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HOSPITAL DOCENTE: Janete Stein de Camargo CONCEITO DE HOSPITAL O termo de hospital origina-se do latim ( hospitiu), que quer dizer “ local onde se hospedam pessoas “, em referência a estabelecimentos fundados pelo clero, a partir do século IV(4) d.c, cuja finalidade era prover cuidados a doentes e oferecer abrigo a viajantes peregrinos. Hospital é um estabelecimento próprio para internação e tratamento de doentes ou de feridas, que deve agir com hospitalidade e benevolência (HOUAISS,2004). Segundo o Ministério da Saúde (MS), hospital é definido como “estabelecimento de saúde destinado a prestar assistência sanitária em regime de internação a uma determinada clientela, ou de não internação, no caso de ambulatórios ou outros serviços. CONCEITO DE HOSPITAL GERAL: Destinado a prestar assistência nas quatro especialidades médicas básicas ( clínica-médica,clínica cirúrgica, clínica gineco-obstétrica e clinica pediátrica). HGE, HGST, ROBERTO SANTOS ESPECIALIZADO: Com assistência em especialidades em maternidades, neurocirurgias, ortopedia etc. Ex: Iperba, HEC, HAM, NÚMERO DE LEITOS: De acordo com seu número de leitos, o hospital pode ser classificado em porte. CLASSIFICAÇÃO E TIPOS Pequeno- até 50 leitos Médio- de 51 a 150 leitos Grande- de 151 a 500 leitos Porte especial para os acima de 500leitos. RESOLUTIBILIDADE: Hospital Secundário- Geral ou especializado, com assistência nas especialidades médicas básicas. Geralmente, oferece alto grau de resolução de problemas de saúde a seus pacientes no próprio hospital. Ex; HGE CLASSIFICAÇÃO E TIPOS Hospital Terciário- Especializado ou com especialidades. Destina-se ao atendimento também em outras áreas médicas além das especialidades básicas. Ex: ROBERTO SANTOS PROPRIEDADE: Hospital Público - Aquele que integra o patrimônio da União, Estado, Distrito Federal e Municípios; autarquias,fundações instituídas pelo poder público,empresas públicas e sociedade de economia mista.(pessoas jurídicas de direito privado). Ex:HGST CLASSIFICAÇÃO E TIPOS HOSPITAL PRIVADO OU PARTICULAR- Integra o patrimônio de uma pessoa natural ou jurídica de direito privado,não-instituída pelo poder público No Brasil (MS), na área hospitalar, 80% dos estabelecimentos que prestam serviços ao sistema único de saúde (SUS) são privados; e 75% da atenção ambulatorial é prestada pela rede de hospitais públicos. Ex: Hospital Aliança (SSA) CLASSIFICAÇÃO E TIPOS BENEFICÊNCIA E FILANTROPIA- Os hospitais privados podem ser ou não beneficentes– estes, mantidos com contribuições e doações particulares, para prestação de serviços a seus associados ( revertidos na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos sociais); podem prestar serviços a terceiros (SUS, convênios, etc ). Ex: Santas Casas de Misericórdia O hospital filantrópico presta serviços para a população carente, por intermédio do SUS, respeitando a legislação em vigor. CLASSIFICAÇÃO E TIPOS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE CONFORTO, REPOUSO E SEGURANÇA , CONFORTO E BEM ESTAR DO PACIENTE Assistência de enfermagem, objetivando um atendimento integral das necessidades básicas do paciente , deve ser a principal preocupação do enfermeiro. NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS Na pessoa hospitalizada, uma das necessidades afetadas é o seu conforto, tanto físico, como psicossocial e espiritual. São condições para que o enfermeiro faça o paciente sentir-se na unidade e obtenha com isso conforto e segurança quanto aos cuidados recebidos: Ter capacidade de avaliar rapidamente as suas necessidades e adotar medidas necessárias. NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS Demonstrar segurança expectativa no que se executa Ter capacidade para discernir e resolver os problemas Fazer-se presente quando necessário Atender as expectativas do paciente quanto ao seu tratamento Desenvolver capacidade detectar e atender as ansiedades do paciente NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS Manter uniformidade na assistência de enfermagem transmitindo segurança. Encorajar o paciente para o que é capaz, não porque isso ajuda o enfermeiro mas porque assim se incentiva o auto cuidado. Ajudar o paciente a perceber mesmo os menores progressos NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS Ser capaz de modificar seu comportamento de tal modo que o paciente sinta que eles são sensíveis aos seus sentimentos Cuidar dos bens pessoais do paciente e de seu ambiente físico Manter o paciente informado sobre as alterações do plano terapêutico NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS DESCONFORTO PSICOLÓGICO: A doença, especialmente a que produz algum grau de incapacidade ou exige hospitalização é uma situação de crise na vida do paciente e de sua família, gerando uma tensão psicológica que resulta em várias sensações incomodas. NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS Muita coisa pode ser feita na assistência de enfermagem para reduzir a incidência de desconforto e dar ao paciente o necessário apoio. Para tanto o enfermeiro precisa estar consciente das possíveis causas do desconforto, e deve ser capaz de reconhecer pistas no comportamento do paciente que indicam como ele se sente em relação a doença. Afastamento temporário da família; Insegurança quanto ao meio de subsistência dele e da família; Inatividade; Mudança de hábito; Restrições de liberdade; Sentimento de ser um número ou uma patologia para a equipe; Insegurança quanto sua recuperação; Desconhecimento da sua real condição. Causas mais comuns do desconforto psicológico Conversar com o paciente, Esclarecê-lo, saber dos seus problemas, esclarecer ao paciente quanto ao seu problema e tratamento, observando o grau de sua expectativa, Estar atento a sinais e sintomas de ansiedade, Investigar suas prováveis causas, planejar e executar um atendimento individualizado respeitando os valores do paciente, Estimular e promover condições para a recreação. PARA ATENDER ESSAS NECESSIDADES O ENFERMEIRO DEVERÁ: DESCONFORTO ESPIRITUAL: As necessidades espirituais tornam-se mais acentuadas durante a doença. No hospital é comumente o enfermeiro que identifica os pacientes que necessitam de assistência espiritual, cabendo-lhe condições para satisfação dessas necessidades. NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS O enfermeiro deve observar cautelosamente a atitude do paciente em face da religião e de suas necessidades espirituais, antes de propor qualquer sugestão ou ajuda. O desconforto espiritual sentido por muitos pacientes pela alteração dos seus hábitos religiosos , tomada de consciência de sua condição humana e como tal sujeito a doença e morte. ASSISTENÇIA DE ENFERMAGEM VISANDO CONFORTO ESPIRITUAL: Dispor-se a ouvir o paciente averiguando suas necessidades espirituais Respeitar a crença do paciente Informar sobre horário e celebração religiosas Oferecer condições para a sua participação nos procedimentos religiosos. Se o paciente apresentar interesse,providenciar a vinda do representante religioso( Padre, rabino etc. NECESSIDADES HUMANAS BASICAS DESCONFORTO FÍSICO: O motivo da internação do paciente, isto é a sua condição patológica representa para este a principal causa de desconforto. Perda permanente ou temporária da capacidade de movimentação de qualquer parte do corpo, é um dos maiores transtornos que podem atingir a vida de uma pessoa. NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS Em conseqüência vários efeitos adversos podem sobrevir pelo repouso prolongado. como, diminuição do metabolismo basal,diminuição da força, do tônus e do tamanho dos músculos, vícios posturais, constipação, maior susceptibilidade ás infecções pulmonares e do trato urinário, problemas circulatório tais como trombose e embolias. Além dessas a degeneração da pele ou proeminências ósseas e de superfícies cutâneas em permanente atrito constitui um dos principais danos da imobilização . DESCONFORTO FÍSICO Representa para o paciente o principal fator de desconforto físico. O alívio da dor é sempre um assunto prioritário para ação de enfermagem. A dor intensa pode causar um colapso nos mecanismos de adaptação. Assim a presença deste tipo de dor o enfermeiro requer imediata intervenção. O julgamento do enfermeiro sobre a condição que o paciente apresenta é extremamente importante. A Dor Frio ou calor excessivo Longo tempo na mesma posição Postura incorreta Atrito de roupas sobre feridas ou locais doloridos Roupas de cama sujas, enrugadas ou úmidas Ruídos/ barulhos Odor desagradável Roupas apertadas Falta de habilidade dos profissionais para movimentar. Outros fatores que contribuem para o desconforto físico do paciente; Manter o quarto limpo e arejado Zelar para que não ocorram ruídos desnessários Observar as condições dos lençóis, excesso de cobertores, estado do colchão e posição dos travesseiros Preservar as boas condições de higiene Ao realizar procedimentos fazê-los com delicadeza Mudar com freqüência a posição do paciente utilizando se necessário; coxim, rolo, travesseiro, etc Evitar mãos frias ao manusear o paciente Fazer movimentação ativa e passiva. ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM VISANDO CONFORTO FÍSICO: KAWAMOTO, Emília Emi, FORTES, Júlia Ikeda. Fundamentos de enfermagem. São Paulo: EPU, 1986. POTTER, Patrícia; PEERY, Anne. Grande Tratado de Enfermagem Prática: clínica e prática hospitalar. São Paulo: Livraria Santos Editora, 1996. Telma Geovani, Alfeu Gomes de Oliveira Junior, Tereza Cristina da Silva Palermo, MANUAL DE CURATIVOS--São Paulo: Brasil. 2007 BRUNNER; SUDDARTH. Moderna Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro: Interamericana,2000. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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