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INTRODUÇÃO AO NARCISISMO

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INTRODUÇÃO AO NARCISMO 
NILSON DIAS – PSICO 2012
INTRODUÇÃO AO NARCISISMO
Narcisismo: Perversão em que o indivíduo escolhe a si mesmo como objeto sexual. Para explicar a escolha do objeto nos homossexuais, estes tomam a si mesmos como objeto sexual, partem do narcisismo e procuram jovens se pareçam com eles, e a quem possam amar com a mãe deles os amou.
Primário: designa um estado precoce em que a criança investe toda a sua libido em si mesma. 
Secundário: designa um retorno ao ego da libido dos seus investimentos objetais. 
Os narcisistas são encontrados na pessoa do homossexual, na demência precoce, na esquizofrenia, neuroses e histerias.
Características fundamentais é a megalomania e o abandono pelo mundo externo.
Os neuróticos e histéricos obsessivos abandonam até onde vai sua doença, a relação com a realidade, mas não suspendem a relação erótica com pessoas e coisas. Substituem objetos reais por objetos imaginários de sua lembrança.
O esquizofrênico retira das pessoas e coisas do mundo externo a sua libido, sem substituí-la por outra fantasia. A libido é toda investida na Eu.
O destino da libido retirada dos objetos e colocada no eu causa a ESQUIZOFRENIA, a megalomania. 
Características atribuídas a megalomania: Superestimação do poder de seus desejos e atos psíquicos, onipotência do pensamentos e uma crença na força mágica das palavras, a magia.
LIBIDO DO EU X LIBIDO DO OBJETO
Quanto mais se emprega uma, mais se empobrece a outra. Na libido do objeto existe um abandono da própria personalidade em favor do investimento do objeto, o exemplo do estado de enamoramento.
As duas energias estão juntas no estado de narcisismo, não é possível distingui-las, apenas quando há um investimento no objeto se torna possível distinguir uma energia sexual, a libido, de uma energia dos instintos do eu. ( pg 18 ).
O individuo tem de fato uma dupla existência, como fim em si mesmo e como ela de uma corrente, à qual serve contra a sua vontade. A distinção entre os instintos sexuais e do eu refletem esta dupla função do individuo. Uma pulsão que se resume na sexualidade como propósito de subsistência e outra como um apêndice de seu plasma germinal, em troca de um bônus de prazer.
O neurótico retira o seu interesse sexual de seus objetos amorosos enquanto sofre;
Retira de volta para o Eu, enviando-os novamente depois de curar-se;
Neste caso a libido e o interesse do Eu tem o mesmo destino se são de novo inseparáveis;
Na hipocondria se manifesta sensações físicas penosas e dolorosas, coincidindo com a distribuição da libido. O hipocondríaco retira interesse e libido dos objetos do mundo e concentra-se nos órgãos que o ocupa. 
A megalomania corresponde ao domínio psíquico sobre este montante de libido retirada dos objetos e colocadas no eu.
VIDA AMOROSA DOS SERES HUMANOS
As primeiras satisfações sexuais eróticos são experimentadas com funções vitais de autoconservação. Neste caso as pessoas encarregadas da nutrição, cuidado e proteção tornam-se nossos primeiros objetos sexuais. Chamamos isto de tipo de apoio. Com isso a busca do objeto de amor será conforme a si mesma. O tipo de escolha que chamamos de narcísico. O ser humano tem dois objetos de escolha: ele próprio ou a mulher que o cria.
No enamoramento há um empobrecimento libidinal do Eu em favor do objeto.
Na mulher o narcisismo se manifesta em forma de amor por si mesma tanto em serem amadas por seus homens, o homem que lhe agrada é o que preenche tal condição. Uma pessoa narcisista vai atrair uma outra pessoa com pouco investimento da libido no seu Eu, pessoas que desistiram da dimensão plena de seu próprio narcisismo e estão em busca do seu amor objetal.
Há uma atração de pessoas narcisistas com pessoas que desenvolveram pouco este lado narcisista. Por isso a atração por gatos, animais de rapina, criminosos e humoristas pela coerência narcísica com que mantém afastados do eu tudo o que possa diminuí-los. É como se os invejássemos por manterem um estado psíquico bem-aventurado, uma posição libidinal inatacável, que desde então nós mesmos abandonamos. 
As mulheres geralmente são atraídas pelo reverso, e os homens tem suas escolhas nessa incongruência dos dois tipos de objeto.
Para a mulher há outro caminho de seu amor narcísico: o filho. Neste caso é a parte de seu próprio corpo, então lhe surge outro objeto, o qual lhe devota o seu pleno amor objetal. 
Uma pessoa ama:
 Conforme seu tipo narcísico;
O que ela mesma é (a si mesma ),
O que ela mesma foi,
O que ela mesma gostaria de ser,
Ao pessoa que foi parte dela mesma.
 Conforme o tipo de apoio:
A mulher nutriz,
O homem protetor.
Ideal do eu, e o Eu real
A repressão vem do Eu. Vem do autorrespeito do Eu. O ideal do Eu é o substituto do narcisismo perdido na infância. A esse ideal do Eu dirige-se então o amor a si mesmo, que o Eu real desfrutou na infância. O narcisismo nada mais é do que o deslocamento do Eu Real da infância para o ideal do Eu, seu novo Eu ideal. 
O individuo se recusa a renunciar a satisfação que uma vez foi desfrutada, ele não quer privar-se da perfeição narcísica infantil. Seu ideal de Eu é o narcisismo primário perdido na infância. 
Relação entra a formação de ideal e a sublimação.
Sublimação é o afastamento da libido objetal – se afasta do que é sexual.
Idealização é um processo que envolve o objeto. Há uma supervalorização sem que exista de fato uma mudança de sua natureza. A idealização é possível no âmbito da libido do Eu e no da libido do objeto. A superestimação sexual do objeto, por exemplo, é uma idealização dele. 
A sublimação está relacionada com o instinto.
A idealização está relacionada ao objeto.
Trocar o narcisismo primário ( perfeição narcísica na infância ), pela veneração (adoração ) ao ideal do Eu não implica em ter alcançado a sublimação de seus instintos libidinais. A sublimação é um processo particular, cuja a iniciação pode ser instigada pelo ideal.
Neuróticos – o grau de sublimação é maior, e as maiores diferenças de tensão entre o desenvolvimento do Eu e o grau de sublimação de seus primitivos instintos libidinais. 
A formação de ideal - aumenta as exigências do Eu e é o que mais favorece a repressão. 
A sublimação – é a saída para cumprir a exigência sem ocasionar a repressão. 
A libido não satisfeita se transforma:
No neurótico – angustia.
No parafrênico – hipocondria. 
O perverso é uma pessoa em que o ideal do Eu não se desenvolveu.
O narcisismo primário vai para:
O objeto ( sobre o outro );
Eu ( megalomania );
A consciência moral – nada mais é do que a incorporação das criticas dos pais sobre nós, depois a critica da sociedade.
Amor próprio – normal e neurótico
Sinônimos da grandeza do Eu – tudo o que temos e conquistamos ajuda-nos a aumentar o amor próprio. O amor próprio possui uma dependência da libido narcisista. 
Nas parafrenias (esquizofrenias ) – amor próprio aumentado.
Nas neuroses – amor próprio diminuído.
No amor, ser amado aumenta o amor próprio, e não ser amado, diminuí este amor próprio.
Quem ama perde parte do seu narcisismo, e quem é amado, ganha de novo o que perdeu. 
Tem baixo amor próprio os que possuem distúrbios psíquicos ou físicos.
Neurose de transferência – transferir sua libido para objetos. 
	Se os investimentos libidinais não estiverem em concordância com o Eu, serão reprimidos.
O desenvolvimento do Eu consiste num distanciamento do narcisismo primário ( toda a libido investida em si mesmo, no Eu que se imaginou ser ), isto acontece por causa do ideal do Eu imposto por fora, e satisfação através do cumprimento desse ideal.
O Eu investe a libido no objeto, com isso se empobrece, mas novamente se enriquece mediante a satisfação ligada a esse objeto. 
 Primária, parte do narcisismo primário
 AMOR PRÓPRIO: Onipotência confirmada pela experiência
 Satisfação da libido objetal.
A pessoa ama de acordo como tipo de escolha narcísica que faz do objeto, o que foi, se perdeu, o que se pretende ser. O que me falta como ideal de Eu pode tornar-se ideal no amado (a). 
O neurótico é o que mais sofre com estas escolhas, pois investe toda a sua libido no outro, e torna empobrecido no Eu, portanto incapaz de cumprir seu ideal de Eu. Faz uma escolha sexual do tipo narcísico, que possua mérito para ela inatingíveis. 
Pode escolher no terapeuta a idealização do amor que tanto busca ( DEUS NOS LIVRE ), e quando encontra um amor, pode abandonar a terapia. Pode desenvolver uma opressiva dependência de tal salvador ( terapeuta ). 
PERGUNTAS RESPONDIDAS PELO JONAS
E na página 47-48 : O retorno da libido objetal ao Eu, sua
transformação em narcisismo, representa como que um amor feliz
novamente e, por outro lado, um real amor feliz corresponde ao estado
primordial em que libido de objeto e libido do Eu não se distinguem
uma da outra. Isso quer dizer que a libido do Eu e a libido do
objeto estão juntas no narcisismo primário?
No narcisismo primário não há libido do objeto, toda a libido está
investida no Eu, por isso são uma coisa só. Considerando que estamos
falando do AMOR PROPRIO, acho que podemos interpretar essa passagem destacando o COMO QUE UM AMOR FELIZ (uma estado análogo a um amor feliz - o narcisismo secundário -) e o REAL AMOR FELIZ (real pq de fato existiu no narcisismo primário, em que toda a libido estava investida no eu, não havendo a sua perda em relação ao objeto).
 O narcisismo se desloca de si mesmo (do seu eu real infantil que
idealizou na sua infância), para o ideal do Eu. O seu Eu ideal é o
narcisismo perdido na infância? É isto mesmo?
Sim, o Ideal do Eu "roubara" a concentração narcísica infantil, mas o
Eu atual permanecerá com um resíduo do narcisismo primário, portanto,
não estará totalmente desprovido de libido. A intenção narcísica aqui
nada mais é do que voltar a coincidir o Eu com o Ideal do Eu, voltando
a um estado de narcisismo pleno (o que, obviamente, nunca acontecerá).
Quando ele troca seu narcisismo primário pelo Eu ideal, ele está
sublimando?
Veja só a frase na pág. 41: "Haver trocado seu narcisismo pela
veneração de um elevado ideal do Eu não implica ter alcançado a
sublimação de seus instintos libidinais" e depois "a sublimação
continua sendo um processo particular, cuja iniciação pode ser
instigada pelo ideal, mas cuja execução permanece independente da
instigação". O ideal pede a sublimação para ser alcançado, mas o
processo da sublimação exige uma mudança de meta da satisfação
pulsional que não será realizada pelo ideal do eu.
A frase na pg 41 2º parágrafo iniciando com a frase: Como vimos, a
formação de ideal aumenta as exigências do Eu e é o que mais favorece a
repressão, a sublimação representa a saída para cumprir a exigência sem
ocasionar repressão.
 A repressão causa um represamento da libido, já a sublimação permite
a satisfação/descarga da libido através da transformação da sua meta
sexual numa não-sexual.
O que seria isso? Seria que por não suportar a exigências do eu em face
deste ideal narcisico, acabo por sublimar toda a energia para um outro
objeto, ou melhor, já que não consigo ser o que IDEALIZO, então vou sublimar
minha energia em outras coisas ou objetos que possa me trazer realização.
Isto está correto?
Não, o que Freud quer dizer aqui é que há uma distinção conceitual
entre a idealização (que se refere a um objeto sobrecarregado de
libido que pode ser o ideal do eu, o eu ou o objeto) e a sublimação
(que é o desvio na descarga da pulsão, que é exigida pelo ideal do eu,
mas não empreendida por ele, mas Freud não vai dizer quem é
responsável por esse desvio ainda, mais tarde somente isso será
atribuído ao Eu). Talvez você esteja confundindo a sublimação com o
ideal sexual que é o uso de um objeto sexual como substituto do meu
ideal do eu inalcançável, consulte os últimos parágrafos do texto para
rever isso.

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