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BALDWINM Princípios do Comportamento na Vida Diária

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Princípios do Comportamento
Na Vida Diária
Baldwin, J.D. e Baldwin, J l .
Tradução do livro:
“Behavior Principles In Everyday Life”
Baldwin, J.D. e Baldwin, J.L.
Universidade da California, Santa Bárbara - 1986 
Prentice Hall, Inc - Englewood Cliffs, N. Jersey.
Equipe de Professores Tradutores
• Laura Furtado Ciaiffo (Psicóloga Clínica)
• Maria José E. Vasconcellos (Mestre Psicologia - UFMG - Psicóloga clínica)
• Sílvia Rejane Castanheira Pereira (Mestre Psicologia - UFMG)
• Sônia dos Santos Castanheira (Mestre Psicologia - UFMG - Psicóloga clínica)
Coordenação - Organização (1987-1998):
• Professora Sôr.ia dos Santos Castanheira
"Este trabalho está sendo utilizado em caráter experimental, exclusivamente com 
alunos das disciplinas Psicologia Experimental I e II, do Departamento de Psicologia 
UFMG. até que se efetive a publicação desta tradução, com autorização do diretor 
FAFICH-UFMG ” Dez. de 1987
Serviço Editoração / Digitação Atualizada - 1998
♦ Elisa Nunes - Aluna Psicologia - FAF1CH - UFMG
* Felipe Alexandre N. Santos - Aluno Mecatrônica - PUC/MG
• Jaime Camargos - Aluno Psicologia - Fac. Newton Paiva
• Walter Lana - Aluno Psicologia - FAFICH - UFMG
ÍNDICE
1. Ciência e Comportamento Humano - Trad.: Sônia S. Castanheira................................................. 1
Uma ciência que cresce.........................................................................................................................2
Conclusão..............................................................................................................................................5
2. Condicionamento O perante-Trad.: Sônia S. Castanheira.............................................................6
; O operante: comportamento instrumental.......................................................................................... 8
Reforçamento....................................................................................................................................... 9
. Extinção............................................................................................................................................. 20
L Punição................................................................................................................................................24
Dcscontinuidadc da punição............................................................................................................. 29
Imediaticidade e contingência...........................................................................................................31
Conclusão........................................................................................................................................... 33
3. Condicionamento Pavloviano - Trad.: Maria José E. Vasconcellos............................................34
^Condicionamento rápido..................................................................................................................34
\Dois tipos de reflexos......................................................................................................................36
^Condicionamento normal...................................................................................................................38
Sete determinantes da força do condicionamento............................................................................41
Respostas condicionadas comuns..................................................................................................... 43
Extinção.............................................................................................................................................47
Condicionamento de ordem superior................................................................................................ 51
Contracondicionamento.................................................................................................................... 54
Conclusão.................................................................... ............................................................ 57
4. Condicionamento Operante e Pavloviano Juntos - Trad.: Maria José E. Vasconcellos...........58
Diferenças entre condicionamento operante e pavloviano............................................................. 58
Condicionamento operante e pavloviano......................................................................................... 60
Conclusão.......................................................................................................................................... 66
5. Colagem de Estímulos - Trad.: Silvia R. C. Pereira......................................................................67
Múltiplos estímulos antecedentes..................................................................................................... 67
Estímulos externos e internos............................................................................................................70
Generalização (operante).................................................................................................................. 73
Discriminação (operante).................................................................................................................. 77
Generalização (pavloviana)............................................................................................................. 79
Discriminação (pavloviana) .................................................................................................... 81
O papel das palavras na colagem de estímulos............................................................................... 82
Identificando o contrcle de estímulos.............................................................................................. 85
Conclusão.......................................................................................................................................... 88
6. Reforçadores e Punidores Incondicionados - Trad.: Laura F. Ciruffo......................................... 89
A relatividade dos reforçadores e punidores..................................................................................... 89
Estímulos incondicionados...................................................................................................................91
Modificação dos reforçadores e punidores incondicionados.............................................................95
O princípio de premack........................................................................................................................99
Estimulação sensorial..................................................................................................................... 100
Conclusão........................................................................................................................................118
7* Reforçadores e Punidores Condicionados - Trad.: Laura F. Ciruffo....................................... 119
O processo de condicionamento............ .......................................................................................... 119
Estímulos preditivos..........................................................................................................................120
Reforçadores e punidores sociais..................................................................................................... 127
Símbolos (tokens) como reforçadores e punidores.......................................................... ............... 130
Reforçadores e punidores generalizados...........................................................................................131
Cadeias de operantes..........................................................................................................................132
Conclusão...........................................................................................................................................141
8. Reforçamento Diferencial e Modelagem - Trad.: Silvia R. C. Pereira........................................142
Reforçamento diferencial..................................................................................................................142
Indução..............................................................................................................................................149
Modelagem..................................................................................................................................... 151
Conclusão........................................................................................................................................163
9. Modelação e Aprendizagem Vicariante - Trad.: Sônia S. Castanheira....................................164
Três tipos de efeitos modeladores.................................................................................................165
Aprendizagem vicariante...............................................................................................................167
Condicionamento pavloviano........................................................................................................ 167
Comportamento operante...............................................................................................................171
Modelação pelos meios de comunicação de massa...................................................................... 181
Conclusão....................................................................................................................................... 184
10. Estímulos Facilitadores (prom pts)-Trad.: Sônia S. Castanheira................................ ......185
Orientação física............................................................................................................................. 186
Facilitadores (prompts) mecânicos................................................................................................187
Figuras............................................................................................................................................ 188
Gestos............................................................................................................................................. 188
Palavras...........................................................................................................................................189
Conclusão.......................................................................................... .............................................189
11. Regras-Trad.: Silvia R. C. Pereira............................................................................................I90_
O uso dc regras c aprendido.........................................................................................................191
Os S^s para seguir regras............................................................................................................ 193
Regras explicitas versus regras implícitas.................................................................................. 195
Imposição de regras......................................................................................................................196
Uso de regras aliado à experiência direta...................................................................................198
Conhecimento tácito e conhecimento explícito......................................................................... 199
As pessoas sabem mais do que conseguem descrever.............................................................. 201
A pressão para inventar regras.................................................................................................... 202
Conclusão..................................................................................................................................... 204
12. Esquemas - Trad.: Maria José E. Vasconcellos..........................................................................205
Os efeitos sempre presentes de esquemas...................................................................................205
Aquisição e manutenção...................... .......................................................................................206
Esquemas de razão fixa...............................................................................................................208
Esquemas de razão variável........................................................................................................ 210
Esquemas de intervalo fixo......................................................................................................... 212
Esquemas de intervalo variável...................................................................................................213
Efeitos dos esquema.................................................................................................................... 215
Reforçamento diferencial de altas taxas de respostas - DRH.................................................... 219
Reforçamento diferencial de baixas taxas de respostas - DRL.................................................. 219
Esquemas compassados.............................................................................................................. 220
Reforçamento diferencial de outro comportamento - DRO..................................................... 221
Esquemas compostos...................................................................................................................222
Esquemas não-contingentes (independentes da resposta)......................................................... 228
Contingências de reforçamento vagamente definidas................................................................231
Conclusão......................................................................................................................................234
13. Controle Positivo e Negativo-Trad.: Sônia S. Castanheira ..................................................235
Aplicações humanísticas..............................................................................................................236
Comportamento desejável............................................................................................................237
Comportamento indesejável........................................................................................................ 241
Alternativas à punição................................................................................................................. 244
Conclusão..................................................................................................................................... 249
14. Pensamento Self e Autocontrole - Trail.: Maria José E. Vasconcellos................................. 250
Pensamento é comportamento....................................................................................................250
Condicionamento operante de pensamento............................................................................... 252
Condicionamento pavloviano de pensamentos..........................................................................254
SD,s e pensamentos..................................................................................................................... 258
O curso da consciência................................................................................................................259
Atribuição He significado ......................................................................................... 265
O se lf........................................................................................................................................... 267
Autocontrole................................................................................................................................270
Conclusão.....................................................................................................................................276
Prefácio
A primeira edição de Princípios do Comportamento na Vida Diária foi uma tentativa preliminar de apresen­
tação dos princípios básicos do condiciona­
mento operante e Pavloviano junto com a
teoria de aprendizagem social e o behaviorismo 
cognitivo na maneira como se aplicam à vida
quotidiana. Quatro anos mais tarde, tivemos a 
oportunidade feliz de estender e refinar o tipo 
de análise do comportamento iniciado na 
primeira edição. A nova edição contém um 
número maior de princípios e ela os desenvolve 
mais claramente e de forma mais detalhada. Há 
uma atenção significativamente maior a tópicos 
importantes como a interação dos condicio­
namentos operante e Pavloviano, os antece­
dentes como estímulos preditivos, esquemas 
compostos, contraste comportamental, esque­
mas concorrentes e escolha, raciocínio, 
emoções, reforçamento intermitente, registros 
acumulados, a lei do efeito, modificação do 
comportamento, autocontrole, habituação, 
efeitos da recuperação, emoções vicariantes 
condicionamento vicariante, ensaio e condicio­
namento encoberto, motivação interna, desam­
paro aprendido e muitos outros tópicos. Todos 
os princípios são apresentados em itálico para 
auxiliar o leitor a identificar o material-chave.
Além disso, mudamos o estilo dos 
exemplos para lidar com uma margem maior de 
eventos da vida diária. A segunda edição 
contém um número maior de exemplos curtos e 
sucintos que ilustram os princípios do 
comportamento rápida e claramente. 
Reduzimos o número de exemplos longos, 
especialmente quando sua extensão podia
obscurecer os pontos principais. A troca para 
exemplos mais curtos permitiu-nos cobrir um 
número maior de tópicos, que ajuda os alunos a 
aprender mais dos princípios do comporta­
mento e aplicá-los a uma variedade maior de 
eventos interessantes.
* * * *
A extensão da ciência do comportamento 
à vida diária tem o potencial de introduzí-la nas 
áreas de treinamento, pesquisa, terapia e teoria. 
Em primeiro lugar, estudar os princípios do 
comportamento em ambientes naturais ajuda 
os alunos a aprender como aplicar estes 
princípios a uma margem maior de comporta- 
mentos diferentes e contextos diferentes. 
Quando os alunos estudam os princípios do 
comportamento com exemplos do laboratório 
ou da pesquisa clínica, algumas vezes não 
conseguem aprender como os princípios se 
aplicam a todo o comportamento. Embora 
tenham adquirido um repertório verbal para 
descrever e analisar exemplos de laboratório e 
clínica, suas habilidades podem não ser 
aplicáveis ao comportamento fora do labora­
tório ou do ambiente clínico e podem não 
entender a aplicabilidade da ciência do compor­
tamento a todas as formas de comportamento. 
Estudar os princípios do comportamento na 
vida diária facilita a generalização de habilida­
des analíticas para um grande número de dife- 
renes comportamentos e diferentes ambientes. 
Também ajuda os alunos a entender melhor os 
princípios e apreciar seu poder, utilidade e 
relevância.
Em segundo lugar, tanto a pesquisa de 
laboratório quanto a clinica jxxiem ser 
alargadas e enriquecidas focalizando-se uma 
maior atenção nos comportamentos complexos 
e nas variáveis controladoras encontradas nos 
ambientes naturais. Estudar os padrões com- 
portamentais encontrados na vida diária levanta 
inúmeras questões sobre o comportamento e 
suas múltiplas variáveis controladoras que, 
muitas vezes, sugerem tópicos de pesquisa que 
são úteis em pesquisas clínicas e de laboratório. 
Uma vez que os estudantes do comportamento 
aprendem a aplicar princípios comportamentais 
tanto ao ambiente natural quanto ao ambiente 
de pesquisa, as observações em cada um desses 
tipos de ambiente podem aumentar sua 
compreensão do comportamento em outros 
ambientes e estimular mais questões, mais 
hipóteses e mais teorias sobre o compor­
tamento em geral.
Em terceiro lugar, o estudo dos 
princípios comportamentais na vida diária 
pode aumentar a eficácia da terapia compor-
tamental Um objeúvo primário da terapia é 
produzir ganhos comportamentais que persis­
tam no ambiente natural do cliente. Entretanto, 
muitas vezes a generalização é inadequada _ 
especialmente quando os terapeutas enfatizam 
primariamente a mudança comport am ental no 
ambiente terapêutico e negligenciam diferenças 
entre esse ambiente e o meio natural do cliente. 
A generalização e manutenção da mudança do 
comportamento devem ser programadas _ não 
deixadas ao acaso *. Com o objetivo de aumen­
tar a generalização, os terapeutas comporta­
mentais devem ser conhecedores das variáveis 
comportamentais nos ambientes naturais e 
projetar programas que construam a ponte 
entre ambientes terapêuticos e naturais. Por 
exemplo, os ganhos de tratamento que são 
produzidos com reforçamento artificial, 
modelos planejados, ou regras não naturais 
provavelmente não se generalizam ao ambiente 
natural a menos que o comportamento seja
gradualmente deslocado para formas naturais* 
de reforçamento, modelos e regras. Este livro 
tomará mais facil a conselheiros e terapeutas 
identificar as variáveis do comportamento em 
contextos naturais e programar os passos 
necessários para assegurar a generalização.
Em quarto lugar, esforços confirmados 
em fazer observações cuidadosas\ objetivas e 
cientificas do comportamento diário 
fornecerão dadas naturalisticos que podem 
expandir, tanto o ramo teórico quanto o 
aplicado da ciência comportamentai Os dados 
dos eventos complicados vistos no ambiente 
natural são úteis para se entender os padrões do 
comportamento complexo e resolver os tipos 
de problemas encontrados fora do laboratório e 
clinica _ por exemplo, nas relações familiares, 
educação, negócios, indústria, organizaçoes 
complexas, comunidade e governo local, 
política, bem-estar social, delinqüência juvenil, 
crime e etc. Expandindo-se a ciência do 
comportamento para lidar com as complexi­
dades dos ambientes naturais seria possível
desenvolver meios cada vez mais eficazes de 
aplicar os princípios do comportamento a
problemas importantes nos níveis individual e
social2.
Em quinto lugar, a extensão cuidadosa 
dos princípios do comportamento ao ambiente 
natural pode beneficiar iodas as disciplinas 
acadêmicas que estudam o comportamento 
humano _ psicologia, sociologia, antropologia, 
ciência política, negóctosy educação, história, 
etc. Para pessoas que se ocupam de disciplinas 
que lidam com o comportamento que ocorre 
naturalmente, a ciência do comportamento é 
mais relevante, mais facilmente aprendida e 
mais prontamente aplicada quando apresentada 
com exemplos da vida diária do que com 
exempios de laboratório e da pesquisa clínica3.
J Mcad (1934), Skinner (1953), Staats (1975), e 
outros behavioristas mostraram um interesse 
considerável na aplicação da ciência do comportamento 
tanto a problemas individuais quanto da sociedade.
1 Dimbaum (1976); Goldstein e Kanfer (1979); 
Goetz et al. (1979,1981); Costello (1983).
3 A teoria psicodinámica tem sido aplicada a várias 
áreas, cm parte porque lida com comportamento
Além disso, o tipo de análise apresentada neste 
livro pode ajudar a desenvolver uma teoria 
empiricamente construída que pode identificar 
o trabalho feito nas diferentes disciplinas 
acadêmicas que lidam com o comportamento 
humano em ambientes naturais. Cada disciplina 
desenvolveu teorias especializadas para lidar 
com a essência de seu próprio objeto de 
estudo; mas poucas produziram teorias com 
potencial para unificar todas as disciplinas 
como o faz a ciência do comportamento. A 
análise comportamental da vida diária pode 
facilitar o uso mais amplo da ciência do 
comportamento porque ela une a pesquisa 
experimentale as observações nos ambientes 
naturais. Ela lida, Igualmente bem, tanto com o 
comportamento individual quanto o social.
Inclui tanto ações manifestas quanto eventos 
encobertos - pensamentos, sentimentos e 
emoções. E isto é bem apropriado para explicar 
a interação do comportamento e dos fatores 
socio-ecológicos, identificando mudanças tanto 
no comportamento quanto no ambiente, já que 
cada componente deste sistema interativo 
evolui e muda através do tempo 4
* * * *
nossa gratidão a Ed Stanford e John Isley pelo- 
desejo de publicar um livro que tenta levar a 
ciência do comportamento numa nova direção.
X D.B. 
J. I. B.
Muito da inspiração para escrever e
aperfeiçoar o livro surgiu das aulas dadas a 
estudantes brilhantes e indagadores, cuja
curiosidade intelectual estimulou nosso próprio
pensamento e estudo. Agradecemos a todos
aqueles alunos por suas perguntas, sugestões e
entusiasmo. Somos gratos também ao prof. Jay
Alperson, da Palomar University, prof. Thomas
E. Billimek, do San Antonio College, prof.
David Meissner, da Alfred University e prof.
Kenneth N. Wildman, da Ohio Northern
University pela leitura cuidadosa do texto em
manuscrito e por seus valiosos comentários e
criticas. Finalmente, gostaríamos de expressar
humano e tem sido muito acessível a estudantes cm 
muitas disciplinas.
4 Staats (1975); Baldwin (no prelo).
Ciência e 
Comportamento 
Humano
Neste capítulo você vai aprender sobre a ciência do comportamento: seus 
objetivos principais, suas origens na pesquisa de laboratório, e as vanta­
gens de se estender a ciência do comportamento para lidar com a vida 
diária.
As pessoas estão sempre curiosas a respeito de seus próprios comporta­mentos, suas relações com os outros, e 
as inúmeras dificuldades da vida diária. Dada 
a enorme complexidade do comportamento 
humano e das interações sociais, pode ser 
muito difícil identificar os princípios básicos 
que explicam o comportamento do dia a dia, 
se se trabalha apenas com os dados da 
experiência diária. A principal premissa deste 
livro é que os princípios básicos do comporta­
mento, desenvolvidos através da análise expe­
rimental do comportamento, possam ser de 
grande valia para se entender e explicar o 
comportamento humano nos ambientes natu­
rais. Nosso objetivo aqui é explicar estes 
princípios objetivando a fãcil apreensão de 
conceitos e sua utilização na compreensão do 
comportamento na vida cotidiana.
As duas razões principais para a 
aplicação dos princípios comportamentais à 
vida diária são uma melhor compreensão do 
comportamento e sua aplicação prática. Em 
primeiro lugar, o indivíduo curioso acha a 
vida cheia de questões intrigantes. “Por que 
me sinto alegre num dia e triste em outro? Por 
que algumas pessoas são criativas ou alegres,
enquanto que outras não o são? Por que 
alguns pais educam seus filhos melhor que 
outros?" Há inúmeras outras questões 
importantes que surgem diariamente através 
da vida. Questões a respeito do comporta­
mento humano provavelmente ocuparam mais 
a atenção das pessoas do que questões a 
respeito do sol, das estrelas, do tempo, das 
plantas ou animais, mas as respostas têm 
surgido mais lentamente. Porque as ciências 
da física, química e biologia se desenvol­
veram antes das ciências do comportamento, 
muitas pessoas têm mais informações científi­
cas a respeito do mundo físico e biológico do 
que a respeito do comportamento. As ciências 
do comportamento só começaram a florescer 
no presente século. Muitas pessoas ainda não 
conhecem os princípios básicos do comporta­
mento que foram bem documentados nas 
várias décadas passadas. Entretanto, ultima­
mente, as coisas estão mudando. Agora que as 
ciências do comportamento desenvolveram 
um corpo de princípios bem estabelecidos, 
também estão estendendo sua influência para 
além do laboratório. Os princípios do 
comportamento estão sendo usados cada vez 
mais na terapia, educação, criação de filhos,
Poncipiot ao Camecrlamanto r»> vida Dijoa -
aconselhamento de casai, autocontrole, 
negócios e governo. A ciência do comporta­
mento está atingindo a maioridade. Este iivro 
estende o raio de ação das aplicações 
awnportamemais para incluir a vida cotidiana. 
Ele permitirá ao indivíduo curioso usar 
orientações cientificas para ajuda a responder 
as perguntas que têm sido as mais 
interessantes: "Por que nos comportamos das 
munciras que o fazemos'7*’
Em segundo lugar, há vantagens 
práticas em se aplicar os princípios do 
comportamento no dia a dia. À medida que as 
pessoas ganham informação a respeito de seu 
próprio comportamento, estâo numa posição 
melhor para dirigir as próprias vidas, mudar as 
coisas que não gostam c realizar coisas que dc 
ouíro modo estariam alem de seu alcance 
AJem disso, um conhecimento maior dos 
princípios do comportamento c de como eles 
operam nas interações sociais, pode permitir 
as pessoas desenvolver uma maior sensibili­
dade aos outros, aprender a melhorar a 
qualidade de seu comportamento nas 
interações, criar relações mais gratificamos 
Os princípios do comportamento discutidos 
neste livro podem também ajudar as pessoas a 
se tornarem mais brincalhonas e criativas, a 
convener as interações sociais aversivas em 
positivas, obter maior controle sobre seus 
próprios pensamentos e ações, c muito mais. 
A ciência do comportamento está afastando o 
véu de mistério que por muito tempo 
envolveu o comportamento humano, permi­
tindo cada vez mais as pessoas se beneficia­
rem da melhora da qualidade de seu próprio 
comportamento e suas relações sociais.
O comportamento humano é, na sua 
maior parte, comportamento aprendido. 
Muitas pessoas aprendem somente uma 
pequena porç&o das habilidades, dos talentos e 
sensibilidades que poderiam aprender. Elas 
desenvolvem somente uma fração de seu 
potencial humano Se soubessem mais a res­
peito dos princípios básicos da aprendizagem 
poderiam desenvolver muito mais suas capa­
cidades. Os princípios apresentados neste 
livro explicam como o comportamento e
aprendido e modificado. O conhecimento dos 
princípios do comportamento pode ajudar as 
pessoas a apreender um novo comportamento 
mais depressa, mais facilmente, e de um modo 
mais gratificante do que seria possível de 
outra forma. Só por esta razão, a ciência 
componamenta! é uma das mais importantes 
ciências: ela fornece as pessoas as ferramentas 
intelectuais de que precisam para tomar a 
aprendizagem e o desenvolvimento do seu 
potencial humano uma experiência gratifi- 
cante e satisfatória.
FIGliRA 1.1 Grande parte dos primeiros 
trabalhos comportarocnuús foi conduzida 
no laboratório onde era possível realizar 
pesquisas experimentais precisas c coro- 
fiàveis, sob condições controladas.
U M A C I Ê N C I A O U E C R E S C E
A ciência do comportamento relacio-na- 
sc com o total do comportamento humano, 
falar, amar, comer sanduíches, pintar quadros, 
vender imóveis, aprender coisas novas, 
esquecer coisas antigas. Tudo que a gente fez, 
até mesmo pensar e fantasiar, é comporta- 
mento1 A ciência comportament&l fornece
1 Nead (1934). Skinocr (1969:1974). Mabonc> 
(1974X Macbenbauni (1977) c iniulos outros bebsw - 
rístas incluem o pcntaiuciiio oocoo uiu compoiumatfú 
que deve $ci analittòo cm qualquer teoria compro* 
CftSiva do comportam coto humano. "Uma a én a a do 
comportamento adequada d evt considerar os esm toj
Princípios do Comportamento na Vida Diária 3
ferramentas poderosas para explicar porque 
nós nos comportamos da maneira como o 
fazemos. Somos cercados e envolvidos por 
comportamento o tempo todo. Ainda assim, 
poucas pessoas conseguem uma boa 
compreensão dos princípios fundamentais que 
explicam o comportamento. Estamos sempre 
tão próximos do comportamento que “as 
árvores nos impedem de ver a floresta 
Conhecemos indivíduos e suas idiossincrasiastão bem que freqüentemente deixamos de ver 
os amplos padrões subjacentes a todo 
comportamento. Para entender os princípios 
universais do comportamento humano, tem 
sido útil utilizar a pesquisa de laboratório 
baseada na análise experimental do 
comportamento.
FIGURA 1.2 Burrhus Frederic Skinner 
(1 9 0 4 -9 0 )
A ciência comportaraental surgiu no 
intcio do século XX. como uma _ceação. as 
teorias psicológicas introspectivas e não 
científicas, daquela época. Desdé ó inicio, o 
principal objetivo da ciência do comportar 
mento tem sido desenvol ver_ ja _ e s tu d o 
empírico cio comportamento baseado em
que acontecem debaixo da pele de um organismo, não 
como mediadores fisiológicos de comportamento, mas 
como parte do próprio comportamento” (Skinncr, 
1969:228).
observações objetivas tanto do comporta­
mento quanto de suas variáveis controladoras. 
Grande parte cos primeiros trabalfrõi cõmpor- 
tamentais foi conduzida no laboratório onde 
era possível realizar pesquisas experimentais 
precisas e confiáveis, sob condições controla­
das. A fím de localizar os princípios básicos, 
padrões simples de comportamento foram 
selecionados e estudados sob condições am­
bientais simplificadas. Através das décadas, 
experimentos de laboratório cada vez mais 
complexos se tomaram possíveis e os princí­
pios de comportamento originais foram 
elaborados e ampliados para cobrir padrões de 
comportamento cada vez mais complexos. 
Tão logo os princípios de comportamento se 
tomaram melhor compreendidos, foi possível 
estender a teoria da aprendizagem do labora­
tório às aplicações clínicas e ao ambiente 
natural. O Journal o f Applied Bahavior 
Analysis foi criado cm 1968 para publicar os 
resultados da pesquisa aplicada em ambientes 
naturais e seu sucesso evidencia a utilidade de 
se estender a análise do comportamento à vida 
cotidiana. A Etologia - a escola européia de 
pesquisa de comportamento animal - também 
estimulou o interesse pelo estudo do compor­
tamento em contextos naturais.
Estas múltiplas influências expandiram 
a ciência comportamental moderna além de 
sua ênfase original na pesquisa de laboratório. 
O estudo da vida cotidiana é um dos mais 
novos ramos da matéria. Todos os cientistas 
do comportamento compartilham um profun 
do compromisso de conduzir uma análise do 
comportamento precisa e objetiva. A principal 
mudança, resultante da nova ênfase na obser­
vação do comportamento em ambientes 
naturais, foi um aumento da atenção dedicada 
aos padrões do comportamento complexo, 
assim como o processo do desenvolvimento e 
socialização comportamental, através dos 
quais estes padrões são aprendidos.
O ambiente natural é consideravel­
mente mais complexo que os ambientes de
PhPCiDtw <10 C«MK>B8rr<r.«> r a Vxia c a n a 4
laboratories. Múltiplos fatores operam simul­
taneamente t ptoduzem inúmeros efeitos 
interacionais que não são normalmente 
criados ou estudados no laboratório. È 
verdade que estudar o comportamento em 
contextos naturais força o observador a 
abandonar o controle experimental e condi* 
çòes simplificadas que tornam os estudos de 
laboratório tio poderosos Entretanto. a 
ertensào da ciência componamental ao 
ambiente natural è essencial para se entender 
como os pnncipios do comportamento se 
aplicam aos eventos cotidianos e como eles 
podem ser usados mais efetivamente pora 
resolver problemas, tanto no nivei individual 
quanto social. Skinner, Homans. Bandura. 
Scott. Wolf, Burgess. Kunkle, Baer, 
Mahoney, Meichcnbaum, Akers c muitos 
outros fomcccm modelos para se estender as 
análises do comportamento a problemas do 
mundo red no govemo, «ducaçâo, terapia, 
agressão, crime, autocontrole, comportamento 
moral, etc. Se há uma perda do controle, 
comum no laboratório, há um ganho 
compensador em relevância.
Em certo sentido, a análise comporta- 
mental da vida diária c comparável com a 
astronomia, assim como as formas de estudo 
de laboratório da ciência componamental se 
comparam com a física de laboratório’ Tanto
: Alguns consideram o estudo do cocnponamcuo no 
ambiente natural tâo complexo que etes nâo o tentam. 
Entretanto, tanto os estudos de laboratório qiunio os de 
«mipo i4m seus pontos fortes, t cada um pode cxxnpJc- 
nienur o outro, perfeitamente. paia fornecer uno 
nidltor compreensSo do coroponamenfo (Bandura e 
Walters, 1963:39t Mason. 1963).
5 Comparar o estudo compcrtinicnial da vxla 
cotidiana coot a astronomia (portpit nenhuma delas tem 
acesto aos controla de lahoraiònoi não t uma 
desculpa para não se fa/cr obseraçGcs cuidadosas c 
c iau í ficas. A astronomia florcsccu por causa de sis*& 
observações detalhadas. sua precisão e disposição de 
uUbzar dados de laboratório a o muluptas áreas. 
Qu&tdo os controles e os experimentos naturais estão 
dupontveis. os asuòooroos ficam ansiosos paia osá-ks: 
cmreumo. os astrônomos nào desistem de sen trabalho 
meramente porque ido podem ofctcr o contrate possível 
ao bboratóno Os dados especiais e os 'insigftis". 
dispoimcis do ambinue natural justificam o esforço
a astronomia quanto a física de laboratory 
estudam o mundo físico e suas teorias se 
ajustam muito bem. Mas a astronomia se 
apóia mais na observação cuidadosa de céus 
remotos c experimentos naturais do que na 
manipulação experimental de variáveis cuida­
dosamente controladas no laboratório. Apesar 
da ausência do controle de laboratório, a 
astronomia desenvolveu-se Foi a primeira das 
ciências modernas a fiorcsccr durante a 
Renascença e observações cuidadosas das 
estrelas continuam a fornecer dados que 
formam o desenvolvimento da teoria na física 
contemporânea. 0 estudo componamental da 
vida cotidiana - baseado cm observação 
cuidadosa e em experimentos naturais - tem o 
potencial de fornecer informação valiosa 
sobre padrões de comportamento natural 
complexo e de acelerar o desenvolvimento das 
ciências comportamentais.
Louis Pasteur - o dentista francês que 
aplicou seu conhecimento de química e 
biologia a rrtuitos problemas diários - disse: 
"nos campos da observação, a sorte favorece 
apenas a mente que está preparada". 0 
mundo ao nosso redor nos fornece uma fonte 
constante de exemplos interessantes do 
comportamento natural Ainda assim, muitas 
pessoas não estão preparadas para “»w" os 
princípios intrigantes que estão operando 
constantemente, bem debaixo de seus olhos. 
Os princípios do comportamento, derivados 
das pesquisas de laboratório, nos preparam 
para fazermos observações sensíveis da vida 
cotidiana.
Este livro foi feito para tomar os 
princípios básicos da ciência do compor­
tamento mais fáceis de entender e de aplicar a 
todos os tipos de eventos diários Foram 
selecionados centenas de exemplos da vida 
diária para ilustrar os diversos princípios 0 
livro começa com os princípios mais básicos 
do comportamento nos capítulos iniciais para 
incluir considerações cada vez mais sutis.
cxini ncccs$árk> pcua sc là^cí Observações naitira- 
mesmo quando os controla de txpcttmcmos 
de hbonuáno nâo sào posyvás
Prmcioios do Comportamento na Vida Diária S
Uma vez que os princípios básicos nos 
primeiros capítulos fornecem os fundamentos 
sobre os quais se constroem todos os 
princípios posteriores, o leitor verá imedia­
tamente nos capítulos iniciais, algumas das 
mais poderosas generalizações acerca do 
comportamento assim como aplicá-los aos 
eventos diários significativos. Os capítulos 
posteriores tratam de generalizações empiricas 
adicionais, necessárias para compreender toda 
a extensão da experiência humana. Os 
capítulos finais fornecem informações espe­
cialmente importantes para tomar a vida mais 
positiva e dar melhor controle sobre os 
próprios pensamentos e ações. Para ajudar o 
leitor a identificar e dominar as idéias 
principais, todos os princípios importantes 
foram acentuados pelouso de itálico. 
Tentamos tomar o livro sensato e científico, 
baseados na crença de que a ciência pode ser 
um dos meios mais úteis e humanísticos de 
compreender e enfrentar as complexidades do 
mundo em que vivemos4.
CONCLUSÃO
Este livro se propõe a apresentar os princípios do comportamento de modo a facilitar sua 
aplicação na vida diária. O conhecimento dos princípios de comportamento que operam na vida 
diária podem ajudar pessoas a compreender melhor suas vidas e ajudá-las a melhorar a qualidade 
de seu comportamento e relações sociais. A análise comportamental da vida diária é uma 
continuação da ciência que começou com pesquisa em laboratório sendo depois estendida a 
aplicações clínicas e mais recentemente expandiu para pesquisa comportamental aplicada em 
ambientes naturais. A continuação dessa linha de desenvolvimento, para incluir a análise do 
comportamento da vida diária pode, potencialmente, fazer avançar a ciência do comportamento e 
outras disciplinas acadêmicas que tratam do comportamento humano.
4 Branowski(1965, 1977).
Condicionamento 2 
Operante
N este capitulo você vai ilescobrir com o o com portam ento voluntário 
é aprendido e alterado ao longo do tem po, dependendo dos tipos de 
efeitos que ele produz, e dos tip o s <ie sinais que o precedem.
O condicionamento operante é uma das formas mais básicas dc aprendizagem que afeta virtualmente todas as formas 
do comportamento humano. Thorndike e 
Skinner estavam entre os primeiros lideres no 
desenvolvimento dos princípios do condicio­
namento opaante. Este capitulo cxplica as 
características básicas do condicionamento 
operante - como o comportamento c modifi­
cado por suas conseqüências. Aspectos adicio­
nais do condicionamento operante são 
discutidos ao longo do livro.1
A primeira formulação dos princípios do 
operante é conhecida como a lei do efeito. Esta 
lei e baseada na observação de quê o compor- 
lamento voluntário c influenciado por seus 
efeitos. Se um arusia está experimentando 
tintas pasteis e cria alguns efeitos bonitos, os 
efeitos adequados aumentam suas chances de 
usa-las novamente. Se ú uso exploratório dos 
pastéis tivesse levado a efeitos ruins, em
1 Para ntaores detalhes sobro condidotumcnto 
opcnuue veja Ncvio c Reynolds (1971). Honing e 
Stotfckm (1977). Favd (1977), Zeiler e Harzetn (1979). 
Kalish (1981). o Joumai o f the Experimental Analysts 
o f fkhavtor. « o Journal o f Apptttd 8fAavvor<rf 
Analysts F.ra divcrsos exeruptos neste capitulo, muiios 
fctorcs akm do uinplcs rdbrçaiDCDto ou punição estão 
operando ta xtber. inodelox regnn. p isas ou
*Mi*rr/iM>. Csuroos dcttaado de {alar d cx u fatoro. 
ncsie capítulo, para simpiltcar Fiscs fotorcs adlcmiaiv 
são discuoios em capítuJos subsequentes
diversas pinturas consecutivas, ó pouco 
provável que o artista conánuasse a usá-los. De 
acordo com a lei do efeito, o compor-tameitto 
qu<t produz bons efeitos tmds ajçjornar mais 
freqüente enquanto que o comportamento que 
produz maus efeitos ie r id f^ s è j i fr ^ menos 
freqüente.
Formulações mais recentes dos princí­
pios do operante ampliarem a lei do efeito. Q. 
comportamento é influenciada. jiãa^somente 
pelos efeitos queo seguen^mas também .pelas 
pistas situaciüíuiis que o precedem. Um 
comportamento pode ter oons efeitos em uma 
situação mas maus efeitos em outras. Pisar no 
acelerador leva a bons efeitos quando o sinal de 
trânsito está verde e tem péssimas conse­
qüências quando ete eaá vermelho Como 
resultado disso, as pessoas se tomam sensiveis 
aos lembretes das situa$ô» - às pistas antece- 
déníes_' que precedem seus comportamentos e 
os ajudam a discriminar se um comportamento 
toma prováveis bons ou naus efeitos em uma 
determinada situação- As lu2es verde e 
vermelha de um sinal de trânsito ajudam as 
pessoas a discriminar sc pisar no acelerador 
produzirá bons ou m m erertos.
J-ogo, o comportamento é_ioOuenciado 
tanto por pistas antecedendentes^ que _q prece­
dem quanto pèlõs efeitos - oü conseqüências - 
que u m^uciu.. Os princípios do condiciona­
mento operante podem ser expressos numa
Princípios do Comportamento na Vida Diária 7
formula simples A-R-C, onde A, R, C ,‘ 
significam dicas uniecvdentes, respostas (com­
portamento) e conseqüências. A relação entre 
estes elementos é simbolizada assim:
Dicas antecedentes_vêm antes do
comportamento; as conseqüências do compor- 
tamênto ocoirem depois dq comportamentp^ A 
flecha entre R e C indica que o comportamento" 
causa as conseqüências. A habilidade no uso 
de tintas pasteis produz conseqüências agradá­
veis. Pisar no acelerador num sinal vermelho 
causa acidentes • e multas de trânsito. Os dois 
pontos entre A e R na equação indicam que as 
dicas antecedentes não J^am _ o _ co m p o rt^ 
mento; elas r^amente^estabelecem a ocasião 
pàrá õ~x>mportamento._ Ter uma tela num 
cavalete não faz com que um artista crie um 
quadro; isto meramente estabelece a ocasião 
para o artista fazer uma variedade de coisas - 
sentar e pensar, fazer um desenho a carvão 
num bloco, misturar uma entre diversas cores 
na palheta. Os estímulos antecedentes não 
eliciam automaticamente resposta; eles apenas 
estabelecem a ocasião para o comportamento 
ocorrer. O comportamento operante é freqüen­
temente produzido através dos sistemas 
nervoso è~múscular voluntários; è~os estímulos 
ántecedentes indicam á adequação de possíveis 
comportamentos voluntários (ao invés., de 
respostas disparadas como tmm reflexo 
estimulo-resposta).
Um aspecto básico do condicionamento 
operante é que as conseqüências de_ um 
comportamento influenciam (JJas freqüências 
futuras do comportamento^e (2) o_poder_das 
dicas antecedentes de servirem de ocasião 
para o comportamento oconw npfuturo.\s$o 
significa que o terceiro elemento da equação 
A*.R-»C influencia o status futuro de ambos os 
elementos precedences,TZRõrtaritò, o ponto 
inicial para se analisar a relação A:R-»C está 
nas conseqüèncias. Asj:,Qasequências_CC)._sãp
as molas _jnestrqs^_ do... condicionamento
operante: elas fazem o comportamento (R)
ficar mais ou menos freqüente, e elas fazem .os_ 
estímulos antecedentes (A).relev_antes,para cada_ 
comportamento se tornarem pistas que 
estabelecem a ocasião para se repetir ou não o 
comportamento no fijturo. A probabilidade 
futura de qualquer comportamento operante 
dado é aumentada ou diminuída pelo tipo de 
conseqüências que seguem o comportamento. 
As conseqüências que fazem um comporta­
mento se tornar menos freqüente são chamados 
punidores. Colocado em termos da lei do efeito„ 
os reforçadores são bons efeitos que aumentam 
a probabilidade de um comportamento, e os 
punidores são os maus efeitos que diminuem a 
probabilidade do comportamento. Quando um 
treinador tenta diversas estratégias diferentes 
para melhorar o desempenho do time, aquelas 
estratégias que produzem bons efeitos - 
reforçadores - provavelmente serão mantidas e 
desenvolvidas posteriormente; e aquelas estra­
tégias que produzem maus efeitos - punidores - 
são provavelmente abandonadas.
Os estímulos antecedentes, _que_estabe- 
lecem 1T ocasião para o comportamento__ope- 
rante, podem vir de dentro ou de fora do corpo - 
de nossos próprios pensamentos, emoções ou 
movimentos coipo£ais; de palavras ou ações de 
outras pessoas; de qualquer_objeto ou coisa 
viva. Sentir-se feliz pode estabelecer a ocasião 
para se telefonar para um amigo ou escrever um 
poema. Um vento súbito pode estabelecer a 
ocasião para se fechar a janela ou colocar um 
suéter.
As conseqüências que reforçam ou punem 
o comportamento sào também estímulos, e elas 
também podem vir de dentro ou de fora do 
corpo. Pensamentos, emoções, comportamento 
de outra pessoa, objetos e coisas vivas podem 
todos funcionar como reforçadores e punidores. 
Os atletas freqüentemente se esforçam ao 
máximo porque a melhora diáriaé recompen­
sada pela idéia de que poderão quebrar um 
recorde ou se qualificar para compctiçõcs 
olímpicas ou profissionais. Considerando que 
os reforçadores e cs punidores são estimulos^Q 
processo pelo quãT ésfès ‘ esttrnuíõs~afetam o 
comportamento^ é chamado reforçamento _e 
punição. Reforçadores, tais como comida, for­
Princípios do Comportamento na Vida Diária S
necem reforçamento para o comer. Ptmidores, 
ta is co m o co rte s , fo rnecem p u n ição p a ra o 
manejo descuidado de facas afiadas.
Este capítulo descreve as interrelações 
básicas entre as três partes da equação 
A:R-»C. Mostra como o reforçamento e a 
punição afetam tanto as pistas antecedentes 
quanto o comportamento. As pistas antece^ 
dentes, a sso c ia te , com o _ (^m^oríamento^ que ^
é reforçado ou punido, ^jomamj>reditores de 
quando e onde o comportamento será refor­
çado- ou- pünidõ'nõ"futuro. 0 Capítulo 5 apre­
senta mformação"âdicional sobre os estímulos 
antecedentes que precedem o comportamento 
operante. As conseqüências que seguem o 
comportamento operante não são imutáveis, e 
algumas^ conseqüências podem servir como_ 
reforçadores uma hora e como punidores em 
outras. Os fatorèsf”que~déiermiriam se~ uma
conseqüência é um reforçador ou punidor (ou 
nenhum desses) serão discutidos nos Capítulos
6 e 7.
O OPERANTE:
COMPORTAMENTO INSTRUMENTAL
Uma forma de se entenderão, compor- 
tamcnto operante é perceber que cie opera no 
ambiente de modo a produzir conseqüências. 
Se uma pessoa está tocando "piano, a pessoa 
está operando no ambiente - operando o 
teclado do piano - de forma a produzir música. 
A qualidade da música e os comentários de 
ouvintes são as conseqüências que condicio­
nam o desempenho operante da pessoa ao 
piano. 0 tocar coordenado e sensível produz 
boa música e aprovação social que reforçam as 
habilidades necessárias para se tocar bem. 
Tocar mal soa ruim, é provável que seja 
criticado, e então é punido.
0 condicionamento ooerante é algumas 
vezes 'cfiãmadcf de condicionamento instru­
mental porque ele é imtrumental_na_mudançá 
do ambiente e na produção de conseqüências. 
Trabalhar até tarde no escritório de advocacia 
pode ser instrumental para se ganhar um caso 
complexo na justiça (um reforçador). Quando
você vê um carro de polícia, diminuir a 
velocidade até o limite permitido é instrumental 
para se evitar uma multa de trânsito (um 
punidor).
Um operante é geralmente definido por 
,.sua capacidade em produzir certas conse- 
\j4üencias (e não pela aparência fisica das 
^respostas envo/vidasjVor^xQmplõ^iim^passe 
em profundidade ” é um operante. Há muitos 
padrões possíveis de comportamento que 
podem resultar num "passe em profundidade " 
bem sucedido. Não há dois jogadores que 
façam o “passe” da mesma maneira, e há até 
mesmo variação nos passes de um único joga­
dor. Entretanto, qualquer uma dessas variações 
que resulta na conseqüência de um “passe” 
completo pertence à mesma categoria de 
comportamento. Logo, um operante é uma 
classe de resposícr~(veTZQreasombreada na 
Figura 2.1) que pode conter muitos desem­
penhos variados (A, B,C,D), embora nem todos 
os desempenhos (E,F,G,H) estejam incluídos.
Alguns exemplos de classes de respostas 
operantes são: uma piada engraçada, um sorriso 
amigo, um comentário crítico, um olhar para 
trás, cantar lindamente, pensar com lógica. Se 
um cantor vem ao palco e canta desafinado, seu 
fraco desempenho provavelmente resultará em
queixas, crítica e pouca audiência em perfor­
mances futuras. Há milhões de maneiras de se 
cantar mal, e qualquer uma delas trará conse­
qüências punitivas. Há também muitas formas 
de se cantar bem e elas resultam em conse­
qüências reforçadoras. Todos os padrões de 
comportamento que produzem as mesmas 
conseqüências pertencem à mesma classe_de 
resposta^
C l a s s e d e R e f p o s i a
FIGURA 2.1 Uma classe de respostas 
contendo quatro padrões de compor­
tamento (.V B, C e D).
Princípios do Comportamento na Vida Diária 9
semana 1 Seniaud 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6
FIGURA 2.2 Um registro acumulado que mostra o número total de vezes que um 
estudante desempenhou dois operantes diferentes num período de 6 semanas. Os 
sábados e domingos - dias nos quais uma das respostas não podia ser emitida - são 
indicados por S&D.
Uma vez que os reforçadores e os 
punidores são as molas mestras do condicio­
namento operante, o resto do capítulo gira em 
tomo das quatro formas fundamentais pelas 
quais as conseqüências afetam o comporta­
mento; (1) reforçamento, (2) extinção (isto ê, a 
interrttpção do reforçamento), (3) punição, e 
(4) interrupção da punição.
REFORÇAMENTO
Reforçadores quejiesmem um operante 
aumentam a probabilidade dele ocorrer no 
futuro. UnTfefõrçãàor é também chamado de 
estimulo reforçador (S*). O prõceísõpefó qitãl
a freqüência do comportamento é aumentada é 
cfiãmada reforçamento.7
A velocidade com a qual nma pessoa 
aprende um comportamento operante depende 
da complexidade do comportamento, do nível 
atual de capacidades da pessoa, dos reforça­
dores envolvidos e de numerosas outras 
variáveis. As atividades de um calouro durante 
as primeiras semanas no campus ilustram 
alguns dos efeitos de reforçamento no compor­
tamento. O calouro planeja se graduar em 
Jornalismo ou Comunicação e espera obter um 
lugar no jomal do campus. Então, muitas 
facetas do jomal do campus funcionarão como 
reforçadores para o estudante. Vamos consi-
2 Isto é basicamente uma afirmação descritiva, logo. 
não envolve lógica em circular. Ver nota 1 no Capitulo
6.
Ptlftcípyot Co Corr>co>tamef>to na Vid» Oiirg» 10
derar como dois comportamentos • um fácil c 
um mais difícil • sào aprendidos devido aos 
reforçadores associados com o Jornalismo e 
jornais
0 comportamento fòcil é pegar e lec o 
jornal do campus No primeiro dia no campus 
o calouro observa que o jomal e distribuído 
gratuitamente nos dormitórios, pega um e o !ê. 
Estes oper antes são recompensados porque se 
vê as últimas noticias, fotografias e cartoons 
O reforçamemo imediato aumenta as chances 
do estudante pegar e ler o jomal no faturo.
A Fígura 2.2 apresenta um regtsiro 
cumulativo das respostas do estudante nos 
primeiros 42 dias (6 semanas) na escola. 
Registros acumulados fornecem uma maneira 
conveniente de $e visualizar padrões de 
comportamento mostrando o número total de 
respostas que uma pessoa deu durante um 
período de tempo. As linhas no registro 
acumulado fazem um degrau para cima cada 
vez que um comportamento é emitido; eles 
permanecem tia horizontal durante o tempo 
que a pessoa não emite o comportamento. O 
número total de respostas dada é mostrado à 
esquerda no registro acumulado- A linha 
pontilhada na Figura 2.2 mostra o registro 
acumulado do calouro ao pegar o jomal diário. 
No primeiro dia no campus, o estudante 
apanhou o jomal e foi recompensado por ver 
as noticias, cartoons e fotografias. O registro 
acumulado mostra que o estudante repetiu o 
comportamento iodo dia, pdos 5 primeiros 
dias da semana Nlo há respostas nos 2 dias 
seguintes, jã que o jomal não é publicado no 
sábado e domingo. Cada semana seguinte 
apresenta cinco respostas seguidas pela pausa 
de sábado e domingo. Desde que pegar o 
jomal é uma resposta de fácil desempenho e 
produz reforçamemo imediato, o estudante 
aprendeu-a no primeiro dia e não perdeu uma 
única oportunidade de obter este reforço 
durante as 6 semanas inteiras mostradas no 
registro acumulado.
O segundo comportamento, mostrado na 
linha continua na Figura 2.2, é o de trabalhar 
no escritório do jomal do campus Este 
comportamento exige consideravelmente mais
habilidade c esforço do que simplesmente pegar 
o jomal no dormitório, e o registro acumulado 
mostra que o estudante aprendeu esta atividade 
mais vagarosamente. No quartodia de aula, o 
calouro visitou o escritório do jomal pela 
primeira vez para ver se havia uma chance de 
trabalho, c o editor sugeriu que o calouro 
tentasse escrever um artigo como experiência 
Foi recompensador conversar com o editor e 
obter uma chance de escrever um artigo. O 
estudante foi para casa e trabalhou po>r vários 
dias nesta amostra, tentando escrever algo que 
pudesse ser aceito para publicação. Apenas no 
1° dia de aula ele voltou ao escritório do jomal 
com o artigo. O editor leu o trabalho, deu ao 
estudante um '‘feedback’' encorajador, fez 
algumas modifica-çõcs úteis c sugeriu uma 
nova entrevista para o proximo finvdc-scmana 
0 encorajamento forneceu reforçamemo para 
escrever artigos Quatro dias mais tarde. o 
estudante voltou ao escritório do jomal com o 
novo artigo, que foi aceito para publicação 
quase sem nenhuma alteração. Mais 
recompensas. Como o estudante aprendeu como 
escrevei melhor, o tempo médio necessário 
para preparar cada artigo se tomou menor 
Durante as próximas semanas o estudante 
vohou ao escritório do jomal cada vez com 
maior freqüência, e cada visita ao escritório era 
recompensado por “feedback” positivo sobre os 
artigos e interações mais e mais amigáveis com 
os editores, repórteres c o corpo editorial. 
Durante as primeiras cinco semanas de aula, 
houve mais ou menos 5 ou 8 dias de pausas 
entre as visitas ao escritório: mas como o 
estudante melhorou sua capacidade de escrever 
bons artigos, ele veio a trabalhar no escritório 
mais freqüentemente, mesmo nos fins de 
semana.
O registro acumulado mostra que 
comportamentos fáceis (tais como pegar o 
Jomal) podem ser aprendidos quase imediata* 
mente e executados no nivel máximo por 
longos periodos de tempo. Comportamentos 
mais difíceis (tais como escrever para um 
jornal) são geralmente aprendidos mais 
lentamente. Entretanto, na última semana mos­
trada no registro acumulado, o estudante traba­
lhou no escritório do jomal por S dias rum total
Princípios do Comportamento na Vida Diária I I
de 7, tomando seu comportamento tão 
freqüente quanto o comportamento simples de 
pegar o jomal cinco dias na semana. Uma vez 
dominados, os comportamentos que exigem 
mais habilidade podem ser realizados tão 
freqüentemente quanto as atividades mais 
simples, se produzem amplo reforçamento.
ESTÍMULOS D1SCRIMINATIVOS
Quando uma resposta (R) é seguida _por 
estímulos reforçadores ( ^ 's) em um contexto 
mas não em~outrosf as ~pistas do_contexto 
antecedentes associadas com o reforçamento 
sc tomam estímulos discriminativos (S° 'ó).
jsstes ^ ’s estabelecem a ocasião para 
respostas futuras. Por exemplo, .se um ameri­
cano está em um país estrangeiro onde poucas 
pessoas falam inglês, sinais escritos "FALA- 
SE INGLÊS AQUI” se tomam sP*s que 
estabelecem a ocasião para se conversar em 
inglês com os nativos. Quando os sinais estão 
presentes, há uma boa chance de que falar em 
inglês levará à comunicação e será reforçado 
por respostas significativas. Quando os sinais 
estão ausentes, as chances são de que ninguém 
entenderá, e que falar em inglês não será 
reforçado.
Os_ estímulos que _ melhor_ predizem 
quando e onde o comportamento. provavel­
mente será reforçado são mais prováveis de se 
tomarem 5 ° 's. Um aviso escrito “FALA-SE 
INGLÊS AQÜI” é obviamente um bom 
indicador de que falar em inglês produzirá 
resultados recompensadores. Numerosas 
outras pistas podem se tomar 5o ’s para se usar 
inglês. Uma vez que os funcionários bem 
vestidos em hotéis e restaurantes interna­
cionais geralmente falam inglês eles podem 
servir como SD*s para se usar o inglês - se uma 
pessoa tiver tido experiências reforçadoras
falando inglês com tais indivíduos. Os 
estudantes em universidades estrangeiras 
freqüentemente falam inglês, logo os indica­
dores de que uma pessoa é um estudante 
universitário podem se tomar SD’s para se 
conversar em inglês - para aqueles que tiveram 
resultados reforçadores ao falar com estudantes.
Guando um comportamento__não é
seguido por reforçamento, os estímulos que 
melhorjpredizem ò não reforçamento sejom am 
SA’s, estímulos discriminatíyos_para não
responder. Estes 
deltas)^£tò pístas
SATs
que
(prommeia-se^ esses 
não éavisam que 
provável que o comportamento seja reforçado 
nesta situação particular (considerando que os 
’s avisam que o reforçamento_è provavej)^ 
Num país estrangeiro, lojas com avisos 
“FALA-SE INGLÊS AQUT’ se tomam S°'s 
para se falar em inglês; e lojas sem tais avisos 
se tomam SA,s para não se usar inglês, se o 
inglês for raramente falado lá. Desde que 
nativos pobres e incultos raramente falam 
inglês, as pistas de que uma pessoa é pobre ou 
inculta também servem como SA’s para não se 
falar inglês.
Nos dois últimos parágrafos, está claro 
que diversas pistas podem se tomar 5° *s e SÍTs 
para o mesmo comportamento. Não há apenas 
um único 5o e SA para cada comportamento.
para se falar em inglês podem incluir 
avisos em inglês, estilos de roupa, e locais (tais 
como restaurantes ou hotéis internacionais). 
Alem disso, cada indivíduo pode aprender a 
responder a diferentes pistas, dependendo de 
sua história passada particular de reforçamento. 
Um estudante pode ser sensível a certas pistas 
como fP*s e SA’s, enquanto um banqueiro é 
sensível a outras.
Os estímulos que__sâo ,S° *s par.CL_um, 
comportamento podem ser SA,s para outras, 
respostas. Quando um -estrangeiro que não sabe 
inglês visita pela primeira vez os Estados 
Unidos e se depara com portas marcadas com 
“PUSH-’ (empurre) e “PULL” (puxe), ele pode 
não discriminar entre estas 2 pistas e aleatoria­
mente empurrar ou puxar as portas até que um 
dos dois atos seja reforçado. Gradualmente os
P n n o n o i do C onportam w o ra vma O i i a 12
avisos ‘'PUSH” sc tomam SP's para empurrar 
c SJ'$ para puxar, já que empurrar é reforçador 
e puxar não. Do mesmo modo, os avisos 
“PULL” "se tornarão iP ’s para puxar e S^s 
para empurrar, já que puxar é reforçador e 
empurrar não. Qualquer wtimu{o_-_ uma 
pessoa, lugar ou coisa - pode se tomar um 
para todos os comportamentos que tenham' 
sido reforçados eu m S^ para todos os compor­
tamentos que nio tenham sido reforçados cm 
sua presença. Um banco internacional se toma 
ura S° para se trocar moeda estrangeira por 
dólares e um SA para todos os tipos de 
atividades que não são recompensadas se 
forem feitas ali. Um cart&o postal fomece S ^’s 
para sc escrever nele e S4’s para não mastigá- 
lo e comê-lo. Como as pessoas aprendem a 
discriminar entre S°'s e SA’s para um dado 
operante, é mais provável que realizem este 
comportamento na presença de S °‘s do que na 
presença de Si's. Entretanto, o sS °^s nfo 
causam o comportamento. Cm viajante estran­
geiro pode passar por diversos bancos antes de 
entrar cm um para trocar dinheiro, ou comprai 
dez cartões postais e só escrever em seis.
Algumas vezes as pessoas aprendem a 
discriminar entre duas experiências reforça- 
doras só porque uma fomece mais nfurça- 
dores que a outra. Pistas antecedentes que 
predizem mais reforçamento se tomam 5°V, e 
pistas que predizem menos reforçamento sc 
tomam SA,s. Podem existir dois restaurantes 
que fomcccm boa comida; mas uma pessoa 
a tta um deles um pouco melhor que o outro
O restaurante melhor se toma um Sfí para 
jantar e o pior. um S* para não jantar. Logo. as 
pistas antecedentes podem se tornar S**s (JJ 
porque sâo associadas com nenhum reforça- 
memo ou (2) meramente ^porque das são 
associadas com menos reforçamento do_ que 
está dtsponhvl em outra parte.
As discriminações podem ser aprendidas 
rápida ou vagarosamente. Muitas vezes discri­
minações sutis entre mais ou menos reforça­
mento demoram mais para serem aprendidas 
do que discriminações fáceis entre reforça- 
memo e nSo reforçamento. Quando as pessoas 
se mudam para uma cidadenova, elas têm que
aprender muitas discriminações novas, tais 
como os melhores lugares para se comer, 
comprar e obter cuidados médicos. Se a nova 
cidade tem três cadeias de mercearias • X Y e 
Z - o novo morador pode aprender a discri­
minar entre os três tipos de lojas em diferentes 
velocidades A primeira vez que o novo 
morador vai ate o mercado Z será óbvio que a 
baixa qualidade e pouca variedade de produtos 
Cará a compra aí pouco compensadora Então, o 
mercado Z sc torna rapidamente um S* para 
não se comprar lá; e o morador pode sair da loja 
sem levar coisa alguma.
Entretanto, a discriminaçio entre os 
mercados X c Y pode nSo ser tio fecil. Muitos 
vizinhos recomendaram a mercearia X. mas 
outras pessoas recomendaram a Y. Por diversas 
semanas o novo morador aleatória e indiscrimi­
nadamente vai e vem entre X e Y, não notando 
muita diferença entre os alimentos comprados 
nos dois mercados Ambos fornecem bons 
produtos e, portanto, iào ^ ' s para comprar O 
registro acumulado apresentado na Figura 2.3 
mostra que para as primeiras 10 semanas, o 
oovo morador comprou cinco vezes no mercado 
X e cinco vezes no Y. Entretanto, durante as 
várias semanas seguintes alguns pequenos 
incidentes revelaram que os produtos nos dois 
mercados não eram iguais Na semana 13, a 
carne no mercado Y não estava muito fresca. 
Embora só isso não fosse o bastante para fazer 
uma pessoa parar de comprar no mercado Y, 
isto sugere uma possível diferença na qualidade 
de alimento nos dois mercados. Na semana tS, 
a alface no mercado Y estava murcha c 
amassada. O morador nunca tinha observado 
tais problemas no mercado X. Na semaoa 19, o 
pacote de leite no mercado Y estava azedo. 
Pouco a pouco, o novo morador discriminou 
que comprar no mercado Y era ligeiramente 
menos recom pensador do que comprar no 
mercado X. Entre as semanas 10 c 20, o 
armazém Y deixou de ser um SD para a compra 
e sc tomou um S4 para não comprar. Este S* 
não sc baseou na ausência total de recom­
pensas, porque o armazém Y linha muitos 
produtos bons. Entretanto, diferenças pequenas, 
mas constaiues, na qualidade dos reforçadores 
s&o suficientes para fazer uma pessoa aprender
Princípios do Comportamento na Vida Diária 13
FIGURA 2.3 Um registro acumulado que mostra o número total de vezes que uma 
pessoa fez compras em dois diferentes mercados, X e Y. Observe a semelhança das 
freqüências de respostas nas primeiras 10 semanas antes da discriminação e então 
os padrões bem diferentes de responder nas últimas 10 semanas, depois que a 
discriminação ficou clara.
i discriminar diferenças sutis. Após a semana
19, o armazém X era um SD para comprar e o 
V era um SA para nào comprar.
A Figura 2.3 mostra que, como a pessoa 
;omeçou a discriminar as diferenças na 
qualidade dos alimentos entre as semanas 10 e
20, ela parou gradualmente de fazer compras 
no armazém Y. Após a 19® semana, o registro 
acumulado não mostra nenhuma escolha 
adicional do aimazém Y. Simultaneamente, o 
registro mostra um aumento das compras no 
armazém X, já que a pessoa fazia compras lá 
toda semana ao invés de somente metade das 
vezes. As pessoas desenvolvem numerosas 
discriminações sutis entre situações que 
fornecem reforçamento semelhante - mas um 
pouquinho diferentes: entre restaurantes bons e 
excelentes, entre bons discos e discos 
razoáveis, um bom serviço médico e um 
excepcional serviçc médico.
REFORÇAMENTO 
POSITIVO E NEGATIVO
Há dois tipos de reforçamento: positivo e 
\ negativo. Reforçar significa fortalecer, e tanto o 
J^-reforçamento positivo quanto o negativo_forta1 
! lecem comportamento. Ãmbos aumentam a 
probabilidade da pessoa repetir, o compor; 
tamento no futurcT A diferença critica è que o 
reforçamento positivo ocorre com o surgimento 
de um estimulo reforçador_eojteggtivp_pcorre 
com término de um estimulo aversivo. Em 
termos da lei do~efeito~ ò reforçamento positivo 
consiste__9JO_surgimento de bonsejfeitos,_e o 
reíorçaraento^ negadvolcõnsiste jiojérm ino de 
maus efeitos O começo de uma música 
agradável fornece reforçamento positivo para 
ligar o stereo. O término de um som aversivo 
produz reforçamento negativo para desligar o 
despertador pela manhã. Receber um prêmio 
por quebrar um recorde na pista fornece
Princípios do Comportamento na Vida Diária 14
reforçamento positivo para o exercício e treino 
regularcs. Livrar-se de uma dor de garganta 
produz reforçamento negativo para chupar 
pastilhas de garganta. Aumentar o número de 
sorrisos e risadas numa festa produz 
reforçamento positivo para contar piadas e 
estórias engraçadas. Diminuir o número de 
brigas em um casamento produz reforçamento 
negativo para se ir a um conselheiro 
matrimonial e seguir seus conselhos.
As pistas antecedentes que precedem 
qualquer tipo de reforçamento - positivo ou 
negativo - se tomam SD’s. Assim, os SD,s do 
aumento da escuridão dos fins de tarde 
estabelecem a ocasião para se ascender as 
luzes, porque este operante produz o 
reforçamento positivo de se enxergar as coisas 
à noite. Os SD’s de bocejo e sonolência 
estabelecem a ocasião para se desligar as luzes 
tarde da noite porque este operante produz o 
reforçamento negativo pelo término da 
claridade das lâmpadas que tomam difícil 
dormir. As pistas antecedentes que precedem o 
comportamento que não produz nem reforço 
positivo nem negativo - ou menos 
reforçamento do que o disponível em outro 
lugar - se tomam SA,s.
A maioria dos comportamentos pode ser 
fortalecida tanto por reforçamento positivo 
quanto por reforçamento negativo.
Considere-se a polidez. Se, à sua polidez 
se seguem sorrisos e palavras agradáveis de 
outras pessoas, o aparecimento dc bons efeitos 
fornece reforçamento positivo para a sua 
polidez. Se você e polido com alguém mal- 
humorado a pessoa para de resmungar, o 
término dos maus eventos fornece um 
reforçamento negativo para a sua cortesia. 
Criancinhas sempre recebem reforçamento 
positivo e negativo por se aproximar em 
correndo dos pais. Se a mãe está sentada na 
sala de visitas e seu filho pula no seu joelho e 
lhe pede para brincar “de cavalinho”t a mãe 
balança a criança no seu joelho. A ocorrência 
do jogo reforça a resposta da criança de se 
aproximar e pedir para brincar. Logo, balançar 
a criança produz reforçamento positivo para o 
comportamento de se aproximar da mãe. Por
outro lado, quando uma criança surge com uma 
ferpa no dedo, ela pode procurar o pai para 
ajudá-la a remover a ferpa. Quando o pai o faz, 
o término da estimulação aversiva da lasca de 
madeira reforça a resposta da criança de 
procurar o pai. Então, remover a ferpa fornece 
forçanento negativo para se aproximar do 
adultc em busca de ajuda. Os pais se tomam 
SD’s para a resposta de aproximação devido 
tanto ao reforçamento positivo quanto ao 
negativo.
Reforçamento Positivo
As pessoas geralmente preferem 
aprender via reforçamento positivo~porque ele 
aumenta os bons efeitos, p. as experiências' 
agradáveis em suasvldásT
Assim, o reforçamento positivo é ura 
método ideal para ajudar as pessoas a aprender 
em coisas de formas mais agradáveis. A criança 
que aprende a ajudar nos serviços de casa via 
reforçamento positivo - comentários aprecia­
tivos e carinhosos dos pai - achará bom ajudar 
os pais (em vez de fazê-lo como dever ou medo 
de reprimenda). Os pais que mostram uma 
atenção sincera e afetiva para seu filho como 
reforçamento positivo para a cortesia, amizade, 
cooperação e consideração terão um filho que 
sente prazer em tratar os outros bem.
O reforçamento positivo é um método 
ideal para aumentar a criatividade As pessoas 
têm o potencial para serem criativas ou não. 0 
subconjunto particular deste potencial humana 
que qualquer indivíduo desenvolve depende, 
em parte, dos padrões de reforçamento, como 
demonstra um estudo sobre criatividadena 
infância.3 Enquanto as crianças brincavam com 
blocos de construção, recebiam reforçadores 
sociais seja por construir formas inovadoras e 
criativas seja por repetição de formas velhas. 
As crianças que receberam recompensas 
somente quando construíram estruturas novas e 
interessantes se tomaram mais criativas e
3 Goetz c Baer (1973).
Principios do Comportamento na Vida Diária {!>
inovadoras no seu jogo de blocos. As outras 
crianças, que receberam recompensas por 
repetirem velhos padrões, se tomaram menos 
criativas porque seus padrões repetitivos eram 
incompatíveis com os novos e criativos. Estu­
dos similares têm mostrado que o reforça­
mento aumentará a criatividade na escrita, 
pintura e outros esforços artísticos.4 Ao longo 
da vida, todos nós recebemos reforçadores 
para as respostas criativas e não criativas. 
Quanto mais reforçamento acompanha o com­
portamento criativo em vez do não criativo 
maior a probabilidade de que desenvolvamos o 
aspecto criativo de nosso potencial humano. 
Infelizmente, o dia a dia de muitas pessoas 
está cheio de tarefas e deveres que reforçam o 
comportamento repetitivo ao invés do compor­
tamento inovador. Um dos objetivos das 
ciências comport amentais é ajudar as pessoas o 
aumentar o reforçamento positivo para o 
comportamento criativo e inovador.5
O reforçamento positivo pode ser 
liberado de forma natural ou artificiai Nós 
todos já ouvimos adultos fazerem elogios 
claramente artificiais e não sinceros às 
crianças: "Maria, que linda casa de madeira 
você construiu *\ O elogio forçado e 
recompensas artificiais são algumas vezes não 
muito efetivos para se reforçar um 
comportamento. Recompensas pouco naturais, 
muito pensadas, podem mesmo diminuir a 
freqüência de um operante se forem usadas de 
forma manipulative6 Entretanto, o feedback 
positivo, natural e sincero, é geralmente tanto 
agradável de se receber quanto efetivo para 
reforçar comportamento. O reforçamento 
positivo natural ocorre muito espontâneamente 
quando as pessoas mostram respostas 
entusiásticas e de apoio a coisas que outras 
fizeram: ”Puxa! Você tem um saque poderoso, 
Sônia!” “Que bom você aparecer, Tomf” 
Sorrisos sinceros e comentários apreciativos 
sobre o comportamento de outras pessoas são
4 Goetz c Salmonson (1972); Maloney e Hopkins 
(1975).
5 Mahoncv (1975).
6 Lepper e Greene (1975); Condry (1977).
as formas mais comuns de reforçamento- 
positivo natural visto na vida diária - mesmo 
que muitas pessoas não estejam conscientes de 
que estão dando ou recebendo reforçamento 
positivo, quando estas formas naturais de 
feedback positivo sâc trocadas.
Algumas pessoas tendem a dar muito 
mais reforçamento positivo que outras. Em vez 
de comentar mais as faltas e inadequações dos 
outros, a pessoa positiva tende a focar os 
acertos e mostrar um prazer genuíno sobre eles. 
"Nossa, que fotografias lindas você tirou!" 
Este estilo de interação social dá aos outros o 
reforçamento positivo pelas coisas boas que 
tenham feito em vez de criticas pelos seus 
fracassos. Como você pode imaginar, é um 
prazer conhecer pessoas positivas uma vez que 
são generosas em seus ‘feedbacks" positivos. 
Como conseqüência, as pessoas positivas 
tendem a ser queridas.7
O reforçamento positivo tem sido .sempre 
mais comum nos negócios e indústria para 
recompensar os trabalhadores produtivos e criar 
um bom relacionamento de confiança entre 
empregados e a administração. Por exemplo, 
usam-se “algemas douradas” para reter na 
companhia empregados valiosos tais como 
engenheiros que projetam chips de computador. 
Já que outras companhias tentam aliciar 
empregados capacitados com altos salários, um 
empregador tem que tomar o emprego 
reforçador para que os empregados não saiam. 
O empregador pode oferecer “algemas doura­
das” a um empregado excelente, tais como um 
novo automóvel Porsche, financiado em 10 
anos, a juros baixos, com a promessa de a 
companhia assumir os pagamentos depois da 
permanência do empregado na firma por 5 
anos. Para obter as recompensas de ter o carro 
completamente pago, o empregado deverá ficar 
na companhia pelos 5 anos completos. 0 
reforçamento positivo ajuda o trabalhador a 
decidir ficar e cria sentimentos positivos para 
com a companhia.
* Thibaut e Kelly (1959); Homans (1974).
Princípios do Cyrtpcrtamento na Vida Diária 16
FIGURA 2.4 A percentagem de pessoas que são pontuais sob seis condições de 
reforçamento.
Reproduzido de Hermann et al. Copyright da Sociedade para a análise do 
comportamento, Inc. 1973.
Uma vez que a produtividade industrial 
pode ser diminuída significativamente pelo 
absenteísmo têm-se feito esforços para se 
reduzir o atraso fornecendo reforçamento 
positivo pela pontualidade. Uma companhia no 
México adotou um método de reforçamento 
positivo para resolver seus problemas com os 
empregados retardatários.8 Todo dia que os 
empregados se apresentavam ao serviço no 
horário, eles recebiam tiras de papel confir­
mando que sua pontualidade lhes garantia 2 
pesos extras por dia (um aumento de 4% 
acima dos salários normais). Os trabalhadores 
podiam colecionar estas tiras e trocá-las por 
dinheiro no fim da semana. A Figura 2.4 
mostra como as recompensas foram efetivas 
no reforço da pontualidade. Antes do início do 
programa, quando não havia nenhuma recom­
pensa especial peia pontualidade (em A)
Hermann ct al. (19^3).
somente 80% dos trabalhadores chegavam na 
hora. Durante 8 semanas que os reforçadores 
positfvos eram dados por chegar na hora (B), a 
pontualidade aumentou significativamente, com 
97% a 99% das pessoas chegando dentro do 
horário. Houve então um período de 4 semanas 
no qual não foi dada nenhuma recompensa pela 
pontualidade (C), e os scores de pontualidade 
diminuíram para 92%. Quando as recompensas 
foram reinstaladas para as próximas 9 semanas 
(D), os scores da pontualidade aumentaram de 
novo, alcançando 95% a 100%. Durante as 12 
semanas seguintes, o reforçamento pela pontua­
lidade foi removido novamente (E), e as taxas 
de pontualidade diminuíram. Para as 32 
semanas finais de estudo (F), o reforçamento 
positivo para a pontualidade foi reinstalado, 
aumentando a freqüência da classe de resposta 
significativamente.
O reforçamento positivo pode vir de 
fontes não sociais como se vê no seguinte
Princípios do Comportamento na Vida Diária 17
exemplo de reforçamento de percepção 
seletiva. As pessoas só prestam atenção a uma 
fração da totalidade dos estímulos em seu 
ambiente - não notando muitas coisas que 
acontecem ao seu redor. Um dos 
determinantes dessa percepção seletiva é o 
reforçamento positivo. Você talvez já tenha 
experimentado uma “descoberta fortuita” e 
notado a rápida mudança na atenção visual 
produzida por este tipo de reforçamento 
positivo.
Por exemplo, enquanto anda pela rua, 
Mike descobriu, por acaso, um papel verde 
perto do meio-fio. Para sua surpresa é uma 
nota de 5 reais. Quando ele a apanha vê um a 
segunda nota alguns metros a frente. Todas as 
duas estavam empoeiradas. Não se sabe quem 
as perdeu ou quando. Então Mike as coloca no 
bolso e continua seu trajeto. Alguns momentos 
mais tarde, ele nota uma mudança em seu 
próprio comportamento. Ele não olha mais 
para as árvores ou casas. Em vez disso, seus 
olhos se mantêm explorando o chão como se 
estivesse procurando outro "achado fortuito ” 
O comportamento de olhar para o chão foi 
acompanhado pelo reforçamento positivo de 
achar o dinheiro. Este reforçamento positivo 
fortaleceu os operantes de olhar para baixo e 
explorar o chSo. Após um feliz achadu como 
este as pessoas, algumas vezes, observam que 
olham para o chão mais do que o usual por 
diversos dias. Uma vez que focalizar a atenção 
numa coisa ou noutra exige menos esforço e é 
fácil de se aprender, um reforçamento positivo 
pode ter efeitos