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Portfolio Cultura Material e Imaterial

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
SCHEILA CARDINALE CASSEMIRO DE SOUZA
CULTURA MATERIAL E CULTURA IMATERIAL
SERRA
2016
SCHEILA CARDINALE CASSEMIRO DE SOUZA
CULTURA MATERIAL E CULTURA IMATERIAL
Relatório de Portfólio da UTA Fundamentos da educação Fase II apresentado ao curso de licenciatura em Artes Visuais do Centro Universitário Internacional - UNINTER.
 Tutor local: Maria Aparecida Pereira de Almeida
Polo de apoio presencial: Serra 
SERRA
2016
1 INTRODUÇÃO
O texto tem como finalidade as definições de Cultura material e cultura imaterial, com exemplos contextualizados na realidade do educando concretizando e reafirmando sua compreensão das definições.
A narrativa se dá no contexto escolar, num momento fictício, mas que pode ser incorporado na prática docente seja essa prática, na rede pública ou na rede privada.
A narrativa levanta questões metodológicas e didáticas de ensino e a satisfação de aprender através das experiências vividas, estimulando a busca pelo saber através da interdisciplinaridade ampliando e desmistificando conceitos já cristalizados de que arte é colorir, desenhar e pintar. Despertando um novo olhar que valoriza a arte, a cultura e o conhecimento do outro, numa comunidade ou numa nação.
2 CULTURA MATERIAL E CULTURA IMATERIAL
Carla tem 21 anos, casada, mãe de um bebezinho de 1 ano e 2 meses e trabalha durante o dia. Sua vida é muito corrida, devido ao deslocamento que tem que fazer para trabalhar e estudar. Carla esta fazendo supletivo à noite, para concluir o ensino fundamental num escola pública, não tão próxima da sua casa, deixando o seu bebe com sua avó. 
Na sua 1º aula de artes, Carla e seus colegas de sala, são levados para o laboratório de informática e lá a professora solicita que eles busquem o conceito de cultura material e cultura imaterial. Alguns destes colegas tiveram dificuldades em desenvolver a busca, mas não era o caso de Carla.
Sua busca a leva a vários caminhos sobre o tema, mas com linguagem que não estava tão clara para ela. Continuou buscando até que localizou uma definição que dava significado ao significativo de forma tão sucinta.
 
Carla estava descobrindo que arte é muito além de pintar, colar e desenhar. Que arte tem conceito, valor e cultura. Cultura essa que pode ser material e imaterial, descobrindo assim o conceito de cultura material que segundo o artigo que acabara de ler na internet dizia:
“Cultura material está associada à arqueologia é um conjunto de artefatos criados pelo homem, sejam eles: tecidos, utensílios, ferramentas, adornos, meios de transporte, moradias, etc., que formam o ambiente concreto de determinada sociedade”.
Assim ela percebeu que estava cercada por cultura material, como a Igreja dos Reis Magos em Nova Almeida, as panelas de barro confeccionadas pela paneleiras de Goiabeiras, o convento da Penha em Vila Velha, o Museu Capixaba do Negro em Vitória e o Museu histórico da Serra, mas que nunca tivera ido visitar nenhum deles. Apenas os conhecia de “vista” por intermédio da sua mãe que sempre a convidava para ir com ela.
Carla encantada com suas descobertas continuou sua busca no universo tão familiar que era a internet, mas tão desconhecido pelo conteúdo. 
Continuando sua leitura nesse universo tão rico e nostálgico, Carla conclui o texto que diz:
“Cultura imaterial é o conhecimento que não foi ensinado por meio de livros, registros formais ou ensinamentos sistemáticos, mas sim, o conhecimento transmitido na prática, na forma oral ou por meio de gestos, de geração para geração”. 
Carla começou a refletir sobre o que acabara de ler, e entendeu que aquela receita de um prato típico de uma localidade como a moqueca capixaba, a torta capixaba, o ofício das paneleiras de Goiabeiras, a capoeira, o congo, o samba eram exemplos vivos de cultura imaterial. 
Despois da apresentação desses conceitos a professora de arte pergunta se alguém poderia dar exemplo dos conceitos de cultura material e cultura imaterial. Carla logo toda animada se manifestou dizendo que ela poderia dizer muitas coisas sobre as definições externando suas descobertas que anteriormente estavam apenas em teu íntimo. 
Carla completa sabiamente, com o seu parecer pessoal dizendo que as paneleiras de Goiabeiras é exemplo tanto de cultura material e cultura imaterial. Material em virtude da panela de barro propriamente dita e de cultura imaterial pela confecção artesanal da panela que é passado de geração a geração. 
Finalizando o seu parecer Carla exclama com um lamentar na voz dizendo que não entende o porquê de não terem apresentado ou não terem a estimulado antes para ter tais experiências no ambiente escolar, pois ela nem saiu da escola e se descobriu como o sujeito do seu saber e o escritor de sua história.
A professora com gosto de dever cumprido pergunta para Carla com qual atividade poderiam dar continuidade a aquela aula. Carla então relata uma lista de desejos, propondo visita técnica ás nossas culturas materiais e imateriais citados por ela anteriormente.
Outros alunos se manifestaram, onde Lucas 18 anos, solteiro, morador do bairro disse que depois dessas visitas técnicas os alunos poderiam fazer uma exposição de fotografia na escola, onde seria aberta a toda a comunidade local.
Muito empolgada a professora os parabenizou pelas atividades, contagiando Rubens de 27 anos, desempregado e solteiro, morador do bairro que sugere agregando valores o que já tinha sido proposto, que seria muito bacana também levar apresentação de banda de congo, capoeira dentre outras manifestações culturais. 
A professora encerra sua aula com aplausos e agradecimentos para a turma e com um sorriso largo que ia de orelha a orelha, era nostálgico e contagiante, os agradecendo pela participação.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
http://www.brasil.gov.br/cultura/2009/10/conheca-as-diferencas-entre-patrimonios-materiais-e-imateriais acessado em 14/05/2016. > Acessado em 15 de mai de 2016.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B4nio_cultural_imaterial > Acessado em 12 de mai de 2016
http://www.ufrgs.br/sbctars-eventos/ssa2/programacao/ana_claudia.pdf > Acessado em 12 de mai de 2016.

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