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Restauração Classe I Pré-Clínica I

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Feito por: Beatriz Bastos 
Pré-Clínica I 
 
Definição de Classe I segundo Black: 
Cavidades preparadas em regiões de má coalescência 
de esmalte, cicatrículas, fóssulas e fissuras. 
Classe I Simples 
- Face oclusal de molares e pré-molares 
- Terço oclusal da face vestibular dos molares 
- Terço oclusal da face palatina dos molares superiores 
- Face lingual dos incisivos superiores e caninos 
Classe I Composta 
- Face oclusal de molares e pré-molares com 
envolvimento das faces vestibulares e/ou linguais ou 
palatinas 
 
 
- Amálgama 
- Resina Composta 
- Sistemas Adesivos 
1. Autocondicionantes 
2. Convencionais 
 
 
O amálgama é formado por uma mistura de mercúrio 
líquido com partículas sólidas de uma liga contendo 
prata, estanho e cobre, além de outros elementos, 
como o zinco. 
Esse material ainda é utilizado atualmente por possuir 
vantagens como biocompatibilidade, longevidade, 
facilidade de manipulação e baixo custo. 
Principais Vantagens 
- Relatos clínicos de sucesso longitudinal extremamente 
satisfatórios 
- Sua técnica de execução é mais tolerante as 
dificuldades clínicas do que as restaurações adesivas 
- Tempo menor de execução 
- Melhores relações de custo, simplicidade da técnica e 
sucesso clínico 
Principais Desvantagens 
- Não se combina com a estrutura dental devido ao seu 
aspecto metálico 
- Frágil 
- Sujeito à corrosão 
- Ação galvânica (Choques) 
- Defeitos marginais 
- Não ajuda a reforçar a estrutura dental enfraquecida 
- Descarte de amálgama no lixo líquido 
OBS: Uma das principais falhas em restaurações usando 
amálgama é o preparo cavitário incorreto! 
Problemas clínicos relacionados ao preparo cavitário: 
✓ Fratura de borda 
✓ Fratura de istmo 
✓ Fratura de corpo 
✓ Fratura de dente 
✓ Deslocamento proximal 
✓ Fratura da crista marginal 
Declínio do Amálgama – Fatores: 
✓ Crescente valorização da estética 
✓ Declínio da prevalência de cárie dentária 
✓ Filosofia minimamente invasiva 
✓ Suspeita quanto aos possíveis efeitos adversos do 
mercúrio 
OBS: A utilização descuidada de compósitos como 
substitutos universais ao amálgama, gera, em alguns 
casos, significativas dificuldades técnicas ou falha 
prematura das restaurações! 
Mecanismo de União 
- Embricamento Mecânico 
- Preparo com caixas auto-retentivas 
- Preparo com retenções adicionais 
 
 
 
 
 
 
Reparo e Restauração Classe I 
Materiais 
Amálgama 
 
Anotações: 
 
 
Composição: Matriz orgânica, Matriz inorgânica e 
Agente de união! 
Matriz Orgânica 
- Formação de uma estrutura polimérica com inúmeras 
ligações, sendo resistente, rígida e durável! 
1. Monômeros 
Monômeros Viscosos 
(Bis-GMA, UDMA, Bis-
EMA) 
Monômeros Diluentes 
(TEGDMA, EGDMA) 
Alto peso molecular Baixo peso molecular 
Baixa concentração 
volumétrica 
Maior sorção de água 
Alta viscosidade Baixa viscosidade 
 
OBS: É chamada de mistura blenda, a mistura feita 
entre os dois tipos de monômero, para obtenção de 
uma boa resistência mecânica e melhor manuseio do 
material! 
2. Inibidores 
- Bastante reativos com radicais livres 
- Garante o aumento de vida útil da resina 
- BHT (Hidroxitolueno butírico) e Hidroquinona 
3. Modificadores de cor 
- Pigmentos inorgânicos (Óxidos metálicos) 
- Dióxido de titânio 
- Óxido de alumínio (Resinas mais opacas) 
4. Sistema ativador/ fotoiniciador 
- Canforoquinona 
- Fotopolimerização 
Matriz Inorgânica 
- Tamanhos, formas e quantidades diferentes, em 
partículas de quartzo, sílica coloidal, vidros de alumínio, 
silicato de lítio, bário, estrôncio, zinco. 
- A classificação das resinas é dada conforme o tamanho 
das partículas de carga. 
- Controle da viscosidade e das características de 
manipulação 
 
Propriedades Físicas e Mecânicas 
✓ Dureza 
✓ Resistência à tração e compressão 
✓ Reforça a matriz resinosa 
✓ Módulo de elasticidade 
✓ Tenacidade 
✓ Radiopacidade (Partículas de vidro contendo metais 
pesados como: Ba, Sr e Zn) 
✓ Contração de polimerização (Proporcional ao 
volume de carga) 
✓ Expansão térmica (Partículas de vidro e cerâmicas 
sofrem menos expansão térmica) 
✓ Menor absorção de água 
✓ Menor manchamento 
✓ Menor desgaste abrasivo 
Agente de União 
- Silano 
- Massa de brigadeiro: Por meio de uma reação química, 
é capaz de unir a porção orgânica à porção inorgânica. 
 
 
✓ De acordo com o tamanho das partículas de carga 
- Macroparticuladas (Não se usa mais!) 
- Microparticuladas (Ótimo polimento, última camada) 
- Híbridas 
- Microhíbridas 
- Nanoparticuladas 
Microhíbridas 
(Partículas de sílica coloidal e vidro) 
- Propriedades físicas e mecânicas variantes entre as 
tradicionais e as híbridas 
- Boa lisura superficial e resistência 
- Maior capacidade de manutenção de polimento do 
que as híbridas 
- Indicada em todas as situações clínicas 
 
 
 
 
Resina Composta 
Classificação das Resinas 
Anotações: 
Nanoparticuladas/ Nanohíbridas 
- Propriedades físicas e mecânicas superiores as 
híbridas 
- Indicada principalmente em áreas de altas tensões 
mastigatórias 
- Excelente polimento, lisura superficial e manutenção 
do brilho 
✓ De acordo com a inserção 
- Técnica Incremental 
Vantagens 
- Inserção de pequenos incrementos de resina de até 
2mm 
- Permite o uso de múltiplas cores 
- Acomodando a contração de cada incremento 
Desvantagens 
- Polimerização em camadas 
- Incluir vazios 
- Possível falha de adesão entre as camadas 
- Dificuldade em cavidades pequenas 
✓ De acordo com a ativação 
- Contração de polimerização 
A contração de polimerização forma um espaço entre a 
restauração e as paredes da cavidade, causando 
problemas de microinfiltração, por onde penetram 
toxinas bucais, bactérias e íons solúveis, podendo levar 
a manchas nas margens, cáries secundárias e aumento 
de sensibilidade pulpar! 
OBS: Para minimizar os efeitos adversos da contração 
de polimerização, podemos utilizar técnicas como: 
- Técnica de fotopolimerização 
Fatores que influenciam na profundidade de 
polimerização: 
✓ Porcentagem de carga e tamanho das partículas 
✓ Concentração de fotoiniciador 
✓ Distância da ponta da fonte de luz 
✓ Tempo de exposição 
- Técnica de inserção incremental 
FATOR C – Fator de configuração cavitária 
Paredes aderidas 
Paredes livres 
 
 
Convencional de 3 passos 
1. Condicionamento Ácido 
Com 37% de ácido fosfórico, o condicionamento é 
iniciado em esmalte e finalizado em dentina, para 
limitar o condicionamento de dentina em no máximo 15 
seg. (30 seg em esmalte e 15 seg em dentina) 
2. Lavagem e Secagem 
Lavagem com água por 60 segundos até retirar todo o 
ácido, e secagem por 5 a 10 segundos. A dentina pode 
ser seca rapidamente ao ar, apenas para remover a 
água visível. 
3. Primer 
Aplicar ativamente, principalmente em dentina, por 15 
segundos (Quanto mais, melhor). Secar suavemente ao 
ar para promover evaporação do solvente. 
4. Bond 
Aplicar uma camada visivelmente espessa com 
potencial de absorção de estresse. Deve SEMPRE ser 
imediatamente fotopolimerizado. 
Autocondicionante de 2 passos + Condicionamento 
ácido seletivo 
1. Condicionamento Ácido Seletivo 
Evitando a dentina, o condicionamento deve ser feito 
apenas em esmalte, por 15 segundos. Enxaguar 
abundantemente com água e secar ao ar, da mesma 
forma realizada nos adesivos convencionais. 
2. Primer 
Esfregar ATIVAMENTE por 15 segundos, principalmente 
em dentina. Secar suavemente ao ar para promover a 
evaporação do solvente. 
3. Bond 
Aplicar uma camada visivelmente espessa com 
potencial de absorção de estresse. Fotopolimerizando 
logo em seguida. 
 
 
 
 
 
Sistemas Adesivos 
Anotações: 
 
 
Todo procedimento operatório é iniciado pela fase de 
preparo cavitário! 
1. Acesso à lesão cariosa 
- O acesso não precisa ter exatamente as mesmas 
dimensões da lesão cariosa, mas deve ser 
suficientementeamplo para permitir a remoção do 
tecido cariado amolecido. 
- A broca perfura o esmalte em direção à lesão, de 
forma a remover parte do tecido que perdeu suporte 
dentinário. 
- A dentina cariada pode ser removida com auxílio de 
brocas esféricas em baixa rotação e curetas de dentina. 
- Concluída a remoção do tecido cariado, considera-se 
alcançado o objetivo biológico do preparo cavitário. 
OBS: As lesões progridem mais rapidamente em 
DENTINA do que em esmalte, dessa forma, lesões que 
não apresentam um envolvimento severo em esmalte, 
podem estar associadas a um grande 
comprometimento dentinário! 
Objetivos Biolológicos: 
- Acesso à lesão 
- Remoção de tecido cariado 
Objetivos Mecânicos: 
- Proporcionar resistência ao remanescente dental 
- Proporcionar resistência ao material restaurador 
- Retenção ao material restaurador a cavidade 
Técnica em Resina Composta: Objetivo Biológico 
Técnica em Amálgama: Objetivo Biológico e Mecânico 
 
 
- Para o preparo cavitário, é essencial fazer uso de 
brocas tipo cone invertido (246 e 245) com ângulos 
arredondados no interior da cavidade, pois removem o 
esmalte sem suporte e regularizam as paredes 
circundantes, a parede pulpar, e arredondam os 
ângulos internos. 
- Essas brocas resultam em cavidades com paredes 
convergentes para oclusal e naturalmente 
autorretentivas. 
- O preparo ocorre sem esmalte socavado, com paredes 
convergentes para oclusal e ângulos internos 
arredondados. 
Objetivos Mecânicos: 
- Adequar a cavidade aos requisitos específicos do 
amálgama 
- Todo esmalte socavado dever ser ou removido ou 
reforçado com materiais adesivos 
- Ângulos internos devem ser arredondados 
OBS: Ângulos vivos atuam como pontos de 
concentração de tensões e podem levar à fratura do 
remanescente dental! 
- As cavidades devem ser naturalmente retentivas, ou 
precisam receber retenções mecânicas adicionais, para 
impedir o deslocamento do material 
- As cavidades necessitam de uma espessura mínima de 
1,5 mm para oferecer uma resistência adequada 
- O ângulo cavosuperficial deve ser reto, bem definido e 
sem biseis em todas as extensões do preparo 
- Após finalizado o preparo cavitário, limpa-se a 
cavidade, e avalia a necessidade de proteção do 
complexo dentino-pulpar 
 
 
Após a cavidade estar devidamente limpa e protegida, 
é o momento de preparar o material para restauração! 
Passos 
1. Preparação do amálgama em cápsulas pré-dosadas 
 
2. Aplicação do amálgama com porta-amálgama 
 
3. Condensação 
OBS: A condensação é feita com condensadores de 
diferentes tamanhos, que são utilizados em ordem 
crescente de diâmetro! 
Esse passo auxilia no preenchimento da cavidade e na 
adaptação do amálgama às paredes e aos ângulos 
internos do preparo, possibilita a compactação do 
material, produzindo uma restauração sem poros, e 
reduz o conteúdo de mercúrio existente. 
4. Após a condensação, novas porções são inseridas e 
condensadas, até que a cavidade seja completamente 
preenchida e apresente leves excessos ao longo de toda 
a margem. 
Técnicas Restauradoras 
Técnica Restauradora em Amálgama 
Protocolo Clínico - Amálgama 
OBS: A presença de excessos é ESSENCIAL para 
construção da escultura anatômica, realizada por 
redução com instrumentos cortantes. 
4. Brunidura pré-escultura 
- Movimentação do brunidor nos sentidos 
vestíbulo/palatal/lingual e nos sentidos mesiodistal, até 
que entrem em contato com a superfície de esmalte das 
vertentes das cúspides 
- É possível esboçar a forma planejada para restauração, 
realçando as futuras zonas de saliência e depressões 
anatômicas 
5. Escultura da restauração, realizada por redução do 
amálgama com instrumentos cortantes afiados, 
como espátulas de Hollenback. 
OBS: É importante que a escultura só seja iniciada 
quando o amálgama já apresentar uma leve resistência 
ao corte pelos instrumentos manuais! 
OBS 2: Um cuidado importante para garantir uma boa 
longevidade da restauração é reduzir a profundidade 
dos sulcos oclusais ao mínimo necessário para uma 
oclusão adequada, aumentando dessa forma, a 
espessura do amálgama em região de bordas, tornando 
as restaurações menos vulneráveis a fraturas e 
degradação marginal. 
6. Brunidura pós-escultura, realizada com brunidores 
com pontas arredondadas, fazendo uma pressão 
suave do centro para a superfície. 
- Objetivo de reduzir a porosidade superficial 
- Diminuir o conteúdo de mercúrio 
- Propiciar uma superfície mais lisa e fácil de polir 
- Melhorar a adaptação marginal e o selamento da 
restauração 
7. Ajuste dos contatos oclusais 
 
8. Após 24 horas, acabamento e polimento 
 
 
Para acabamento e polimento, os dentes devem ser 
isolados com um dique de borracha, buscando 
minimizar o contato do paciente com o mercúrio 
residual que será liberado durante o procedimento! 
1. Remoção de excessos e refinamento das 
características anatômicas da superfície oclusal com 
brocas multilaminadas. 
- Afim de restabelecer os detalhes morfológicos do 
dente, desde que isso não reduza demasiadamente a 
espessura do material e ameace a integridade 
estrutural da restauração. 
- O acabamento das faces livres pode ser realizado com 
discos abrasivos, que complementam a ação das brocas 
multilaminadas e colaboram na obtenção de superfícies 
mais lisas. 
- Para as faces proximais, quando necessário, podem 
ser empregadas tiras de lixa metálicas, específicas para 
acabamentos de amálgama. 
2. A partir do momento em que a restauração se 
apresenta sem excessos e com uma anatomia 
adequada, inicia-se os procedimentos de pré-
polimento e polimento, usando pontas de borrachas 
abrasivas com 3 graus de abrasividade: 
Marrom Verde Azul 
 
OBS: O uso sequencial dessas pontas vai gradualmente 
aumentando a lisura do material restaurador, o que é 
importante para o desempenho clínico da restauração, 
visto que as superfícies de amálgama mais lisas retêm 
menos placa e apresentam menos corrosão superficial. 
3. Potencializar a lisura e conferir alto brilho superficial 
à restauração, com aplicação de uma pasta de 
polimento especial (Amalgloss – Pó de óxido de zinco 
com álcool, misturados em um pote dappen) e uso de 
escovas de robson em baixa rotação. 
 
 
1. Profilaxia 
 
2. Seleção de Cor 
- Realizada em luz natural 
- Com superfícies dentais umedecidas 
- Uso de escala Vita ou de incrementos de resina 
fotopolimerizados 
3. Anestesia 
4. Checagem de contatos oclusais 
5. Isolamento absoluto 
6. Remoção do tecido cariado 
7. Limpeza da cavidade 
8. Proteção complexo dentinho-pulpar caso necessário 
9. Sistema adesivo e inserção de resina composta 
10. Remoção do isolamento absoluto 
11. Ajuste oclusal 
Acabamento e polimento - Amálgama 
Protocolo Clínico – Resina Composta 
 
 
Acabamento: Remove excessos e realiza o contorno 
das superfícies oclusais! 
Em áreas proximais fazer uso de bisturi nº 12, discos de 
granulação de grossa a ultrafina, brocas carbide 
multilaminadas (12 a 16 lâminas) ou pontas 
diamantadas finas douradas (24 a 45). 
Polimento: Remoção de irregularidades superficiais! 
Uso de brocas carbide multilaminadas (20 a 30 lâminas), 
tiras e discos de lixa flexíveis de granulação fina e 
ultrafina, borracha impregnada com abrasivo, discos de 
feltro e pasta de polimento diamantadas ou de óxido de 
alumínio, pontas diamantadas finas prateadas (15 a 30). 
OBS: Quanto mais rugosidade superficial, maior é a 
probabilidade de crescimento bacteriano nessa 
superfície, podendo acarretar problemas como cárie ao 
redor da restauração, inflamação gengival e 
manchamento superficial. 
OBS 2: O acabamento e polimento deve ser realizado 
após 24 horas, ou se for imediato após 15 minutos. 
Materiais e sistemas de polimento 
- Uso de partículas abrasivas que possuam uma dureza 
maior que as partículas de carga, para remoção da 
matriz resinosa- Superfície mais lisa é obtida através da polimerização 
com fita de poliéster 
OBS: O uso do disco de óxido de alumínio resulta na 
obtenção de superfícies de maior lisura superficial, 
sendo considerado o melhor método de polimento, 
enquanto o uso das pontas diamantadas leva a 
obtenção de superfícies com maior rugosidade. 
Reparo 
Um dos benefícios das restaurações de resina composta 
feitas também com uso de técnica incremental, é a 
oportunidade de reparos seja para corrigir defeitos ou 
alterar o contorno das restaurações. 
De acordo com o tempo decorrido, caso a restauração 
tenha sido recentemente finalizada, é possível a adição 
de incrementos sobre a resina, existindo inúmeros 
grupos metacrilatos não reagidos disponíveis para 
polimerização. Com o passar do tempo, ocorre a 
existência de menos grupos metacrilatos disponíveis 
para polimerização de novos incrementos. 
 Acabamento e polimento – Resina

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