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BAURU – PEDAGOGIA – LICENCIATURA
Libras
GISELE DIAS DOS SANTOS – RA 1299190144 
LIDIANE GASPAR ERBA DE OLIVEIRA - RA 5322984235
MILENA SOUZA MARINHA – RA 6306186499
SIMONE SCALIZE LUNA – RA 6366126496
VALDEREZ GONSALVES DO NASCIMENTO BRANCO - RA 5741166678
Tutor à Distância – Carla Cristina de Oliveira
Bauru – SP
Novembro/2012
ETAPA 1
Na antiguidade, as pessoas diferentes, inclusive os surdos, eram consideradas não humanas: seres desqualificados e inferiores. Os surdos eram vistos como aqueles que possuíam defeito de nascença e que, portanto, como animais que precisam competir pela sobrevivência, eram inferiores aos outros animais homens e deveriam ser eliminados. Dessa forma, os surdos foram excluídos da sociedade antiga, sendo proibidos de casar, possuir ou herdar bens.
 Mesmo em nível religioso, as pessoas diferentes e os doentes eram considerados impuros, castigados e condenados por Deus. Segundo esta teologia, Deus castigava alguém, enviando-lhe doenças ou permitindo o nascimento de descendentes com doenças físicas. 
Ainda nos primórdios da civilização, alguns povos dispensavam tratamentos bárbaros aos surdos, como: os chineses que lançavam - os ao mar; os Espartanos jogavam os do alto dos rochedos e os Atenienses eram enjeitados e abandonados em praças públicas ou nos campos.
Com o nascimento de Jesus, o Filho de Deus para os cristãos, os surdos deixam de ser considerados impuros, sob a crença cristã de que todos seríamos filhos de Deus e amados pelo Pai, independente do que teríamos, seríamos ou faríamos, mas pelo que éramos: seres humanos. 
 Esta alteração cultural e religiosa apresentou grande avanço na transformação da mentalidade da época, porém não foi suficiente para eliminar totalmente o forte preconceito contra os surdos.
 Então, durante muitos anos, foi iniciado um trabalho de �recuperação� dos Surdos-Mudos, no intuito de humanizá-los, ou seja, tentar dar uma linguagem a eles. 
 Já na idade media veio evolução da ciência e começou a se configurar algo importante na comunicação , possibilitando o Frances Adade L.Epée criara acesso à cultura e ao letramento. L. Epée inventou os sinais metódicos que foi o resultado da combinação de sinais com o francês escrito para integrar à gramática da língua, e ainda, reconheceu que esta Língua de Sinais desenvolvia-se e servia como transmissora de conhecimentos essenciais aos surdos.
 	  Nos dias de hoje a inclusão do deficiente auditivo deve ser integral, acima de tudo, digna de respeito com direito, medicina, a cultura a educação com qualidade atendendo aos interesses individuais e nos grupos sociais.
Aspecto Medico
A surdez, sendo de origem congénita, é quando se nasce surdo, isto é, não se tem a capacidade de ouvir nenhum som. Por consequência, surge uma série de dificuldades na aquisição da linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação.
Por sua vez, a deficiência auditiva é um défice adquirido, ou seja, é quando se nasce com uma audição perfeita e que, devido a lesões ou doenças, se a perde audição total ou parcial. Nestas situações, na maior parte dos casos, a pessoa já aprendeu a se comunicar oralmente. Porém, ao adquirir esta deficiência, vai ter de aprender a comunicar de outra forma.
 A deficiência auditiva pode ser classificada como: deficiência de transmissão – quando o problema se localiza no ouvido externo ou no ouvido médio; deficiência mista – quando o problema se localiza no ouvido médio. E deficiência interna ou sensorioneural – quando se origina no ouvido interno e no nervo auditivo.
As principais patologias do ouvido humano são: as ligadas à membrana timpânica, a deficiência de transmissão sonora no sistema tímpano-ossicular, a rigidez nos ligamentos de suporte ossicular, a timpanoesclerose, a fixação do martelo, a ausência no reflexo estapediano, a paralisia do nervo do músculo estribo, a complacência da membrana timpânica ou a sua rigidez, a lesão retrocloclear e a surdez psicogênica que é um dos distúrbios psicogênicos.
A impedância acústica do ouvido médio é um tipo comum de patologia. Pode ser definida como a resistência que a mesma oferece à energia sonora que penetra no conduto auditivo externo. E há ainda as patologias ligadas a Trompa de Eustáquio apresentando-se ou muito aberta ou obstruída e causando sintomas como autofonia e a percepção sonora da respiração pelo indivíduo.
As causas da surdez podem ser dividias em: pré-natais, peri-natais e pós natais. As causas pré-natais são: Hereditárias (A deficiência auditiva pode ser transmitida geneticamente de geração em geração, particularmente quando existem casos de surdez na família); 
Doenças adquiridas pela mãe durante a gravidez, tais como, rubeola, sífilis,toxoplasmose,citomegalovirus,herpes,intoxicações intra-uterinas, agente físicos como por exemplo, os raios-X, alterações endocrinas(diabetes ou Tiroide).carencia alimentares.
As causas peri-natais podem ser, traumatismo Obstétricos, anóxia. 
As causas pós-natais podem ser, doenças infecciosas, Bacterianas (ex.: meningites, otites, inflamações agudas ou crónicas das fossas nasais e da naso-faringe), virais., intoxicações, trauma acústico
Cultura Surda e Social 
Segundo Carlos Skliar, as pessoas que têm dificuldade em entender a existência de uma cultura surda geralmente são pessoas que pensam que nada há fora de sua própria referência cultural, então, entendem a cultura surda como uma anomalia, um desvio, uma irrelevância. Geralmente estas pessoas desconhecem os processos e os produtos desta cultura surda: desconhecem que os surdos geram em relação ao teatro, ao brinquedo, à poesia visual, à literatura em língua de sinais, à tecnologia que utilizam para viverem o cotidiano, etc. (1998, p. 28, 29). Os ouvintes são acometidos pela crença de que ser ouvinte é melhor do que ser surdo, pois, na ótica do ouvinte, ser surdo é o resultado da perda de uma habilidade disponível para a maioria dos seres humanos. No entanto, essa parece ser uma questão de mero ponto de vista. “Um órgão a mais ou a menos em nossa máquina teria feito de nós outra inteligência” (FAULSTICH, 2004 p.36 )
            Se não há limite entre a grandeza e a pequenez pode concluir que ser surdo não é melhor nem pior de ser ouvinte, mas diferente. Esta é uma questão que merece ser amplamente discutida, pois, estão limitadas as considerações das pessoas com necessidades especiais. 
             Segundo Skliar (2005) explica que falar em Cultura Surda como um grupo de pessoas localizados no tempo e no espaço é fácil, mas refletir sobre o fato de que nessa comunidade surgem processos culturais específicos é uma visão rejeitada por muitos, sobre o argumento da concepção da cultura universal. 
A inclusão da linguagem de libras, não é apenas uma linguagem, uma vez que prestam as mesmas funções das línguas orais, pois ela possui todos os níveis linguísticos e como toda língua de sinais, a LIBRAS é uma língua de modalidade visual-gestual, não estabelecida através do canal oral, mas através da visão e da utilização do espaço com todo o corpo.
 Educação Língua Brasileira de Libras
	O papel da escola é muito importante na formação dos sujeitos em todos os seus aspectos é um lugar de aprendizagem, de diferenças e de trocas de conhecimento, precisando, portanto atender a todos sem distinção, a, fim de não promover , discriminações e exclusões das pessoas.
Segundo Quadros, o papel do surdo na educação se torna fundamental para o desenvolvimento da pessoa surda. É preciso produzir estórias utilizando-se configurações de mãos específicas, produzirem estórias em primeira pessoa sobre pessoas surdas, sobre pessoas ouvintes, produzir vídeo de produções literárias de surdos. 
A língua de sinais se desenvolve de forma, é lógico e aceitável que os surdos se comuniquem naturalmente utilizando as mãos, cabeça e outras partes do corpo, por estarem privados da audição, na discussão sobre a educaçãodos surdos, devem-se relevar as necessidades e dificuldades lingüísticas dos mesmos.
 Atualmente, entende-se, na educação desses alunos, a primeira língua deve ser a de sinais, pois possibilitam a comunicação inicial na escola em que eles são estimulados a se desenvolver, uma vez que os surdos possuem certo bloqueio para a aquisição natural da linguagem oral.
Diferente dos ouvintes, grande parte das crianças surdas entram na escola sem o conhecimento da língua, sendo que a maioria delas vem de famílias ouvintes que não sabem a língua de sinais, portanto, a necessidade que a libras seja, no contexto escolar, não só língua de instrução, mas, disciplina a ser ensinada, por isso, é imprescindível que o ensino de LIBRAS seja incluído nas séries iniciais do ensino fundamental para que o surdo possa adquirir uma língua e posteriormente receber informações escolares em língua de sinais.
O papel da língua de sinais na escola vai além da sua importância para o desenvolvimento do surdo, por isso, não basta somente a escola colocar duas línguas nas classes, é preciso que haja a adequação curricular necessária, apoio para os profissionais especializados para favorecer surdos e ouvintes, a fim de tornar o ensino apropriado a particularidade de cada aluno. Sobre isso Skliar menciona: 
Segundo SKLIAR (2005, p. 27): “ Usufruir da língua de sinais é um direito do surdo e não uma concessão de alguns professores e escolas”.
As escolas devem apresentar alternativas voltadas ás necessidades lingüísticas dos surdos, promovendo estratégias que permitam a inclusão e o desenvolvimento da língua de sinais como primeira língua.
As diferentes formas de proporcionar uma educação à criança de uma escola, dependem das decisões político-pedagógico adotadas pela escola. Ao optar por essa educação, o estabelecimento de ensino assume uma política em que duas línguas passarão a ser exercitadas no espaço escolar.   
“A educação é direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (Constituição da República Federativa do Brasil, III, Art. 205). 
Relatório Parcial 
Hoje graças a avanços da tecnologia da medicina, não vemos os surdos como aberrações como na antiguidade como eram conhecidos , bobos, retardado não dignos de sobreviver hoje em certos casos, pode-se recorrer ao uso da medicina com ajuda de aparelhos auditivos ou a intervenções cirúrgicas (dependendo do grau da deficiência auditiva) a fim de minimizar ou corrigir o problema, e também o usos fonoaudiologia, foniatra auxilia ainda mas aprendizagem da comunicação de Libras ,quando mas cedo se descobre a deficiência auditiva começa a utilizar os recursos oferecido pelos profissionais da área e mais facilmente o indivíduo vai melhor se adaptar a esta nova realidade, para assim se integrar de uma melhor forma na sociedade. 
 No aspecto Cultural e Social pode- se dizer que a cultural surda tem sido construída através dos tempos, por sua forma diferenciada de ver o mundo e suas questões, sendo elas, baseadas em experiências visuais, em que a palavra deficiência deixa de existir e passa a ser usada diferença , desenvolvendo suas lutas em busca de seus espaços quanto e direitos a liberdade de expressão de suas crença, seus ideias e realizações, sem serem considerados pela sociedade em geral , como seres inferiores.
Na Língua de sinais, cabe ressaltar a forma como os indivíduos são nela nomeados, atribuindo-se aos sujeitos características físicas, psicológicas, associadas ou não a comportamentos particulares de cada família, os mais variados, os quais personificam os indivíduos. É uma língua adquirida efetivamente no contato com seus familiares, esse contato acontece com a participação da família, onde a cultura esta em plena transformação de aprendizagem e ao mesmo tempo diversifica seus hábitos e costumes que refletem nessa cultura. 
 Graças ao Frances Adade L.Epée foi criada a primeira escola de surdos desde então vêm se aprimorando a linguagem de libras atuando de forma direta no que se refere na formação de surdos pra nossa sociedade. No passar dos anos essa formação vem atuando diretamente no que se refere à disciplina dos deficientes auditivos o para uma melhor adequação às necessidades do mundo, As escolas são as grandes responsável pela aprendizagem possibilita ao aluno surdo e a família uma inclusão na sociedade mais digna sem serem discriminado na sociedade.
            Deve-se pensar em uma preparação para os profissionais para incluir crianças com necessidades especiais no ensino fundamental, pois nesse processo, o educador irá estar diretamente interligado com esses alunos favorecendo o desenvolvimento das habilidades para a prática pedagógica, com o auxílio de um programa assistencial infantil, que atende essas crianças, que obrigatoriamente deve estar presente na escola.
            Quando ocorre o preconceito da sociedade quanto ao deficiente auditivo, é preciso que haja educadores qualificados e ambiente adequado para o atendimento aos alunos amenizando essa problemática, dando importância à perspectiva de atender as exigências da sociedade que só alcançará seu objetivo quando todas as pessoas tiverem acesso à informação e conhecimento necessário para a formação de sua cidadania. 
Em meio a discussões sobre os política ecaducacinal da escola aplicados a profissionais nas escola , releva que para o desempenho das atividades pedagógicas em relação às crianças com deficiência auditiva, devem receber assessoramento da equipe pedagógica e de intérpretes que atendem as necessidades dos alunos surdos inclusos no ensino regular.
            A inclusão do deficiente auditivo deve ser integral, acima de tudo, digna de respeito e direito a educação com qualidade atendendo aos interesses individuais e nos grupos sociais. 
            A educação especial passa por uma transformação em termos da sua concepção e diretrizes legais. É preciso estabelecer um plano de ação político-pedagógico que envolva a inclusão das pessoas portadoras de necessidades especiais. Faz-se necessário lembrar que a Educação Especial delineia um processo de construção e compreensão de posicionamentos quanto às orientações e diretrizes atuais.
            Com o processo de inclusão dos portadores de necessidades educativas especiais no ensino fundamental, devemos levar em consideração que as mudanças são freqüentes, principalmente quando consideramos que toda a nossa tradição histórica tem sido preconceituosa e discriminativa. Quanto a isso, os profissionais sabem que existe uma grande preocupação no rendimento escolar, por isso, o educador deve estar preparado para lidar com situações constrangedoras, pois terá contato com diferentes tipos de alunos. 
            Há ainda, uma grande preocupação quanto a participação dos pais na escola, pois são poucos os que são presente na educação escolar. Os mesmos, muitas vezes desconhecem a libras, pois utilizam gestos que são reproduzidos naturalmente dentro do ambiente familiar.
            No processo de inclusão no âmbito escolar, deverá ser feito um trabalho de conscientização que é um trabalho essencial para a construção de uma sociedade justa e igualitária, na qual as diferenças sejam consideradas e respeitadas por toda sociedade.  
 ETAPA 2
Atividades Pedagógicas Para Alunos Surdos ou com Deficiência Auditiva. 
Nas escolas sempre há um aluno com algum tipo de deficiência. Por isso hoje em dia os professores tem que estar bem preparados para lidar com qualquer tipo de criança. Os professores tem que falar corretamente, porque através da fala as crianças com deficiência auditiva possam ler os lábios do professor. Mas o que é mais recomendado é a comunicação através dos sinais de Libras, ou seja, comunicação visual. 
O ambiente escolar é o lugar onde há a inclusãode alunos com necessidades educativas especiais. Esta investigação buscou desvelar através do ambiente escolar para a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais , sobretudo no que se refere ao espaço físico e social, considerando não só como essenciais, mas como primordiais. Ao processo de inclusão escolar nesse sentido procurou ser pertinente e em entrevistas com vários segmentos da escola, visando através das leituras de diversos autores, a detectar as fragilidades do ambiente escolar.
Os resultados demonstraram que , este ambiente é marcado pela inadequação e não propicia autonomia aos alunos com deficiências sensoriais, físicas e mentais, com sérias implicações para a vida social e acadêmica do aluno.
Através de uma proposta permanente viável, buscou-se encontrar caminhos que levem a reversão desse quadro. Cabe ao sistema de ensino disponibilizar as funções de instrutor, tradutor, intérprete de libras e guia de intérprete, bem como o monitor e cuidador dos alunos com necessidades, de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outros que exijam um auxílio constante no cotidiano escolar.
 As crianças com problemas de audição entre outros problemas de deficiência não tem uma escola específica, então estaram juntas com crianças ouvintes em qualquer que seja a escola.
Uma educação inclusiva prevê que os ambientes educacionais estejam preparados e cada vez mais atualizados para receber todas as crianças. Com atividades preparadas, planejadas para serem executadas. Treinar é o ato intencional de fornecer os meios para proporcionar a aprendizagem, tais como mudar o comportamento, ensinar, educar e fazer com que as pessoas adquiram novos conhecimentos, novas habilidades, ensiná-los a mudar de atitude, treinar no sentido mais profundo é ensinar a pensar.Como toda ação gera uma reação.
Confrontar o direito adquirido na literatura, bibliografia com as informações obtidas nas pesquisas para preparação de atividades, criatividades, aceitação a informação. Procure proporcionar ao aluno com deficiência tantas tarefas quantas forem dadas aos outros, por exemplo: quando for mandar o aluno dar recados a outro professor ou a secretaria da escola, nesse caso é preciso que todos os alunos e funcionários estejam avisados portanto o aluno pode circular livremente pela escola. Criar ambiente de aula que favoreça aprendizagem tais como: ateliê, cantinhos, oficinas, etc...
 Promover o desenvolvimento de atividades adaptativas sociais de comunicação, cuidade pessoal e autonomia. Estimular os participantes a compreenderem e respeitar a diversidade étnica e social, as diferenças físicas e de gênero para a formação de uma sociedade igualitária.
 Atividades lúdicas que mostram aos alunos a importância do respeito ao outro, estabelecer o contato dos alunos com o campo das informações, adaptações e atividades físicas e esportivas para as crianças com deficiência.
 	Oportunizar os alunos com deficiência viver integralmente a sua escolarização no espaço de sala comum, permite que ele se beneficie dessa convivência, não somente a integração do aluno no ambiente escolar, mas também no convívio social , pois ele deve se sentir da mesma maneira e com os mesmos direitos que todos. E junto aos seus familiares ter um acompanhamento médico para o seu desenvolvimento seja elevado com qualidade que o mesmo necessita ao decorrer de sua vida e formação.
O desafio de ensinar Língua Portuguesa a alunos surdos; 
Educação Infantil; A maioria das crianças surdas nasce em famílias de ouvintes. Por isso, só aprende Libras quando entra na creche ou na pré-escola. Ao final desse período, espera-se que essas crianças consigam narrar histórias simples na língua de sinais.
 Utilizar cartazes com a reprodução de palavras em libras e em língua portuguesa é uma ação que ajuda a por as crianças com deficiência auditiva em contato com a língua portuguesa escrita desde cedo – já que a apreensão desta língua é visual para o aluno surdo. 
As imagens também devem ser bem exploradas pelos educadores durante os momentos de leitura. É importante que os pequenos possam observar as ilustrações e compreendê-las como elementos complementares à narrativa. O mesmo vale para a elaboração de listas.
 O educador pode organizá-las com imagens dos objetos e os nomes correspondentes escritos em português e em sinais. O uso de DVDs de histórias contadas em libras associadas às imagens são recursos importantes no dia a dia da pré-escola.
Embora todas as escolas regulares com alunos surdos matriculados tenham o direito de contar com um intérprete de libras, é imprescindível que, desde muito pequena, a criança com deficiência auditiva seja orientada a olhar para o rosto do interlocutor. Assim, ela poderá observar expressões, gestos e sinais para, aos poucos, adquirir a capacidade de fazer a leitura orofacial, que será útil para as aprendizagens futuras e para a interação com os outros. 
 Ao chegar ao ensino fundamental, espera-se que os alunos com deficiência auditiva que passaram pela educação infantil saibam comunicar-se em libras e sejam capazes de escrever o próprio nome. Mas vale lembrar que essas crianças começam o ensino fundamental sem conhecimento da Língua Portuguesa falada e, por isso, não partem do mesmo princípio que os alunos ouvintes para aprender a ler e escrever. 
A apropriação do sistema alfabético, nesses casos , se dá através da visão e, por isso, o planejamento de atividades intensas de leitura com interpretação em libras e com a utilização de recursos visuais (como imagens e letras móveis) são ações fundamentais para que a criança seja alfabetizada em um contexto de letramento. 
Orientações: Ao contar histórias para o aluno surdo, faça com que ele observe detalhes da escrita e da ilustração. As palavras grafadas sempre devem estar associadas ao seu significado interpretado em libras. 
Elabore atividades de escrita de listas e organize coleções com a turma. Crachás com os nomes de todos podem ser usados em sala, assim como desenhos relacionados a palavras – a memória visual, para a criança com deficiência auditiva é muito importante.
O maior desafio para o aluno surdo é que ele compreenda a língua como prática social. O acesso a diferentes materiais escritos, portanto, é crucial para ampliar o conhecimento linguístico do aluno e fazer com que ele consiga produzir textos coerentes em Língua Portuguesa até o final do quinto ano.
 Adequações Pedagógicas
- Fichário Visual
- Dicionário – Língua Portuguesa/ Libras 
- Historia em Quadrinhos
- Alfabeto Datíalogico
Prática Pedagógica
Explorar os vários tipos de gêneros textuais e suportes visuais que possibilitarão a criança, adolescente ou jovem surdo ampliarem sua leitura de mundo e a compreensão de significados.
Utilizar vídeos para aprendizagem que contenha tradução simultânea de língua de sinais, para que o surdo possa assimilar o conteúdo e ao mesmo tempo a turma ouvinte possa se adaptar à cultura surda do amigo que está com eles.
Contos de fadas para surdos (somente visual, sem áudio).
Teatro Mudo.
Utilizar recursos visuais para facilitar a compreensão e assim a aprendizagem dos alunos, como desenhos, esquemas e diagramas.
Pode utilizar – se de práticas de relatos diários de histórias incluindo relatos espontâneos das crianças e do professor.
 ETAPA 3
 Pacheco (2007, p.147) opina que:
 As escolas inclusivas deveriam ser lugares onde a cultura escolar estivesse baseada no respeito a todos os membros da escola, onde todos pudessem viver e aprender juntos sem medo e com muita autoconfiança e onde todos fossem responsáveis uns pelos outros e pela escola. As escolas podem encorajar a interação social por meio de métodos de ensino e de sistemas de ensino, mas também formando uma estrutura dentro da qual os alunos pratiquem a comunicação.
 Experiências Práticas:
Resultado:
Percebe – se que adotando esses métodos inclusivos, não somente inserindo o surdo entre os ouvintesem sala de aula, para que haja aceitação, inclusão, etc.
Nesse sentido, percebemos o processo educativo como espaço onde podem ocorrer as interações que, quando positivas, favorecem o processo ensino aprendizagem e contribuem para a aceitação de todos os alunos com suas diferenças e sua singularidade.
E que principalmente os ouvintes sejam inclusos na cultura surda, para que possam se interessar interagir com o amigo, socializa – ló e ajuda – ló em qualquer dificuldade, seja na escola ou na vida é o primeiro passo para tornar significativa a aprendizagem do aluno.
Acredito que o passo fundamental para isso seja tornar esse processo natural para todos por que de fato o é. E não deve ser encarado como “coisa de outro mundo” e jamais causar constrangimentos.
Para tanto, tornar significativo o aprendizado teórico desse aluno, deve se deixa – ló se manifestar pedir sua opinião, participação em qualquer atividade, para que ele ouse; se exponha, interaja, perca a vergonha... Sendo assim desenvolver o potencial da pessoa surda de uma forma que com a língua oral não é permitido.
Pode – se propor uma roda de conversa em que ninguém poderá falar (usar a voz), cada um vai expressar o seu aprendizado (sobre a leitura de um livro, por exemplo), usando gestos mímicos ou mesmo a LIBRAS, ao final da atividade todos os participantes opinarão como se sentiram durante a atividade.
 
 Relatório Final de Libras.
 Na antiguidade as pessoas surdas eram vistas como aqueles que possuíam defeitos de nascença e vistos como animais, que precisam competir pela sobrevivência. No aspecto religioso eram considerados impuros, castigados por Deus.
 Essa visão equivocada só foi eliminada com o nascimento de Jesus, que propagou que todos somos filhos de Deus, sem distinção e todos somos amados pelo PAI. A partir daí começou o trabalho de recuperação dos surdos para lhe dar uma língua. Na idade média começou a evolução da ciência e o francês Adale L.Epée criou o acesso à cultura e ao letramento, inventando sinais metódicos.
 A LIBRAS é uma língua de modalidade visual-gestual, não estabelecida através do canal oral, mas através da visão e utilização do espaço com todo o corpo.
 A escola não pode promover a discriminação e exclusão das pessoas. Atualmente, entende-se que a educação desses alunos a primeira língua deve ser a de sinais. É imprescindível que o ensino de LIBRAS seja incluso nas séries iniciais do ensino fundamental para que o surdo possa adquirir uma língua e posteriormente receber informações escolares em língua de sinais. Infelizmente o ambiente escolar hoje em dia é marcado pela inadequação e não propicia autonomia aos alunos com deficiência sensorial, física e mental, com sérias implicações para a vida social e acadêmica do aluno. 
Uma educação inclusiva prevê que os ambientes educacionais estejam preparados e cada vez mais atualizados para receber todas as crianças. Promover o desenvolvimento de atividades adaptativas: sociais de comunicação cuidados pessoais e autonomia.
Quanto as práticas pedagógicas, há vários tipos de atividades que podem ser aplicadas aos surdos. Vídeos (tradução simultânea), contos de fadas para surdos (somente visual), teatro mudo, desenhos, esquemas e diagramas. 
Assim não só alunos surdos são incluídos na escola com crianças ouvintes, os alunos ouvintes também são inclusos na cultura surda. Isso é um processo natural para a sociabilidade de ambos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://deficiencia.no.comunidades.net/
SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima; FAULSTICH, Enilde; CARVALHO, Orlene Lúcia; RAMOS, Ana Adelina Lopo. Ensino de Língua Portuguesa para Surdos, vol. 1 - caminhos para a pratica pedagógica, Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, 2004
SKLIAR, Carlos; A Surdez, um olhar sobre as diferenças. 3ª edição; ed. Mediação – Porto Alegre – RS – 2005.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira - Estudos Lingüísticos, 2004. Ed 1. Artmed Psipedagogi.
Pacheco, José Caminhos para a inclusão: um guia para o aprimoramento da equipe escolar, Porto Alegre, 2007.

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