MTAC_M3_O ESTUDO MONOGRÁFICO

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Organização geral de trabalhos acadêmicos - Módulo 3 Metodologia do Trabalho Acadêmico
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Organização geral de trabalhos acadêmicos - Módulo 3 Metodologia do Trabalho Acadêmico
Organização Geral de Trabalhos Acadêmicos
Há recursos que você pode utilizar para auxiliá-lo na organização e compreensão do conteúdo de textos 
lidos. Nesta aula você aprenderá a redigir um texto, a fazer resumos e fi chamentos de livros, artigos, 
textos e outros materiais, impressos ou na Internet, que você tenha lido. Também aprenderá a redigir 
um relatório de seus trabalhos, sejam eles experimentais ou não.
O primeiro passo é conhecer a organização geral de um trabalho acadêmico. De modo geral o trabalho 
compõe-se de elementos pré-textuais, do texto propriamente dito, e de elementos pós-textuais, apresen-
tados depois do texto escrito. Aqui na UNISUAM no fi nal do curso os alunos elaboram um trabalho acadê-
mico que se estrutura dessa forma, é o Trabalho de Conclusão de Curso, ou TCC. Em alguns cursos o TCC 
pode ser um artigo científi co. Alguns desses elementos, de acordo com o tipo do trabalho, são opcionais 
ou mesmo desnecessários. Veremos a seguir as especifi cações desses elementos.
Manual de TCC - Acesse o endereço abaixo e conheça as normas do TCC, apresentadas no manual de 
TCC da Unisuam. http//apl.unisuam.edu.br/sagaweb/aluno/arquivos/normasparatcc2008.pdf
Artigo científi co - acesse os endereços
i) Acesse os endereços abaixo e veja como se elabora um artigo científi co:
 http://www.bu.ufsc.br/design/ArtigoCientifi co.pdf
Artigo científi co - Wikipédia, a enciclopédia livre 
 http://www.pt.wikipedia.org/wiki/Artigo_científi co
ii) Você também poderá encontrar artigos selecionados em revistas eletrônicas da UNISUAM através dos 
seguintes endereços: 
 http://www.unisuam.edu.br/semioses
 http://www.unisuam.edu.br/augustus http://www.unisuam.edu.br/augustus 
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1 – Elementos de apresentação (pré-textuais)
- Capa
Capa é o um componente pré-textual obrigatório e deve conter os seguintes elementos de identifi cação: 
nome da Instituição; nome do autor; título; subtítulo (se houver); local da Instituição; ano de apresenta-
ção.
- Folha de rosto
A folha de rosto, de acordo com o tipo de trabalho, pode conter todos ou apenas alguns elementos de 
identifi cação, bem como apresentar o tipo de trabalho acadêmico.
- Folha de aprovação
Deve constar o nome do autor; o título do documento por extenso e subtítulo (se houver); a natureza, 
o objetivo e o nome da Instituição a que é submetido e a área de concentração; a data de aprovação; 
o nome, a titulação, a assinatura e a Instituição dos membros que constituem a Banca Examinadora. 
O orientador deve aparecer em primeiro lugar, por ser o presidente da Banca. A folha de aprovação é 
obrigatória para os Trabalhos de Conclusão de curso.
- Dedicatórias e agradecimentos
São opcionais e apresentados em folhas separadas.
- Resumo
É a apresentação das linhas gerais de um artigo, obra ou documento e dos resultados alcançados. É 
um pequeno resumo informativo que introduz, de forma concisa, um trabalho acadêmico.
Este resumo, embora seja lido antes do texto, só é escrito depois do trabalho terminado, quando o autor 
terá claro o conteúdo global do texto escrito. A ABNT recomenda que não ultrapasse 500 palavras, no 
caso de relatórios e teses; 250, tratando-se de monografi as e artigos, e de 100 palavras, no caso de 
notas e comunicações breves, que é o caso da maioria dos trabalhos acadêmicos.
- Atenção!
Alguns trabalhos requerem, também, a sinopse em uma língua estrangeira, comumente em inglês 
(abstract) ou mesmo em francês (résume).
- Sumário
Relaciona as principais divisões, capítulos e seções, subseções e outras partes do texto, na mesma 
ordem e na mesma forma gráfi ca em que aparecem no documento, indicando as respectivas páginas 
iniciais. A Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a NBR- 6022, sugere o sistema de 
numeração progressiva nas divisões e subdivisões do texto. O computador oferece um ótimo recurso 
para a elaboração automática do sumário.
- Listas
Relação de elementos contidos no trabalho (tabelas, gráfi cos, fotos ou ilustrações, modelos de fi chas 
empregados em coleta de dados etc). Os itens devem vir numerados e remeter a cada elemento apresen-
tado. 
As tabelas, gráfi cos, lâminas, fotografi as, símbolos, abreviaturas etc são enumerados na ordem em que 
aparecem no texto, com indicação do número, título e página. Em listas de ilustrações indica-se núme-
ro da fi gura, legenda e página.
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2 – Características Textuais
O texto é a parte do documento que apresenta e desenvolve o conteúdo. Geralmente consiste em 
introdução, desenvolvimento e conclusão. Deve-se estar atento à norma culta da língua e, no caso de 
palavras ou expressões estrangeiras, o destaque vem entre aspas ou em itálico (nunca as duas formas 
de destaque na mesma palavra ou expressões).
Introdução
É a parte inicial do texto, em que se expõe o tema como um todo. Inclui informações necessárias à 
apresentação do assunto ao leitor. A introdução deve esclarecer os objetivos e a relevância do trabalho. 
Listas de símbolos, abreviaturas e siglas seguem a recomendação da International Organization for 
Standardization (ISO), da ABNT e/ou de órgãos normativos da área e deverão ser acompanhados dos 
respectivos signifi cados. A lista só terá sentido se contiver mais de cinco elementos a serem relaciona-
dos. É recomendável que para cada tipo de material sejam feitas listas separadas.
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Desenvolvimento
Corresponde ao corpo do trabalho. É a parte principal do texto em que, como o nome indica, se desen-
volve o assunto. O tema pesquisado é tratado com maior profundidade do que na introdução. Constitui 
o desdobramento do tema, nos quais se procura explanar, analisar e demonstrar o assunto tratado. 
- Revisão de Literatura
Uma revisão da literatura faz-se necessária para o embasamento teórico que auxilie a análise e dis-
cussão do problema investigado. A revisão de literatura estimula o raciocínio indutivo, já que o aluno 
precisa pensar em como utilizar a informação encontrada.
O levantamento das fontes bibliográfi cas pertinentes demonstra que o aluno pesquisou o que autores 
pensam sobre o tema e o que existe de mais atual – o estado da arte – sobre o assunto, e servirá de 
suporte para a realização do trabalho. O levantamento bibliográfi co possibilita ao aluno conhecer auto-
res de reconhecido mérito que se destacaram na área, assim como pesquisas e teorias recentes. 
A revisão da literatura, que não deve se restringir somente a livros, mas, também, a artigos em revistas 
especializadas, nacionais e internacionais, dissertações e teses, tem início com o levantamento biblio-
gráfi co de obras publicadas até a feitura da monografi a.
A organização deste capítulo é feita por ideias e não por autores. Sendo necessário, pode ser subdividi-
do em seções. Dada a especifi cidade de cada pesquisa, a apresentação deste item não pode ser rígida. 
No caso de estudos de campo, descritivos ou experimentais, o desenvolvimento apresenta como uma 
das divisões a descrição do método e material utilizado.
- Metodologia de Estudo
O método que foi utilizado para a realização do estudo deve ser descrito em detalhes. Tratando-se de 
trabalho experimental devem ser descritos os instrumentos utilizados, indicar quando o estudo foi 
realizado, qual foi a população-alvo e a descrição dos passos seguidos. 
- Apresentação dos Resultados
Em caso de aplicação de instrumentos como questionários, entrevistas etc, os resultados obtidos preci-
sam ser descritos e interpretados.
Tratando-se de estudosbibliográfi cos ou documentais, são sufi cientes a revisão de literatura e a meto-
dologia.
Conclusão ou Considerações Finais
Devem ser enunciadas claramente e cobrir os objetivos que se desejava alcançar, bem como os cami-
nhos percorridos para alcançá-los, sua relevância, utilidade e o porquê desta relevância. O aluno deve 
explicitar sua opinião sobre os pontos positivos e negativos do trabalho.
A visão geral apresentada na introdução deve ser retomada de maneira que faça sentido mesmo para 
quem não leu todo o trabalho. Deve apresentar as respostas obtidas com o estudo.
Trata-se de um comentário crítico e criterioso das ideias desenvolvidas no texto e pode conter sugestões 
e recomendações decorrentes da análise realizada.
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3 – Elementos Pós-Textuais
Referências
Apresentadas em seção própria ao fi nal do trabalho, seguem as normatizações da ABNT. Independen-
temente de já haverem sido citadas em notas de rodapé, as referências completas devem vir indicadas 
novamente, apresentadas em ordem alfabética
Anexos e Apêndices
Anexos e apêndices são partes extensivas ao texto, destacadas deste para evitar descontinuidade na 
sequência lógica das seções ou capítulos, com a fi nalidade de complementar a argumentação principal, 
documentar, esclarecer, provar ou confi rmar ideias expressas no texto, relevantes ou necessárias à sua 
maior compreensão.
O anexo é um documento que pode ou não ser do autor do estudo, que serve de fundamentação, 
comprovação ou ilustração do estudo ou de suas partes. Já o apêndice é um documento autônomo, do 
próprio autor, que visa complementar a argumentação principal desenvolvida no trabalho; o apêndice 
pode elucidar o trabalho, mas não é indispensável.
É comum não serem feitas distinções entre anexos e apêndices, sendo considerados indistintamente 
como anexos.
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Pode-se incluir como anexos: ilustrações, descrições, modelos de formulários e impressos, leis, decretos 
etc., devendo ser identifi cados por meio de letras maiúsculas consecutivas e seus respectivos títulos. 
Notas
As notas de rodapé podem ser utilizadas para indicar a fonte de onde foi tirada uma citação, inserir no 
trabalho considerações complementares úteis ao aprofundamento do tema, apresentar a versão original 
ou a tradução de alguma citação, defi nir conceitos e termos utilizados. Vêm indicadas no texto por al-
garismos arábicos, com numeração consecutiva, escritas um pouco acima da linha e em tipo menor do 
que o utilizado no texto. Notas referentes ao texto podem ser localizadas no rodapé ou no fi nal de cada 
capítulo. Evite o uso de referências nas notas de rodapé. Usea-as as mesmas somente para explicações 
complementares ao texto.
As notas de rodapé são localizadas na margem inferior da mesma página onde ocorre a chamada 
numérica recebida no texto. As indicações bibliográfi cas existentes nestas notas seguem, com pequenas 
alterações, basicamente a mesma orientação das normas utilizadas para referências em geral, devendo-
se estar atento às citações repetidas.
Modernos editores de texto dispõem de comando próprio para abrir espaços apropriados a essas notas, 
ao fi nal de cada página, já as separando automaticamente do texto por um traço contínuo e imprimin-
do-as em caracteres menores.
4 – Apresentação gráfi ca
Antes de identifi car os elementos que compõem um trabalho acadêmico, você vai conhecer algumas 
características da apresentação gráfi ca. 
O autor do trabalho acadêmico é responsável pela observação dos padrões e normas relativos à apre-
sentação gráfi ca. Recomendam-se as seguintes diretrizes:
O papel branco, formato A-4 (padrão internacional) de dimensão 21x29 cm é o indicado pela ABNT 
para trabalhos de teor didático-científi co, devendo ser utilizado apenas um lado e com a tinta preta.
Recomenda-se a utilização de fontes: Times New Roman ou Arial nos tamanhos 12 para o texto e tama-
nho 10 para as citações longas e notas de rodapé. As margens superior e esquerda são de 3 cm, e as 
direita e inferior são de 2 cm. Os parágrafos são de 2 cm a partir da esquerda.
 
Em todo o corpo do texto usa-se espaço duplo. Para os títulos e subtítulos pode-se optar por um 
<enter> antes de cada novo título ou subtítulo.
 
A capa, apesar de obrigatória, não recebe numeração. Os elementos pré-textuais, a partir da folha de 
rosto até o sumário, inclusive, recebem numeração em algarismos romanos (letras minúsculas), no 
meio da página, a 1cm da margem inferior. A partir do início do texto (introdução ou outro título que 
a substitua), a numeração é distinta da primeira e feita em algarismo arábico, a partir do número 1, e 
colocada ao alto, a 2 cm da margens superior e direita.
Não se numeram as páginas nas quais se iniciam capítulos (títulos com numeração inteira: 1. INTRO-
DUÇÃO. Cada capítulo deve ser iniciado em nova página, qualquer que seja o espaço ocupado pelo 
texto na página anterior. Tal procedimento não se justifi ca no caso dos subtópicos. A organização do 
texto em capítulos, seções ou subseções deve obedecer a uma ordem lógica, dando ao leitor uma ideia 
global da forma de abordagem do assunto.
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A numeração das partes de um trabalho pode seguir um dos dois sistemas usuais: o progressivo ou 
decimal e o alfanumérico.
No primeiro sistema, utilizam-se apenas numerais arábicos e, no segundo, conjugam-se numerais 
romanos e letras. Opta-se pelo sistema decimal progressivo por ser considerado de mais fácil utilização, 
sugerindo-se a limitação máxima de três subdivisões.
Ao elaborar o roteiro ou sumário do trabalho, é necessário que o autor esteja atento para o uso de 
subdivisões, porque somente se justifi ca a subdivisão se a estrutura do trabalho comportar pelo menos 
dois subtópicos.
Para digitação, a ABNT recomenda: número inteiro para os títulos primários, escritos em letras maiús-
culas, sublinhado ou negritado; primeira subdivisão ou primeiro subtítulo apenas iniciado com letra 
maiúscula e sublinhado ou negritado; segunda subdivisão: o título é iniciado com letra maiúscula, sem 
ser sublinhado; terceira subdivisão: o título tem início com letra maiúscula e, se necessária alguma 
subdivisão a partir do terceiro subtítulo, recomenda-se a utilização de letra minúscula, por tratar-se, 
geralmente, de simples enumeração.
Exemplo:
2. TÍTULO EM VERSAL, NEGRITADO OU SUBLINHADO
 2.1. Subtítulo negritado ou sublinhado iniciado por letra maiúscula
 2.2. Idem
 2.2.1. Subtítulo iniciado por letra maiúscula
 2.2.2. Idem
 2.2.2.1. subtítulo iniciado por letra minúscula
 2.2.2.2. idem 
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Estudo monográfi co
A partir de agora, pretendemos auxiliar você a construir seu projeto de trabalho de conclusão de curso. 
Isto é, vamos colocar em prática tudo o que você estudou nas aulas anteriores.Para início de conversa, 
gostaria de perguntar : O que é uma monografi a?Pois bem, a monografi a, como o nome já diz, é o 
trabalho no qual se discute um ponto particular, um assunto bem delimitado, de uma problemática 
qualquer. Por isso, é importante que você tenha em mente o assunto da pesquisa que deseja realizar. O 
projeto que vamos iniciar agora será desenvolvido daqui até o fi nal do curso, orientado por um professor 
escolhido por você e pelo tutor da disciplina Orientação Monográfi ca. Podemos começar?
A partir de agora, você irá percorrer o caminho que leva à elaboração do projeto de pesquisa seguindo a 
orientação através do passo a passo.
Lembre-se de que todas as atividades devem ser feitas e enviadas para o seu orientador. Ao fi nal, bastadetalhar melhor cada etapa para que o seu projeto esteja pronto e você possa começar sua pesquisa.
Dicas importantes!
1) Escreva tudo que lhe vier à cabeça. Não se preocupe, por enquanto, em escrever certo. Deixe sua 
cabeça criar com liberdade.
2) Procure deixar bem claro de quem são as idéias que você está discutindo. Use expressões como: 
segundo Fulano, na opinião de Beltrano, a meu ver, entre outras. 
3) Escreva o máximo que você puder. Cada tema deve ser desenvolvido ao máximo.
Envie seus textos para o tutor, deixe que ele participe da elaboração do seu projeto desde o início.
Etapas de elaboração do projeto de monografi a: as bases do projeto.
Escolha do tema.
Pense bem, a respeito de que assunto você quer desenvolver seu estudo? Antes de responder, considere 
as facilidades e difi culdades que cada tema pode lhe proporcionar. Considere, também, se há no seu 
curso um professor com o qual você empatize, que possa ser seu orientador. 
Se você tem um assunto que seja do seu interesse, que tenha relevância acadêmica, que possa ser 
estudado com facilidade, sobre o qual você já domine algum conhecimento e que possa ser orientado 
por um dos seus professores, seu tema já foi escolhido?
E o seu orientador, quem vai ser? 
Pense, escolha e depois conta para nós!
Lembre!
O mais importante, porém, é que haja de fato uma identidade entre você e sua pesquisa. 
Ela deve lhe proporcionar satisfação antes de servir como requisito para conclusão do 
curso. Ela deve agradar a você antes de agradar o orientador. E, o mais importante, ela 
deve servir como ponto de partida para sua carreira. Sua monografi a deve ser elaborada 
para enriquecer seu currículo.
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Continuando...
Pois bem, após muitas trocas e escolhas do assunto de seu interesse, certamente você já 
pode perceber que o conhecimento científi co será elaborado através do método científi co e 
de estudos sistemáticos e aprofundados, isto é, produzido a partir de uma temática ampla 
onde você deverá situar seu problema do nosso estudo.
Tudo entendido até aqui?
Delimitação do objeto
Antes de iniciarmos a discussão sobre a delimitação do objeto, vale lembrar que é preciso 
não confundir o tema com o objeto. O objeto é uma delimitação precisa do tema, um 
aspecto específi co. 
O objeto, como você já deve saber, é um recorte bem defi nido, do tema que você escolheu. 
Mas este recorte não deve ser feito aleatoriamente. Também, não é aconselhável você tentar 
trabalhar com recortes aparentemente dados, reais.
E quanto mais preciso o recorte, quanto maior o domínio da teoria básica, mais claro se 
torna o objeto e mais fácil se torna o estudo e a sistematização dos resultados.
- recorte
O recorte deve interagir com a metodologia, pois o universo a ser pesquisado assim como as 
ferramentas destinadas para tanto devem adequar-se ao seu preparo, aos seus recursos, à 
capacidade ou interesse dos informantes, portanto verifi que ser factível sua idéia antes de 
propor-se investigar o ethos ou as representações da cúpula ministerial voltadas para a edu-
cação nos últimos 20 anos. 
Defi nição do objetivo geral
O objetivo geral expõe de uma maneira direta e teoricamente fundamentada o que se 
pretende de fato estudar, e até onde se quer chegar com a pesquisa.
Os objetivos devem ser apresentados no infi nitivo e sempre de modo afi rmativo. Por 
exemplo, podemos indicar como objetivo geral a seguinte meta:
- Demonstrar como a refl exividade torna factível o desenvolvimento teórico da pedagogia a 
partir da e na atividade prática da docência.
Quais os objetivos específi cos?
Os objetivos específi cos podem ser estabelecidos de uma maneira que sirva de roteiro 
para as etapas do processo de pesquisa. Inicie pela conceituação dos termos que explicitam 
a sua revisão teórica. Descreva o universo a ser pesquisado e, então, apresente suas 
questões. Por exemplo:
- Esclarecer o que vem a ser refl exividade em sala de aula;
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- Conhecer as difi culdades de se aplicar em sala de aula os conhecimentos teóricos 
aprendidos pelo professor;
- Analisar as impressões dos professores sobre essas difi culdades;
- Apresentar as vantagens e as limitações de uma didática refl exiva para a prática docente.
Vamos agora tratar sobre a Fundamentação teórica.
Fundamentação Teórica
Agora é a hora de apresentar de maneira mais profunda os conceitos que vão servir de 
base teórica para seu estudo. Procure, também, defi nir uma bibliografi a inicial, que será 
ampliada durante o processo de pesquisa.
Você pode optar por escolher um único autor, que seja considerado um especialista no 
enfoque que você deseja dar ao tema escolhido. Ou pode procurar dois ou três ou até mais 
autores que abordem este tema a partir do enfoque em questão. 
Não esqueça nunca que é melhor reduzir o estudo para ganhar profundidade, do que 
apresentar uma panorâmica superfi cial de um universo amplo.
Metodologia 
Utilize a Metodologia adequada! A metodologia é a forma como você pretende atingir os 
objetivos propostos anteriormente. Ela é o caminho que você vai percorrer da pergunta feita 
para o tema até a resposta encontrada. 
 Partindo da observação do esquema da pesquisa, podemos ainda dizer que a 
metodologia é o conjunto de procedimentos escolhidos para se responder à questão 
levantada com o problema de estudo.
Cada problema terá uma metodologia específi ca, adequada à sua natureza e às 
disponibilidades do pesquisador e da pesquisa.
O método escolhido deve ser objetivo e estar relacionado à teoria que deu origem ao 
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problema que se está investigando. A metodologia deve ser um sistema de técnicas de 
coleta de dados relacionadas entre si através da teoria e dos limites do objeto.
A metodologia ainda congrega etapas e instrumentos de maneira coerente e sistêmica. 
Além desta coerência interna, ela deve estar adequada aos objetivos do estudo e aos 
pressupostos teóricos.
Agora vamos organizar melhor tudo que foi discutido nessa sétima aula. Responda cada 
uma das perguntas abaixo, tentando sistematizar melhor o processo de elaboração do seu 
projeto de pesquisa.
Atividade Final
1 - De que tipo será sua pesquisa? Por quê?
  Bibliográfi ca 
  Descritiva 
  Experimental 
2 - Qual o tipo de abordagem que você irá desenvolver? 
  Positiva – Quantitativa 
  Qualitativa 
  Quanti-qualitativa
3 - Destaque as etapas de sua pesquisa.
4 - Descreva cada uma dessas etapas.
5 - Destaque os instrumentos de coleta de dados que serão utilizados. Não esqueça de 
justifi car estas escolhas à luz da teoria básica e dos objetivos do estudo.
6 - Analise os dados. Como você pretende analisar os dados coletados?
Escolha uma teoria para sua análise.
Os Parâmetros da análise
Vale ressaltar que antes da análise, o pesquisador deve apresentar detalhadamente os 
dados por ele coletados. Estes dados devem ser analisados à luz da teoria escolhida. 
Saiba que a análise apresenta o caminho percorrido até a resposta obtida e explica de que 
maneira os dados encontrados levaram o pesquisador as suas conclusões. 
A análise, na verdade, é uma discussão dos dados e do problema à luz da teoria que 
fundamentou o estudo e a delimitação do objeto.
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O PROBLEMA
TEMA DE
LIMITAÇÃO
MEIOS
2
- ANALISA / - DEBATE / - LEVANTA DADOS / - ESTUDA
- COMPARA OPINIÕES E TEORIAS
3
- SOLUÇÃO
- RESPOSTA
BIBLIGRÁFICA
ESTUDO DE TEXTO
DESCRITIVA
- QUALITATIVA:
- ETNOGRAFIA;
- ESTUDO DE CASO;
- OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE;- PESQUISA AÇÃO
- QUANTITATIVA
- QUALI/QUANTITATIVA
EXPERIMENTAL
EXPERIMENTO
MONOGRAFIA TESE
ARTIGOS
ESQUEMA:
REPRESENTAÇÃO CRIATIVA
RESUMO:
FIEL, CLARO
SÍNTESE:
FIEL, OBJETIVA
QUESTIONÁRIO FECHADO
- ENTREVISTA ABERTA
- QUANTITATIVA
GRÁFICOS/ PERCENTUAIS
- OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE
- AÇÃO REALIZA TAREFA
EXPERIMENTO
SIMULA
COMPARA
CARACTERÍSTICAS
ABNT
MODÈSTIA
EXATIDÃO
IMPESSOALIDADE
PARTES: 
INTRODUÇÃO
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS