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Saúde Bucal na Saúde da Família

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DISCIPLINA DE SAÚDE E SOCIEDADE – LEITURA OBRIGATÓRIA 
 
LEGISLAÇÃO DA SAÚDE BUCAL NO PSF 
Referência: 
DIAS, A. Saúde bucal coletiva: metodologia de trabalho e práticas. São Paulo: Santos editora, 2006. p. 1-20 
 
 Em 1994, é implantado o Programa Saúde da Família (PSF), com o objetivo de reorganizar os serviços 
de saúde no âmbito da atenção primária, priorizando ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde 
das pessoas, de forma integral e contínua. O atendimento é prestado na Unidade Básica de Saúde ou nos 
domicílios, pelos profissionais que compõem as equipes de Saúde da Família. Sendo assim, estes profissionais 
e a população daquela comunidade criam vínculos de co-responsabilidade, facilitando o atendimento aos 
problemas de saúde daquela população. A equipe saúde da família básica é composta por: 
• Um médico 
• Um enfermeiro 
• Auxiliar de enfermagem 
• 4 a 6 agentes comunitários 
 
Portaria 1.444, 28 de dezembro de 2000: 
Estabelece o incentivo financeiro para a reorganização da atenção à saúde bucal prestada nos municípios 
por meio do Programa Saúde da Família. 
 
 É a partir desta portaria que a saúde bucal é incluída dentro do PSF. Nesse documento, o Ministério 
da Saúde reconhece anecessidade de ampliação do acesso da população brasileira às ações de promoção, 
prevenção, e recuperação da saúde bucal, e a necessidade de melhorar os índices epidemiológicos, neste setor. 
 
 As Equipes de Saúde Bucal (ESF) são divididas em duas modalidades, sendo que o município poderá 
solicitar de acordo com a qualificação de suas ESF: 
• Modalidade 1 – cirurgião-dentista e atendente de consultório dentário 
• Modalidade 2 – cirurgião-dentista, atendente de consultório dentário e técnico em higiene bucal. 
 
 Cada modalidade tem um incentivo financeiro anual, sendo o da modalidade 1 de R$ 13.000,00 e o da 
modalidade 2 de R$ 16.000,00, sendo ambos os repasses divididos em 12 parcelas mensais. Há o incentivo 
adicional pago em parcela única de R$ 5.000,00 para a aquisição de material. 
 
 
 
 
DISCIPLINA DE SAÚDE E SOCIEDADE – LEITURA OBRIGATÓRIA 
 
 Nessa portaria, também é definido que deverá ter: 
• 1 ESB para 1 ESF, se o município tiver menos de 6.900 habitantes. 
• 1 ESB para 2 ESF se a área de atuação tiver em média 6.900 habitantes na região. (Municípios com 
população mais numerosa). 
 
Portaria 267, 6 de março de 2001: 
Explicita as funções dos integrantes da ESB, as responsabilidades institucionais e o elenco de procedimentos 
no âmbito da saúde bucal, na atenção básica. 
 
 Esta portaria regulamenta a portaria 1.444, indicando as funções de cada membro da ESB (CD, ACD, 
THD e agente comunitário de saúde), e as responsabilidades institucionais das secretarias municipais e 
estaduais de saúde, e do ministério da saúde. 
 Esta portaria elenca os seguintes itens: 
• A necessidade da carga horária de 40 horas semanais. 
• Adequação das instalações já existentes 
• Funções comuns aos integrantes da ESB (CD, THD, ACD, e agente comunitário), como: programação 
e realização de visitas domiciliares, execução de ações básicas de vigilância epidemiológica, promoção 
da saúde bucal com atividades de educação e prevenção, planejamento, avaliação e controle das ações 
desenvolvidas. 
• O THD assume importância baseado no apoio ao cirurgião-dentista na UBS (Unidade Básica de 
Saúde), tendo além de suas atividades clínicas previstas em lei, a função de realizar procedimentos 
coletivos na UBS, e em outros espaços sociais. 
• O ACD tem suas atividades de rotina na instrumentalização direta com o CD e faz o acompanhamento 
de outros trabalhos de natureza coletiva. 
• O agente comunitário é incluso como integrante da ESB, sendo importante para o desenvolvimento de 
ações de saúde bucal específico para determinada comunidade. 
• Fica definido os procedimentos de saúde bucal na atenção básica, como: consulta odontológica com 
atividades nas áreas de dentística, periodontia, cirurgia oral menor ,prevenção e a endodontia só em 
casos de urgência (pulpotomia), pois o tratamento endodôntico definitivo é definido como área de 
especialização. 
 
 Quanto às responsabilidades institucionais das secretarias municipais e estaduais de saúde, e do 
ministério público, fica definido: 
 - A secretaria municipal de saúde é responsável por: 
DISCIPLINA DE SAÚDE E SOCIEDADE – LEITURA OBRIGATÓRIA 
 
* planejar, executar e controlar as atividades de ações de saúde bucal 
* realizar levantamento epidemiológico para o planejamento 
* proporcionaras atividades de atenção e assistência 
* proporcionar a capacitação e educação permanente de RH (recursos humanos – CD e auxiliares) 
* alimentar o SIAB (sistema de informação da atenção básica) 
* prover financiamento das atividades desenvolvidas 
 
 - A secretaria estadual de saúde é responsável por: 
* regulação, avaliação e controle dos resultados das ações de saúde bucal 
* acessoria técnica à SMS no que diz respeito à implantação do SIAB e a capacitação técnica e 
educação permanente. 
* prover financiamento das atividades desenvolvidas 
 
 - O ministério da saúde é responsável por: 
* regulamentação e repasse de recursos financeiros 
* estabelecer normas e diretrizes para a organização das ações e serviços de saúde 
 
NOAS-SUS 01/01 (Norma operacional de assistência à saúde), 26 de janeiro de 2001: 
Amplia as responsabilidades dos municípios na atenção básica, para a inclusão da saúde bucal como uma 
das áreas de atenção prioritária. 
Cria mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gestão do SUS pelas SMS e SES, em suas funções 
de: contratação, controle e avaliação dos serviços, e também do monitoramento e avaliação dos resultados 
do sistema de saúde. 
Define o processo de regionalização da assistência. 
 
Portaria 673, 03 de junho de 2003: 
Possibilita a equiparação das ESB ao número de ESF implantadas 
 
 Esta portaria estabelece que poderão ser implantados nos municípios quantas ESB forem necessárias, 
ficando ao critério do gestor municipal, desde que o número de ESB não ultrapasse o número de ESF existente 
no município, e deve ser considerado a lógica de atenção básica. 
• Reajuste de 20% no valor dos incentivos, sendo que a modalidade 1 agora teria um repasse anual de 
R$ 15.600,00, e a modalidade 2 R$ 19.200,00. 
 
 
DISCIPLINA DE SAÚDE E SOCIEDADE – LEITURA OBRIGATÓRIA 
 
Portaria 74, 20 de janeiro de 2004: 
Reajusta os valores dos incentivos financeiros às ações de saúde bucal no âmbito do Programa Saúde da 
Família, e inclui procedimento de moldagem para prótese e dá outras providências. 
 
 No reajuste, o valor dado à modalidade 1 é de R$ 20.400,00 e o da modalidade 2 é de R$ 26.400,00, e 
o incentivo adicional sobe para R$ 6.000,00. 
• É estabelecido que o Ministério da Saúde fornecerá equipamento odontológico completo para as ESB, 
sendo que as habilitadas ou que se habilitarem na modalidade 2 terão que ter obrigatoriamente 2 
equipos odontológicos completos, e a modalidade 1 obrigada a possuir pelo menos 1 equipo 
odontológico completo. 
• Pagamento de uma parcela única de R $ 1.000,00 para cada ESB já implantada, como incentivo 
adicional para a compra de matérias permanentes utilizados nas fases clínicas de confecção de 
próteses. 
• Inclusão de da moldagem, adaptação e acompanhamento em prótese dentária total ou parcial 
removível, no rol de procedimentos de ações básicas das atividades odontológicas. 
 
Portaria 1.121, 17 de junho de 2002: 
Estabelece os mecanismos, fluxos e prazos para a avaliação de desempenho em relação às metas municipais 
e estaduais definidas no Pacto de Indicadores da Atenção Básica 2001 e aprova a relação dos indicadores a 
serem pactuados no ano de 2002, por estados e municípios. 
 
 Como definido pelo NOAS/SUS 01/01, deve ser constante a avaliação e monitoramentodas ações e 
atividades de saúde executadas pelos municípios. Para isso constitui-se o Pacto de Indicadores da Atenção 
Básica, que indica uma visão geral do que os municípios estão conseguindo executar, nas áreas de atenção 
prioritárias, definidas pelo NOAS. 
 
Portarias 1570,1571 e 1572, 29 de julho de 2004: 
Implantação dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e dos laboratórios Regionais de Próteses 
dentárias. 
 
 O CEO e os laboratórios de próteses dentárias estão incluídos nas metas definidas pela política 
nacional de saúde bucal, Programa Brasil Sorridente, lançado oficialmente dia 17 de março de 2004, que teve 
entre outros objetivos, a fluoretação das águas dos municípios que tem estação de tratamento e distribuição, a 
distribuição de kits odontológicos para 500 mil alunos da rede pública de ensino. 
DISCIPLINA DE SAÚDE E SOCIEDADE – LEITURA OBRIGATÓRIA 
 
 A portaria 1570 estabelece critérios, normas, e requisitos para a implantação e habilitação dos CEOs e 
dos laboratórios regionais de prótese dentária (LRPD). O CEO é dividido em duas modalidades que se 
diferem pela:quantidade de equipos disponíveis (3 na modalidade 1 e 4 na modalidade 2), horas semanais 
trabalhadas pelos CD (3 ou mais CD com carga horária total de 120 horas semanais na modalidade 1 e 4 ou 
mais CD com carga horária total de 160 horas semanais na modalidade 2) e o número de procedimentos 
alcançados por mês. 
 
• A portaria 1571 estabelece o financiamento dos CEOs, sendo que a modalidade 1 tem um incentivo de 
R$ 79.200,00, e a modalidade 2 R$ 105.600,00, e o incentivo adicional é de R$ 40.000,00 para a 
modalidade 1 e de R$ 50.000,00 para a modalidade 2. Esta portaria ainda estabelece, uma quantidade 
mínima mensal de procedimentos para cada modalidade, para fins de avaliação de desempenho. 
 
• A portaria 1572 estabelece o pagamento de próteses dentárias totais em LRPD, e indica o número de 
procedimentos necessários para a avaliação mensal de desempenho.

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