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Aula 2 Planos e termos anatomicos

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POSIÇÃO  ANATÔMICA
	
	
	
	
	
A posição anatômica é uma posição de referência, que dá significado aos termos direcionais utilizados na descrição nas partes e regiões do corpo. As discussões sobre o corpo, o modo como se movimenta, sua postura ou a relação entre uma e outra área assumem que o corpo como um todo está numa posição específica chamada POSIÇÃO ANATÔMICA. Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como se estivesse sempre na posição padronizada. 
O corpo está numa postura ereta (em pé, posição ortostática ou bípede) com os membros superiores estendidos ao lado do tronco e as palmas das mãos voltadas para a frente. A cabeça e pés também estão apontados para frente e o olhar para o horizonte. 
Posição SUPINA e PRONA são expressões utilizadas na descrição da posição do corpo, quando este não se encontra na posição anatômica. 
POSIÇÃO SUPINA ou DECÚBITO DORSAL – o corpo está deitado com a face voltada para cima. 
POSIÇÃO PRONA ou DECÚBITO VENTRAL – o corpo está deitado com a face voltada para baixo.
DECÚBITO LATERAL – o corpo está deitado de lado. 
POSIÇÃO DE LITOTOMIA – o corpo está deitado com a face voltada para cima, com flexão de 90° de quadril e joelho, expondo o períneo. 
POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG – O corpo está deitado com a face voltada para cima, com a cabeça sobre a maca inclinada para baixo cerca de 40°. 
	PLANOS  ANATÔMICOS
	
	
	
	
	a) Planos Seccionais: quatro planos são fundamentais: 
1) Plano Mediano: plano vertical que passa longitudinalmente através do corpo, dividindo-o em metades direita e esquerda. Parassagital, usado pelos neuroanatomistas e neurologistas é desnecessário porque qualquer plano paralelo ao plano mediano é sagital por definição. Um plano próximo do mediano é um Plano Paramediano. 
2) Planos Sagitais: são planos verticais que passam através do corpo, paralelos ao plano mediano. 
3) Planos Frontais (Coronais): são plano verticais que passam através do corpo em ângulos retos com o plano mediano, dividindo-o em partes anterior (frente) e posterior (de trás). 
4) Planos Transversos (Horizontais): são planos que passam através do corpo em ângulos retos com os planos coronais e mediano. Divide o corpo em partes superior e inferior. 
�
b) Planos Tangenciais: suponhamos, agora, que o indivíduo, em posição anatômica, esteja dentro de um caixão de vidro. As seis paredes que constituem o caixão representariam os planos tangenciais: 
 Plano Superior: seria a parede que está por cima da cabeça 
 Plano Inferior: é o que se situa por baixo dos pés. 
 Plano Anterior: é o plano que passa pela frente do corpo. 
 Plano Posterior: é o que formaria o fundo do caixão, ou seja atrás das costas. 
 Planos Laterais: são as duas paredes laterais, que limitam os membros (superiores e inferiores), do lado direito e esquerdo. 
	TERMOS  ANATÔMICOS
	
	
	
	
	a) Termos de Relação: 
�
     * Anterior / Ventral / Frontal: na direção da frente do corpo. 
     * Posterior / Dorsal: na direção das costas (traseiro). 
     Exemplo: 
     O osso esterno e as cartilagens costais encontram-se anteriormente em relação ao coração. Já os grandes vasos e a coluna vertebral localizam-se posteriormente em relação ao coração. 
�
     * Superior / Cranial: na direção da parte superior do corpo. 
     * Inferior / Caudal: na direção da parte inferior do corpo. 
     Exemplo: 
     Os grandes vasos localizam-se superiormente ao coração enquanto que o diafragma localiza-se inferiormente ao coração. 
�
     * Medial: mais próximo do plano sagital mediano (linha sagital mediana. 
     * Lateral: mais afastado do plano sagital mediano (linha sagital mediana). 
     Exemplo: 
     Os ligamentos colaterais do joelho. O ligamento colateral fibular está localizado lateralmente enquanto que o ligamento colateral tibial está localizado medialmente, ou seja, mais próximo à linha sagital mediana. 
�
Mediano
Intermédio
Médio
Exatamente sobre o eixo sagital mediano.
Entre medial e lateral.
Estrutura ou órgão interposto entre um superior e um inferior ou entre anterior e posterior.
b) Termos de Comparação:
     * Proximal: próximo da raiz do membro. Na direção do tronco. 
     * Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou do ponto de inserção. 
     Exemplo: 
     O braço é considerado proximal quando comparado ao antebraço (distal), pois está mais próximo da raíz de implantação do membro (cintura escapular). 
�
     * Superficial: significa mais perto da superfície do corpo. 
     * Profundo: significa mais afastado da superfície do corpo. 
     Exemplo: 
     A pele é uma estrutura superficial comparada às arterias ou os ossos que estão localizados mais profundamente. No sistema venoso é comum utilizarmos esses termos para diferenciar o sistema venoso superficial (mais próximo à superfície) do sistema venoso profundo (passa mais profundamente junto com o sistema arterial). 
�
     * Homolateral / Ipsilateral: do mesmo lado do corpo ou de outra estrutura. 
     * Contralateral: do lado oposto do corpo ou de outra estrutura. 
     Exemplo: 
     Se considerarmos a mão direita como referência, o membro inferior direito é considerado homo/ipsilateral, pois está localizado do mesmo lado. Já o membro inferior esquerdo é considerado contralateral, pois está localizado no lado oposto à mão de referência (mão direita). 
c) Termos de Movimento:
     * Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo. 
     * Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os ossos ou partes do corpo. 
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��
     * Adução: movimento na direção do plano mediano em um plano coronal. 
     * Abdução: afastar-se do plano mediano no plano coronal. 
     * Rotação Medial: traz a face anterior de um membro para mais perto do plano mediano. 
     * Rotação Lateral: leva a face anterior para longe do plano mediano. 
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     * Retrusão: movimento de retração (para trás) como ocorre na retrusão da mandíbula e no ombro. 
     * Protrusão: movimento dianteiro (para frente) como ocorre na protrusão da mandíbula e no ombro. 
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     * Oclusão: movimento em que ocorre o contato da arcada dentário superior com a arcada dentária inferior. 
     * Abertura: movimento em que ocorre o afastamento dos dentes no sentido súpero-inferior. 
�
     * Rotação Inferior da Escápula: movimento em torno de um eixo sagital no qual o ângulo inferior da escápula move-se medialmente e a cavidade glenóide move-se caudalmente. 
     * Rotação Superior da Escápula: movimento em torno de um eixo sagital no qual o ângulo inferior da escápula move-se lateralmente e a cavidade glenóide move-se cranialmente. 
     * Elevação: elevar ou mover uma parte para cima, como elevar os ombros. 
     * Abaixamento: abaixar ou mover uma parte para baixo, como baixar os ombros. 
     * Retroversão: posição da pelve na qual o plano vertical através das espinhas ântero-superiores é posterior ao plano vertical através da sínfise púbica. 
     * Anteroversão: posição da pelve na qual o plano vertical através das espinhas ântero-superiores é anterior ao plano vertical através da sínfise púbica. 
     * Pronação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio medialmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha posteriormente. e no ombro. 
     * Supinação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio lateralmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha anteriormente. e no ombro. 
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     * Inversão: movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. Quando o pé está totalmenteinvertido, ele também está plantifletido. 
     * Eversão: movimento da sola do pé para longe do plano mediano. Quando o pé está totalmente evertido, ele também está dorsifletido. 
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     * Dorsi-flexão (flexão dorsal): movimento de flexão na articulação do tornozelo, como acontece quando se caminha morro acima ou se levantam os dedos do solo. 
     * Planti-flexão (flexão plantar): dobra o pé ou dedos em direção à face plantar, quando se fica em pé na ponta dos dedos. 
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	ABORDAGENS  ANATÔMICAS
	
	
	
	
	As três principais abordagens para estudar anatomia são: regional, sistêmica e clínica. 
a) Anatomia Regional: é o método de estudo do corpo por regiões, como o tórax e o abdome. A anatomia de superfície é uma parte essencial do estudo da anatomia regional. 
b) Anatomia Sistêmica: é o método de estudo do corpo por sistemas, por exemplo, sistema circulatório e reprodutor. 
c) Anatomia Clínica: enfatiza a estrutura e a função à medida que se relacionam com a prática da medicina e outras ciências da saúde. 
Do ponto de vista médico, a anatomia humana consiste no conhecimento da forma exata, posição exata, tamanho e relação entre as várias estruturas do corpo humano, enquanto características relacionadas à saúde. Esse tipo de estudo é chamado anatomia descritiva ou topográfica. A anatomia topográfica é aprendida através de exercícios repetidos de dissecação e inspeção de partes (cádaveres especialmente destinados à pesquisa). 
Do ponto de vista morfológico, a anatomia humana é um estudo científico que tem por objetivo descobrir as causas que levaram as estruturas do corpo humano a serem tais como são, e para tanto solicita ajuda às ciências conhecidas como embriologia, biologia evolutiva, filogenia e histologia. 
Na área médica existe ainda um outro tipo de estudo anatômico, definida como anatomia patológica, que é o estudo de órgãos defeituosos ou acometidos por doenças. Já os ramos da anatomia normal com aplicações específicas, ou restritas a determinados aspectos, recebem nomes como anatomia médica, anatomia cirúgica, anatomia artística, anatomia de superfície. 
	DIVISÃO  DO  CORPO  HUMANO
	
	
	
	
	Classicamente o corpo humano é dividido
em: cabeça, pescoço, tronco e membros. 
Cabeça
Crânio e face
Pescoço
Pescoço
Tronco
Tórax, abdome e pelve
Membros
(Membro Superior)
Ombro, braço, antebraço e mão
Membros
(Membro Inferior)
Quadril, coxa, perna e pé
	
	QUADRANTES  ABDOMINAIS
	
	
	
	
	Para tornar mais fácil a localização dos órgãos na grande cavidade abdominopélvica, os anatomistas dividiram a cavidade abdominopélvica em nove regiões, sendo definidas da seguinte forma: 
Região
Abdominopélvica Superior
Região
Abdominopélvica Média
Região
Abdominopélvica Inferior
No nível da nona costela
Entre as nonas costelas e os
ossos do quadril
No nível superior aos
ossos do quadril
Região Hipocondríaca Direita
Região Epigástrica
Região Hipocondríaca Esquerda 
Região Lateral Direita
Região Umbilical
Região Lateral Esquerda 
Região Inguinal Direita
Região Púbica (Hipogástrica)
Região Inguinal Esquerda 
Outro modo mais simples de dividir a cavidade abdominopélvica é em Quatro Quadrantes. 
Esse método é freqüentemente utilizado para localizar uma dor ou descrever a localização de um tumor. Os planos sagital, mediano e transversal passam através do umbigo e dividem a região abdominopélvica nos quatro quadrantes seguintes: 
	CONSTITUIÇÃO  DO  CORPO  HUMANO
	
	
	
	
	Da menor até a maior dimensão de seus componentes, seis níveis de organização são relevantes para a compreensão da anatomia e fisiologia: os níveis químico, celular, tecidual, orgânico, sistêmico e organísmico. 
Nível Químico
Inclui os átomos (menores unidades de matéria que participam de reações químicas) e as moléculas (dois ou mais átomos
ligados entre si). 
Nível Celular
A união das moléculas formam as células. As células são as unidades básicas, estruturais e funcionais do corpo humano. 
Nível Tecidual
Os tecidos são grupos de células e materiais em torno delas, que trabalham juntos para realizar uma determinada função celular. Existem quatro tipos básicos de tecidos, em seu corpo: tecido epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. 
Nível Orgânico
Os órgãos são estruturas compostas por dois ou mais tipos de tecido diferentes. Eles têm funções específicas e, usualmente,
têm formas reconhecíveis. 
Nível Sistêmico
Um sistema consiste em órgãos relacionados que
têm a mesma função.
Nível Organísmico
É o maior nível organizacional. O organismo é um indivíduo vivo. Todas as partes do corpo, funcionando umas com as outras, constituem o organismo total – uma pessoa viva.
	
	NOMENCLATURA  ANATÔMICA  ATUALIZADA
	
	
	
	SISTEMA ESQUELÉTICO
	Nome Antigo
	Nome Atual
	Parte Membranosa
	Parte Membranácea
	Orifício Nutrício
	Forame Nutrício
	Canal Nutritivo
	Canal Nutrício
	Buraco
	Forame
	Bordo
	Margem
	Canal Carotídeo
	Canal Carótico
	Rochedo do Temporal
	Parte Petrosa do Temporal
	Vértice
	Ápice
	Omoplata
	Escápula
	Cúbito
	Ulna
	Metacárpico
	Metacarpal
	Ilíaco
	Ílio
	Rótula
	Patela
	Peroneo
	Fíbula
	Astrágalo
	Tálus
	SISTEMA ARTICULAR
	Nome Antigo
	Nome Atual
	Articulação bicondiliana
	Articulação bicondilar
	Articulação umerocubital
	Articulação umeroulnar
	Túnel cubital
	Túnel do carpo
	Prega sinovial infrarotuliana
	Prega sinovial infrapatelar
	Articulação tibioperoneal
	Articulação tibiofibular
	Articulação tibiotársica
	Articulação talocrural
	SISTEMA MUSCULAR
	Nome Antigo
	Nome Atual
	Intersecção tendinosa
	Intersecção tendínea
	Músculos extrínsecos do globo ocular
	Músculos etrínsecos do bulbo do olho
	Aponeurose epicraneana
	Aponeurose epicrânica
	Músculo mentoneano
	Músculo mentual
	Músculo denteado
	Músculo serrátil
	Bainha carotídea
	Bainha carítica
	Músculo iliocostal lombar
	Músculo iliocostal do dorso
	Músculos rotadores lombares
	Músculos rotadores do lombo
	Orifício da veia cava
	Forame da veia cava
	Fáscia subcutânea do abdômen
	Tela subcutânea do abdome
	Cabeça mesocubital
	Cabeça umeroulnar
	Músculo semimembranoso
	Músculo semimembranáceo
	Músculo semitendinoso
	Músculo semitendíneo
	Músculo peroneal terceiro
	Músculo fibular terceiro
	Músculo solear
	Músculo sóleo
	Bolsas subtendinosas
	Bolsas subtendíneas
	SISTEMA DIGESTÓRIO
	Nome Antigo
	Nome Atual
	Palatino
	Palato
	Vértice da cúspide
	Ápice da cúspide
	Orifício do vértice do dente
	Forame do ápice do dente
	Ponta da língua
	Ápice da língua
	Amigdala lingual
	Tonsila lingual
	Gânglios linfóides
	Nódulos linfóides
	Fossetas amigdalinas
	Fóssulas da tonsila
	Gânglios faríngeos
	Linfonodos faríngeos
	Amigdala tubar
	Tonsila tubária
	Cólon
	Colo
	Apêndices epiplóicos do cólon
	Apêndices adiposos do colo
	Tênia do cólon
	Tênias do colo
	Linha pectínea
	Linha pectinada
	Canais biliares interlobares
	Ductos bilíferos interlobares
	Canal hepático comum
	Ducto hepático comum
	Canal cístico
	Ducto cístico
	Canal colédoco
	Ducto colédoco
	Mesocolen
	Mesocolo
	Pequeno epiplon
	Omento menor
	Grande epiplon
	Omento maior
	Peritonen
	Peritônio
	SISTEMA RESPIRATÓRIO
	Nome Antigo
	Nome Atual
	Parte membranosa
	Parte membranácea
	Abertura do canal lacrimal
	Abertura do ducto lacrimal
	Vértice do pulmão
	Ápice do pulmão
	Cisura oblíqua
	Fissura oblíqua
	Recesso costomediastínico
	Recesso costomediastinal
	SISTEMA URINÁRIONome Antigo
	Nome Atual
	Orifícios papilares
	Forames papilares
	Vértice da bexiga
	Ápice da bexiga
	SISTEMA GENITAL
	Nome Antigo
	Nome Atual
	Corpo amarelo
	Corpo lúteo
	Trompa de Falópio
	Tuba uterina
	Vulva
	Pudendo
	Canal deferente
	Ducto deferente
	Canal excretor
	Ducto excretor
	Canal ejaculador
	Ducto ejaculatório
	Canalículos prostáticos
	Dúctulos prostáticos
	Fossa isquiorretal
	Fossa isquioanal
	SISTEMA CIRCULATÓRIO
	Nome Antigo
	Nome Atual
	Artéria nutritiva
	Artéria nutrícia
	Trabéculas musculares
	Trabéculas cárneas
	Membrana broncopericardíaca
	Membrana broncopericárdica
	Canal arterial
	Ligamento arterial
	Parte basal
	Parte basilar
	Artéria do uncus
	Artéria do unco
	Ramos uretrais
	Ramos uretéricos
	Ramo obturador
	Ramo obturatório
	Veias mediastínicas
	Veias mediastinais
	Veia do giro olfactivo
	Veia do giro olfatório
	Canal torácico
	Ducto torácico
	Gânglios linfáticos regionais
	Linfonodos regionais
	Tronco broncomediastínico
	Tronco broncomediastinal
	SISTEMA LINFÁTICO
	Nome Antigo
	Nome Atual
	Gânglios linfáticos
	Linfonodos
	Criptas amigdalinas
	Criptas tonsilares
	Amigdala palatina
	Tonsila palatina
	Amigdala tubar
	Tonsila tubária
	SISTEMA NERVOSO
	Nome Antigo
	Nome Atual
	Fibras nervosas
	Neurofibras
	Tenda do cerebelo
	Tentório do cerebelo
	Incisura da tenda
	Incisura do tentório
	Dilatação cervical
	Intumescência cervical
	Dilatação lombar
	Intumescência lombar
	Ligamento denteado
	Ligamento denticulado
	Vértice
	Ápice
	Feixe
	Trato
	Espinhal
	Espinal
	Pedúnculo cerebeloso
	Pedúnculo cerebelar
	Núcleo salivar inferior
	Núcleo salivatório inferior
	Fibras tetopônticas
	Fibras tetopontinas
	Núcleo salivar
	Núcleo salivatório
	Plexo coroideo
	Plexo corióide
	Coluna do fórnix
	Coluna do fórnice
	Úncus
	Unco
	Putamen
	Putame
	Nervo olfactório
	Nervo olfatório
	Nervo do mento
	Nervo mentual
	Nervo do músculo do estribo
	Nervo do músculo estapédio
	Ramo tubar
	Ramo tubário
	Ramo do seio carotídeo
	Ramo do seio carótico
	Nervo cubital
	Nervo ulnar
	Nervo obturador
	Nervo obturatório
	Nervo peroneal
	Nervo fibular
	Plexo uretral
	Plexo uretérico
	ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
	Nome Antigo
	Nome Atual
	Borda serreada
	Ora serrata
	Substância do cristalino
	Substância da lente
	Cápsula de Tenon
	Bainha do bulbo
	Ligamento superior do globo ocular
	Ligamento suspensor do bulbo
	Membfrana do estribo
	Membrana estapedial
	Músculo do estribo
	Músculo estapédio
	Glândulas tubares
	Glândulas tubárias
	Canais semicirculares
	Ductos semicirculares
	Ouvido interno
	Orelha interna
	Canalículo gustativo
	Canalículo gustatório
	EPÔNIMOS  ANATÔMICOS
	
	
	
	
	
Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de Nomenclatura Anatômica. Com o extraordinário acúmulo de conhecimentos no final do século passado, graças aos trabalhos de importantes “escolas anatômicas” (sobretudo na Itália, França, Inglaterra e Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam denominações diferentes nestes centros de estudos e pesquisas. 
Em razão desta falta de metodologia e de inevitáveis arbitrariedades, mais de 20 000 termos anatômicos chegaram a ser consignados (hoje reduzidos a poucos mais de 5 000). A primeira tentativa de uniformizar e criar uma nomenclatura anatômica internacional ocorreu em 1895. Em sucessivos congressos de Anatomia em 1933, 1936 e 1950 foram feitas revisões e finalmente em 1955, em Paris, foi aprovada oficialmente a Nomenclatura Anatômica, conhecida sob a sigla de P.N.A. (Paris Nomina Anatomica). 
Revisões subseqüentes foram feitas em 1960, 1965 e 1970, visto que a nomenclatura anatômica tem caráter dinâmico, podendo ser sempre criticada e modificada, desde que haja razões suficientes para as modificações e que estas sejam aprovadas em Congressos Internacionais de Anatomia. A língua oficialmente adotada é o latim (por ser “língua morta”), porém cada país pode traduzi-la para seu próprio vernáculo. 
Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura procura utilizar termos que não sejam apenas sinais para a memória, mas tragam também alguma informação ou descrição sobre a referida estrutura. Dentro deste princípio, foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os termos indicam: a forma (músculo trapézio); a sua posição ou situação (nervo mediano); o seu trajeto (artéria circunflexa da escápula); as suas conexões ou inter-relações (ligamento sacroilíaco); a sua relação com o esqueleto (artéria radial); sua função (m. levantador da escápula); critério misto (m. flexor superficial dos dedos – função e situação). Entretanto, há nomes impróprios ou não muito lógicos que foram conservados, porque estão consagrados pelo uso. 
Abaixo, temos uma lista dos epônimos que foram utilizados para designar elementos da anatomia humana. Os epônimos têm somente importância histórica na anatomia. São difíceis de memorizar, imprecisos e etnocêntricos. Muitas vezes são redundantes, pois a mesma estrutura é renomeada diversas vezes dependendo do país. A tendência é de que os epônimos entrem em desuso com o passar dos anos. Para que tenhamos precisão científica e universalização é necessário que façamos uso da nomenclatura atual a seguir: 
Nome Antigo
Nome Atual
Ângulo de His
Incisura Cárdica
Ângulo de Louis
Ângulo do esterno
Aqueduto de Sylvius
Aqueduto do mesencéfalo
Camada Celular de Purkinje
Estrato purkingense
Canal de Falópio
Canal do nervo facial
Cápsula de Malpighi
Cápsula do baço
Cartilagem de Santorini
Papila menor do duodeno
Círculo de Willis
Círculo arterial do cérebro
Comissura de Meynert
Comissura supra-óptica dorsal
Corpúsculo de Malpighi
Polpa esplênica
Divertículo de Meckel
Divertículo ileal
Ducto de Bartholin
Ducto sublingual maior
Esfíncter de Oddi
M. esfíncter da ampola hepatopancreática
Fáscia de Camper
Fáscia intermédia de revestimento
Fáscia de Scarpa
Estrato membranáceo
Feixe de His
Fascículo atrioventricular
Feixe de Purkinge
Ramos subdendocárdicos
Fissura de Rolando
Sulco central (cérebro)
Fissura de Sylvius
Sulco lateral (cérebro)
Folículo de Graff
Folículo ovárico vesiculoso
Forame de Luschka
Abertura lateral do quarto ventrículo
Forame de Magendie
Abertura mediana do quarto ventrículo
Forame de Monro
Forame interventricular (cérebro)
Gânglio de Scarpa
Gânglio vestibular
Glândula de Bartolin
Glândula vestibular maior
Glândula de Bowman
Glândulas olfatórias
Glândula de Cowper
Glândula bulbouretral
Ilhotas de Langerhans
Olhotas pancreáticas
Lacunas de Morgagni
Lacunas uretrais
Ligamento de Falópio
Ligamento inguinal
Membrana de Bowman
Lâmina limitante anterior (córnea)
Nervo Vidiano
Nervo do canal pterigóideo
Núcleo de Meynert
Núcleo basilar (núcleo olfatório)
Osso Wormiano
Osso sutural
Pomo de Adão
Proeminência laríngea
Ponte de Varólio
Ponte
Prega de Douglas
Prega retouterina
Pregas haversianas
Pregas sinoviais
Tendão de Aquiles
Tendão do calcâneo
Trato de Arnold
Trato frontopontino
Trompa de Eustáquio
Tuba auditiva
Trompa de Falópio
Tuba uterina
Veia de Galeno
Veia cerebral magna
Ventrículo de Morgagni
Ventrículo da laringe
A lista acima não contém todos os epônimos, apenas alguns mais utilizados. Para ter acesso a todos os epônimos, procure um livro de Terminologia Anatômica Internacinal que contenha filiação com a FCAT (CFTA) - Federative Committee on Anatomical Terminology (Comissão Federativa da Terminologia Anatômica).