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Trauma Torácico Pablo Dias Duarte 1 Causa importante de morte Poderiam ser evitadas por medidas diagnósticas e terapêuticas imediatas Menos de 10% dos traumatismos fechados e 15-30% dos traumatismos penetrantes necessitam de tratamento cirúrgico Resultados frequentes: Hipóxia Hipercapnia Acidose 2 Avaliação Inicial Avaliação Primária: Via aérea Ventilação Circulação Identificação das lesões de risco “Os problemas críticos devem ser corrigidos à medida que são identificados” Posterior tratamento definitivo 3 Exposição do tórax e pescoço Frequência e padrão respiratório Cianose Sinal tardio Perfusão tecidual Maioria das lesões torácicas são identificadas no exame clínico 4 4 Identificar e iniciar tratamento das seguintes lesões durante avaliação primária: Pneumotórax Hipertensivo Pneumotórax Aberto Tórax Instável (retalho costal móvel) Hemotórax Maciço Tamponamento Cardíaco 5 Pneumotórax Hipertensivo Acúmulo de ar no espaço pleural por um sistema de “válvula unidirecional” O ar entra pra cavidade pleural sem a possibilidade de sair colapsando o pulmão Deslocamento do mediastino para o lado oposto Diminuição do retorno venoso Choque Obstrutivo 6 7 O diagnóstico do pneumotórax hipertensivo é clínico: Dor torácica Dispneia importante Desconforto respiratório Taquicardia Hipotensão Desvio da traqueia para o lado contrário à lesão Ausência unilateral de murmúrio vesicular Distensão das veias do pescoço Cianose como manifestação tardia 8 Tratamento O tratamento não deve ser adiado à espera de confirmação radiológica Descompressão imediata Agulha de grosso calibre Tratamento definitivo com dreno de tórax 9 10 11 Pneumotórax Aberto Ferimento torácico aberto aspirativo Diâmetro > 2/3 da luz traqueal O ar ao invés de entrar pela traquéia entra pelo ferimento no tórax Ventilação efetiva prejudicada: Hipóxia Hipercapnia 12 13 Tratamento Curativo de 3 lados A fixação dos quatro lados pode levar ao pneumotórax hipertensivo Dreno de tórax inserido longe do ferimento assim que possível Fechado definitivamente por procedimento cirúrgico 14 15 Tórax instável Ocorre quando um segmento da parede torácica não tem mais continuidade óssea com a caixa torácica Fratura de múltiplas costelas Aumenta incidência com a idade Movimento paradoxal de um segmento da caixa torácica Preocupar-se com contusão pulmonar 16 17 Tratamento Prevenir a hipóxia Analgesia Correção da hipoventilação Administração de oxigênio umidificado Administração cautelosa de solução cristalóide 18 Hemotórax Maciço Rápido acúmulo de sangue na cavidade pleural > 1500ml Diagnóstico pela associação de: Choque Ausência de murmúrio vesicular Macicez à percussão 19 20 Tratamento Reposição do volume sanguíneo Descompressão da cavidade torácica Drenagem Indicações de toracotomia: Drenagem > 200ml/h por 2h a 4h Necessidade persistente de hemotransfusões Tem algum vaso sangrando 21 Tamponamento Cardíaco Mais comum em lesões penetrantes Acúmulo de sangue no saco pericárdico 22 Saco pericárdico Tecido fibroso e inelástico 23 Diagnóstico Clínico: Tríade de Beck: Elevação da pressão venosa Distenção veias do pescoço Diminuição da pressão arterial Abafamento das bulhas cardíacas Complementar: Ecocardiograma F.A.S.T Atividade elétrica sem pulso (AESP) - eletrocardiograma 24 Ecocardiograma 25 Avaliação ultrassonográfica direcionada para o trauma (FAST) 26 Pericardiocentese 27 Exploração cirúrgica da cavidade Torácica 28 Identificar e iniciar tratamento das seguintes lesões durante avaliação secundária: Pneumotórax Simples Contusão Pulmonar Contusão Cardíaca Ruptura Traumática de Aorta Ruptura Traumática de Diafragma 29 Pneumotórax Simples Entrada de ar entre a pleura parietal e a visceral 30 A laceração pulmonar com vazamento de ar é causa mais comum de pneumotórax após um trauma fechado Murmúrio vesicular diminuído Percussão com hipertimpanismo 31 32 Tratamento Drenagem em selo d’água em 5° EIC anterior à linha axilar média Risco de transformar em hipertensivo Quando entubado e recebendo ventilação com pressão positiva 33 Contusão Pulmonar Lesão no parênquima pulmonar Lesão torácica potencialmente letal mais comum em adultos portadores de fraturas de arcos costais Insuficiência respiratória progressiva Hipóxia significativa Sat. O2 < 90% Devem ser entubados e ventilados na primeira hora após a lesão 34 Contusão Cardíaca São lesões graves que podem colocar em risco a vida do paciente através de dois mecanismos: choque hemorrágico ou tamponamento cardíaco O trauma cardíaco contuso pode resultar em: Contusão do músculo cardíaco Ruptura das câmaras cardíacas Dissecção e/ou trombose das Aa. Coronárias Laceração valvular 35 Diagnóstico Dor e desconforto torácico Associado as contusões da parede torácica Achados eletrocardiográficos: Extrassístoles ventriculares múltiplas Taquicardia sinusal inexplicada Fibrilação atrial Bloqueio de ramo direito Alterações do segmento ST 36 Ruptura Traumática de Aorta Ocorre em acidentes envolvendo altas velocidades ou quedas de grandes alturas, em que há o mecanismo de desaceleração súbita 90% morrem no local 10% chegam vivos ao hospital 50% morrem nas 2 horas seguintes Precisa ser identificada e tratada precocemente 37 Os sobreviventes se mantem vivos por um período, pois, há formação de grande hematoma periaórtico, tamponado temporariamente pela pleura mediastinal e pulmão Diagnóstico: Radiografia de tórax na incidência frontal mostra alargamento mediastinal superior Tomografia torácica mostra hematoma periaórtico e pode indicar extravasamento de contraste 38 Radiografia de Tórax 39 TC de Tórax 40 Conduta Sempre cirúrgica Identificação do local da ruptura e correção da lesão por sutura direta ou com interposição de prótese vascular 41 Lesão do Diafragma A ruptura traumática do diafragma é mais diagnosticada do lado esquerdo O trauma contuso produz rupturas radiais grandes que levam a herniação 42 Diagnóstico: Presença de ruídos hidroaéreos no tórax RX com SNG RX contrastado Estudo contrastado do trato gastrointestinal Conduta: Sutura Primária 43 RX com SNG 44 45 OBRIGADO! 46
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