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TÉCNICAS DE DESINSUFLAÇÃO PULMONAR Prof: Indiamara O. F. Dal Magro Silvani Fatores indicativos de Hiperinsuflação Alinhamento postural inadequado; Desequilíbrio na relação tórax/abdômen; Musculatura acessória em atividade; Alteração da tensão da musculatura respiratória; Diminuição da expansibilidade torácica; Hipersonoridade à percussão torácica; Diminuição do murmúrio vesicular na área hiperinsuflada Aplainamento das cúpulas diafragmática. Técnicas de desinsuflação Hiperinsuflado o diafragma é empurrado para baixo e a plaina trabalhado em contração isométrica, o aporte sanguínea desce menos = índice de fadigabilidade. Encurtamento de m.m respiratórios desvantagens m.m não gera + pressão as fibras encurtam = a hiperinsuflação dinâmica Objetivos da desinsuflação Tamanho e conformação diafragma (medição função muscular aumento do diâmetro latero- lateral. Diminuir a resistência das vias aéreas Reduzir trabalho respiratório Reduzir sensação de dispnéia Melhorar a eficiência ventilatória Combater a hiperinsuflação dinâmica Combater o auto-peep. Melhorar o recuo elástico Técnicas de desinsuflação Desvantagem mecânica diafragmática Avalia a mobilidade do diafragma na percussão Se for igual na ins e exp.é perda da mobilidade na ins tem que ser atimpânico e na exp submaciço ou maciça. Técnicas de desinsuflação pulmonar 1-Pressão positiva 2-Temp: Terapia Expiratória Manual Passiva Mobilização Manual passiva da caixa torácica por meio de compressão regional do tórax. Na fase expiratória promovendo melhora da elasticidade pulmonar, melhora da difusão alvéolo-capilar e melhora da complacência torácica. 4-Zeep retard 5-Pressão positiva expiratoria final 6-Fortalecimento dos m.m exp 7-Alongamento de m.m ins. Posicionamento - alongamento passivo - alongamento ativo-assistido- alongamento ativo fortalecimento muscular - apoios manuais massagens - manobras miofasciais 8-Cinta costa-cinética ou faixa abdominal: Utilizada principalmente em pacientes com paralisia da musculatura abdominal. 9- Compressão e descompressão da Caixa tóracica PURSED LIPS (FRENAÇÃO LABIAL): Evita o colabamento precoce por influência do predomínio da pressão intratorácica sobre as paredes brônquicas. O retardo expiratório promove durante a fase expiratória, uma desinsuflação pulmonar homogênea, mantendo a pressão intrabrônquica e favorecendo portanto as trocas gasosas PURSED LIPS (FRENAÇÃO LABIAL): Inspiração nasal Expiração oral Ti:Te = 1:3 O retardo expiratório pode ser obtido através de: Dentes; Lábios propulsados ou franzidos; Resistência respiratória obtida através de molas ou orifícios. Eltgol Expiração lenta total com a glote aberta em decúbito infralateral. É uma expiração lenta, iniciada na CRF e continuada até o VR. O fisioterapeuta toma o cuidado de colocar a região obstruída localizada através da ausculta pulmonar, NO LADO DO PLANO DE APOIO, ISTO É, INFRALATERAL. A escolha do decúbito deve-se à busca de uma melhor DESINSUFLAÇÃO NO PULMÃO INFRALATERAL. Contra-indicações do Eltgol Obstruções cavitárias; Abscessos; Bronquiectasias; Lactente e crianças menores de 10 anos; Paciente não cooperativo. Cuidados e precauções Comprometimento unilateral, ventilatório ou perfusional; Lesão carcinomatosa; Monitorar SpO2 Técnica bem tolerada pelo paciente; Conveniente aos pacientes broncorreativos Pode ser realizada sem ajuda do paciente treinado. Deve ser realizada por 10 a 15 minutos de cada lado, esquerdo e direito.
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