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slide introdução a psicofarmacologia

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INTRODUÇÃO À NEUROANATOMIA 
E NEUROFISIOLOGIA 
Prof. Ms. Marco A. G. Del’ Aquilla 
1. Anatomia do Sistema Nervoso 
•Conceito e Divisão anatômica 
2. Cito e Histo-arquitetura do SNC 
•Neurônios 
•Sinapses 
•Células da Glia 
•Terminações nervosas 
3. Cito e Histo-arquitetura do SNC 
•Potencial de ação 
4. Sinapses (elétrica e química) 
5. Anatomia microscópica do telencéfalo 
• Conexões 
• Fibras 
• Associações 
6. Introdução à Psicopatologia e 
Psicofarmacologia 
•Aspectos Gerais 
•Saúde Mental e saúde em Geral 
•Conceitos Básicos de Farmacologia 
•Escolha de Medicação 
•Diagnóstico 
•DSM – IV 
•Tratamento para Transtornos Específicos X Redução de 
Sintomas 
•Transtorno de Personalidade 
7. Ansiolíticos e Antidepressivos 
 
8. Antipsicóticos e Estabilizadores de 
Humor 
• É o sistema que controla e coordena as funções de todos 
os sistemas do organismo. 
 
• Uma vez submetida a estímulos tem capacidade de 
transmitir, interpretar e desencadear respostas adequadas. 
Conceito 
Propriedades do SN 
Irritabilidade (detecção) 
Condutibilidade (resposta) 
Contratilidade (resposta) 
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO 
SISTEMA 
NERVOSO 
CENTRAL ENCÉFALO CÉREBRO 
 
 CEREBELO 
 
 TRONCO ENCEFÁLICO MESENCÉFALO 
 PONTE 
 BULBO 
 MEDULA ESPINAL 
 
SISTEMA 
NERVOSO 
PERIFÉRICO NERVOS ESPINHAIS 
 
 CRANIANOS 
 
 GÂNGLIOS 
 TERMINAÇÕES NERVOSAS 
ENCÉFALO 
 CÉREBRO telencéfalo 
 diencéfalo 
 
 TRONCO mesencéfalo 
 ENCEFÁLICO ponte 
 bulbo 
 
 
 
CEREBELO 
PARTES DO SISTEMA 
NERVOSO CENTRAL 
FUNÇÕES 
•MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO E DA POSTURA 
•CONTROLE DO TÔNUS MUSCULAR 
•CONTROLE DOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS (planejamento e correção) 
•APRENDIZAGEM MOTORA 
 
CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS 
•INCOORDENAÇÃO DOS MOVIMENTOS – ATAXIA 
•PERDA DO EQUILÍBRIO 
•DIMINUIÇÃO DO TÔNUS DA MUSCULATURA ESQUELÉTICA 
 
LESÕES CEREBELARES 
-DO VÉRMIS – perda de equilíbrio e marcha atáxica 
-DOS HEMISFÉRIOS – nos membros do lado lesado – coordenação dos mov. 
 
CEREBELO 
LOBOS DO TELENCÉFALO E SULCOS PRINCIPAIS 
LOBO FRONTAL 
LOBO TEMPORAL 
LOBO OCCIPITAL 
LOBO PARIETAL 
SULCO CENTRAL 
SULCO LATERAL 
ÍNSULA – quinto lóbulo – situado profundamente no sulco lateral 
giros curtos 
da ínsula sulco 
central 
da ínsula 
giro longo 
da ínsula 
-funções especiais de 
controle (respiração,sistema 
cardiovascular, função 
gastrintestinal, movimentos 
estereotipados do corpo, 
equilíbrio e movimento dos 
olhos. 
 
Anencefalia (sem estruturas cerebrais acima do mesencéfalo) 
Tronco encefálico 
Cito e Histo-arquitetura 
* 
* 
* Neuro-eixo 
Neurônios 
 Corpo celular (centro metabólico celular): núcleo 
(nucléolos) e citoplasma (ribossomos -retículo 
endoplasmático - aparelho de Golgi – mitocôndrias - 
lisossomos) 
 
 Dendritos (extensões do corpo celular) 
 
 Axônio 
mielínicos e amielínicos 
potencial de ação impulso nervoso 
botões terminais (vesículas sinapticas – 
neurotransmissores) 
 
Neurônios 
Neurônio aferente ou sensitivo - corpos estão nos 
gânglios sensitivos e conduzem à medula ou tronco 
encefálico os impulsos originados nos receptores 
situados na superfície (pele) ou no interior (vísceras, 
músculos e tendões). 
 
Neurônios eferente ou motor - corpos estão situados 
dentro do SNC (e.g. coluna anterior da medula espinhal) 
-do SNA - corpos estão situados em gânglios viscerais 
(fora do SNC) e inervam a musculatura lisa, m. cardíaco 
ou glândulas. 
 
Neurônio de associação ou internunciais - corpos 
estão dentro do SNC (complexidade do SNC). 
Neurônios 
Sinapse 
Ponto de contato entre o 
botão sináptico e 
membrana neuronal (corpo 
celular ou dendrito). 
Células da Glia 
Astrócitos : estoca glicogênio (reserva de energia para o SNC); respostas 
imunológicas do cérebro (secreção de citocina); processo de cicatrização; 
barreiras encefálicas 
Oligodendrócitos (SNC) e células de Schwann (SNP): bainha de mielina; 
isolante elétrico dos neurônios; células de sustentação (proteína e 
gordura); estrutura do tecido nervoso 
Microglia: aspectos ameboídes traumas SNC; função fagocitária; liberam 
citocinas e interleucinas ativando astrócitos; microglia e astrócito regulam 
e efetuam respostas imunológicas do SNC; interfere na regeneração SNC 
Potencial de Ação 
 Unidade básica da condução informação 
 
 Conduz a informação por meio de um desequilíbrio 
no potencial de repouso da membrana 
 
Canais iônicos 
• Canais sempre abertos 
 
• Bomba Na+/K+ATPase 
 
• Canais dependentes de voltagem 
 
• Canais dependente de ligante 
 
Canais dependente de voltagem 
•Proteínas integrais que atravessam a membrana 
 
• Depende de voltagem específica para abertura 
 
• Específico para determinado íon (Na+ ou K+) 
 
Como isso ocorre? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos ver uma animação!!! 
Sinapses 
Sinapse elétrica 
 
• Ocorre entre duas células que se 
distanciam (entre si) apenas até 10 
nanômetros. 
 
• Possuem canais de Na e K 
compartilhados (conexinas) entre as 
células e que são reguláveis (abrem, 
fecham...). Normalmente é bidirecional. 
Exemplo: retina, miocárdio. 
Sinapse química 
• Apresenta uma fenda sináptica entre 50 e 100 
nanômetros. Em geral é unidirecional. 
• Apresenta vesículas e receptores, portanto uma 
comunicação indireta. 
• Apresenta uma velocidade de comunicação na 
ordem de milissegundos, portanto mil vezes mais 
lenta que a sinapse elétrica. 
• Permite uma inibição, diferentemente das demais. 
Como isso ocorre? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos ver uma animação!!! 
Neurotransmissores 
São substâncias químicas produzidas e 
liberadas pelos neurônios e utilizadas para a 
transferência de informações entre eles 
(função biossinalizadora). 
 
Quimicamente, os neurotransmissores são 
moléculas relativamente pequenas e simples. 
Neurotransmissores 
Há várias classificações dos neurotransmissores; a 
mais aceita os divide nos seguintes grupos: 
 
1 - Moléculas de baixo peso: acetilcolina-Ach 
 
 
2 - Aminas: catecolaminas (dopamina-D, 
noradrenalina-NA, adrenalina-AD), serotonina-
5HT e histamina-H. 
 
Neurotransmissores 
 
3 - Aminoácidos: excitatórios (glutamato-GLT e aspartato-
ASP) e inibitórios (GABA e glicina) 
 
 
4 - Gases: óxido nítrico-NO e monóxido de carbono-CO 
 
 
5 – Peptídeos: opióides-encefalina e endorfina e 
diversos 
QUADRO RESUMO 
Neurotransmissores 
Diferentes tipos de neurônios secretam 
diferentes neurotransmisores. 
 
Cada neurotransmissor funciona em áreas bastante 
específicas do cérebro e podem ter efeitos diferentes 
dependendo do local de ativação. 
 
Cerca de 60 neurotransmissores foram identificados 
e podem ser classificados, em geral em uma das 
quatro categorias. 
Fibras de Associação Intra-hemisféricas 
Fibras de Associação Inter-hemisféricas 
Fibras de Associação Inter-hemisféricas 
Receptores e Fibras de Associação 
específicas 
Vias Serotoninérgicas 
Receptores e Fibras de Associação 
específicas 
Receptores e Fibras deAssociação 
específicas 
Sistemas monoaminérgicos 
 
 
 Via ou sistema serotoninérgico 
 
Neurotransmissor: serotonina 
 Regulação do humor, 
 ansiedade, 
 controle dos impulsos, 
 comportamento obsessivo-compulsivo, 
 comportamento alimentar (saciedade), etc. 
Sistemas monoaminérgicos 
 
 Via ou sistema noradrenérgico 
 
Neurotransmissor: noradrenalina 
 Regulação do humor, 
 ansiedade, 
 alimentação. 
Sistemas monoaminérgicos 
 
 Via ou sistema dopaminérgico: 
 
Neurotransmissor: dopamina 
 Regulação do humor, 
 alimentação, 
 percepção, 
 prazer, 
 ativa. 
Introdução à 
Psicopatologia e 
Psicofarmacologia 
Prof. MSc. Marco A. G. Del’ Aquilla 
Aspectos gerais 
 Rápida transformação da psiquiatria nos últimos 
30 anos: 
 Baseada na psicanálise psiquiatria biológica 
 
 Surgimento de novas medicações e novos usos 
para as já existentes 
 
 Desafio: integrar abordagens biológicas e 
psicoterápicas 
 
 Duas abordagens equivocadas 
 psicofarmacologia como essência da psiquiatria 
 medicamentos simplesmente mascaram doenças, atuam 
de forma contrária à resolução de conflitos, interferem na 
terapia, ... 
 
Aspectos gerais 
 Uma nova psiquiatria como especialidade médica 
• teorias psicossociais 
• psicobiológicas 
• psicofarmacologia 
 
 Drogas psicotrópicas 
• benefícios na cognição, humor comportamento 
• nem sempre modificam o processo mórbido subjacente 
• fatores de estresse intrapsíquicos, interpessoais e 
psicosociais 
 
 Resultados finais benéficos 
• redução de sintomas 
• promoção das capacidades em adaptar-se às exigências de 
sua vida 
Saúde mental 
Saúde em geral 
 O tratamento de diversas doenças clínicas têm 
incorporado abordagens psicosociais 
• hipertensão, artrite reumatóide, diabetes juvenil 
 
 Psiquiatras que imaginam que a psicofarmacologia 
é o princípio e o fim de tudo 
• clínico que acredita que tratar hipertensão é prescrever 
diurético 
 
 Psicanalistas não devem esperar a cura de 
sintomas vegetativos em pacientes deprimidos 
endógenos sem o uso de medicação adequada 
Conceitos básicos em 
farmacologia - Dimensões 
 Farmacocinética 
 o que o corpo faz com a droga 
• absorção 
• distribuição 
• metabolização 
• excreção 
 
 Farmacodinâmica 
 o que a droga faz com o corpo 
• mecanismos de receptor 
• curva dose-resposta 
• desenvovlimento de tolerância, fenômenos de abstinência 
 
 
Curvas dose-resposta 
Escolha da medicação 
 Diagnóstico 
 
 Identificação de sintomas alvo 
 
 Dentre as drogas apropriadas para um dado 
diagnóstico, observar: 
 
 história de resposta prévia no paciente 
 história de resposta prévia em familiares 
 perfil de efeitos colaterais 
 experiência clínica 
 
Diagnóstico - histórico 
 DSM (1952 - Associação Americana de Psiquiatria) – 106 categorias de 
Desordens Mentais. Tentativa de unificar estatísticas vindas de 
Hospitais Psiquiátricos no pós-guerra. 
 
 DSM II (1968) – 182 Desordens 
 
 DSM III (1980) – Robert Spitzer - Amplia leque de 
diagnósticos psiquiátricos – incorpora conhecimento biológico e 
sociológico. Passa a servir como base para pesquisas científicas 
– apresenta 265 categorias diagnósticas. 
 
 Cada um dos transtornos mentais é concebido como uma síndrome 
clinicamente significativa, comportamental ou psicológica 
 
 DSM-III rapidamente se espalhou a nível internacional, sendo 
usado por muitos profissionais e tendo sido considerado uma 
revolução da psiquiatria 
Diagnóstico - histórico 
 DSM-III (1980) 
• rigor ao diagnóstico e classificação 
• critérios diagnósticos detalhados 
• diagnósticos descritivos 
 
 Versões posteriores refinaram esses critérios 
diagnósticos e fizeram alterações com base em 
novos dados empíricos e pesquisas de campo 
 
 DSM-III-R (1987) – 292 categorias 
 DSM-IV (1994) – 297 transtornos 
 DSM-IV-TR (2000) – informações extras em cada 
diagnóstico. 
 
 Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder (Assoc. Americana de Psiquiatria) 
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 
Diagnóstico 
 Sistema Multi-axial 
 
 
 O DSM-IV organiza cada diagnóstico psiquiátrico 
em cinco níveis (eixos) relacionando diferentes 
aspectos das desordens ou desabilidades: 
Diagnóstico 
 Eixo I: transtornos clínicos, incluindo 
principalmente transtornos mentais, bem como 
problemas do desenvolvimento e aprendizado; 
 
 Eixo II: transtornos de personalidade ou 
invasivos, bem como retardo mental; 
 
 Eixo III: condições médicas agudas ou desordens 
físicas; 
Diagnóstico 
 Eixo IV: fatores ambientais ou psicossociais 
contribuindo para desordens; 
 
 Eixo V: Avaliação Global das Funções (Global 
Assessment of Functioning) ou Escala de Avaliação 
Global para Crianças (Children’s Global 
Assessment Scale) para jovens abaixo de 18 anos 
(numa escala de 0 a 100). 
 
Diagnóstico 
 
 É comum o Eixo I incluir transtornos como: 
depressão, ansiedade, distúrbio bipolar, TDAH e 
Esquizofrenia. 
 
 É comum o Eixo II incluir transtornos como: 
transtornos de personalidade borderline, 
transtorno de personalidade esquizóide, transtorno 
de personalidade anti-social, transtorno de 
personalidade narcisista e leve retardo mental. 
 
Diagnóstico 
 Abordagem tradicional = parear um 
determinado tratamento a um diagnóstico 
específico 
 
 Muitos pacientes com transtorno não facilmente 
classificado numa síndrome específica 
 
 Alguns pacientes com um transtrono aparentemente 
clássico podem não responder a uma droga 
convencional 
 
 Várias drogas demonstram ter ações mais amplas que 
o sugerido pelo nome de sua classe 
 
 
 
 
DSM-IV 
 Transtornos afetivos 
• transtronos depressivos 
• transtornos bipolares 
 Esquizofrenia e outros transtornos do espectro 
da esquizofrenia 
 Transtornos ansiosos 
 Transtornos somatoformes 
 Transtornos de personalidade 
 Transtornos relacionados ao uso de substâncias 
psicoativas 
 Transtornos da infância e adolescência 
Transtornos relacionadas a 
substâncias DSM-IV 
 
 
 
 Abuso 
 
 
 Dependência 
 
 
 
 
Outros transtornos do 
DSM-IV 
 Transtornos alimentares 
 
 Bulimia 
 
 
 Transtornos da infância/adolescência 
 
 Transtorno de deficit de atenção / hiperatividade 
 
 
 
 
Transtornos do espectro da 
esquizofrenia do DSM-IV 
 Esquizofrenia 
 Paranóide 
 Desorganizada 
 Indiferenciada 
 Catatônica 
 Residual 
 
 Transtorno esquizofreniforme 
 
 Transtorno esquizoafetivo 
 
 
 
Transtornos ansiosos do 
DSM-IV 
 Transtorno do pânico sem agorafobia 
 Transtorno do pânico com agorafobia 
 Agorafobia sem história de ataques de pânico 
 Fobia específica 
 Fobia social 
 Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) 
 Transtorno de estresse pós-traumático 
 Transtorno de estresse agudo 
 Transtorno de ansiedade generalizada (TAG) 
 TA devido a uma condição médica geral 
 TA ansioso induzido por drogas 
 TA sem outra especificação 
Transtornos somatoformes do 
DSM-IV 
 Queixas físicas sem base orgânica objetiva 
 Transtorno de somatização 
 Transtorno de conversão 
 Transtorno doloroso (somatoforme) 
 Hipocondria 
 Transtorno dismórfico corporal 
Transtornos de personalidade 
DSM-IV 
 
 
 
 
 
 Diagnóstico feito no Eixo II 
 
 De modo geral, não responsivos a 
farmacoterapia 
 
 Transtorno de personalidade borderline (fronteirço) 
 Transtorno de personalidade paranóide 
 Transtornode personalidade anti-social 
Transtornos afetivos do 
DSM-IV 
 Transtornos depressivos 
 Transtorno depressivo maior 
• individual, recorrente 
• melancólico, psicótico, atípico, sazonal 
 Transtorno distímico 
• início precoce, tardio 
 Depressão sem outra especificação 
 Transtornos bipolares 
 Bipolar I 
• maníaco, misto, depressivo 
 Bipolar II 
• hipomaníaco, depressivo 
 Transtorno ciclotímico 
 Transtorno bipolar SOE 
 Outros transtornos afetivos 
 
 
 
 
 
O FUTURO? 
 DSM – V 
 
 Em 1999, uma Conferência de Pesquisa e 
Planejamento do DSM-V, patrocinado pela APA e 
pelo NIMH 
 
 Atualmente encontra-se em estudos e debates. 
 
 Há a expectativa de que várias parafilias (ou 
fetiches sexuais) sejam excluídas do diagnóstico 
médico (vistas atualmente por psicólogos e 
terapeutas como expressão de sexualidade). 
 Forte a tendência de exclusão do travestismo 
sexual. 
 
 
 
Psicofarmacologia 
Geral 
Prof. MSc. Marco A. G. Del’ Aquilla 
Ansiolíticos 
Drogas ansiolíticas 
 
 Benzodiazepínicos 
 
 Barbitúricos 
 
 Buspirona 
 
 b-bloqueadores 
Nomes comerciais 
 
 Benzodiazepínicos 
 
 ALPRAZOLAM: Apraz, Frontal, Tranquinal 
 BROMAZEPAM: Brozepax, Deptran, Lexotam, Nervium, 
Novazepam, Somalium, Sulpam 
 CLOBAZAM: Frizium, Urbanil 
 CLONAZEPAM: Rivotril 
 CLORDIAZEPÓXIDO: Psicosedim 
 CLOXAZOLAM: Elum, Olcadil 
 DIAZEPAM: Ansilive, Calmociteno, Diazepam, Kiatriun, 
Noam, Somaplus, Valium 
 LORAZEPAM: Lorium, Lorax, Mesmerin 
 
 
Nomes comerciais 
 
 Barbitúricos 
Nome Genérico Nome Comercial Duração da Ação 
Amobarbital Amytal Ação curta a intermediária 
Barbital Veronal Ação prolongada 
Butabarbital Butisol Ação curta a intermediária 
Fenobarbital Gardenal, Luminal Ação prolongada 
Hexobarbital Evipal Ação curta a intermediária 
Mefobarbital Mebaral Ação prolongada 
Pentobarbital Nembutal Ação curta a intermediária 
Secobarbital Seconal Ação curta a intermediária 
Tiamilal Surital Ação ultra-curta 
Tiopental Delvinal Ação curta a intermediária 
Nomes comerciais 
 
 Buspirona 
 
 Ansitec 
 
 Buspanil 
 
 Buspar 
 
 
 
Nomes comerciais 
 b-bloqueadores: betabloqueadores se subdividem em cardioseletivos 
(Metoprolol) e não cardioseletivos (Propranolol) 
 
 PROPANOLOL – Antitensin; Inderal; Rebaten la 
 
 ATENOLOL – Atenopress; Atenol; Ateneo 
 
 METOPROLOL – Seloken; Selozok 
 
 NADOLOL - Corgard 
 
 PINDOLOL - Visken; Viskaldix 
 
Drogas ansiolíticas 
 Drogas psicotrópicas mais comumente usadas 
 A maioria esmagadora das prescrição não é feita 
por psiquiatras (< 20%) 
 Grande variedade de pacientes que não 
apresentam um transtorno primário de 
ansiedade 
 Barbitúricos 
 primeiro grupo ansiolítico importante 
 introduzidos no início do sec XX 
 sedativos, hipnóticos, anticonvulsivantes 
 menos seguros que os benzodiazepínicos em 
superdosagem 
 fenobarbital - único no mercado brasileiro, 
 anticonvulsivante 
Benzodiazepínicos 
 Desenvolvidos originalmente como relaxantes 
musculares 
 Introduzidos nos anos 1960 
 Propriedades ansiolítico-hipnóticas, maior 
segurança em superdosagem, potencial para 
dependência 
 Indicações 
 ansiedade 
 tensão muscular 
 insônia 
 estado de mal epiléptico 
 epilepsia 
 anestesia pré-operatória 
 abstinência do álcool 
Benzodiazepínicos 
 Eficácia: 
 transtorno de ansiedade generalizada (FDA) 
 transtorno do pânico (FDA) 
 Efeitos colaterais 
 sedação, fadiga, dependência / abstinência 
 Segurança em intoxicação 
 seguros em intoxicações até 30x a dose diária normal 
 sedação, sonolência, ataxia, fala pastosa 
 depressão respiratória em combinação com outros 
depressores do SNC 
 Suspensão 
 maximo de 25% da dose total por semana 
 abstinência inclui: insônia, agitação, ansiedade, 
convulsões (mais raras) 
Benzodiazepínicos 
 Duração do tratamento 
 
 ansiedade mais aguda, estresse específico 
• 1 - 2 semanas 
 quadros ansiosos mais crônicos (6 meses) 
• 4 - 6 semanas, redução gradual 
 TAG 
• tratamentos mais prolongados, vale a pena tentar 
antidepressivo 
 
 
 Idealmente, tratamento com duração limitada 
 
 Mecanismo de ação 
• facilitam a transmissão GABA (neurotransmissor inibitório) 
 
Buspirona 
 Ansiolítico não BZD, não sedativo 
 
 Percepção de que seja mais fraca e de início 
mais lento que os BZds não procede 
 buspirona e BZDs podem levar de 2 - 4 sem 
 
 Bem tolerada em pacientes idosos e com 
doenças clínicas 
 
 Efeitos colaterias 
 cefaléia, náuseas, tonturas e tensão 
 não deprime função respiratória 
 não altera coordenação motora 
 
b-bloqueadores 
 
 Uso não aprovado pelo FDA para ansiedade 
 hipertensão, profilaxia de angina, arritmias, cefaléias 
enxaquecosas e estenose hipertrófica subaórtica 
 
 Úteis no controle de manifestações somáticas de 
ansiedade 
 palpitações, tremores, acatisia 
 
 Doses mais baixas que as necessárias para 
controle de hipertensão 
 
Hipnóticos 
 Insônia é um problema comum 
 mais freqüentemente secundário a outra condição 
• ex. insônia terminal da depressão 
 apnéia do sono, narcolepsia e síndrome de pernas 
inquietas 
 
 Recomendação para não se utilizar hipnóticos 
regularmente 
 
 BZDs de ação rápida (Clonazepam – Rivotril) 
 maior potencial para dependência 
 
 Zolpidem (Stilnox; Lioram; 
 não barbitúrico 
 quase que totalmente excretado antes da manhã 
seguite 
Antidepressivos 
Depressão 
 Por quase 2.500 anos, descrições de um dos problemas de 
saúde mais freqüentes da humanidade 
 
 OMS - 4o problema de saúde mundial 
 
 US Agency for Health Care Policy and Research: 
• dor, HAS, diabetes, doença coronariana, depressão 
• incapacidade provocada por depressão: = ou > 
 
 Afeta cerca de 20% das mulheres e 12% dos homens em 
algum momento da vida 
 
 Risco de suicídio: cerca de 15% dos deprimidos 
 
 4 das 10 drogas mais vendidas nos EUA são 
antidepressivos 
Histórico 
 Antidepressivos clássicos foram descobertos por 
acaso 
 início da década de 1950: iproniazida - droga usada no 
tratamento da tuberculose, IMAO 
 MAO - degrada noradrenalina e serotonina 
 
 Antidepressivos tricíclicos - ATC (1958) 
 imipramina: em investigação para tratamento da 
esquizofrenia - elevação do humor sem aliviar psicose 
 
 Pesquisa da indústria farmacêutica por drogas 
com a eficácia dos ATC, sem muitos efeitos 
adversos (cardiotoxicidade) 
 droga protótipo - 1972 
 fluoxetina - 1988 (EUA) - primeiro inibidor seletivo da 
recaptura de serotonina (ISRS) 
Histórico 
 Pesquisa por drogas mais seletivas originou a 
descoberta de novas classes de antidepressivos 
 
 venlafaxina = inibidor seletivo de recaptura de 
serotonina e noradrenalina 
 
 mirtazapina 
 
 reboxetina = inibidor seletivo de recaptura de 
noradrenalina 
 
 Novas drogas 
 segurança e tolerabilidade 
 ainda com latência de resposta (3 semanas ou mais) 
 
Critérios diagnósticos para episódio 
depressivo maior - DSM IV 
 
 
 
 
 Ao menos 5 dos seguintes por 2 semanas (itens 
1 ou 2 obrigatórios) 
• 1*. Humor deprimido 
• 2*. Diminuição acentuada do interesse ou do prazer 
• 3. Perda de peso significativa (5% em 1 mês) sem dieta 
ou ganho de peso; diminuição ou aumento do apetite 
• 4. Insônia ou hipersônia 
• 5. Agitação ou retardo psicomotor 
• 6. Fadiga ou perda de energia 
• 7. Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva / 
 inapropriada 
• 8. Diminuiçãoda capacidade de pensar ou se concentrar 
• 9. Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida, 
tentativa de suicídio 
Tipos de depressão 
 Melancólico 
• depressão mais severa (anedonia), sintomas vegetativos 
proeminentes, flutuação circadiana dos sintomas 
• melhor resposta à medicação 
 Atípico 
• humor reativo, sintomas vegetativos invertidos (ganho de 
peso, hipersônia) 
• melhor resposta a alguns medicamentos 
 Sazonal 
• períodos do ano com menor incidência de luz (hemisfério 
norte) 
• fototerapia 
 Psicótico 
• alucinações, delírios 
• tratamento combinado antidepressivos + antipsicóticos 
• ECT 
Neurobiologia 
 Aminas biogênicas 
 
• reserpina: depleta aminas e provoca depressão em alguns 
pacientes 
 
• antidepressivos: aumentam atividade de diversos 
sistemas de aminas biogênicas 
 
• noradrenalina / serotonina 
 
• dopamina 
 
 
Tratamento da 
depressão 
 Psicoterapias 
 intervenções dirigidas para tratamento de depressão 
 técnicas cognitivas (ou comportamentais) 
 duração limitada 
 
 Antidepressivos 
 inibidores seletivos de recaptura de serotinina (ISRS) 
 venlafaxina 
 bupropiona 
 mirtazapina 
 tricíclicos 
 outros: IMAOs, antagonistas 5HT2 (…) 
ISRS 
 Fluoxetina, paroxetina, citalopram 
(escitalopram), sertralina 
 Efeitos colaterais 
• gastro-intestinais: náusea, diarréia, azia 
• disfunção sexual:  libido, orgasmo retardado 
• cefaléia 
• insônia/sonolência 
 Segurança 
• geralmente seguros em doses excessivas (convulsões 
raras) 
 Indicações 
• depressão, transtornos de ansiedade, bulimia, transtorno 
disfórico pré-menstrual 
 
ISRS 
 Dose e administração 
 dose inicial já é ou está próxima da dose eficaz 
 avaliar resposta inicial em 3- 4 sem 
 aumentos de dose a cada 2 sem até dose max 
 Benefícios totais em 4-8 semanas 
 Suspensão abrupta 
 parestesias, náuseas, cefaléia, sintomas gripais (1 a 7 
dias) - menos prováveis com fluoxetina 
  níveis séricos de diversos medicamentos 
• Paroxetina > Fluoxetina > Sertralina > Citalopram 
 
Venlafaxina 
 Inibidor seletivo da recaptura de serotonina e 
noradrenalina 
 Efeitos colaterais 
• ~ ISRS (mais insônia, náusea) 
• hipertensão: 5% com doses até 200mg/d 
• menor inibição de enzimas microssomais (menos 
interferência com outros medicamentos) 
 Dose a administração 
• formulação XR permite dose única 
• iniciar com dose baixa 
• requer ajustes de dose (3/3 dias, semanalmente) 
• meia-vida curta, suspensão deve ser feita gradualmente 
 
Venlafaxina 
 Indicações 
 depressão 
 transtorno de ansiedade generalizada 
 condições dolorosas crônicas 
 outras condições: 
• TDAH 
• fobia social 
• transtorno de estresse pós traumático 
 Duloxetina 
• novo antidepressivo com mecanismo de ação semelhante, 
recém lançado 
Bupropiona 
 Mecanismo de ação não é claro, parece envolver 
DA e NA (antidepressivo “ativador”) 
 Preparação de liberação lenta 
 ainda requer doses divididas acima de um certo 
patamar - manhã / tarde 
 Efeitos colaterais: 
• insônia, boca seca, tremor 
• convulsões: <1% em doses <400mg/d (SR); uso de 
álcool, cocaína, estimulantes; bulimia/anorexia; 
antecedentes de convulsões, TCE 
• não interfere com apetite, não induz disfunção sexual 
 Tratamento do tabagismo 
 
Mirtazapina 
 Ação NA/5HT 
 Efeito anti-histamínico 
 sedação,  apetite 
  peso em 20% dos casos 
 predomina em doses baixas 
 contrabalançado em doses mais altas por efeito 
noradrenérgico (ativador) 
 Baixo risco de interação medicamentosa 
 Poucos efeitos sexuais 
 Dosagem e administração 
• dose única à noite 
• doses mais baixas: insônia importante, idosos 
ISRS – Nome comercial 
ANTIDEPRESSIVOS ISRS 
Nome Químico Nome Comercial 
Fluoxetina Prozac, Daforim, Deprax, Fluxene, 
Nortec, Verotina 
Nefazodona Serzone 
Paroxetina Aropax, Cebrilim, Pondera, Benepax 
Sertralina Zoloft, Tolrest, Novativ, Assert 
Citalopram Cipramil, Procimax, Cittá 
Tricíclicos 
 Imipramina, clomipramina, amitriptilina, 
nortritpilina, (maprotilina) 
 Efeitos colaterais: 
• Anticolinérgicos: boca seca, obstipação, retenção urinária, 
visão turva 
• Ganho de peso, sedação 
• Disfunção sexual 
• Hipotensão ortostática, taquicardia, alterações de 
condução cardíaca 
• Risco de crises convulsivas 
• Sudorese 
 Segurança 
• letais em doses excessivas (arritimias cardíacas) 
• atualmente, 2a ou 3a linha 
Tricíclicos 
 Dose e administração 
• iniciar com doses baixas 
• múltiplos ajustes antes de se chegar à dose eficaz (mais 2 
semanas para observar resposta) 
• monitorar ECG 
• nível sérico - nortriptilina 
 Indicações 
• depressão 
• transtorno do pânico 
• TOC 
• síndromes dolorosas 
• profilaxia da enxaqueca 
• enurese 
 Interação com diversos medicamentos 
Tricíclicos – Nome 
comercial 
Amitriptilina - Tryptano, Amytril 
 
Maprotilina - Ludiomil 
 
Nortriptilina - Pamelor 
IMAOs 
 IMAOs de primeira geração (tranilcipromina) – 
Nome comercial - PARNATE 
 poucos efeitos sobre recaptação ou bloqueio de receptores 
 inibem a MAO em vários órgãos 
• MAO-A - NA, 5-HT 
• MAO-B - outras monoaminas (DA) 
 MAO-A também é encontrada na mucosa do trato gastro-
intestinal 
 Inibidores seletivos e reversíveis da MAO 
• MAO-B: selegilina (l-deprenil) 
• MAO-A: moclobemida (IMAR) 
IMAOs 
 Indicações 
 depressão (que não respondeu a outros medicamentos) 
 ansiedade social 
 transtorno do pânico 
 doença de Parkinson 
 Interações medicamentosas 
 opióides: crise hipertensiva (contra-indicado) 
 bupropiona: crise hipertensiva, convulsões 
 ATC: associação possível, mas complicada 
 ISRS: síndrome serotoninérgica 
 carbamazepina: crise hipertensiva 
 simpatomiméticos: crise hipertensiva 
 tiramina = diversos alimentos 
IMAOs X alimentos 
 Evitar completamente 
• cerveja, vinho tinto (chianti) 
• queijos curados (cottage / requeijão permitidos) 
• salsicha seca 
• peixe defumado 
• fígado 
 Evitar grandes quantidades 
• álcool 
• abacate maduro, banana madura 
• iogurte 
• molho de soja 
 Antes considerados problemáticos 
• chocolate, figo, amaciente de carne, bebidas com cafeína, 
passas 
Escolhendo a medicação 
 Levar em conta efeitos colaterais (desejáveis e 
indesejáveis) 
• Considerar uso de outros medicamentos, condição de 
saúde 
 Eficácia antidepressiva comparável (50-70%) 
• Critério remissão (ao invés de “melhora”) - drogas de 
ação mais complexa > ISRS 
• Depressão melancólica - medicação essencial 
• Depressão atípica - ISRS, bupropiona; IMAOs 
• Pacientes geriátricos: citalopram, sertralina, venlafaxina e 
mirtazapina; se tricíclico, nortriptilina 
• Homens - drogas mais NA 
• Mulheres - drogas mais 5HT 
? 
Dose / 
Duração do tratamento 
 Dose ideal = menor dose eficaz 
• menos efeitos colaterais 
 Sem melhora após 4 semanas 
• pequena probabilidade de reposta 
 Resposta parcial em 4 semanas 
• prediz resposta mais completa em 8 semanas, mesmo 
sem aumento de dose 
• aumentos graduais (2 sem) 
 Tratamento de um episódio 
• duração de 6-12 meses após a remissão 
 Episódiso recorrentes 
• considerar manutenção (dose mais baixa?) 
 
Referências 
 Sadock BJ, Sadock VA. Kaplan & Sadock’s 
Comprehensive Textbook of Psychiatry, VII ed. [on 
CD-ROM]. Baltimore MD, Lippincott Williams & Wilkins 
Publishers, 2000. 
 
 American Psychiatric Association. Practice Guidelines for 
the Treatment of Psychiatric Disorders.Washington 
DC, APA, 2000. 
 
 Schatzberg AF, Cole JO, DeBattista C. Manual de 
Psicofarmacologia Clínica. 4a ed. Tradução de Fernando 
Diniz Mundim, revisão técnica de Marco Antonio Alves 
Brasil. Rio de Janeiro RJ, Editora Guanabara Koogan, 
2004. 
 
Referências 
 
 Sadock BJ, Sadock VA. Kaplan & Sadock’s Comprehensive 
Textbook of Psychiatry, VII ed. [on CD-ROM]. Baltimore MD, 
Lippincott Williams & Wilkins Publishers, 2000. 
 
 Org. Eduardo P de Sena et al. Irismar: Psicofarmacologia 
Clínica. 3ª Ed. Brasil, R.J. Editora MedBook, 2011. 
 
 Schatzberg AF, Cole JO, DeBattista C. Manual de 
Psicofarmacologia Clínica. 4a ed. Tradução de Fernando 
Diniz Mundim, revisão técnica de Marco Antonio Alves Brasil. 
Rio de Janeiro RJ, Editora Guanabara Koogan, 2004. 
 
Antipsicóticos 
Histórico 
 Primeiro antipsicótico: clorpromazina (1950) 
 pesquisa de medicação pré-anestésica 
 indiferença em relação ao ambiente, tranqüilidade 
 1952: efetividade para tratar mania e esquizofrenia 
 inaugurada a era da psicofarmacologia moderna 
 incontáveis estudos confirmando achados originais 
 
 Inicialmente chamados de “tranqüilizantes 
maiores” 
 
 Drogas mais potentes são menos sedativas 
 ex. haloperidol 
 efeitos colaterais na motricidade (extrapiramidais) 
 “neurolépticos” 
Histórico 
 Termo “antipsicótico” descreve melhor o efeito 
 
 Não são exclusivos para o tratamento de psicoses: também 
são úteis no tratamento da mania, agitação psicomotora e 
alterações comportamentais na demência. 
 
 
 Antipsicóticos atípicos (década de 1990) 
 
 clozapina (década de 1970) 
 risperidona, olanzapina, quetiapina, ziprasidona e aripiprazol 
 praticamente tomaram o lugar das drogas “típicas” 
 menor risco de efeitos extrapiramidais 
 possibilidade de atuação em sintomas negativos 
 
Mecanismo de ação 
 
 Bloqueadores razoavelmente potentes dos receptores 
dopaminérgicos tipo D2 - exceto a clozapina (mais 
efeitos D1) 
 
 AP atípicos também bloqueiam receptores para 
serotonina 5-HT2 
 
 
 
 
Vias dopaminérgicas 
Bloqueio nigro-
estriatal: efeito 
AP e sintomas 
extra-
piramidais. 
 
Bloqueio 
tuberoinfundibu
lar: aumento de 
prolactina 
 
Bloqueio 
mesolímbico e 
mesocortical: 
efeito AP 
Classificação 
Antipsicóticos 
Primeira geração ou típicos 
ou convencionais 
Segunda geração ou atípicos 
 ou nova geração 
Antipsicóticos atípicos 
 
 Eficácia 
 esquizofrenia (todos 
aprovados pelo FDA) 
 esquizofrenia resistente 
ao tratamento 
(clozapina) 
 mania (olanzapina 
aprovada pelo FDA) 
 depressão, ansiedade, 
agitação 
aripiprazol 
ziprasidona 
quetiapina 
olanzapina 
risperidona 
clozapina 
AP 
atípicos 
Antipsicóticos atípicos 
Principais Antipsicóticos Atípicos 
Nome Quimico Nome Comercial 
AMISULPRIDA Socian 
CLOZAPINA Leponex 
OLANZAPINA Zyprexa 
QUETIAPINA Seroquel 
RISPERIDONA Risperidal, Risperdol 
ZIPRAZIDONA Geodon 
ARIPIPRAZOL Abylife 
Antipsicóticos atípicos 
 Efeitos colaterias 
• ganho de peso (menor com ziprasidona?) 
• sedação 
• acatisia 
• hipotensão ortostática 
• tonturas 
•  triglicérides 
• sintomas extrapiramidais (menos que drogas 
típicas) 
• síndrome neuroléptica maligna (rara) 
• agranulocitose (clozapina) 
• convulsões (clozapina) 
 
Antipsicóticos atípicos 
 
 Benefícios integrais 
 
 4 semanas a 6 meses 
 
 Suspensão 
 
 sintomas físicos desagradávies 
 recidiva rápida 
 reduzir tão gradualmente quanto ocorreu o aumento 
Antipsicóticos típicos 
 Clorpromazina, flufenazina, trifluoperazina, 
haloperidol, levomepromazina 
 
 Eficácia 
 esquizofrenia (sintomas positivos) - FDA 
 Mania (apenas clorpromazina - FDA) 
 Depressão psicótica (+ antidepressivos) 
 Psicose induzida por drogas 
 Agitação, náuseas e soluços 
Antipsicóticos típicos 
 Efeitos colaterais 
 extrapiramidais - drogas de alta 
potência 
 boca seca, obstipação, retenção 
urinária, sedação, ganho de peso - 
mais comuns com drogas de baixa 
potência 
 endócrinos:  prolactina, galactorréia 
 
 Eficácia 
 
 Todos os antipsicóticos disponíveis são mais eficazes 
que placebo (esquizofrenia aguda e crônica) 
 
 Natureza e escala temporal da resposta clínica é 
insatisfatória sob muitos aspectos 
• 6 semanas: 75% melhoram (25% com placebo) 
• muitos nunca chegam a obter remissão completa 
• 30% dos que não respondem a um antipsicótico típico 
respondem a clozapina em 12 semanas 
• outros 15-30% respondem entre 6-12 meses 
 
 Tendem a agir de modo lento e gradativo 
 
 
 
Princípios gerais de uso 
Efeitos colaterais devido 
ao bloqueio D2 
Efeitos colaterais 
extrapiramidais 
 Mais prováveis com AP típicos e de alta potência 
 
 Também são possíveis com AP atípicos ou típicos 
de baixa potência 
 
 Distonia 
• primeiras horas ou dias 
 Pseudo-parkinsonismo 
• 5 dias a 4 semanas 
 Acinesia 
• redução de movimentos espontâneos 
 Acatisia 
• sensação de inquietude 
 Discinesia tardia 
• movimentos involuntários, surge com tempos prolongados 
 Síndrome neuroléptica maligna 
• hipertermia, quadro extrapiramidal grave (ex. rigidez 
muscular), disfunção autonômica 
Critérios diagnósticos para 
esquizofrenia - DSM IV 
 
 
 
 
 Ao menos 2 dos seguintes por pelo menos 1 mês: 
• delírios 
• alucinações 
• discurso desorganizado 
• comportamento amplamente desorganizado ou catatônico 
• sintomas negativos: embotamento afetivo, alogia, abulia 
 Disfunção social/ocupacional 
 Duração: 6 meses 
• pelo menos 1 mês de fase ativa + pródromo/residual 
 Exclusão de transtorno afetivo 
 Exclusão de substância / condição médica geral 
Apenas 1 sintoma de fase aguda se delírios bizarros, alucinações 
com vozes que comentam comportamento/pensamento, duas ou 
mais vozes conversando entre si 
Tratamento antipsicótico 
agudo 
 Tarefa mais complexa com as drogas atípicas 
 geralmente, primeira linha = atípicos 
• eficácia para sintomas positivos e negativos 
• relativa ausência de sintomas extrapiramidais 
 antipsicóticos típicos 
• psicose com agitação aguda - necessidade de medicação 
IM 
• droga mais sedativa, se ansiedade (clorpromazina) 
• droga mais potente, se agitação, possibilidade de  dose 
sem hipotensão 
 olanzapina e risperidona - boa ação sobre quadro 
agudos 
 clozapina e quetiapina - podem requerer mais tempo 
 Ziprasidona e olanzapina - também disponíveis IM 
 Aguardar resposta 
 2 sem: pacientes acentuadamente psicóticos 
 5-6 sem: quadros mais leves ou com resposta inicial 
Tratamento antipsicótico 
de manutenção 
 Esquizofrenia é doença crônica, com 
exacerbações e remissões 
 
 manutenção quase sempre necessária 
 25-50% de recidiva em 2 anos, mesmo com boa 
aderência à medicação 
 85% de recidiva em 2 anos com placebo 
 antipsicóticos atípicos 
• menor risco de discinesia tardia, efeitos cognitivos 
• melhora de sintomas negativos 
• ganho de peso (olanzapina, clozapina) 
 antipsicóticos típicos 
• melhor resposta em alguns pacientes 
• freqüentemente dose menor que no episódio agudo 
• possibilidade de preparações depot 
 
Transtorno bipolar 
 Além de lítio e valproato, diversos pacientes 
requerem antipsicóticos para se manterem 
estáveis 
 
 clozapina 
• t. esquizoafetivo, bipolar resistente ao tratamento 
 
 risperidona 
• pode melhorar mania, pode precipitá-la 
• adicionada a estabilizadores de humor (melhor que 
placebo) 
 
 olanzapina 
• aprovada pelo FDA para mania aguda 
• dados sobre utilidade na profilaxia (ganho depeso?) 
 
Depressão 
 Depressão psicótica 
 
 antidepressivo + antipsicótico 
 
 ECT é uma opção 
 
 antipsicóticos típicos 
• risco de discinesia tardia 
 
 antipsicóticos atípicos 
• uso tem aumentado 
 
 
 
Transtornos ansiosos 
 Ansiedade generalizada 
 doses baixas 2 a 3x/dia ou o equivalente ao deitar 
 não extensamente estudado 
 
 TOC 
 antipsicóticos podem ser úteis 
 particularmente se personalidade esquizotípica / 
esquizofrenia 
 combinação com antidepressivos 
 
 Menos dados 
 Transtorno do pânico 
 Transtorno do estresse pós-traumático 
Quadros orgânicos 
 Delirium 
 
 Outros transtornos com agitação 
 
 retardo mental 
 
 demências 
Estabilizadores do 
Humor 
Estabilizadores do humor 
 Termo aplicado inicialmente aos sais de lítio 
(Carbolitium) 
 
 tratamento de mania aguda 
 profilaxia de episódios maníacos e depressivos (TAB) 
 
 Alguns anticonvulsivantes 
 
• Valproato (Depakene, Depakote) 
• Carbamazepina (Tegretol) 
• Oxcarbazepina (Trileptal) 
• Gabapentina (Neurontin) 
• Lamotrigina (Lamictal, Lamitor) 
• Topiramato (Topamax) 
 Olanzapina (antipsicótico atípico) - Zyprexa 
Transtorno afetivo 
bipolar 
 Em 90% dos casos os episódios 
tendem a se repetir ao longo da vida 
eutimia 
Mania/hipomania 
depressão 
Critérios diagnósticos para episódio 
maníaco - DSM IV 
 3 (ou +) dos seguintes sintomas * 
 por uma semana ou mais ** 
 auto-estima inflada ou grandiosidade 
 redução da necessidade de sono 
 mais falante que o habitual ou pressão para falar 
 fuga de idéias ou experiência subjetiva de aceleração 
 do pensamento 
 distratibilidade (  atenção p/ estímulos irrelevantes) 
 aumento da atividade, agitação psicomotora 
 envolvimento excessivo em atividades prazerosas com 
alto potencial para conseqüências dolorosas 
* 4+ se humor apenas irritável 
** qualquer duração se hospitalização necessária 
Episódio depressivo 
 Sintomas depressivos por pelo 
menos 2 semanas 
 Mesmos critérios diagnósticos para o 
episódio depressivo unipolar 
 Depressão psicótica e depressão 
puerperal são sugestivas de TAB. 
 Antecedente familiar para TAB 
Estado Misto 
 Sintomas depressivos e maníacos 
acentuados ocorrendo 
simultaneamente 
 Agitação, aceleração e insônia e ao 
mesmo tempo angústia, 
desesperança e idéia de suicídio 
 Deprimido de manhã e com o passar 
do dia eufórico ou vice-versa. 
 Deve durar no mínimo 1 semana. 
Referências 
 
 Sadock BJ, Sadock VA. Kaplan & Sadock’s Comprehensive 
Textbook of Psychiatry, VII ed. [on CD-ROM]. Baltimore MD, 
Lippincott Williams & Wilkins Publishers, 2000. 
 
 Org. Eduardo P de Sena et al. Irismar: Psicofarmacologia 
Clínica. 3ª Ed. Brasil, R.J. Editora MedBook, 2011. 
 
 Schatzberg AF, Cole JO, DeBattista C. Manual de 
Psicofarmacologia Clínica. 4a ed. Tradução de Fernando 
Diniz Mundim, revisão técnica de Marco Antonio Alves Brasil. 
Rio de Janeiro RJ, Editora Guanabara Koogan, 2004. 
 
Referências 
 Sadock BJ, Sadock VA. Kaplan & Sadock’s 
Comprehensive Textbook of Psychiatry, VII ed. [on 
CD-ROM]. Baltimore MD, Lippincott Williams & Wilkins 
Publishers, 2000. 
 
 Schatzberg AF, Cole JO, DeBattista C. Manual de 
Psicofarmacologia Clínica. 4a ed. Tradução de Fernando 
Diniz Mundim, revisão técnica de Marco Antonio Alves 
Brasil. Rio de Janeiro RJ, Editora Guanabara Koogan, 
2004. 
 
 Stefan M, Travis M, Murray RM. An Atlas of 
Schizophrenia. London, The Parthenon Publishing Group, 
2002. 
 
Obrigado 
Prof. Msc. Marco A. G. Del’ Aquilla 
 
E-mail: delaquilla@yahoo.com

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