 8213/91
Comissão Conciliação Prévia – 625-B, § 1º, CLT
Conselho curador do FGTS – art. 3º, § 9º, Lei
8036/90
Conselho Nacional De Previdência Social –
Art. 3º, § 7º, Lei 8213/91
CASOS DE ESTABILIDADE PROVISÓRIA
17
• Art.8º, VIII da CF/88
• Art.543, §3º da CLT
• Súmulas 369 e 379 do TST
• OJ 365 e 369 da SDI-I doTST
ART.8º, INCISO VIII, DA CRFB
VIII - é vedada a dispensa do empregado 
sindicalizado a partir do registro da 
candidatura a cargo de direção ou 
representação sindical e, se eleito, 
ainda que suplente, até um ano após o 
final do mandato, salvo se cometer falta 
grave nos termos da lei.
18
19
I - É assegurada a estabilidade provisória ao 
empregado dirigente sindical, ainda que a 
comunicação do registro da candidatura ou da 
eleição e da posse seja realizada fora do prazo 
previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a 
ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra 
na vigência do contrato de trabalho.
II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela 
Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a 
estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a 
sete dirigentes sindicais e igual número de 
suplentes. 
III- O empregado de categoria diferenciada eleito 
dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer 
na empresa atividade pertinente à categoria 
profissional do sindicato para o qual foi eleito 
dirigente.
SÚMULA 369 DO TST - DIRIGENTE SINDICAL. 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA
20
SÚMULA 369 do TST - DIRIGENTE 
SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no 
âmbito da base territorial do sindicato, não há 
razão para subsistir a estabilidade.
V - O registro da candidatura do empregado a cargo 
de dirigente sindical durante o período de aviso 
prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a 
estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º 
do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho.
21
SÚMULA 379 DO TST - DIRIGENTE 
SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. 
INQUÉRITO JUDICIAL. NECESSIDADE
O dirigente sindical somente poderá
ser dispensado por falta grave
mediante a apuração em inquérito
judicial, inteligência dos arts. 494 e
543, §3º, da CLT.
22
NÃO TEM DIREITO
a estabilidade provisória do dirigente sindical
MEMBRO
DE CONSELHO 
FISCAL 
OJ 365, SDI-1,TST
DELEGADO 
SINDICAL
OJ 369, SDI-1, TST
23
OJ 365 DA SDI-1 do TST - ESTABILIDADE 
PROVISÓRIA. MEMBRO DE CONSELHO FISCAL 
DE SINDICATO. INEXISTÊNCIA
Membro de conselho fiscal de sindicato 
não tem direito à estabilidade prevista 
nos arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da 
CF/1988, porquanto não representa ou 
atua na defesa de direitos da categoria 
respectiva, tendo sua competência 
limitada à fiscalização da gestão 
financeira do sindicato
(art. 522, § 2º, da CLT).
24
OJ 369 DA SDI-1 do TST -
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DELEGADO 
SINDICAL. INAPLICÁVEL
O delegado sindical não é 
beneficiário da estabilidade 
provisória prevista no art. 8º, VIII, 
da CF/1988, a qual é dirigida, 
exclusivamente, àqueles que 
exerçam ou ocupem cargos de 
direção nos sindicatos, submetidos 
a processo eletivo.
25
26
Visa à prevenção de acidentes e 
doenças relacionadas ao trabalho, 
buscando conciliar o trabalho com a 
preservação da vida e a promoção da 
saúde de todos os trabalhadores.
Ela é composta de representantes dos 
Empregados e do Empregador.
CIPA
Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes 
27
ESTABILIDADE DO DIRIGENTE DA CIPA
Estabelece a CF/1998, no seu art. 10º ADCT:
“Até que seja promulgada lei complementar a 
que se refere o art. 7º, I, da Constituição:
II – fica vedada a dispensa arbitrária ou 
sem justa causa:
a) do empregado eleito para cargo de direção 
de Comissões Internas de Prevenção de 
Acidentes, desde o registro da sua 
candidatura até um ano após o final de 
seu mandato”;
28
CLT, Art. 164 - CadaCIPA será composta de 
representantes da empresa e dos empregados, de acordo 
com os critérios que vierem a ser adotados na 
regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo 
anterior. 
§ 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e 
suplentes, serão por eles designados. 
§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e 
suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual 
participem, independentemente de filiação sindical, 
exclusivamente os empregados interessados. 
§ 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a 
duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição. 
§ 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro 
suplente que, durante o seu mandato, tenha participado de menos da 
metade do número de reuniões da CIPA. 
§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus 
representantes, o Presidente da CIPA e os empregados 
elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.
29
SÚMULA 339 DO TST - CIPA. SUPLENTE. 
GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego 
prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação 
da Constituição Federal de 1988. 
II - A estabilidade provisória do cipeiro não
constitui vantagem pessoal, mas garantia para 
as atividades dos membros da CIPA, que somente 
tem razão de ser quando em atividade a empresa. 
Extinto o estabelecimento, não se verifica a 
despedida arbitrária, sendo impossível a 
reintegração e indevida a indenização do período 
estabilitário.
30
Art. 165 da CLT
Os titulares da representação dos 
empregados nas CIPAs não 
poderão sofrer despedida 
arbitrária, entendendo-se como 
tal a que não se fundar em 
motivo disciplinar, técnico, 
econômico ou financeiro
31
parágrafo único do art. 165 CLT
Ocorrendo a despedida, caberá ao 
empregador, em caso de reclamação à 
justiça do trabalho, comprovar a 
existência de qualquer dos motivos 
mencionados neste artigo, sob pena de 
ser condenado a reintegrar o 
empregado.
32
32
DESPEDIDA ARBITRÁRIA
Art. 165 da CLT
Não se fundar em 
motivo:
Técnico
Econômico 
Financeiro 
Disciplinar 
33
34
LEI Nº 13.287, DE 11 DE MAIO DE 2016
Acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, para proibir o 
trabalho da gestante ou lactante em atividades, operações ou locais insalubres
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, 
de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 394-A:
"Art. 394-A. A empregada gestante ou lactante será 
afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, de 
quaisquer atividades, operações ou locais insalubres, 
devendo exercer suas atividades em local salubre.
Parágrafo único. (VETADO).“
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 11 de maio de 2016; 195º da Independência e 128º da República.
DILMA ROUSSEFF
Nelson Barbosa
Nilma Lino Gomes
35
Fundamentação – Art. 10, II, b, ADCT c/c
SÚMULA 244 TST
ESTABILIDADE GESTANTE
36
ESTABILIDADE GESTANTE
Garantia de 
emprego à 
gestante
Art. 10, II, b, ADCT
Desde a 
confirmação da 
gravidez até 5 
meses após o parto Súmula 244, TST
37
"Art. 391-A - A confirmação do estado de 
gravidez advindo no curso do contrato de 
trabalho, ainda que durante o prazo do 
aviso prévio trabalhado ou indenizado, 
garante à empregada gestante a 
estabilidade provisória prevista na alínea b 
do inciso II do art. 10 do Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias.“
LEI Nº 12.812, DE 16 DE MAIO DE 2013 - DOU de 17/05/2013
38
LEI COMPLEMENTAR Nº 146, DE 25 
DE JUNHO DE 2014
.
Art. 1º O direito prescrito na alínea b do 
inciso II do art. 10 do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, nos casos 
em que ocorrer o falecimento da genitora, 
será assegurado a quem detiver a guarda 
do seu filho
39
SÚMULA 244 DO TST -
GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo 
empregador não afasta o direito ao pagamento da 
indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" 
do ADCT). 
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a 
reintegração se esta se der durante o período de 
estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos 
salários e demais direitos correspondentes ao período 
de estabilidade. 
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade 
provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do 
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, 
mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por 
tempo determinado. 
40
SÚMULA 396 DO TST
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. PEDIDO DE 
REINTEGRAÇÃO. CONCESSÃO DO SALÁRIO 
RELATIVO AO PERÍODO DE ESTABILIDADE JÁ 
EXAURIDO. INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO "EXTRA 
PETITA“
I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao 
empregado apenas os salários do período 
compreendido entre a data da despedida e o final do 
período de estabilidade, não lhe sendo assegurada a 
reintegração no emprego.
II - Não há nulidade por julgamento “extra petita” da 
decisão que deferir salário quando o pedido for de 
reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT. 
OJ-SDI1-399 DO TST
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. AÇÃO TRABALHISTA 
AJUIZADA APÓS O TÉRMINO DO PERÍODO DE GARANTIA 
NO EMPREGO. ABUSO DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE 
AÇÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. INDENIZAÇÃO DEVIDA.
O ajuizamento de ação trabalhista após 
decorrido o período de garantia de emprego 
não configura abuso do exercício do direito 
de ação, pois este está submetido apenas ao 
prazo prescricional inscrito no art. 7º, XXIX, da 
CF/1988, sendo devida a indenização desde a 
dispensa até a data do término do período 
estabilitário. 41
42
43
ESTABILIDADE – Art. 118, Lei 8213/91 c/c
SÚMULA 378, TST
Demissão Ope Iuris –Não necessita
ingressar com ação judicial
ACIDENTE DE TRABALHO
44
44
ACIDENTE DE TRABALHO
Previsão legal: 
Art. 118, Lei nº 
8.213/91
Prazo: 
12 (doze) meses
A garantia de emprego tem 
início com a cessação da 
auxílio doença acidentário
S. 378, TST.
45
SÚMULA 378 DO TST ESTABILIDADE 
PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO.
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que 
assegura o direito à estabilidade provisória por período de 
12 meses após a cessação do auxílio-doença ao 
empregado acidentado. 
II - São pressupostos para a concessão da 
estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a 
consequente percepção do auxílio-doença 
acidentário, salvo se constatada, após a despedida, 
doença profissional que guarde relação de 
causalidade com a execução do contrato de 
emprego. 
III – O empregado submetido a contrato de 
trabalho por tempo determinado goza da 
garantia provisória de emprego decorrente de 
acidente de trabalho prevista no art. 118 da Lei nº 
8.213/91.
TST. SÚM-443
DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. 
PRESUNÇÃO. EMPREGADO PORTADOR 
DE DOENÇA GRAVE. ESTIGMA OU 
PRECONCEITO. DIREITO À 
REINTEGRAÇÃO 
Presume-se discriminatória a despedida de 
empregado portador do vírus HIV ou de 
outra doença grave que suscite estigma 
ou preconceito. Inválido o ato, o 
empregado tem direito à reintegração no 
emprego.
46
EMPREGADOS ELEITOS 
DIRETORES DE SOCIEDADES 
COOPERATIVAS 
47
48
EMPREGADOS ELEITOS DIRETORES DE SOCIEDADES 
COOPERATIVAS
Previsão legal: art. 
55, Lei 
5764/71
OJ 253, SBDI-1,
do TST
indevida a 
garantia de 
emprego do 
suplentedesde o registro 
de sua 
candidatura até 
um ano após o 
término do 
mandato 
49
OJ nº 253 da SDI – 1 do TST
O art. 55 da lei nº 5764/71 assegura 
a garantia de emprego apenas aos
empregados eleitos diretores de 
cooperativas não abrangendo os 
membros suplentes.
50
Lei 8213/91, Art. 3º, §7º - Titulares E
Suplentes – NOMEAÇÃO
Visa defesa dos interesses do grupo
Demissão por falta grave apurada
através de ação judicial
CONSELHO NACIONAL DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL
51
Art. 3º, §9º, Lei 8036/90
 representantes dos trabalhadores, efetivos e 
suplentes, é assegurada a estabilidade no 
emprego, da nomeação até um ano após o 
término do mandato de representação.
 somente podendo ser demitidos por motivo de 
falta grave através de inquérito sindical. 
MEMBRO DO CONSELHO 
CURADOR DO FGTS
52
ARTIGO 625-B, §1º, CLT – Titulares e Suplentes
MEMBRO DA COMISSÃO DE 
CONCILIAÇÃO PRÉVIA (CCP)
CLT- art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da 
empresa será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, 
dez membros, e observará as seguintes normas:
(...)
§ 1º É vedada a dispensa dos representantes dos 
empregados membros da Comissão de Conciliação 
Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do 
mandato, salvo se cometerem falta, nos termos da 
lei. 
53
AULA 10
54
Janaina Lemos foi contratada em 10/05/1978 pela 
empresa Brasil XYZ S/A e não optou pelo sistema do 
FGTS. Em 08/05/2013, sob alegação de prática de 
ato de improbidade, o empregador dispensou 
sumariamente Janaina por justa causa. 
Inconformada Janaina ajuíza ação trabalhista 
postulando sua reintegração no emprego sob o 
argumento de nulidade da dispensa, em virtude da 
inobservância dos procedimentos previstos no 
diploma celetista para rompimento do contrato por 
justa causa. Pergunta-se: Janaina Lemos terá êxito 
na ação trabalhista? Fundamente.
55
Mônica Moraes celebrou contrato de trabalho com Construtora 
Aurora Ltda. em 19/10/2009. Em 12/04/2013 foi dispensada 
imotivadamente, com aviso prévio indenizado, sem receber qualquer 
valor rescisório ou indenizatório. No dia 18/04/2013 obteve os 
resultados dos exames que confirmaram sua gravidez de 2 (dois) 
meses.Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) Caso Mônica ajuíze ação trabalhista após o período da estabilidade
garantido à gestante, não terá direito a qualquer efeito jurídico
referente à estabilidade.
B) Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na 
hipótese de admissão mediante contrato de experiência, uma vez que 
a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não 
constitui dispensa arbitrária ou em justa causa.
C) O desconhecimento, pelo empregador, do estado gravídico de 
Mônica afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da 
estabilidade.
D) Na hipótese de ajuizamento de ação trabalhista no último dia do 
prazo prescricional, Mônica terá direito apenas aos salários e demais 
direitos correspondentes ao período de estabilidade garantido à 
gestante.
56
AULA 11
57
Maria Antonieta foi contratada em 17/05/2004 pela Indústria 
Automobilística Vitória S/A. Em 25/03/2013 sofreu acidente de 
trabalho ficando incapacitada para o trabalho até 01/04/2013, 
quando obteve alta médica e retornou ao serviço. Em 
03/06/2013 foi dispensada sem justa causa. Maria Antonieta 
entende ser detentora da estabilidade acidentária, razão pela 
qual ajuizou ação trabalhista postulando sua reintegração no 
emprego.
Diante do caso apresentado, responda se as seguintes 
indagações:
A) Quais os requisitos necessários para a concessão da 
estabilidade acidentária? Justifique indicando o prazo da 
garantia de emprego.
B) No caso apresentado, Maria Antonieta terá êxito na ação 
trabalhista? Justifique.
58
(OAB/FGV) Tício, gerente de operações da empresa Metalúrgica Comercial, 
foi eleito dirigente sindical do Sindicato dos Metalúrgicos. Seis meses 
depois, juntamente com Mévio, empregado representante da CIPA (Comissão 
Interna para Prevenção de Acidentes) da empresa por parte dos empregados, 
arquitetaram um plano para descobrir determinado segredo industrial do seu 
empregador e repassá-lo ao concorrente mediante pagamento de numerário 
considerável. Contudo, o plano foi descoberto antes da venda, e a empresa, 
agora, pretende dispensar ambos por falta grave. Você foi contratado como 
consultor jurídico para indicar a forma de fazê-lo.O que deve ser feito?
(A) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício e 
Mévio, no prazo decadencial de 30 dias, caso tenha havido suspensão deles 
para apuração dos fatos.
(B) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício, 
no prazo decadencial de 30 dias, contados do conluio entre os empregados; 
e simples dispensa por justa causa em relação a Mévio, independentemente 
de inquérito.
(C) Simples dispensa por falta grave para ambos os empregados, pois o 
inquérito para apuração de falta grave serve apenas para a dispensa do 
empregado estável decenal.
(D) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício, 
no prazo decadencial de 30 dias, caso tenha havido suspensão dele para 
apuração dos fatos; e simples dispensa por justa causa em relação a Mévio, 
independentemente de inquérito.
59
AULA 12
60
Sandro Ferreira foi aprovado em concurso público para ingresso 
no Banco Brasileiro S/A., sociedade de economia mista federal. 
Contudo, após 5 (cinco) anos de trabalho foi dispensado sem justa 
causa. Inconformado com o rompimento contratual e sem saber o 
motivo que levou ao seu desligamento do Banco, ajuizou ação 
trabalhista postulando sua reintegração no emprego por entender 
ser detentor de estabilidade após 3 (três) anos de efetivo serviço, 
na forma do art. 41, da CRFB/88, em razão do ingresso mediante 
concurso público. Alega, ainda, que a dispensa sem justa causa é 
nula, pois o Banco Brasileiro, por fazer parte da administração 
pública, não poderia romper seu contrato de trabalho sem motivar 
o ato de demissão. Considerando esta situação hipotética e com 
base na legislação trabalhista e na jurisprudência sumulada do 
Tribunal Superior do Trabalho aplicáveis ao caso, responda:
A) Assiste razão a Sandro ao afirmar ser detentor da estabilidade 
prevista no art. 41, da CRFB/88, assegurada após 3 (três) anos de 
efetivo serviço, por ter ingressado no Banco mediante concurso 
público? Justifique.
B) Procede a alegação de Sandro de nulidade da dispensa sem 
motivação? Justifique.
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QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV, ADAPTADO) Com relação às estabilidades e às garantias 
provisórias de emprego, é correto afirmar que
A) o registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente 
sindical durante o período de aviso prévio não obsta a estabilidade 
sindical, porque ainda vigente o contrato de trabalho. 
B) a empregada gestante não tem direito à estabilidade provisória na 
hipótese de admissão mediante contrato de experiência, uma vez que 
não se adquire a estabilidade no contrato a termo. 
C) o servidor público celetista da administração direta, autárquica ou 
fundacional não é beneficiário da estabilidade prevista na Constituição 
da República de 1988, que se restringe ao ocupante de cargo de 
provimento efetivo em virtude de concurso público. 
D) os membros do Conselho Curador do FGTS representantes dos 
trabalhadores, efetivos e suplentes, têm direito à estabilidade no 
emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato de 
representação, somente podendo ser dispensados por motivo de falta 
grave, regularmente comprovadapor processo sindical.

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