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AÇÃO PENAL

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1- AÇÃO PENAL
- É o direito público subjetivo de pedir ao estado juiz a aplicação do direito objetivo a um caso concreto. 
ART 5º, XXXV, CF 
2- CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL OU CONDIÇÕES DE PROCEDIBILIDADE
- Condições necessárias para o exercício regular do direito de ação.
- conseqüência da ausência das condições da ação: vai depender do momento do processo.
- por ocasião do juízo de admissibilidade da peça acusatória: causa de rejeição da peça acusatória. ART 395, II, CPP
- no curso do processo: - deve ser reconhecida a nulidade absoluta do processo ART 564, II, CPP; ou –pode decretar a extinção do processo sem apreciação do mérito ART 267,VII, CPC
2.1 – ESPÉCIES
2.1.1 – GENÉRICAS: são aquelas que deve estar presente em toda e qualquer ação penal. 
2.1.2 – ESPECÍFICAS: são aquelas necessárias apenas em algumas ações penais, a depender do acusado, do procedimento, da natureza do delito. 
Exs: natureza do delito: representação do ofendido e requisição do Ministro da Justiça; do acusado: autorização da Câmara dos Deputados para instauração de processo contra o Presidente e Vice; do procedimento: laudo pericial nos crimes contra a propriedade imaterial. 
3-CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO PENAL
3.1- POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO: o pedido deve se referir a uma providência admitida pelo direito objetivo. No processo penal a peça acusatória deve imputar ao acusado a prática de fato aparentemente criminoso e punível. 
3.2 – LEGITIMIDADE PARA AGIR (legitimattioad causam):pertinência subjetiva da ação. Quem pode propor e contra quem essa demanda pode ser proposta.
- legitimidade ativa: estabelecida a partir da natureza da ação penal. Se estamos diante de um crime de ação penal pública é do MP, no entanto se estivermos diante de um crime de ação de iniciativa privada é do ofendido ou de seu representante legal.
OBS: se um crime era de ação penal privada e uma lei o transforma em ação penal publica condicionada à representação (v.g 12.033/09) trata-se de norma processual material, pois repercute no direito de punir do Estado, já que quando o crime é de ação penal privada são 4 as causas extintivas de punibilidade: decadência, renuncia, perdão e perempção. Quando se transforma o crime em ação penal pública condicionada a representação subsiste apenas a decadência. Como se trata de norma mais gravosa não pode retroagir.
- legitimidade passiva: ela recai sobre o suposto autor do fato delituoso 
- legitimidade da pessoa jurídica no processo penal
- ativa: possui. Crimes contra a honra: difamação e calúnia ela pode ser vítima e portanto pode ajuizar queixa crime.
- passiva: teoria da dupla imputação:os tribunais têm admitido o oferecimento de denúncia em face de pessoa jurídica pela prática de crimes ambientais, desde que a imputação também seja feita contra a pessoa física que atua em seu nome ou benefício. No ano de 2011 o STF entendeu que a despeito da teoria da dupla imputação é possível a condenação tão somente da pessoa jurídica.
- legitimação ordinária e extraordinária no processo penal
Ordinária: ocorre quando alguém age em nome próprio, na defesa de interesse próprio.No processo penal ocorre nos casos de ação penal pública, porque o MP, por força da CF, é o titular da APP e representa os interesses do ESTADO.
Extraordinária: ocorre quando alguémage em nome própriona defesa de interesse alheio. No processo penal ocorre nos casos de ação penal privada; ação civil ex-delicto proposta pelo MP em favor de vítima pobre (art 68, cpp, de acordo com o STF, esse dispositivo é dotado de inconstitucionalidade progressiva, onde houver defensoria pública o MP não tem legitimidade para propor essa ação);nomeação de curador especial (art 33, cpp) 
3.3 – INTERESSE DE AGIR: trinômio, abrange a necessidade da tutela jurisdicional, adequação e utilidade da prestação jurisdicional. No processo penal a necessidade é presumida, pois não há pena sem processo; a adequação, em se tratando do processo penal condenatório, não tem tamanha relevância, porque não há diferentes espécies de ação penal condenatória. Nas ações penais não condenatórias a adequação vai ganhar muito mais importância. Ex: habeas corpus; a utilidade consiste na eficácia da atividade jurisdicional para satisfazer o interesse do autor.
OBS: PRESCRIÇÃO EM PERSPECTIVA/HIPOTÉTICA/VIRTUAL
- Consiste no reconhecimento antecipado da prescrição em virtude da constatação de que no caso de possível condenação dar-se-á a prescrição da pretensão punitiva retroativa. 
PRESCRIÇÃO EM PERSPECTIVA
DOUTRINA: deve o MP requerer o arquivamento dos autos, com base na ausência de interesse de agir, afinal qual a utilidade de se levar a adiante um processo penal fadado à prescrição. 
JURISPRUDÊNCIA: os tribunais superiores não admitem o reconhecimento antecipado da prescrição. SÚMULA 438, STJ.
3.4 – JUSTA CAUSA: lastro probatório mínimo para que se possa dar inicio a um processo penal. Em regra subsidiado pelo inquérito. 
NATUREZA JURÍDICA: condição genérica, suigeneris da ação penal. Posição que prevalece na doutrina processual penal. Há doutrinadores que entendem que a justa causa funciona como um pressuposto processual. 
4- CONDIÇÃO DE PROSSEGUIBILIDADE
- Condição de procedibilidade: sinônimo de condição da ação, condição necessária para o inicio do processo.
- Condição de prosseguibilidade: é uma condição necessária para o prosseguimento do processo, ou seja, o processo já está em andamento e uma condição deve ser implementada para que o processo siga seu curso normal.
EX: crime de lesão corporal leve e lesão corporal culposa.
- Antes da lei 9.099/95: crimes de ação penal pública incondicionada. 
- Depois da lei 9.099/95: crimes de ação penal pública condicionada à representação (art.88) 
- natureza jurídica: para os processos que estavam tramitando à época a representação funcionou como condição de prosseguibilidade; no entanto, para os processos que ainda não tinham sido iniciados a representação funcionou como condição de procedibilidade. 
5- CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PENAIS CONDENATÓRIAS.
A – AÇÃO PENAL PÚBLICA 
- Titular: MP 
- Peça acusatória: Denúncia 
A.1- AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA: a atuação do MP não depende do implemento de qualquer condição, tais como representação, requisição etc.Funciona como REGRA.
A.2- AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA: a atuação do MP depende de representação do ofendido ou de requisição do ministro da justiça. 
B- AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA
- Titular: OFENDIDO OU REPRESENTANTE LEGAL
- Peça acusatória: Queixa-crime 
B.1 –AÇÃO PENAL PRIVADA PERSONALÍSSIMA: o direito de queixa só pode ser exercido pelo ofendido, o representante legal não pode exercer esse direito, não haverá sucessão processual. A morte da vítima extingue a punibilidade.
EX: Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento – art 236, cp. 
B.2 – AÇÃO PENAL EXCLUSIVAMENTE PRIVADA: se o ofendido for incapaz o seu direito será exercido pelo seu representante legal, é permitido sucessão processual. 
EX: crime de dano, crimes contra a honra (em regra) 
B.3 –AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA: só é cabível diante da inércia do MP 
6- PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL 
	AÇÃO PENAL PÚBLICA
	AÇÃO PENAL PRIVADA
	NE PROCEDAT INDEX EX OFFICIO (PRINCÍPIO DA INÉRCIA DA JURISDIÇÃO): ao juiz não é dado iniciar de ofício um processo penal condenatório. 
A ordem de habeas corpus pode ser concedida de ofício pelo juiz. 
	NE PROCEDAT INDEX EX OFFICIO (PRINCÍPIO DA INÉRCIA DA JURISDIÇÃO):ao juiz não é dado iniciar de ofício um processo penal condenatório.
A ordem de habeas corpus pode ser concedida de ofício pelo juiz.
	NE BIS IN IDEM PROCESSUAL: ninguém pode ser processado duas vezes pela mesma imputação.
	NE BIS IN IDEM PROCESSUAL: ninguém pode ser processado duas vezes pela mesma imputação.
	PRINCÍPIO DA INSTRANSCENDÊNCIA: a peça acusatória só pode ser oferecida em face do suposto autor ou participe do fato delituoso. Deriva do princípio da pessoalidade da pena.
	PRINCÍPIO DA INSTRANSCENDÊNCIA: a peça acusatóriasó pode ser oferecida em face do suposto autor ou participe do fato delituoso.Deriva do princípio da pessoalidade da pena.
	PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE (PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PROCESSUAL): presentes as condições da ação penal e havendo justa causa o MP é obrigado a oferecer denúncia. (art 24, cpp).
Mecanismo de controle: art 28, cpp.
EXCEÇÕES: transação penal,acordo de leniência (espécie de delação premiada nos crimes contra a ordem econômica), termo de ajustamento de conduta (enquanto houver o cumprimento do termo não há necessidade de oferecimento de denúncia), parcelamento do débito tributário 
	PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE OU CONVENIÊNCIA: mediante critérios próprios de oportunidade ou conveniência, cabe ao ofendido optar pelo oferecimento ou não da queixa-crime. É aplicável antes do inicio do processo. 
	PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE: o MP não pode dispor do processo em andamento(arts 42 e 576, cpp)
EXCEÇÃO: Suspensão condicional do processo (art 89, lei 9.099/95).
	PRINCÍPIO DA DISPONIBILIDADE: aplica-se durante o curso do processo. O querelante pode dispor do processo em andamento.
Formas de disposição: 1- Perempção: negligência do querelante;2 – Perdão do ofendido: depende de aceitação; 3 – Reconciliação e desistência do processo no procedimento especial dos crimes contra a honra de competência do juiz singular. 
	PRINCÍPIO DA DIVISIBILIDADE: PARA STF/STJ o MP pode oferecer denúncia contra alguns investigados sem prejuízo do prosseguimento das investigações, em relação aos demais.
PARTE DA DOUTRINA: princípio da indivisibilidade. 
	PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE: o processo de um dos co-autores ou partícipes obriga ao processo de todos. 
CONSEQUÊNCIAS:1- Renúncia concedida a um dos agentes estende-se aos demais; 2- Perdão concedido a um dos agentes estende-se aos demais, mas desde que haja aceitação. 
7- REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO 
7.1 – CONCEITO: é a manifestação do ofendido ou de seu representante legal no sentido de que possui interesse na persecução penal.Não há necessidade de formalismo.
7.2 – NATUREZA JURÍDICA: Se o processo já estiver em andamento é uma condição de prosseguibilidade; Se o processo ainda não teve início e a lei exige a representação, nesse caso é uma condição específica de procedibilidade.Quanto à representação vigora o princípio da oportunidade ou conveniência. 
7.3 – LEGITIMIDADE PARA O OFERECIMENTO DA REPRESENTAÇÃO. (mesmo da queixa-crime)
- Quem pode oferecer? 
a- O ofendido com 18 anos ou mais. Não possui representante legal, nem há necessidade de curador para o acusado menor de 21 anos. 
b- O ofendido menor de 18 anos, mentalmente enfermo ou retardado mental oferecida pelo seu representante legal (qualquer pessoa responsável pelo incapaz).
Inércia do representante legal no prazo de 6 meses: CORRENTE MAJORITÁRIA – não há que se falar em decadência do direito de queixa ou de representação em relação a um direito que não pode ser exercido. 
Incapaz sem representante legal ou colidirem os interesses:a lei prevê a nomeação de curador especial pelo juiz (art33,cpp).O curador especial não é obrigado a oferecer queixa ou representação.
c- O ofendido com idade entre 16 e 18 anos casado: a emancipação não confere a essa vítima capacidade para oferecer representação ou queixa crime. Nesse caso nomeia-se um curador especial ou aguarda-se que a vítima complete 18 anos. 
d- Morte do ofendido: ocorre a sucessão processual (cônjuge ou companheiro, ascendente, descendente e irmão – CADI)
7.4 - PRAZO DECADENCIAL PARA O OFERECIMENTO DA REPRESENTAÇÃO E QUEIXA-CRIME.
- DECADÊNCIA: perda do direito de ação penal privada ou de representaçãoem virtude do seu não exercício no prazo legal (extinção da punibilidade). O prazo decadencial é de 6 meses contados, em regra, a partir do conhecimento da autoria. EXCEÇÃO:art 236,§ único. 
OBS: O prazo decadencial é fatal e improrrogável. A instauração do inquérito policial em crime de ação penal privada não interrompe e nem suspende o curso do prazo decadencial. 
- O curso do prazo decadencial será obstado com o exercício do direito de queixa ou representação, pouco importando, se a queixa foi proposta perante o juízo incompetente. 
7.5 – RETRATAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO: retratação significa arrepender-se de um direito que foi exercido. Ela é possível até o oferecimento da denúncia. A representação será irretratável após o oferecimento da denúncia.
7.6 – EFICÁCIA OBJETIVA DA REPRESENTAÇÃO: feita a representação em relação a um delito o MP é livre para oferecer denúncia contra todos os co-autores e partícipes. No entanto o MP não pode oferecer denúncia contra crimes que não foram feitas representação. 
8- REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA: é uma condição específica da ação penal. Não é uma ordem, pois o MP continua sendo o titular da ação penal pública.Não está sujeita à decadência, porém o crime está sujeito à prescrição. A maioria da doutrina entende que é possível a retratação da requisição, até o oferecimento da denúncia. 
9 – AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA. (art 5º LIX, CF): só é cabível diante da inércia do MP. Importante mecanismo de controle do princípio da obrigatoriedade. 
- Só se pode pensar em ação penal privada subsidiária da pública se o crime contar com uma vítima determinada 
- PRAZO DECADENCIAL PARA O AJUIZAMENTO DA QUEIXA SUBSIDIÁRIA (art38,cpp): 6 meses a contar após a inércia do MP (mas não haverá extinção da punibilidade, pois a ação penal é de natureza pública – decadência imprópria). 
- PODERES DO MP NA AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA (art29,cpp) : 1- opinar pela rejeição da peça acusatória; 2 – aditar a queixa-crime; 3 – intervir em todos os termos do processo; 4 – repudiar a queixa-crime(hipótese em que o MP estaria obrigado a oferecer denúncia substitutiva); 5- No caso de negligência do querelante deve o MP retomar a ação como parte principal(ação penal indireta).
10 – AÇÃO PENAL POPULAR: ação penal que pudesse ser ajuizada por qualquer pessoa do povo. 
Ex: Habeas Corpus; faculdade de qualquer cidadão de oferecer “denúncia” contra agentes políticos por crimes de responsabilidade
11 – RENÚNCIA E PERDÃO (causas extintivas da punibilidade) 
	RENÚNCIA
	PERDÃO
	Ato unilateral e voluntário por meio do qual o ofendido abre mão do seu direito de queixa 
	Ato bilateral e voluntário por meio do qual o querelante perdoa o acusado, acarretando a extinção do processo. 
	Causa extintiva da punibilidade apenas nos casos de ação penal exclusivamente privada e personalíssima.
	Causa extintiva da punibilidade apenas nos casos de ação penal exclusivamente privada e personalíssima.
	Princípio da oportunidade e conveniência: o momento da renúncia é antes do inicio do processo. 
	Não se confunde com o perdão judicial
	Não depende de aceitação. 
	Princípio da disponiblidade: o perdão do ofendido só pode ser concedido durante o curso do processo até o trânsito em julgado de sentença condenatória. 
	Espécies: expressa– feita através de uma declaração inequívoca; tácita – prática de ato incompatível com a vontade de processar. 
	Depende de aceitação. 
	Princípio da indivisibilidade: a renúncia concedida a um dos co-autores estende-se aos demais.
	Espécies: expressa– feita através de uma declaração inequívoca; tácita – prática de ato incompatível com a vontade de processar.
	
	Princípio da indivisibilidade: o perdão concedido a um dos co-autores estende-se aos demais, mas desde que haja aceitação. 
12- PEREMPÇÃO: perdado direito de prosseguir no exercício da ação penal privada em virtude da negligência do querelante. Não se confunde com a decadência. Causa extintiva de punibilidade apenas na ação exclusivamente privada e personalíssima.
CAUSAS (art60,cpp)
13 – PEÇA ACUSATÓRIA
- DENÚNCIA: Ação penal pública
- QUEIXA-CRIME: Ação penal privada
- Em regra essas duas peças devem ser apresentadas por escrito, por meio de petição, no entanto nos juizados especiais é possível apresentar oralmente. 
13.1 – REQUISITOS 
A- Exposiçãodo fato criminoso com todas as suas circunstâncias 
B- Qualificação do acusado 
C- Classificação do crime (indicação do tipo penal praticado pelo agente)
D – Rol de testemunhas ( só deve ser apresentado se necessário) 
E- Procuração da queixa-crime (procuração com poderes especiais deve fazer menção ao nome do querelado e ao fato delituoso) 
14 – PRAZO PARA O OFERECIMENTO DA PEÇA ACUSATÓRIA
	
	SOLTO
	PRESO
	DENÚNCIA
	15 DIAS
	5 DIAS
	QUEIXA-CRIME 
	6 MESES
	5 DIAS
	LEI DE DROGAS 
	10 DIAS
	10 DIAS
	CPM
	15 DIAS 
	5 DIAS
	LEI DE ECONOMIA POPULAR
	2 DIAS
	2 DIAS
	LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE
	48 HORAS
	48 HORAS
	CÓDIGO ELEITORAL
	10 DIAS
	10 DIAS

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