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DENTÍSTICA RESTAURAÇÃO EM AMÁLGAMA CENÁRIO: • 200 anos de história • 2/3 das restaurações existentes • Vida média de 10 a 20 anos. VANTAGENS • Fácil manipulação. • Auto-selamento marginal • Material restaurador direto com maior resistência ao desgaste • Longevidade comprovada • Custo relativo baixo LIMITAÇÕES • Estética deficiente • Não adere a estrutura dentária • Preparo retentivo requer maior desgaste estrutural • Enfraquecimento da estrutura dentária • Toxicidade do mércúrio Liga metálica = Ag + Sn + Cu; mas pode adicionar outras substâncias: zn – expansão tardia CLASSIFICAÇÃO • Em relação ao formato das partículas ◦ Convencional: Limalha; esferoidal ◦ Alto teor de Cu: Limalha, esferoidal, fase de dispersa EVOLUÇÃO DA TÉCNICA E MATERIAIS RESTAURADORES • Só podia restaurar se tivesse 1/3 da distância entre a cúspide INDICAÇÕES: Classe I, II, IV, Restaurações complexas PROTOCOLO CLÍNICO: • Diagnóstico e planejamento: ◦ sintomatologia, oclusão, qualidade do remanescente • Anestesia • Verificação dos contatos oclusais • Remoção do tecido cariado e preparo cavitário ◦ Formas de contorno, resistência e retenção • Planejamento do campo operatório FORMAS DE RETENÇÃO PARA RESTAURAÇÕES EM AMÁLGAMA: • Cavidades auto-retentivas ◦ Retenções adicionais ◦ Amálgama adesivo • Cavidades simples ◦ Pinos intrarradiculares cimentados ◦ Pinos rosqueados e dentina ◦ Canaletas curvas Restaurações em Amálgama Camila Maria 1 ◦ Amalgapin ◦ Amalgama adesivo • Restaurações complexas PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR Profundidade da cavidade • Sistema adesivo de verniz • CIV • Cimento de Hidróxido de Cálcio • Hidróxido de cálcio P.A ou MTA É preferível o uso de sistemas adesivos a vernizes cavitários em restaurações com amálgama, devendo-se priorizar os benefícios destes sistemas aos custos adicionais e a técnica criteriosa que eles trazem consigo. TRITURAÇÃO Pode ocorrer: • Subtrituração – Quebradiça • Sobretrituração – Brilhoso CONDENSAÇÃO • Preencher, adaptar ás paredes e compactar o amálgama • Inicialmente condensadores de menor tamanho • Sempre excesso • Tempo total de 3-5 min. • Início da condensação de encontro às paredes e ângulos diedros • Em cavidades Classe II iniciar pelas paredes proximais • Em cavidades Classe I composta iniciar pela caixa palatina ou vestibular. BRUNIMENTO PRÉ ESCULTURA • Aumenta a densidade de núcleos de partículas • Remove excesso de Hg • Reduz porosidade superficial • Melhora adaptação marginal ESCULTURA • Momento da escultura – após o início da cristalização • Cúspides definidas porém rasas, sulcos suaves • Hollemback 3s. BRUNIMENTO PÓS-ESCULTURA • Superfície mais lisa • Facilidade de polimento • Aumenta propriedades mecânicas • Diminui infiltração marginal REMOÇÃO DA MATRIZ • Corte prévio • Remoção cautelosa no sentido proximal Restaurações em Amálgama Camila Maria 2 • Remoção da cunha AJUSTE OCLUSAL E ORIENTAÇÕES • Fase de extrema importância pela baixa resistência a compressão do amálgama as primeiras horas • Acabamento e polimento no mínimo após 24 hrs • Sequência de instrumentos e abrasivos em ordem decrescente de granulação • Cuidados em relação ao aumento da temperatura: saúde pulpar, vapores de Hg. • Processo de remoção grosseira de material, no qual a restauração é contornada pra remover os excessos, melhorar a adaptação e contorno, ajustar a oclusão e para produzir uma superfície razoavelmente lisa. ACABAMENTO • Brocas multilaminadas de 12 a 24 lâminas em baixa rotação • Processo de remoção fina de material da restauração, resultando na produção de uma superfície muito lisa e altamente refletiva, que não contém riscos. 2º POLIMENTO: • Escova de Robson ou Taça de borracha associadas a pedra pomes e água, seguida de branco de espanha (carbonato de cálcio), água, óxido de Zn e álcool. • Borrachas abrasivas em ordem decrescente de granulação + pasta abrasiva ou água. AMÁLGAMA ADESIVO Filosofia da dentística: Máxima prevenção, Máx. Preservação, Mín. intervenção. POSSIBILIDADES: • CIV • Cimentos resinosos • Sistemas adesivos MECANISMO DE ADESÃO DOS CIV CIV–Estrutura dental → união química – ligações iônicas com cálcio CIV–Amalgama dental → união química – imbricamento micromecanico AMALGAMA ADESIVO – CIV CONVENCIONAL • Aplicação de fina camada de CIV convencional “vidrion F” • Início da condensação do amálgama pela caixa proximal • Brunidura e escultura Para o sucesso da técnica, o amalgama deve ser apenas acomodado na cavidade. Para que isso não implique em perdas de resistência, ligas de partículas esféricas e condensadores de maior tamanho são mais indicados para amálgama adesivo com ionômero. VANTAGENS • reforço na estrutura dental enfraquecida devido a união química e/ou mecânica dos materiais intermediários com estrutura dental. Restaurações em Amálgama Camila Maria 3 PREPARO CONSERVADOR • Redução de microinfiltração marginal • Redução da sensibilidade pós operatória devido ao selamento dos túbulos dentinários pelos materiais adesivos • Retenção equivalente à oferecida pelos pinos intradentinários, com custo relativamente inferior e eliminando possíveis riscos, como as perfurações periodontais ou pulpares. • Evita tatuagens na dentina por produtos de corrosão do amalgama. LIMITAÇÕES Aumento do tempo de trabalho Sensibilidade da técnica por ser adesiva, necessitando um treinamento prévio domínio do protocolo. Custo mais elevado Resistência, nos dias atuais, na aceitação pelos pacientes, por não se tratar de um material da cor dos dentes. Restaurações em Amálgama Camila Maria 4
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