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Resumão Prótese Parcial Fixa

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Resumão Prótese Parcial Fixa
Introdução
Prótese Parcial Fixa: Elemento capaz de substituir um
ou mais dentes ausentes, sendo unida aos dentes
remanescentes.
Fatores considerados na confecção de uma
prótese dentária:
Estética, Fonética, Mastigação, Psicológico.
Dura em média 5 anos
Limitações:
- Condições sistêmicas e custo
- Condições ortodônticas
(contraindicado), periodontais
(mobilidade - contraindicado; quadro
reversível - analisar), endodônticas
(avaliar TE - retentores intra-radiculares),
radiculares (dente bem implantado para
suportar a prótese).
Classificações - Tipo
- Total (coroa total de um elemento)
Unitária: reabilita 1 elemento
Múltipla: reabilita mais de 1 elemento
- Parcial (partes da coroa de um elemento)
Inlay: não envolve cúspides, repõe sulcos
centrais e ponto de contato
Onlay: repõe cúspides
Overlay: repõe cúspides e faces V ou P
Faceta: porcelana.
Material
- Metálica: colapso de mordida, não é
estético
- Metal-free (não metálica): de porcelana e
zircônia
- Metalocerâmica (mista): Metal recoberta
por porcelana; níquel, cromo ou ouro.
Elementos da PF
Elementos biológicos
- Dentes pilares: sustentam a prótese,
sofre desgaste, suporta a carga
incidente sobre o pôntico.
- Espaço protético: espaço que será
reabilitado.
Elementos mecânicos
- Retentor: reabilita o dente pilar, será
cimentado ao dente pilar, coroa total
(retenção, paralelismo, estabilidade e
eixo de inserção)
- Pôntico: onde não há dente, substitui
dente perdido, contato suave com
rebordo com extensão mínima.
Sela: côncavo, abraço rebordo,
desfavorece higiene
Higiênico: não toca o rebordo, não
estético, permite higienização
Ovóide: convexo, ponto de contato mín.
Não estético
Conóide: mais usado, estético, permite
higienização, suave e sem pressão e
retenção.
- Conector: une retentor-pôntico,
pôntico-pôntico ou retentor- retentor,
rígido (metal com metal soldado) ou
semi-rígido (encaixe)
Polígono de Roy
Número e forma das raízes - lig. periodontal
“A área de inserção periodontal das raízes dos
dentes dos dentes de suporte deve ser maior
ou igual a dos dentes que serão repostos pela
prótese (mín. 1:1)”
Média anatômica
Valores de resistência às cargas mastigat.
“A soma dos valores de resist. dos dentes pilares
deve ser maior que a soma dos valores de
resist. dos dentes ausentes (pônticos)”
Posição no arco - estabilidade de Roy
“O envolv. de pilares em 2 ou + planos reduz
mobilidade indiv. dos dente pela estab.”
Princípios biomecânicos dos preparos
dentários
Desgaste seletivo de esmalte e/ou dentina, em
quantidades pré-determinadas, com sequência de
brocas, a fim de criar espaço para uma prótese.
Preparo:
- Desgaste das paredes axiais (receber a
coroa total)
- Angulação (receber bem a pf)
- Localização do término cervical
- Integridade pulpar (muito extenso -
compromete polpa - TE + pino)
- Integridade periodontal (saúde do TP)
- Espessura do material
Princípios biológicos
- Preservação do órgão pulpar
Preparo cavitário adequado, alta rotação
(menos calor gerado=menos injúria à polpa),
condições da broca
Processo carioso pode atingir a polpa
Trauma dente escurecido é necrosado
Material restaurador
- Preservação do periodonto
Todo proced. há injúria ao period.
Contorno das coroas adequado para não
causar cárie, impactação alim. e inflama.;
sobrecontorno causa acúmulo de placa.
Localização das margens restringe-se até a
coroa clínica, usando fio retrator p/ proteger
priod.; supragengival é o melhor, subgengival
tem pior prognóstico; sulco gengival (0,2-0,8mm)
+ epitélio juncinal (0,9-1,5mm) + Inserção
conjuntiva (0,9-1,5mm) = espaço biológico
(2,5-3mm); Não pode invadir espaço biológico p/
não haver compressão das fibras, isquemia e
inflamação.
- Preservação do tecido dental
Quantidade de desgaste deve ser amplo em
superfície e raso ou profundo (- extenso e +
profundo)
Acompanha anatomia do dente
Fio de aço em dentes vizinhos
Princípios mecânicos
- Retenção
Propriedade de uma restauração resistir ao
desloc. no sentido contrário ao eixo de
inserção, quando submetida a força de tração.
Retensão friccional: contato entre as superfícies
internas da restauração e externas do dente
preparado.
-Inclinação das paredes: a RF é diretam. propor.
ao paralelismo entre as paredes. Quanto +
paralelas = + RF. Totalmente paralelas =
desfavorece cimentação.
Terço médio-cervial (RF) - 2º a 5º
Terço médio-incisal/oclusal - 5º a 10º
Coroas curtas - retenções adicionais (sulcos
nas paredes axiais)
-Largura do preparo
Altura = largura OU altura > largura
-Rugosidade da superfície
Microretenções (retenção do cimento)
Excesso - prejudica a moldagem
Melhor bem acabado que bem polido
-Área de contato - + AC = + retenção
- Estabilidade
Propriedade de um preparo em previnir desloc.
da restauração quando submetido às forças
oblíquas, que podem levar à rotação da mesma.
Ponto de fulcro desloca a restauração, a fim de
buscar estabilidade cria-se uma área de
resistência ao desloc.
-Estabilidade: altura X largura
+largura e - altura = maior raio de rotação = -
área de resistência.
+ altura = + resistência
largura > altura = sem resistência -> retenção
adicional p/ diminuir raio de rotação
-Conicidade do preparo
-Integridade do preparo
+ tecido sadia = - fraturas
-Rotação ao redor do eixo
Raízes cônicas - desgaste p/ travar estrut.
Na raiz - desgaste na palatina; no núcleo -
palatina e vestibular
-Paralelismo entre pilares
Obtido por desgaste; dente inclinado - núcleo
- Rigidez estrutural
O preparo deve ser executado de forma a
permitir que a restauração apresente
espessura suficiente para resistir aos esforços
mastigatórios.
Desgaste necessário - translucidez na
porcelana
Metalocerâmica - desgaste conserv. que
metal-free. Fazer metaloc. sobre metal-free
- Integridade marginal
Princípios estéticos
- Margens do preparo
Subg. - + desgaste em esmalte, + retenção +
estética, + dano ao period.
- Espessura porcelana
-espessura = - estética
-desgaste = fratura / + desg. = dor, necrose
- Anatomia, forma e simetria
Términos Cervicais
Fatores que interferem na escolha do término
do preparo:
- Fatores locais
Periodonto, onde o dente está localizado
- Fatores estéticos
Onde colocar a margem
- Material da restauração
O tipo
O término depende de:
- Integridade marginal
Deve ter uma linha de adaptação adequada,
evitando iatrogenia, passagens e
sobrecontorno.
Cimento-resinoso - evita microinfiltrações, não
sofre degradação, não solubiliza, pode ser
usado em metais.
Cimento de zinco é solúvel em saliva
provocando fenda, acúmulo de alimento,
retenção de placa e cárie.
Desadaptação marginal - fendas marginais,
entrada de saliva, alimento, placa, cárie.
- Adaptação cervical
Deve existir, embora não seja total
Tipos de término cervical
- Ombro ou degrau 90º
Parede axial forma ângulo de 90º com a parede
cervical.
Coroas de porcelana e metalocerâmicas
Contraindicação: coroas metálicas
+espessura = + resistência
Dificuldade de escoar o cimento
Desajuste oclusal e cervical
- Ombro ou degrau biselado
Preparo em ombro com biselamento da aresta
cavosuperficial
Coroas metalocerâmicas com ligas áureas
Melhor inserção/adaptação da coroa
Aumento da RF
Comprometimento estético
- Chanfro
Parede gengival forma segmento de
circunferência da parede axial à terminação.
Coroas de cerâmica pura
Contorno adequado
Menor discrepância marginal
- Chanfrado
Parede axial forma segmento de círculo com
parede gengival, com espessura suficiente para
acomodar metal e faceta.
Coroas metalocerâmicas e metaloplásticas
- Chanferete
Junção entre parede axial e gengiva por um
segmento de círculo de pequena dimensão - ½
do chanfrado
Espessura suficiente para acomodar metal
Coroa metálicas, faces L ou P, coroas
metalocerâmicas.
Preparos dentários
Dar espaço para as restaurações; Relação preparo
com restauração; Preservação da estrutura dental,
pulpar e gengival; Deve ter retenção e estabilidade;
Prótese adaptada ao dente suporte; Término
marginal adequado; Longevidade do tratamento.
- Brocas novas
- Alta rotação
- Bastante irrigação
Coroa metálica - menos desgasteCoroa metalocerâmica - desgaste médio
Coroa metal-free - maior desgaste
Técnica de preparo coroas anteriores
- Sulco cervical marginal
Delimitar extensão cervical
Broca #1014
Inclinar broca à 45º em relação ao longo eixo,
de M para D, seguindo margem geng.
Limite: gengival sub. e 1-2mm suprag.
Profundidade: metal (metade da broca) e
metalocerâmicas e metal-free (toda a broca)
- Sulcos de orientação (V e LC)
Orientar inclinação/prof. na V e ⅓ LC.
Broca #3216 (coroas longas) e #2215 (coras
curtas)
V: Sulco central divide em M e D e sulco próximo
à face proximal, aprofundando toda broca
(1,2mm)
L: 2 sulcos paralelos ao longo eixo do dente
com metade da broca (0,6mm)
- Sulcos de orientação (Incisal)
Orientar inclinação/prof. na face incisal (resist.
e transluc.)
Broca #3216 e #2215
Inclinar broca à 45º em relação ao longo eixo
para a face lingual (s) e vestibular (inf)
2 sulcos seguindo os sulcos vestibulares
Profundidade da broca: 1 e maia (1,8mm)
- União dos sulcos de orientação
Preparar hemiface, unindo os sulcos
Broca #3216 e #2215
Brocas em posição oblíqua aos sulcos de
orientação respeitando inclinações
Profundidade: 1 broca (1,2mm) até as faces
proximais.
- Desgaste proximal
Eliminar convexidade da área proximal,
promovendo separação com dentes contíguos,
removendo áreas de retenção
Broca #3203
Proteger dentes vizinhos com matriz de aço
Broca paralela ao longo eixo promove cortes
em fatia da proximal, afastando-o 1mm do
dente vizinho.
- Desgaste lingual
Desgastar concavidade lingual respeitando a
anatomia do dente e profundidade mínima
(0,5mm para metal e 1,5mm para
metalocerâmicas e metal-free)
Desgaste do cíngulo
Broca #3118 (forma de pêra) e #3168
Passar a broca paralela ao longo eixo
- Preparo da metade íntegra
Repetir todos os passo na face oposta em que
não tenha feito preparo aind.
- Preparo subgengival
Estender, quando necessário, de 0,5mm a 1mm.
Broca #3216, #2143 em baixa rotação
Inclinar as paredes de 2º a 5 (RF)
Metalocerâmica: #4138 até 0,3mm intrasucular e
#3216 até 0,5mm chanfrado, com metade da
broca no epitélio sucular e metade no dente.
Metal-free: #3097 definir limite cervical externo
com ombro arredondado
- Acabamento
Brocas para acabamento FF, multilaminadas em
baixa rotação
Não deixar o preparo polido, deixar liso e sem
retenção.
Técnica de Preparo coroas posteriores
- Sulco cervical marginal
Delimitar extensão cervical
Broca #1014
Inclinar broca à 45º em relação ao longo eixo,
de M para D, seguindo margem geng.
Limite: gengival sub. e 1-2mm suprag.
Profundidade: metal (metade da broca) e
metalocerâmicas e metal-free (toda a broca)
- Sulcos de orientação (V, O e L)
Orientar inclinação/prof. na V e ⅓ LC.
Broca #3216 (coroas longas) e #2215 (coras
curtas)
V: Sulco central divide em M e D e sulco próximo
à face proximal, aprofundando toda broca
(1,2mm)
L: 2 sulcos paralelos ao longo eixo do dente
com metade da broca (0,6mm)
O: acompanhar desenho das cúspides. Pouco
desgaste = fratura
- Desgaste proximal
Eliminar convexidade da área proximal,
promovendo separação com dentes contíguos,
removendo áreas de retenção
Broca #3203
Proteger dentes vizinhos com matriz de aço
Broca paralela ao longo eixo promove cortes
em fatia da proximal, afastando-o 1mm do
dente vizinho.
- União dos sulcos de orientação
Preparar hemiface, unindo os sulcos
Broca #3216 e #2215
Brocas em posição oblíqua aos sulcos de
orientação respeitando inclinações
Profundidade: 1 broca (1,2mm) até as faces
proximais.
- Preparo da metade íntegra
Repetir todos os passo na face oposta em que
não tenha feito preparo aind.
- Preparo subgengival
Estender, quando necessário, de 0,5mm a 1mm.
Broca #3216, #2143 em baixa rotação
Inclinar as paredes de 2º a 5 (RF)
Metalocerâmica: #4138 até 0,3mm intrasucular e
#3216 até 0,5mm chanfrado, com metade da
broca no epitélio sucular e metade no dente.
Metal-free: #3097 definir limite cervical externo
com ombro arredondado
- Acabamento
Brocas para acabamento FF, multilaminadas em
baixa rotação
Não deixar o preparo polido, deixar liso e sem
retenção.
Erros comuns dos preparos dentários
- Término irregular
- Redução O ou I insuficiente
- Redução V não uniforme
- Redução não acentuada dos dentes
- Invasão do espaço biológico
- Falta de paralelismo entre os dentes
- Falta de paralelismo entre pilares
- Paredes divergentes
Retentores Intraradiculares
São elementos protéticos que buscam retenção
intra-radicular ou intra-coronária para suportar
restaurações protéticas totais ou parciais, fixas ou
removíveis.
Fatores que deixam os dentes TE mais frágeis:
- Perda de estrutura dentária (100%:
presença de cristas marginais, aresta
transversal e teto da câmara pulpar)
- Redução em até 14% da umidade
dentária remanescente
- Uso de subst. químicas cáusticas e
desmineralizantes no TE
- Perda dos mecanorrecep. da polpa
Composição do retentores
Núcleo - parte coronária
Pode ou não estar associado a um pino.
Restaura o dente, reforça o remanescente
coronário em casos de coroa muito destruída,
retenção da restauração.
Direta: de preenchimento ou complemento
(resina composta, ionômero de vidro,
compômero (resina c + IV))
Indireta: metálico fundido (ouro tipo III e IV,
prata-paládio, cobre-alumínio, níquel-cromo),
cerâmicos (injetados, prensados)
Resina composta
Vantagens: módulo de elasticidade próximo à
dentina; adesividade à dentina; reforço da
estrutura remanescente dentária; resistente à
fratura; estética; fácil execução e preparo;
preservação da estrutura coronária)
Desvantagens: risco de infiltração marginal,
mín. 2mm de remanescente dental, contração
de polimerização (microtrincas na dentina),
instabilidade dimensional, RC + Eugenol =
interferência na polimerização.
Ionômero de Vidro
Bixa resistência à compressão, boa
adesividade, bom isolamento térmico, não
libera flúor em preenchimento.
Pino - parte que fica dentro da raiz
Retenção do núcleo
Reforço do remanescente radicular
Em casos que o remanescente tem menos de
2mm de altura
Distrib. de força: N -> P -> R -> LIG. -> OSSO
Classificação - localização
Infra-dentário: cimentado, rosqueado, por
fricção
Infra-radicular:
Metálico fundido
Técnica de preparo:
Direta: feita na boca do paciente
Indireta: feita fora da boca, moldagem
Número de partes
Corpo único
Bi-partido
Tri-partido
Vantagens: pino e núcleo em monobloco;
melhor adaptação às paredes do canal (segue
forma do conduto e é moldado em resina
duralay); excelente retenção; pouca remoção de
dentina radicular, menor risco de
perfurações,alta resistência
Desvantagens: mín. 2 sessões; maior custo
laboratorial; estética em metal-free de alta
transl.; fraturas longitudinais; difícil remoção;
pode corroer; maior remoção de estrutura
coronária; alto módulo de elasticidade
Ligas metálicas
Ouro tipo III e IV: mais usado, estabilidade
dimensional na fundição, baixo módulo de
elasticidade, biocompatível, não sofre corrosão,
indicado para núcleo estojado em raízes
frágeis.
Prata-paládio: propriedades próximas das ligas
áureas, menor custo
Níquel-cromo: alto módulo de elasticidade,
poder alergênico do níquel
Cobre-alumínio: baixo mod. de elast., corrosão -
fratura.
Indicações: dentes anteriores e pré-molares
sem remanescente que não permitam
abraçamento cervical de no mín. 2mm; dentes
com pouca estrutura coronal em parafunção;
núcleos múltiplos
Contra-indicações: exigência estética coroas
cerâmicas sem metal ou cerômeros; canais
muito amplos e parede delgada
Pré-fabricado
Classificação - material
Metálico: aço inoxidável e titânio
Não-metálico: fibra de carbono, fibra de
quartzo, fibra de vidro, cerâmico
Vantagens: única sessão; facilidade de uso;
menor custo; menor risco de contaminar;
estético; módulo de elasti. semelhante à
dentina; modo de fratura favorável, fácil
remoção do interior do conduto.
Desvantagens: união núcleo e pino crítica; mín.
2mm de remanescente cervical; maior remoção
de dentina; menor adaptação às paredes do
conduto; menor retenção em relação aos
núcleos metálicos fundidos.
Cerâmico
Biológico
Classificação - confecção
Direta: feita na boca do pacienteIndireta: feita fora da boca, moldagem
Propriedades desejáveis do pino
Propriedades físicas semelhantes às da
dentina, adesão à estrutura dental,
biocompatível na cavidade bucal, amortecer
impacto dos dentes, facilidade técnica e de
remoção, estética, baixo custo, radiopaco, alta
resistência à fratura, ausência de corrosão.
Biomecânica dos RIR
Distribuição de cargas
- Pelo menos 2mm de espelho para
cintamento.
- Coroa prot. -> núcleo -> pino e espelho ->
raiz
Seleção do pino
- oclusão (se não: NMF)
- Posição do dente no arco
- Remanescente dentário
Dente anterior: coroa metal-free, P sem
parafunção
- Configuração, diâmetro e tamanho do
canal
Canal amplo: pino pré-fabricado + resina
Canal estreito: NMF
- Comprimento, diâmetro, formato
- Reversibilidade
Mais fácil de remover: NMF,
Mais difícil: pré-fabricado, pode fraturar
- Tipo e extensão da prótese
Grande reab.: NMF, mais resistente
- Hábitos parafuncionais
- Avaliação do TE e suporte ósseo
Canal amplo: pino pré-fabricado
Canal estreito: NMF
- Material da restauração (estético)
Cerâmica pura + pino
Preparo intra-radicular
Comprimento
-Influencia na retenção e distrib. das forças
-+ comp. = + área de contato = + retenção
-⅔ do comp. da raiz
-Respeitar o ⅓ apical obturado (4mm)
-Mesmo comp. da coroa
Largura
-Influencia na resistência do pino e raiz
⅓ do diâmetro da raiz
-Retenções e desgastes excessivos - corrigidos
com resina composta
-Reforço da estrutura, preencher para fechar
canal amplo
Forma
-Segue anatomia interna da raiz: oval dificulta a
rotação do pino; circular para que evite rotação
deve ser feito canaletas ou travas rotacionais
Assentamento
-Passivo (bem adap. às paredes do canal, sem
tensões) evitando fraturas
-Influencia na retenção e distrib. de cargas
Confecção do NMF
Preparo coronário
-Mín. 1mm de espelho p/ garantir distribuição
de forças, abraçamento e assentamento do
núcleo
-Remoção de retenção da câmara pulpar, para
entrar de forma passiva.
Preparo do conduto
-Odontometria - escolha do pino
-⅔ do canal, ⅓ selamento apical (4mm)
-Deve estar implantado ½ na crista óssea
-Diâmetro do pino ⅓ da parede
-Forma circular: canaletas anti-rotacionais
Modelagem do conduto
-Provar pinjet
-Remover pinjet e isola o conduto (aplicar
vaselina com lina endodôntica)
-Manipular resina acrílica
-Aplica monômero no pinjet
-Inserir pinjet no canal e adaptar (removendo e
inserindo)
-Preparar porção do núcleo: com expulsividade,
sem paredes paralelas
-Enviar p/ laboratório
Prova e ajuste no paciente
Coroas provisórias
São restaurações confeccionadas sobre os
preparos simulando a forma e a função das
rest. definitivas.
-Proteger e analisar o preparo e higiene
-Resolver dúvidas possível do tratamento
-Orientação e prot. da cicatri. gengival
Funções
*Proteção do complexo dentino-pulpar
*Proteção do preparo
*Manutenção do dente em função
*Estabilização da oclusão
*Restabel. da fonética
*Proteção do tecido periodontal
*Auxílio do preparo
*Restabel. da estética
*Atender às expectativas
Características ideais
-Adaptação precisa e baixo custo
-Possib. de conserto e/ou reembasamento
-Facilidade de limpeza
-Estética aceitável
-Resistência e retenção
Hipersensibilidade dentinária
Avaliar: Preparo cavitário, adaptação da coroa
provisória, polimerização, oclusão, cimento
provisório como o eugenol
Necessidade de TE se não cessa a hipers.
Provisórias X Definitivas
Forma: devem ser iguais
Função: devem ser iguais
Estética: prov. tem estética desfavorável
Classificação por técn. de confecção
Técnica direta: tudo feito na clínica
Técnica indireta: tem etapa laboratorial
Características ideais dos mat.
-Tempo de trabalho adequado
-Biocompatibilidade
-Estabilidade dimensional
-Facilidade de acabamento
-Resistência à abrasão
-Facilidade de reparo
-Compatibilidade quím. com agentes
cimentantes
-Estética aceitável
Materiais
Resina Acrílica Ativada Quimicamente
Vantagens: longo tempo de trabalho;
praticidade; seleção da cor.
Desvantagens: baixa dureza, baixa resistência à
abrasão, pobre estabilidade de cor; libera calor
Resina Acrílica Ativada Termicamente
Vantagens: melhor resistência à abrasão e
estabilidade de cor, bom polimento
Desvantagens: necessidade de mais passos
clínicos, maior custo
Resina composta
Dentes de estoque
Técnica direta
Passo a passo de moldagem prévia:
- Elem. restaurado ou íntegro
- Moldagem prévia (alginato/silicone)
- Confecção do preparo
- Lubrificar o preparo
- Seleção da cor da resina
- Manipulação da resina
- Colocação da resina no molde
- Posicionamento do molde no dente
preparado
- Remoção do molde pós polimeri.
- Remoção dos excessos de resina
- Reembasamento do provisório
- Verificar adaptação marginal
- Ajuste oclusal
- Acabamento e polimento
- Observar adap. cervical, contatos
proximais, perfil de emergência.
Passo a asso de impressão do dente
antagonista
- Dentes vitalizados ou desvitalizados com
preparo ou núcleo
- Lubrificar preparo
- Posicionar resina acrílica no preparo
- Oclusão em MIH
- Guias de orientação oclusal
- Obtenção do contorno interno
- Definição anatômica
- Reembasamento da provisória
- Ajuste oclusal
- Acabamento e polimento
Passo a passo de uso de dentes de estoque
- Dentes vital. ou desv. com prep. ou
núcleo
- Seleção do dente de estoque
- Adaptação do dente
- Lubrificar o preparo
- Acréscimo de resina por lingual/palatina
- Reembasamento e ajuste do provisório
- Contorno anatômico do provisório
- Ajuste oclusal
- Acabamento e polimento
Passo a passo do uso de pinos intra-radiculares
- Dentes desvitalizados sem núcleo
- Recorte e dobramento do fio
- Retenções mecânicas no fio
- Lubrificar o conduto com gel hidros.
- Reembasamento do conduto radic.
- Seleção e ajuste do dente de estoque
- Adaptação do pino no dente de estoque
- Reembasamento e ajuste do provisório
- Ajuste oclusal
- Acabamento e polimento
Técnica indireta
Vantagens: maior durabilidade, maior
resistência, menor risco de resposta pulpar,
maior lisura superficial, melhor estética
Desvantagens: maior custo e tempo
Passo a passo
- Preparo
- Enceramento da coroa
- Inclusão do enceramento na mufla
- Espaço da cera perdida
- Aplicação da RAAT
- Prensagem
- Polimento da RAAT
- Acabamento e polimento
- Reembasamento interno
- Ajuste oclusal
Cimentação temporária
O agente cimentante deve apresentar:
Baixa solubilidade
Biocompatibilidade
Propriedades mecânicas adequadas
Facilidade de eliminação de excesso
Compatibilidade com agente de cimentação
final
Passo a passo
- Limpeza do dente preparado
- Limpeza da coroa provisória
- Isolamento relativo
- Manipulação do cimento
- Levar coroa em posição
- Pressão digital
- Remoção de excessos
Patologias oc. e disf. temporomandibulares
Relações maxilomandibulares
Estáticas
Relação Cêntrica (RC)
Relação maxilomand. em que os côndilos estão
centralizados nas fossas mandibulares e
apoiados sobre as vertentes posteriores das
eminências articulares, com os discos
interpostos.
Não diz respeito a contatos dentários.
Máxima Intercuspidação Habitual (MIH)
Posição em que ocorre maior número de
contatos entre os dentes superiores e
inferiores; independe da posição condilar.
Podem ser alteradas após proced. oclusais.
Geralmente não coincide com a RC.
Dinâmicas
Movimento lateral da mandíbula
Desoclusão dos posteriores, pelo canino a
canino e posteriores uniformemente.
Movimento protrusivo
Anteriores desocluem posteriores
protegendo-os de contatos direcionados para
fora do longo eixo.
Oclusão ideal
Transmissão da resultante das forças oclusais
em direção ao longo eixo dos dentes
posteriores.
Contatos dentários post. bil. e simultâneos.
DVO adequada
Guias laterais e anterior
RC coincidente com MIH
Contatos prematuros e interf. oclusais
Contato prematuro - Contato oclusal que
impede fechar a mandíbula na posição de MIH
ou RC durante movimentos excursivos.
Não interfere na função e parafunção, nem
causa patologias oclusais.
Podem ocorrer de patologias da ATM
Nunca fazer ajustes oclusais na fase aguda das
DTM’s.
Interferência oclusal - contato oclusal que
interfere na função ou parafunção.Dano ao
sistema estomatognático.
Trauma O. 1º - interferências oclusais sobre
dentes com suporte periodontal sadio.
Trauma O 2º - interferências oclusais sobre
dentes previamente comprometidos por
doença periodontal inflamatória e debilitados
em suporte ósseo.
Apresentam abscessos period. e mobilidade.
Patologias relacionadas à oclusão
Mobilidade dentária
Deseq. oclusal com forças no sentido do longo
eixo -> micromov. p/ dentro do alvéolo (0,12 a
0,25mm) -> lig. periodontal.
Forças oclusais anormais aplicadas a dentes
com doença periodontal - estes continuam em
trauma, desenv. mobilidade.
Dor e desconforto periodontal, hipermob.,
migração dos dentes, impactação alim.
Contenção dos dentes com mobilidade.
Desgaste dentário
Patológico X fisiológico (idade do paciente)
Abrasão - Perda de estrutura dentária por
fricção de objetos sobre os dentes.
Erosão - perda de estrutura dentária por ação
química.
Atrição - perda de estrutura dentária por
contato direto com dentes antagonistas,
incluindo função normal e hábitos
parafuncionais.
Desgaste isolado em elem. dentários na região
posterior ou anterior: contatos oclusais
anormais durante mov. laterais.
Desgaste em caninos com caráter progressivo:
atividade parafuncional ou posição incorreta
ao dormir.
Desgaste generalizado: ativ. paraf. em pacientes
sem risco de doença period.
Lesões cervicais não cariosas
Lesão cervical em cunha-aspectos oclusais
Mastigação - compressão, tração e
cisalhamento.
Disfunções Temporomandibulares
Dor e disfunção na musculatura mastigatória,
na ATM ou em ambas.
Patologias musculares - mialgias localizadas na
musculatura mastigatória à processos crônicos
com necessidade de terapia.
Patologias intra-articulares - patologias no
côdilo/disco articular e processos inflamatórios
e degenerativos da ATM.
A execução de PPFs não é indicada para tratar
dor e DTMs.
Tratamento - aconselhamento, placas oclusais,
adm. de medicamentos, fisiot.
Riscos de apresentar DTMs: Diferença entre MIH
e RC > 4mm, mordida aberta anterior,
sobrepasse horizontal > 6 a 7mm, mordida
cruzada unilateral e 5 ou + dentes post.
ausentes.
Interferências oclusais - conseq. da DTM.
Procedimentos irreversíveis não devem fazer
parte da terapia de grande parte das DTMs.
Seleção de cor
Para dentes artificiais (PT/PR), cerâmica p/
coroas metalocerâmicas ou total cerâmicas e
resina c.
Matiz - nome da cor (amarelo, azul, verde)
Croma/Saturação - quant. de pig/cor.
Valor/brilho - quant. de cinza presente
Objeto
-A seleção deve preceder o preparo, no
planejamento, com cor original, evitando
cansaço visual.
-Profilaxia prévia, eliminar manchas.
-Umedecer os dentes, a fim de observar sua
real opacidade e a própria cor.
-1ª ref.: dente vizinho. 2ª ref.: dente homônimo
oposto. 3ª ref.: antagonistas.
-Caninos: ótima referência de cor, possuem a
maior quantidade de croma.
-A maioria dos dentes apresenta saturação
maior na cervical. A quantidade de translucidez
é maior em dentes jovens e diminui com a idade
por desgaste.
-1º: cor da central, 2º: da cervical à incisal.
Fonte de luz
Luz solar - importância para o sucesso.. Após
10h, evitando tons de azul e antes das 15h,
evitando tons avermelhados, clima, ambiente ->
aplicação restrita.
-A seleção deve ser feita durante o dia,
aproveitando a luz natural, sem o refletor
odontológico.
-Luz artificial “do dia” deve predominar o
ambiente.
-Se não tiver luz natural do dia = refletor odont.
distante.
-Ver cores diferentes em horas diferentes.
Escalas de cores
Escala Vitapan Classical Shade Guide - ordem
em matizes (cor básica) por letras A - marrom, B
- amarelo, C - cinza, D - vermelho e saturação
por números. Desconsidera o valor. Para
aplicação correta:
1.Evitar todos os dentes da escala de 1 vez,
impossível definir matiz. Destacar o dente.
2.Iniciar pelo croma intermed. (3), matiz C (baixo
valor)
3.Dúvida C3 - destaque B3 (subfamília)
4.Evitar próteses extensas com matiz C, deixa
sem “vida”.
5.C descartado - comparar A3/D.
6.Dúvida A e B, optar por A
7.Nunca selecionar matiz acima do necessário,
irreversível. Na dúvida ficar com o de croma
menor.
8.Descansar os olhos em fundo azul-claro.
9.Ouvir opinião do paciente
10.Dúvidas: selecionar o + próx. e - saturado.
11.Valor - + difícil., exige ambiente com baixa luz
para avaliar bastonetes. Natural = entre 6 e 8
em escala de 0 (negro) a 10 (branco), cinza = 5.
Corantes/pigmentos extrínsecos.
12.Buscar carac. individuais (sulcos…)
Escala VITA System 3D-Master - Eliminar
limitação do valor. A cor é determinada
tridimensionalmente, abrangendo quase todas
as cores dos dentes naturais. 1M, 2LMR, 3LMR,
4LMR 5M. Avaliar na horizontal, da esq. p/
direita.
1.Colocar escala à 60cm da boca.
2.Determinar o valor, de 1 a 5, iniciar por M.
3.Determinar croma.
4.Determinar matiz, + amarelo (L) p/ + vermelho
(R). Se valor e croma M difere da cor do dente =
procurar em L ou R.
VITA Linearguide - Simples e prática.
1.Selecionar o conjunto M2 (0 a 5) para escolher
valor.
2.Determinar croma e matiz baseado no valor.
Comunição CD e Técnico de laboratório
- Fotografias (sem flash)
- Forma e textura
- Sexo, idade, tipo físico
- Detalhes do matiz, croma, valor,
manchas, trincas de esmalte, restau.
- Diagramas (porção cervical)
- Espectrofotômetros (alto custo)
Metamerismo - Mesmo obj. tem cores distintas
sob luz dif.
Fluorescência - Emissão de luz sob influência
de raios UV.
Dente natural -> região azul do espectro, vem
da dentina.
Translucidez - Quant. de luz incidente
transmitida pelo obj.
Opacidade - Sem translucidez. A maior parte
ou quase toda é dispersa ou absorvida.
Opalescência - Material translúcido. Tonalidade
leitosa. Luz refletida - coloração azulada, luz
transmitida - coloração amarelada.
Brilho/gloss - superfície polida - brilho,
superfície áspera - perde brilho
Efeito dupla camada - cor final = espessura do
esmalte + cor da dentina
Mapear áreas do dente (HT, LT, MT, MO,HO)
Cerâmicas Odontológicas
São composições de elementos metílicos e subst.
não metálicas, como óxidos, nitritos e silicatos.
Consistem em vidros de silicato, porcelanas,
cerâmicas vítreas ou sólidos altamente cristalinos.
Estruturas não metálicas, inorgânicas com
compósitos de oxigênio com 1 ou + elementos
metálicos ou semimetálicos.
Processamento das cerâmicas
1. compactação: pá + água + aglutinante = pasta
que é aplicado a troquel por espatulação c/
pincel, compactando o pó. Remover ao máximo
a água, para diminuir a contração durante a
queima.
2. Sintetização: aquecimento das partículas
cerâmicas condensadas, unindo-as e
fundindo-as.
3. Glazeamento: forma uma camada lisa,
brilhante e impermeável; acabamento
superficial da cerâmica, aumento da resistência
mecânica,diminuindo formação de biofilme.
Aplica-se vidros com baixa temp. de fusão à
coroa após sua construção fundindo a camada
superficial em superficial glaseado impermeável
Vantagens
Translucidez, opacidade e fluorescência, baixa
condutividade térmica e elétrica; coef. de
expanção térmica similar ao dente, alta resist. à
compressão e abrasão; biocompatibilidade
Desvantagens
Baixa resist. à tração, flexão e cisalhamento;
baixa tenacidade; friabilidade e contração por
queima
• Não sofrem deformação plástica
• Deformação elástica baixa
• São materiais isolantes
• Oque confere resist. mecânica as cerâmicas
são os cristais
Podem ser
Fundidas: obtidas pela técnica da cera perdida
e maquiagem superficial .
Usinadas: fornecidas em blocos, por CAD-CAM
Injetadas/prensadas; técnica da cera perdida;
injetadas sob pressão no molde.
Propriedades
• Baixa condutividade térmica e elétrica
• Coeficiente de expansão térmica similar à
estrutura dental
• Alta resist. à compressão e abrasão
• Baixa resist. a tração, flexão e cisalhamento
• Baixa tenacidade
• Contração durante queima; transl., opac., flúor.
• Resiliente: estabilidade dimensional
• Excelente resistência ao desgaste
• Biocompatibilidade
Classificação
1. Cerâmicas de matriz de vidro / vitrocerâmica
-Feldspática
• Sintética: à base de leucita, dissilicato de lítio
e derivadas, à base de lucarapatita.
• Infiltrada por vidro: alumina,alumina e
magnésio,
alumina e zircônia
• Composto por argila/calium: aluminossilicato
hidratado, quartzo/sílica e feldspato, o que
ocorre mistura de potássio e aluminossilicato
de sódio.
• Feldspato de potássio forma cristais de
leucita - fase cristalina -> aumenta força
intrínseca da restauração.
• Apresenta + vidro - + translucidez que resist.
- Sintética
• À base de leucita, dissilicato de lítio e
derivados, à base de fluorapatita
• Composição: geralmente há óxido de
sílica/S102, óxido de potássio, óxido de sódio e
óxido de alumínio.
• Suas fases de vidro se combinam com cristais
de apatita.
2. Cerâmicas policristalinas
Estrutura cristalina de grão fino = força e
resistência à fratura.
- Alumina
• Al203 de alta pureza; p/ CAD-CAM
• Dureza e alta resist. mecânica
• Maior módulo de elasticidade
-Zircônia
•3 formss: monoclinica a estável: a tetragonal e
cúbica
• Zircônia totalm. estabilidade-FSZ, Zircônia
porcicelm. estabilidade PSZ e policristais de
zircônia tetragonal-TZP
Materiais monolíticos, tetragonal estabilizada
com ítria -> odontologia são todas TZP (y-TZP)
são + resist. mec. e tenaz à fratura após usin. e
sintetização.
3. Cerâmica com matriz de resina
• Resina nanocerâmica
• Vitrocerâmica numa matriz interdep. de resina
• Cerâmica de zircônia-sílica numa matriz int.
de resina
• Materiais com matriz orgânica altamente
preenchida com part. de cerâmicas
* Módulo de elast. + próx. à dentina
* + fácil de fresar e ajustar
* Facilitar o preparo
• Formuladas para CAD-CAM
Indicação
1. Feldspática; lentes/facetas; fragmentos;
inlay/onlay; coroas anteriores
2. Leucita/dissilicato:
Leucita: lentes/facetas; onlay/inlay; coroas
unitárias
em ant. e inf.
Dissilicato: coroas ant/post.; PPF ant.; prótese
adesiva ant.; facetas/lentes; inlays e onlays
3. Zirconia: coroas ant./post. PPF ant./post.;
abutment de implante; coroas totais; est.
monolíticas.
4. Alumina: coroas ant; PPF ant., in ceram spinell
ant.
Propriedades mecânicas
• Cerâmica feldspática e reforçada por leucita:
diminui Res. Mec.
• Cerâmica infiltrada por vidro: R.M.
intermediária
• Cerâmica de zircônia : + R.M.
• cerâmica à base de dissilicato de lítio: boa
R.M.
Propriedades ópticas
• A quant., natureza da fase cristalina e formato
dos cristais ditam as projp. mec. e ópticas
• + cristal = - transl. = + apariblade
• + vidro = + translucidez
1. Vitrocerâmica: mimetizam prop. óptica do
esmalte e dentina; fase vitrea = transluc.
2. Leucita: cristais esféricos
3. Dissilicato de lítio: cristais alongados
4. Policristalinas : resistência (impede trincas);
óxidos metálicos =fluorec. e opalesc.; + R.M.
5. Zircônia translucida: mudança na estrutura
cristalina.
Obs.: Os fabricantes podem controlar o grau de
transl. das cerâmicas por adição dos óxidos
metálicos. As cerâmicas precisam rep. fluo. e
opal.
Zircônia
Tenacidade por transformação: + resist./tenaz à
medida que se transforma
Tetragonal → Monoclínica
-Monoclínica: as partículas"'incham",
dificultando trincos
Tratamento de superfície
• Visa modificar a superfície da cerâmica =
aumenta resistência micromecânica e união
quim.
• Promove alterações na tapografia +
microporosidades e rugosidades → aumenta a
área sup. p/adesão
1. Cerâmicas condicionáveis / ácido sensíveis:
tem
vidro. Ex : feldspática, leucita, dissilicato de lítio
1.1: ácido fluorídrico
1.2: ácido fosfórico
1.3: Silano
1.4: Cimentação adesiva
• O ácido fluorídrico promove a porosidade
uniforme, modifica a superfície interna.
Dissolução
dos componentes vítreos superf. e produção de
superfície + porosa e rugosa. O cond. ácido +
silanização = molhabilidade da superfície da
cerâmica e altera energia de superfície.
• O silano é agente de união bifuncional
• Ainda que sejam ácido-sensíveis, tais
cerâmicas
apresentam diferenças estruturais e de
composição; a concentração do ácido e tempo
de condicionamento variam.
2. Cerâmicas não condicionáveis/ácido
resistentes: não há vidro.
2.1: jateamento
2.2: Ivoclean
2.3: Primer para Zircônia - MDP
2.4:Cimentação-cimentos
• O jateamento cria rugosidade para obter R. M.
→ aumentando área da superfície e, diminuindo
tensão superf., melhorando o molhamento.
Acelera partículas contra a superficie int. da
restauração
• A infiltração: a superfície da zircônia é
revestida
com fina camada de agente condicionado, com
vidro.
• O laser remove partículas da super. por
microexplosões e ablação por vaporização.
• A silicatização é o acres. de vidros na superf.
da zircônia - suscetível a silanização.
Cimentação
Características
-Oclusão: pode ser prejudicada pelo ajuste
pós-cimentação, comprometendo pilares.
-Término cervical: desajuste aumenta com
espessura do cimento, gerando degradação da
margem, solubilização do material, infiltração
gengival, placa e cárie.
Cimentação provisória
Fixação da PPF cimento provisório, como pasta
de óxido de zinco e eugenol, cimento de óxido
de zinco com ou sem eugenol e cimentos de
hidróxido de cálcio.
Não indicada para PPF em cerâmica (fratura
durante remoção)
Indicada para coroas metalocerâmicas:
Permite avaliação dos tecidos periodontais;
análise da higienização; avaliação de áreas de
contato, pressão dos pônticos possibilitando
correção; avaliação da mastigação, oclusão e
desoclusão; correções de croma e valor;
adaptação melhor à PPF; assentamento
definitivo da prótese, eliminando pressões
incômodas; avaliação do contato proximal;
visualização de áreas de contato com dente
preparado; realizar correções.
Sequência clínica
-Analisar acabam. e polim. da PPF e conferir
adaptações marginais nos troquéis e boca.
Cuidado à trincas e bolhas e superf. interna
livre de óxido de cromo e jateadas com óxido de
alumínio (fosco)
-Remover PPF provisória e limpar os pilares.
-Fio retrator com hemostático.
-Secar dentes.
-Vaselinar margens ext. das coroas da PPF.
-Selecionar e manipular cimento provisório:
Pastas zincoenólicas: PPF c/ retenção excessiva,
discrep. de paralelismo, dentes longos ou
muitos retentores.
Cimentos de óxido de zinco com ou sem
eugenol: 2 ou 3 coroas
Cimento à base de hidróxido de cálcio:
sensibilidade excessiva.
-Vaselinar se cimentação de PPFs amplas ou
muitos pilares.
-Aplicar cimento às superfícies axiais internas
com espátula e assentar com pressão.
-Ocluir os dentes para obs. o assentamento
-Após presa (3-4min) eliminar excessos com
sonda clínica nº5 + fio dental
-Orientações de higiene.
-Manter cimentação provisória no mín. 7 dias.
Se não cuidada, degrada e solubiliza.
Cimentação definitiva
Cimentação final.
Deve apresentar adequada resistência à
dissolução no meio oral, forte união com
dentina e estrutura metálico ou cerâmica(R.M.,
micromecânica e adesiva), alta resistência à
forças de tensão, boas prop. de manipulação
(tempo de trab. e presa), mín. espessura de
película, atibact., estético, biocomp. e
radiopacidade.
→ Nenhum definitivo tem todas essas prop.
Cimentos de fosfato de zinco: mais popular
(longo tempo de uso e excelentes resultados).
Desvantagens: irritação pulpar, ausência de
ação antibact., falta de adesão (depende da
R.M. e imbricamento da rugosidade) e elevada
solubilidade no meio oral. Indicado para coroas
totais metálicas, totais metalocerâmicas, NMF e
PPFs em cerâmicas reforçadas com zircônia.
Sua união com dentina e sup. metálica é
micromecânica, a altura, forma e área são
importantíssimas.
Cimentos de ionômero de vidro: libera flúor,
baixo coef. de expansão térmica e contração
térmico próx. ao dente e união físico-química
com estrutura dental. Baixa resistência (não
indicado para áreas de estresse), absorve água.
União adesiva com dentina e mecânica com
substrato metálico ou cerâmico. Indicado para
coras totais metálicas, coroas totais
metalocerâmicas, NMF e PPFs total com
cerâmica reforçada com zircônia. É
anticariogênico - cimento de eleição quando
há atividade cariogênica. É menos solúvel
Cimento de ionômero de vidro modificado por
resina: cimento híbrido com monômeros
resinosos. Polimerização: reação ácido-base
sem fotoativação. Foto ou quím. ativado, libera
flúor, fácil manipulação, resistência à
flexibilidade, insolúvel em meiooral.
Sequência técnica:
-Remover provisório com saca-pontes
-Lavar/escovar PPF com água corrente e
remover provisório no interior das coroas.
-Dentes curtos/retenção ruim: aumentar
rugosidade interna com microretenções.
-Vaselinar externam.
-Fio dental 15cm nas interproximais removendo
resíduos do cimentos pós cristalização e
também remoção da prótese (ficar alta,
inundação do campo, deslocamento da
cerâmica, sangramento)
Tratamento da superfície dentária:
-Remover excessos do CP, não polir
porção coronal do retentores intraradic. ou
preparo.
-Isolar compo operatório + proteção CDP:
-Hidróxido de cálcio PA (2-3min)
(antiinflamatório)
-Verniz c/ pincel (impede penetração do
cimento nos túbulos dentinários), apenas para
cimento de fosfato de zinco
-Limpeza com pedra-pomes + taça de
borracha antes, apenas para cimento de
ionômero de vidro.
-Se necessário: fio de algodão c/ hemostát.
Seleção do cimento
C. Fosfato de zinco: + solúvel que C.I.V.
Requer maior isolamento: ionoméricos
Resist. à compressão e tração: CIV > CFZ
Ambos são sensíveis pós cimentação (irritante
do ácido fosfórico)
Margens do preparo em cemento: CIV
Problemas digestivos, erosão dental, ingestão
de bebidas ácidas: CIV ou resinoso (fosfato de
zinco em meio ácido: alta solubilidade)
Cimentação
Dosagem e tempo de manipulação: fabricante
CFZ: manipulação (1-1,5min), cimento em placa
de vidro com espátula nº24 c/ 1cm de distância
(cai na placa em gota).
CIV: espatulação por 30s (pó + líq. de uma vez),
maior área possível pela placa.
Aplicar cimento no interior da coroa (pincel
pequeno). Faces axiais + importante (- pressão
hidrostática = assentamento oblíquo), cimento
nos términos cervicais. Assentar c/ pressão
digital 1min. Paciente deve ocluir e avaliar.
Aguardar tempo de presa c/ campo isolado e
remover excessos com sonda nº5. Aplicar 2
camadas de verniz copal na cervical dos
retentores. Evitar mastigar por 1h. Aplicação de
vibração na prótese provendo escoamento.
Cimentos resinosos: adere quím. ao esmalte e
dentina e mecanic. à cerâmica silanizada, baixa
solubilidade e alta resistência. Desvantagens:
técnica de aplicação (complexa, CD bem
treinado). Indicado para PPF com e sem metal,
inlays, onlays, facetas e pinos intraradiculares.
Insolúveis.
Problemas: Acidez na camada superficial dos
adesivos e permeabilidade à água oriunda da
dentina subjacente.
Cimentos resinosos simplificados: + ácidos
Reação ácido-base entre sistema adesivo e
ciemnto: - copolimerização apropriada entre
os materiais.
Características hidrofílicas do SA: membranas
permeáveis permitindo fluxo de água da
dentina pela camada adesiva. acúmulo de água
na interface = pontos de estresse = +
degradação adesivo-cimento.
Polimerização quím. ou dual + SA simplificados:
rotina.
Diminuir a permeabilidade da camada do
adesivo: Fina camada, adequada evaporação
do solvente, exposição à luz por tempo
adequado, adesivos conv. de 3 passou ou
autocondic. de 2 passos.
Seleção
De acordo com a finalidade de uso.
Fotoativados: + tempo de trabalho,
polimerização controlada, estabilidade de cor;
espessura e cor não afetam a capacidade de
pol. da luz ativadora; inlays.
QUím. ativados: + grau de conversão, estética
inferior, - tempo de trabalho. Próteses de
espessura extensa e pino intraradicular
(dificulta contato da luz D-C-C. Oxidorredução
(REDOX). Tem prazo de validade de
armazenamento limitado.
Tempo de trabalho e presa aumentados:
compromete mecanismos de união com SAS -
sensibilidade pós-operatória, microinfiltração,
cárie recorrente, suscetibilidade à degradação,
descoloração e diminuição das propriedades
mecânicas.
Polimerização dual: quando opacidade do
material e espessura da rest. podem inibir a
energia e transmitir p/ cimento.
Tratamento da superfície dentária
Único agente cimentante que exige tratamento
da dentina com adesivos:
- Remover excessos do provisório (PPF
ceâmica - sem eugenol)
- Isolamento com campo op. + limpar
- Cond. ácido com gel de ácido fosfórico
a 37% por 30s em esmalte e 15s em dentina,
lavar com água 30s e secar com papel abs.
(evitando a dentina-fibras colag.)
Adesivos
Adesivos convencionais - aplicação do ácido
fosfórico; primer; adesivo separadamente (3
passos) ou solução primer+adesivo (2 passos).
Adesivo autocondicionante - não aplica ácido
fosfórico antes do adesivo, pois já possui
monômeros ácidos, solventes, diluentes e água.
Tratamento da superfície cerâmica
Metais: primer p/ metal ou microretenções por
óxido de alumínio.
Cerâmicas: apresenta sílica.
Cerâmicas feldspáticas: fase cristalina
(resistência) e fase vítrea (translucidez),
sensíveis ao ácido fluorídrico + sílica =
hexafluorsilicato → microrretenções na
superfície cerâmica
Silanização:
-Jateamento da superfície interna da cerâmica
com part. de óxido de alumínio com 50um e
cond. da cerâmica com ácido fluorídrico.
-Silano na superfície interna.
-Adesivo, eliminando excessos e polimerização.
Silano - moléculas bifuncionais que se unem
com radicais OH presentes na sup. cerâmica e
parte orgân. do adesivo ou cimento.
→ aumento da resistência à fratura
Cuidados com aplicação do silano:
-Validade e adequação para uso (clara)
- após aplicação: forma 3 camadas: evitar
hidrólise da 2ª camada pós cimentação -
remoção com água quente ou aquecer sup.
com ar quente por 15s removendo excesso de
água, do solvente e do silano não reativo.
Sílica - não está presente em cerâmicas
reforçadas com alumina e/ou zircônia - não são
suscetíveis ao cond. ácido com ác. fluorídrico
(ácido-resistentes) - para melhorar sua adesão:
jateamento de óxidos de sílica na superfície
interna da cerâmica (silicatização).
Cimentos autoadesivos: dispensa o uso de
adesivos na interface com a dentina ou
material restaurador. Simples e previsível, boas
prop. físicas, libera flúor, união estável com
dentina. Indicados para metalocerâmica e
cerâmica e pinos intraradiculares e totalmente
cerâmicas com cerâmicas acidoresistentes.
Falhas e recimentação
Próteses que soltam - são cortadas e refeitas.
Saca pontes manuais.
Remoção de núcleos metálicos intraradiculares
com ultrassom para remoção de retentores de
PFF - exige tempo.
Saca-pontes pneumático - simulam a ação do
mecânico, mas com controle da carga exercida
para deslocar a prótese; impactos leves.
Eliminação completa de resíduos de cimento
interno da coroa, sme desgastar; limpeza com
jatos de óxido de alumínio e a eliminação total
e completa dos resíduos de cimento; repetir
todos os passos; análise criteriosa para evitar
novo deslocamento.
Manutenção
Papel do CD determina protocolo de
manutenção para o paciente após cimentação
da prótese.
Moldagem em prótese fixa
Adaptação da restauração indireta
Comunicação com laboratório
Cópia perfeita do preparo:
● Periodonto sadio
● Afastamento gengival adequado
● Técnica
● Materiais
Boa moldagem:
● Fidelidade
● Nitidez
● Ausência de bolhas
● Ausência de falhas e repuxos
● Copiar detalhes dos preparos e margens
Materiais de moldagem
Alginato
Vantagens
Facilidade de manipulação e para vazar o
gesso
Conforto para o paciente
Baixo custo - não exige equipamentos
sofisticados
Desvantagens
Baixa reprodutibilidade
Pouca estabilidade dimensional
Baixa resistência ao rasgamento
Cuidado
Vazamento imediato (após desinfecção)
Indicação
Modelos de estudo, anatômico e antagonistas
Silicone por condensação
Vantagens
Facilidade de manipulação
Diversas viscosidades
Tempo de trabalho: médio a longo
Contração: 0,6%
Remoção da boca - conforto
Custo
Indicação
Modelos de estudo e antagonistas, confecção
de placa para clareamento, enceramento
diagnóstico, guias para mock-up.
Desvantagens
Baixa reprodutibilidade
Pouca estabilidade dimensional - volatilidade
de subproduto
Baixa resistência ao rasgamento
Hidrofobicidade - secar bem área a ser
moldada
Cuidado
Vazamento imediato ou, no máximo, em 1h
Manipulação
Manual
Tempos e trabalho - 2,5 a 3 min
- Silicona densa: armazenamento em
potes - quantidade medida com concha
dosadora
- Catalisador líquido
Silicone por adição
Vantagens
Contração durante a reação: 0,05% ->
reprodutibilidade excelenteAdequada resistência ao rasgamento
Facilidade de trabalho: boa - várias
viscosidades
Gesso pode ser vertido tardiamente (48h)
Excelente estabilidade dimensional
Indicação
Moldagem de trabalho, implantes unitários ou
múltiplos, moldagem funcional
Desvantagens
Hidrofóbico - redutor de tensão superficial -
melhorar escoamento e vazamento do gesso.
Custo: alto a muito alto
Cuidado
Aguardar, mín. 1h, para verter o gesso - H+
Não usar luvas de látex na manipulação (luvas
de látex sintético, vinil ou nitrilo)
Trabalho em campo seco
Manipulação
O material leve e o regular - duas pastas
A massa densa - dois potes/latas
(base/catalisador)
Sistema automático para dispensar e
manipular o material
Velocidade de reação sensível a temperatura
Material com melhor elasticidade
Poliéter
Vantagens
Hidrofílico
Excelente reprodutibilidade - contração - 0,15%
Excelente estabilidade dimensional - 2 ou 3
modelos
Recuperação elástica
Facilidade
Desvantagens
Grande rigidez - dificuldade de remoção
Alto custo
Cuidados
Remoção do modelo e áreas retentivas - dureza
excessiva
Vazar gesso imediatamente ou após 7 dias
(ambiente seco)
Utilização de moldeira individual
Indicação
Moldagens de precisão e funcionais
Desinfecção do moldes
Alginato - glutaraldeído a 2% ou hipoclorito de
sódio a 0,5-1% - borrifar o produto sobre o
molde - 10min
Silicones/ poliéter / polissíndeto - glutaraldeído
a 2% ou hipoclorito de sódio a 0,5-1% - imersão -
1h
Técnicas de moldagem
1. Escolha da moldeira
Cobertura da área a ser moldada, sem causar
traumas à mucosa.
Rigidez - não deformar durante uso.
- Moldeiras de estoque
Aço inoxidável
Alumínio* (furadas)
Plástico
- Moldeiras individuais - RAAQ
Materiais monofásicos - < quantidade de
material
< risco de fratura do modelo de gesso durante
remoção
Moldeiras individuais X adesivos
● Adesão - material de moldagem +
moldeira
Redução de deslocamento do material de
moldagem - distorção
● Direcionamento da contração do
material de moldagem
Orientação da contração as paredes aderidas
da moldeira - minimizar e distribuir melhor
alterações dimensionais
Sem adesivo - contração (…)
2. Técnicas de moldagem
Moldagem monofase
Único material - geralmente de consistência
regular
Material aplicado com seringa sobre os
preparos e na moldeira (ideal moldeira
individual)
Digital
Escâner intra-oral
Eliminar problemas associados aos materiais
de moldagem e gesso
Margens de preparo tem que estar totalmente
visíveis
Exige controle de umidade
Visualização imediata dos preparos
Conforto
Não tem boa cópia (para prótese fixa)
Flexibilidade na reprodução (erros possíveis de
corrigir)
Alta resolução
Dupla fase de passe único
2 materiais: 1 mais denso (Putty) e outro mais
fluido (regular, light ou extra light) - 2 etapas
Etapa clínica única
Material mais viscoso - suporte e empurrar o
mais leve para interior do sulco gengival
Material leve é injetado no sulco gengival e
detalhes
Moldeira preenchida com material pesado e
levada à boca
Trabalho a 4 mãos (materiais em fase plástica)
Erro mais comum - áreas repuxadas
Moldagem preliminar - material pesado
Segunda moldagem - material fluido - alívio
para criar espaço para material leve
Relação diferente entre materiais - material
fluido se espalha melhor - envolve e copia todo
preparo
Cuidado com alívio
*fonte: Monte Alto et al
Afastamento gengival
Comum - términos cervicais
Nível gengival - adequada reprodução de
detalhes
Intramusculares
Material de moldagem atingir base do sulco
gengival:
Viscosidade do material
Largura do sulco
Afastamento mecânico
● Casquete ou copping de moldagem
Em resina acrílica
Diretamente sobre modelo de gesso ou pelas
provisórias
Delimitação do preparo - lápis
Alívio:
Uniforme
Recobrir com RAAQ
Espessura > no sentido VL - facilitar manuseio,
reembasamento e moldagem
Remover casquete e excessos
Acabamento
Identificar V e L
Reembasamento
Anestesiar paciente
Usar resina com melhor estabilidade
dimensional - Duralay
Cor vermelha - facilita constraste e visualização
Colocar casquete totalmente promovendo
afastamento mecânico
Após remoção analisar término
Nitidez é pequeno excesso (responsável pelo
afastamento da gengiva)
Remoção de escassos para novo
reembasamento se necessário
Alívios
Moldagem
Sucesso - reembasamento adequado
Economia do material
Consistência leve ou regular
Aplicar adesivo
Esperar polimerização
Remover
● Fios retratores
Formato tricotado - facilita inserção
Afastamento vertical
Fio de menor espessura que fica totalmente
dentro do sulco
Facilita acabamento e invaginação
intrasulcular
Afastamento horizontal
Fio de maior diâmetro - alargar a entrada do
sulco
Facilita a inserção e remoção do material de
moldagem
Inserção
Espátulas
Afastamento químico-mecânico
Afastamento mecânico + substâncias químicas
(Hemostáticas)
Facilita moldagem
Vasoconstritores
Adrenalina - efeitos sistêmicos (diabetes e
cardíacos)
Por mais tempo - danos aos tecidos gengivais
Adstringentes
Sulfato de ferro
Cloreto de alumínio (25%)
Pastas adstringentes
Cápsulas individuais para seringas Centrix ou
cartuchos com pontas bem finas para
aplicação dentro do sulco gengival (se
expande)
Indicação: onde não são necessários grandes
afastamentos
Material para confecção de modelo
Gesso
Materiais poliméricos
Escolha do material
Influência no modelo e em todas as etapas que
dependem dele
Gessos
Tipos:
Composição semelhantes
Diferença no processo de produção das
partículas
Aditivos - tempo de presa e trabalho
Cor, aroma, fluidez, ação antimicrobiana
+H2O -> < resistência à compressão
Sal de cozinha e água gessada -
comprometimento de resultado final
Tabela de tipos de gessos
Fonte: Reais e Marson, 2019
Gesso tipo IV
Adição de materiais resinosos não composição
Melhores propriedades mecânicas
Baixa expansão
> resistência à fratura em áreas + delgadas
Lisura de superfície
Previsão de cópia
Detalhamento de texturas e relevo na superfície
Gesso para moldagem de modelos em
articulador
Propriedades otimizadas em gessos específicos
para articulação
Fonte: Reis e Marson, 2019
Matérias polimericos
Vazamento direto nos moldes
Resina epóxi ou poliuretanicos
Estabilidade dimensional
Reprodução de detalhes
< risco de fratura e desgaste
> custo
Contração de polimerização (0,1-0,3%)
Poucas opções no Brasil
Cuidado!
Uso com alginato contraindicado
Água pode impedir polimerização
Algumas marcas - uso de isolante
Registros oclusais e montagem em ASA
Articuladores
Dispositivos mecânicos que representam ATM:
mandíbula, maxila e movimentos.
Vai simular o relacionamento entre maxila e
mandíbula.
● Simular relações máximo mandibulares
estáticas e dinâmicas.
● Estudo da oclusão - diagnóstico de
interferências oclusais.
● Confecção de dispositivos - PT, prótese
parcial fixa, PPR, placa de mordida
(bruxismo).
Tipos
● Não ajustáveis (ANA) - charneira
● Semi-Ajustável (ASA)
● Totalmente ajustáveis (ATA)
○ Reprodução de todo os
movimentos mandibulares
○ Limitação - complexidade
Limitações de movimentos de lateralidade;
Arco de abertura e fechamento incorreto;
Alterações de posicionamento das cúspides ->
alto;
Correção de alterações oclusais em tempo
clínico.
Articuladores semi ajustáveis ASA
Reprodução parcial de movimentos - pode. Ser
compensadas.
Simplicidade na técnica.
Mais utilizado.
● Arcon- consolos localizados no ramo
inferior
● Não arcon -
3 tipos de ajustes
Distância intercondilar (P,M, G)
Inclinação condilar
Estrutura do ASA
Arco facial - arco, relator nasal e garfo de
registro
Registrar e transferir para o articulador posição
espacial da arcada dentária superior em
relação ao crânio.
Registrar distância dos incisivos até as ATMs,
representadas pelas olivas do arco.
Registrar distância entre os condilos.
Limitações
Influenciam em:
● direcionamento de cristãs e sulcos
● Altura das cúspides e profundidade das
fossas
● Conformação da concavidade palatina
nos dentes anteriores
1. Forma da eminência articular
Na ATM - cavidade articular curvilínea.
No ASA - cavidade articular reta e rígida.
Impede registro das trajetórias reais dos
condilos - apenas registra posição inicial efinal
do movimento mandibular.
Risco de Contatos indesejáveis durante
movimentos.
Compensação: personificação da guia anterior
nas coroas provisórias.
2. Registro da distância intercondilar
No paciente - diversas variações
No ASA - 3 distâncias (P, M e G)
Influencia a direção das cristas e suíços dos
dentes posteriores e conformação da
concavidade palatina em anteriores
3. Deslocamento lateral imediato
No paciente - côndilo de lado de não trabalho -
ligeira movimentação lateral ½ população
No ASA - não reproduz
Compensação: guias nas coroas
4. Localização do eixo de rotação da
mandíbula
No ASA - transferido por arco facial
Diferenças entre arcos de abertura e
fechamento no ASA e no paciente.
Interferir no posicionamento correto das
cúspides.
Compensação: registro interoclusal em ASA na
DVO.
Montagem de caso clínico em ASA
1. Modelo superior
2. Modelo inferior
Montagem do modelo superior
Arco facial
Estabilizar o garfo para registro da oclusão (3
pontos de cera para fixação, dois posteriores e
um anterior ou silicone para registro de
oclusão)
Soltar os parafusos
Levar o arco de volta à boca do paciente na
posição correta
Paciente ajuda a segurar o garfo na posição
enquanto o CD coloca a apurar parte de arco
Posicionar o nasio
Apertar os parafusos
Apertar borboleta de fixação do garfo
Registrar distância intercondilar
Remoção do arco com o registro - solta o
parafuso do nasio e o central
Preparação do ASA
Guias condilares em 30° (anteroposterior)
Ângulo de Bebett em 15°
Travar e alinhar
Remover nasio e fixar modelo
Posicionar orifícios das aurículas (arco) nos
pinos (articulador)
Remover arco facial
Colocar o pino em 0
Ramos superior e inferior paralelos
Posição de trabalho
Escolha da posição que será trabalhada no
articulador
MIH - Máxima Intercuspidação Habitual
Próteses unitárias
Estabilidade oclusal
Utiliza percepção neurológica do ligamento
periodontal dos dentes que ocupem
normalmente do lado oposto.
RC - Relação Cêntrica
Ausência de estabilidade oclusal
Reabilitação estenda, comprometimento
periodontal, redução da DVO
Ou má oclusão interfere na saúde do sistema
estomatognático
OBJ: Contatos dentários em harmonia com
posição condilar.
Mais confortável
Montagem do modelo inferior MIH
Colocar gesso na bolacha para fixar modelo
Montagem do modelo inferior RC
Dispositivos de desprogramação oclusal:
JIG de Lúcia
Tiras de Long
Manipulação bilateral de Dawson - da
mandíbula do paciente
JIG de Lucia
Dispositivo de resina acrílica colação sobre os
incisivos superiores - desocluir os dentes e
desprogramar o padrão de atividade
neuromuscular, evitando as interferências
oclusais, possibilitando manipulação da
mandíbula para registro em RC.
Isolar dentes - resina colocada em fase plástica
Cuidado! Reação exotérmica
JIG OK= estabilidade e I contato
Mínima separação dos dentes posteriores
O registro interoclusal deve ser realizado com o
JIG ou DAF em posição, fazendo a marcação em
uma lâmina de cera 7, 9, elastômeros ou silicone.
Tiras de Long
Bloco com tiras calibradoras de plástico entre
incisivos centrais.
Quantidade suficiente para separar entes
posteriores.
Manipulação bilateral de Dawson
Polegares no mento do paciente e outros dedos
na base da mandíbula.
Paciente - posição supina
Profissional - atrás da cabeça do paciente
Solicita para paciente realizar movimentos de
abertura e fechamento de boca.
Dedos pressionam levemente a mandíbula
Registro
Cera plastificada
Silicone de adição
Resina acrílica quimicamente ativada
Montar no articulador
Ajuste do pino inicial - aumentar 1 a 2mm
compensar espessura do registro
Quando removido - dentes em contato
Esferas condilares localizadas nas guias
condilares - interseção das paredes lateral e
posterior
Conferir correspondência de Contatos oclusais

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