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FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI CALLOU & SANTOS (2001) Discutem e propõem: Novos conteúdos para a formação dos profissionais da Extensão Rural/Comunicação Rural Recupera a crítica paulofreiriana à extensão agrícola dos anos 80 Analisa os desdobramentos obtidos e atualiza o debate a partir da temática das novas ruralidades e das tendências teóricas da Comunicação Rural Temas de pesquisa, no sentido de responder a uma realidade na qual o rural deixou de ser sinônimo de agrícola. C o n t e x t o e E d u c a ç ão 6 3: (1 1 9 -1 3 0) FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI Levar para prática do ensino da Extensão Rural no Brasil a perspectiva teórica desenvolvida por Paulo Freire no seu livro Extensão ou Comunicação? Freire concepção de educação prática dialógica I Encontro Nacional de Professores de Extensão Rural - 1979 (SUPLAN/ABEAS) - foram elaboradas propostas no sentido de FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI Freire se contrapõe à atividade extensionista como prática educativa, demonstrando que o próprio termo “extensão” contém um caráter antidialógico, na medida em que situa a educação enquanto extensão-transmissão do conhecimento no lugar de construção do conhecimento Predomínio da concepção do extensionismo agrícola herdado do modelo americano, que enxergava a população rural como mera receptora das políticas governamentais de desenvolvimento do meio rural A proposta considerada um divisor de águas na concepção do ensino da Extensão Rural não foi incorporada pelos cursos das Ciências Agrárias e da Comunicação Social no mesmo ritmo alcançado pelos estudos teóricos Anos 80 tentativa de alinhar o ensino da Extensão Rural com a perspectiva teórica do I Encontro de Professores durante o I Seminário de Extensão Rural, em 1988, em Piracicaba, São Paulo FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI A comunicação permanecia vertical, contrária à proposição dialógica participativa, sugerida por Paulo Freire Maioria dos professores dessas instituições pertenceram a gerações de mestres formados na orientação das universidades americanas de Michigan e Wisconsin FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI Alguns professores de uma geração pós-paulofreiriana, através de um manifesto intitulado Extensão ou Comunicação: a participação está na pauta? Os professores questionavam algumas orientações da comunicação vertical e persuasiva da Extensão Rural ainda presentes no Termo de Referência daquele encontro Por outro lado, a perspectiva da comunicação horizontal foi conseguindo cada vez mais adeptos Mestrado em Extensão Rural da UFSM Comunicação Rural da UFRPE Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação – Intercom – criação e consolidação do Grupo de Trabalho de Comunicação Rural. FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI Impacto dessa orientação dialógico-participativa diferenciado FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI Políticas públicas - muito mais lento no plano do discurso do que na prática efetiva Ensino universitário da Extensão Rural nos cursos das Ciências Agrárias FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI COMUNICAÇÃO RURAL Cultura, Tecnologia e Novas Ruralidades Estudos de Ciências da Comunicação provocou mudança no campo teórico da comunicação Rural Já não foi mais possível explicar os contextos populares rurais nem a partir dos modelos de difusão de inovações, superados desde a década de 70, nem mesmo pela perspectiva da comunicação participativa que lhe fez reação FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI A formação do profissional para desenvolver a função de gestor dos processos comunicacionais de desenvolvimento dos contextos populares rurais FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS uma Proposição Para o ensino e Pesquisa A formação do profissional das Ciências Agrárias e da Comunicação Social para atender as demandas do novo cenário agrário brasileiro tem que ser pensada em dois níveis A formação de pesquisadores capazes de refletir no empírico os desafios teóricos que se apresentam hoje na Extensão Rural/Comunicação Rural. FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI Proposta de Programa para as Disciplinas Extensão Rural / Comunicação Rural FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI Proposta de Programa para as Disciplinas Extensão Rural / Comunicação Rural FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI Proposta de Programa para as Disciplinas Extensão Rural / Comunicação Rural FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI Proposta de Programa para as Disciplinas Extensão Rural / Comunicação Rural FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI Proposta de Programa para as Disciplinas Extensão Rural / Comunicação Rural FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI FORMAÇÃO DE COMUNICADORES RURAIS: Novas Estratégias Para Enfrentar o Século XXI Extensão pesqueira e desenvolvimento local: a experiência da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca no Estado de Pernambuco, 2003-2006 Carvalho & CALLOU (2008) INTERAÇÕES 9(1): 65-76 Analisar os projetos de Extensão Pesqueira da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (SEAP/PR), entre 2003-2006, no Estado de Pernambuco Especificamente, analisar as contribuições desses projetos na construção do desenvolvimento local OBJETIVOS Extensão pesqueira e desenvolvimento local: a experiência da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca no Estado de Pernambuco, 2003-2006 Carvalho & CALLOU (2008) INTERAÇÕES 9(1): 65-76 Estagnação das discussões acadêmicas sobre Extensão Pesqueira no Brasil, desde a extinção da Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE), em 1989 I Seminário Brasileiro de Extensão Pesqueira: desafios contemporâneos, 2001 Extensão pesqueira e desenvolvimento local: a experiência da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca no Estado de Pernambuco, 2003-2006 Carvalho & CALLOU (2008) INTERAÇÕES 9(1): 65-76 Vários problemas identificados em décadas passadas encontravam-se ainda presentes no cotidiano da pesca e do pescador artesanal Empecilhos ao desenvolvimento da pesca pela via do desenvolvimento Local Extensão pesqueira e desenvolvimento local: a experiência da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca no Estado de Pernambuco, 2003-2006 INTERAÇÕES 9(1): 65-76 O alto índice de analfabetismo nas comunidades Pesqueiras Os impactos ambientais relacionados à expansão imobiliária, os quais têm se agravado nas regiões litorâneas de todo o país O aceleramento dos aterros de manguezais A pesca predatória e a sobrepescaExtensão pesqueira e desenvolvimento local: a experiência da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca no Estado de Pernambuco, 2003-2006 INTERAÇÕES 9(1): 65-76 As desigualdades sociais entre homens e mulheres pescadoras A precariedade das linhas de crédito específicas para o setor pesqueiro e aquícola E a incipiente assistência técnica e Extensão Pesqueira públicas, oferecida às comunidades de pesca Extensão pesqueira e desenvolvimento local: a experiência da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca no Estado de Pernambuco, 2003-2006 INTERAÇÕES 9(1): 65-76 As políticas públicas de desenvolvimento da pesca nacional, levadas a cabo, principalmente, pela Extensão Pesqueira, a partir de 1968 (ano de criação dessa atividade no Brasil), não lograram os objetivos pretendidos: Modernizar do setor pesqueiro Difundir tecnologias nas comunidades pesqueiras para aumentar a produção de pescado Aumentar os lucros dos envolvidos na atividade Melhorar as condições de vida dos pescadores Extensão pesqueira e desenvolvimento local: a experiência da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca no Estado de Pernambuco, 2003-2006 INTERAÇÕES 9(1): 65-76 O QUE SE OBSERVOU: Extensão Rural voltada a um “projeto educativo para o capital” A repetição da “filosofia educativa” da Extensão Rural norteamericana a partir da década de 40 Participação passiva das comunidades rurais e pesqueiras Extensão pesqueira e desenvolvimento local: a experiência da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca no Estado de Pernambuco, 2003-2006 INTERAÇÕES 9(1): 65-76 Criação da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (SEAP/PR), em 2003 As políticas de desenvolvimento da pesca voltam à ordem do dia e, com elas, o serviço de Extensão Pesqueira Extensão pesqueira e desenvolvimento local: a experiência da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca no Estado de Pernambuco, 2003-2006 INTERAÇÕES 9(1): 65-76 As organizações não-governamentais, privadas, e mesmo com organizações públicas, estaduais e municipais MUDANÇA DO CENÁRIO – o Estado divide as responsabilidades: A participação dos atores sociais organizados é condição fundamental nesse processo Extensão pesqueira e desenvolvimento local: a experiência da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca no Estado de Pernambuco, 2003-2006 INTERAÇÕES 9(1): 65-76 MUDANÇA DO CENÁRIO – o Estado divide as responsabilidades: Edital de Chamada para Projetos de Extensão Pesqueira e Aquícola, em junho 2005, com recursos da ordem de R$ 2.000.000,00 para todo o Brasil foram aprovados 44 projetos Extensão pesqueira e desenvolvimento local: a experiência da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca no Estado de Pernambuco, 2003-2006 INTERAÇÕES 9(1): 65-76 Considerações Extensão Pesqueira proposta pela SEAP/PR se diferencia das políticas levadas no passado pela Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE). Ao soerguer o serviço público de Extensão Pesqueira nacional, incorporoando – ao seu discurso e às suas práticas - a perspectiva do desenvolvimento local como condição fundamental à emancipação dos contextos sociais pesqueiros Por outro lado Políticas públicas e estratégias de comunicação para o desenvolvimento local de comunidades pesqueiras de Pernambuco SARAIVA & CALLOU (2009) INTERAÇÕES 10(1): 73-81 Analisar as estratégias de comunicação utilizadas pelo Projeto Renascer e Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Zona da Mata de Pernambuco (PROMATA), nas comunidades de Atapuz, Barra de Catuama e Tejucupapo, Município de Goiana, litoral norte do Estado de Pernambuco OBJETIVOS Políticas públicas e estratégias de comunicação para o desenvolvimento local de comunidades pesqueiras de Pernambuco SARAIVA & CALLOU (2009) INTERAÇÕES 10(1): 73-81 OBJETIVOS Especificamente, analisar as contribuições desses projetos governamentais para o desenvolvimento local, no âmbito da Extensão Pesqueira, no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2006 Políticas públicas e estratégias de comunicação para o desenvolvimento local de comunidades pesqueiras de Pernambuco SARAIVA & CALLOU (2009) INTERAÇÕES 10(1): 73-81 QUESTÕES Quais os resultados obtidos por meio de uma terceirização de serviço de Extensão Pesqueira do Projeto Renascer e Promata nas comunidades de Atapuz, Barra de Catuama e Tejucupapo? E qual a relação desses resultados com as estratégias de comunicação a mobilização? Políticas públicas e estratégias de comunicação para o desenvolvimento local de comunidades pesqueiras de Pernambuco SARAIVA & CALLOU (2009) INTERAÇÕES 10(1): 73-81 METODOLOGIA ENTREVISTAS ENTRE AS COMUNIDADES DE PESCADORES E PESCADORAS ANÁLISE DE DOCUMENTOS Políticas públicas e estratégias de comunicação para o desenvolvimento local de comunidades pesqueiras de Pernambuco SARAIVA & CALLOU (2009) INTERAÇÕES 10(1): 73-81 CONCLUSÕES A fragilidade organizacional dos associados e cooperados na dinâmica das suas entidades de representação social e produtiva Apontam, principalmente, para aspectos corriqueiros vividos pelos contextos populares excluídos do meio rural brasileiro Políticas públicas e estratégias de comunicação para o desenvolvimento local de comunidades pesqueiras de Pernambuco SARAIVA & CALLOU (2009) INTERAÇÕES 10(1): 73-81 CONCLUSÕES As estratégias de comunicação utilizadas pelo Renascer/Promata para instaurar um processo de desenvolvimento local em Atapuz, Barra de Catuama e Tejucupapo ficaram aquém
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