Buscar

resumo p1 Teoria Geral Do processo Novo cpc

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Teoria Geral do Processo
Resumo P1 – 3º período
Novo Cpc – Percebe-se uma preocupação com o acesso à justiça. Baseado nas ideias de Mauro Cappelletti, ele traz preocupações com essas lacunas no princípio ao acesso à justiça. 
Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional.
1.A Lide e a Jurisdição
A lide é o litígio, o conflito. 
- MÉTODOS EXTRAJUDICIAIS para a solução de conflitos:
Posso recorrer a aplicação da norma sem o auxílio do estado, pois o judiciário não é eficiente.
São procurados por evitar a busca do estado, promovendo celeridade (agilidade) e baixo custo financeiro, e eficiência nos serviços. São eles:
Autotutela: 
É um instituto próprio, um método de resolução de conflito extrajudicial.
Forma de autodefender-se, quando o direito não se faz presente. Porém, hoje temos o direito, portanto, nosso estado não é um Estado de autotutela, é um estado de Direito possuindo alguns mecanismos da mesma garantidos pelo estado, para resguardar o indivíduo o direito à vida e/ou à propriedade. Exemplo: Estado de necessidade, legítima defesa, desapropriação forçada.
Você vai poder matar em estado de legítima defesa sem recorrer ao judiciário.
Apenas nos casos previstos na lei.
Auto composição:
Posso resolver por mim sem a necessidade de um terceiro.
OBS! Auto composição é diferente de hétero composição, pois na primeira é a resolução própria sem a necessidade de terceiro e na segunda deve-se possuir um terceiro mediando aquela lide, para então, resolvê-la.
– Auto composição unilateral – A renúncia de uma das partes a sua pretensão. Reconhecimento do pedido. Renúncia ou desistência.
– Auto composição bilateral – Ocorre quando cada uma das partes faz concessões recíprocas do que se denomina transação. Concessões mútuas, os dois perdem, os dois ganham. 
Renúncia: Vai levar o processo com extinção de resolução de mérito, não posso mais propor aquela ação. Desistência: Vai levar o processo com extinção sem resolução de mérito. Ainda posso voltar a propor aquela ação.
Modalidades de hetero composição
– Mediação # Conciliação
Mediação: Ocorre quando um terceiro, chamado pelas partes (conhecido) vem solucionar o conflito.
Conciliação: Um terceiro enviado pelo estado (desconhecido) para conciliar as partes.
- Os dois são institutos que contribuem para o estado na questão de solução de conflitos.
– Julgamento por órgão administrativo.
Exemplo: Requerimento de aposentadoria do INSS
Obs: Só o judiciário possui decisão imputável (coisa julgada). Métodos extrajudiciais são passíveis de nova decisão. (Posso recorrer). Nessa instancia, posso propor uma ação ao judiciário
– Arbitragem (Lei 9.307/96)
Instituiu-se a chamada Lei de Arbitragem, começou a surgir a figura do chamado “Juiz Arbitral”, não precisa ter formação de direito. 
É uma forma de hetero composição, em que se precisa da figura de um terceiro e ele é imparcial, tem como finalidade resolver aquele problema.
-Não é qualquer pessoa que pode buscar o tribunal arbitral e não é qualquer acordo que é celebrado.
Precisa-se ter o caráter de pessoa maior e capaz, isto é, os incapazes não poderão submeter acordos ao tribunal arbitral.
Essa necessidade de arbitragem surgiu pelo fato de o judiciário estar abarrotado e buscou-se solucionar através dessa forma.
O juiz arbitral depois de celebrar o acordo (convenção de arbitragem), submete ao judiciário para homologação automática.
Funciona mais com pessoas jurídicas (empresas).
Terceiro imparcial
Caráter das pessoas submetidas
Hetero composição 
Cláusula Compromissória
Extingue o processo sem resolução de mérito
Não se pode rediscutir a convenção de arbitragem feita, somente exigir para que a decisão seja cumprida.
Jurisdição
“ Poder dever do Estado de declarar e realizar o direito material”. – Elpídio Donizetti
“ É uma função conferida ao terceiro imparcial para que, de modo imperativo, concretize os direitos subjetivos e objetivos postulados com forma de imutabilidade”. - Daniel Mitidíero 
Terceiro imparcial – Juiz - Para que não interfira na jurisdição. 
Modo imperativo – 
Imutabilidade – As decisões proferidas ali pelo estado-juiz são definitivas.
Poder dever do estado de declarar e aplicar a lei. 
Normas de direito material são diferentes de normas de direito processual: O direito material ele é encarregado de dizer os direitos, e as normas de direito processuais estão encarregadas de dizer o processo de como efetivar e conseguir esses direitos estabelecidos nas normas de direito material.
A ideia de jurisdição advém da separação dos poderes, descentralização do poder do estado.
Legislativo – criação da norma
Executivo – executar o que lhe é determinado por força de lei
Judiciário – dar aplicabilidade a norma ao caso concreto. (Ajusta o encontro entre os poderes). Poder privativo ao estado.
O estado não pode declinar (transferir) o exercício jurisdicional a qualquer outra entidade ou ente federativo, sob pena de estar agindo no campo da inconstitucionalidade. Pois é na CRFB que se encontra designado as determinações constitucionais de cada poder
-Funções da Jurisdição
1.Social primária – Primária porque a primeira função da jurisdição é pacificar, compor litígio.
O estado só age mediante a uma necessidade, o cidadão a busca pelo interesse ou pelo conflito. 
Princípio dispositivo legal- Cabe a parte procurar pelo estado
Princípio da inércia jurisdicional – O estado está inerte aguardando que você o provoque.
E é nessa hora que o estado deve cumprir a sua função primária, sua função social, de pacificar as contendas sociais.
2.Política – Função de posicionamento e de estabilização entre as instituições. A descentralização do estado dentre as suas funções e dentre seus órgãos e seus poderes, nada mais é do que uma administração política de gerenciamento. É uma descentralização administrativa de competências. 
No seu campo político o estado deve honrar as instituições presentes e se honrar como tal. Preservar!
3.Jurídica – Aplicar a norma e concretizar o direito material. Dar efetividade a norma. Para isso é revestido de um poder soberano (poder dever de jurisdição).
-Teorias da jurisdição
1- Teoria unitária ou constitutiva: “A jurisdição é a composição justa da lide” – Carnelutti
 Diz que direito material não cria direito subjetivo, apenas expectativa de direito, pois a norma é genérica. Direito material só pode ser concedido pela tutela jurisdicional.
O poder dever do estado, na visão dele, é o único capaz de compor a lide. 
Na verdade, o que acontece é que o direito material cria sim direito subjetivo (se alguém violar meu domicílio, vai ter que se submeter as minhas regras), mas para Carnelutti não, para ele o direito subjetivo será criado pelo juiz quando ele prolata uma decisão.
2- Teoria dualista ou declaratória: - Chiovenda ADOTADA PELO BRASIL.
Diz que o direito vem com a norma, o juiz só declara.
O direito já está resguardado na norma o que o juiz vai fazer é declarar a aplicação desse direito material. 
O judiciário não constitui o direito, o direito está constituído pela norma
Quando ele declara a existência do direito na norma geral, ele cria a individual subjetiva.
- Características da Jurisdição
1. Substitutividade: O juiz tem o condão de substituir a vontade das partes, ou dos interessados. Inclusive nas questões de ordem pública.
 Exemplo: Ana insultou José e ele propôs uma ação de obrigação de fazer para que Ana venha se retratar Ana não quer. O juiz pode obrigar Ana.
2. Imperatividade: Poder soberano do estado, força do estado de agir e coercitir utilizando de mecanismos legais.
Impera a sua vontade. Exemplo: Aplicação de multa, desencadear prisão dentro de uma ação civil.
3. Imutabilidade (definitividade): Correlacionado com o instituto da coisa julgada.
Para eu me submeter ao exercício jurisdicional, sei que o estado tem o condão de dar a última palavra.
- E se interpuser recurso ainda será imutável?
O código chama essas ações de Ações de Trato Sucessivo, são ações em que alterando o statusquo, do momento da prolação daquela decisão eu tenho a possibilidade de revê-la.
Então não é que haja ofensa à imutabilidade, pois a natureza daquela ação já é distinta.
O recurso por sua vez é entendido como o remédio involuntário disposto a ensejar dentro do mesmo processo de ação, a alteração daquela decisão judicial prolatada. 
Prazo de 15 dias, se eu não interpuser o recurso dentro do prazo o processo irá se revestir de coisa julgada e se tornará imutável.
4. Inafastabilidade: Tem correlação direta com o princípio do acesso à justiça, também chamado de inafastabilidade do controle jurisdicional. 
O estado não pode se afastar do exercício de suas funções. Uma vez provocado pela parte interessada, cabe ao estado executar a sua função (julgar e conceder ou não o direito material). 
5. Indelegabilidade: Sendo função do estado, não se pode delegar a terceiros, cabe somente a ele julgar.
Ele não pode delegar sua atribuição para quem não é investido para o exercício daquela função.
6. Inércia: O estado tende a permanecer inerte, aguardando que o interessado o provoque.
7. Investidura: Ser investido, ser responsabilizado, por aquilo que lhe é competente.
Capacidade é diferente de competência(sinônimo de atribuição).
Não confundir declínio de competência com declínio de função. 
8. Aderência ao território: A jurisdição só deve ser exercida nos limites do seu território.
9.Unidade: A jurisdição é UNA e indivisível.
O estado não pode dividir o seu exercício, sua competência.
A questão da unidade é diferente da organização administrativa do estado(se subdivide em organizações).
10. Imparciabilidade: O estado cria normas processuais para afastar o juiz quando sua imparcialidade estiver comprometida.
Juiz não pode julgar um caso da esposa.
Art 95 da CRFB 
11. Secundariedade: O estado só age depois que exista um conflito.
- Tipos de Jurisdição
Contenciosa: Exercida quando se tem litígio(contenda). Exemplo: Divórcio Litigioso, ação e reparação por danos morais.
Voluntária: Quando o estado juiz não diz o direito, não possui litígio, é de acordo com a vontade das partes. Exemplo: Divórcio consensual, acordo.
- Problematização: Salvo divórcio extrajudicial, sempre vou precisar do juiz para homologar o divórcio.
Então nesse caso, mesmo que seja de acordo entre o casal se divorciar, terão que se submeter ao judiciário, do contrário, permanecerão casados.
Então surgem duas correntes;
Administrativista: que diz que a Jurisdição voluntária é inexistente, pois não existe lide; e se não existe lide o estado não há que se falar em jurisdição.
Nesse caso o Juiz seria meramente um administrador das partes. 
Estado administrador da vontade entre particulares – Ele não diz o direito, só homologa
Não há composição da lide – Não há jurisdição sem lide
Não há substitutividade – O juiz só reconhece a vontade das partes, ele não substitui.
Inexistem partes – Se eu não tenho lide, eu não tenho partes, o querer é comum para ambos, então eles se tornam interessados e não partes.
Não possui coisa julgada – Art 1.111 do cpc de 73 – Perde o caráter de imutabilidade.
Diz que o conflito pode aparecer no decorrer dos trâmites da ação.
Lide secundária – Não posso usar a lide como pressuposto de inexistência porque a lide pode surgir a qualquer momento, e se surgir, o estado deve estar ali pronto para atuar.
Há imparcialidade – Continua existindo um terceiro imparcial.
Não há partes – Sujeitos parciais (os dois tem a mesma vontade), mas o estado atua com interesse diverso. 
Há coisa julgada – Art 1.111 CPC 73, se não ocorrerem circunstancias supervenientes ela é imutável.
Tutela Jurisdicional 
“É a proteção pela via jurisdicional, de um direito ou situação jurídica”. - Elpídio Donizetti
É no estado que vou buscar essa tutela.
- Principais Espécies
O cpc de 73 é dividido em três livros, de conhecimento, execução e cautelar
1 – Tutela cognitiva (de conhecimento): Tem por finalidade acertar o direito.
Vai se substanciar de provas para analisar o que o autor ou o réu alegam é dotado de veracidade fática. Busca a verdade dos fatos, acertando o direito. Julga-se o mérito nessa tutela
Exemplo: Uma ação contra ampla, que numa queda de luz queimou a minha geladeira. O juiz vai investigar se a conta de luz está no meu nome, se a geladeira é realmente minha, vai querer a nota fiscal da geladeira...... Isso é buscar a verdade, os fatos, para acertar o direito.
2 – Tutela executiva: Tem por finalidade satisfazer o direito já acertado.
Exemplo: Na ação contra ampla, o juiz já acertou o direito e ele promove danos materiais no valor X. 
– Tutela Cautelar: Tem por finalidade assegurar a efetividade do direito que se pretenda acertar ou que tenha sido acertado. 
Exemplo(Direito que se pretenda acertar): Ana se separa de José e propõe uma ação de divórcio e 3 dias depois ela tem conhecimento que José está vendendo todos os imóveis. Ela precisa assegurar que esses bens fiquem reservados pois senão no momento da partilha não sobrará nada. Tutela cautelar de busca e apreensão aos imóveis. O divórcio e a Partilha ainda não foram feitos.
Exemplo(Direito já acertado): Eu proponho uma outra ação para que o juiz exercite o cumprimento da ampla de pagar os danos materiais.
REQUISITOS PARA TUTELA CAUTELAR: Fumus bones uiris (fumaça do bom direito) / Periculum in mora (perigo da demora) 
Chamamos a Tutela cautelar de Tutela de Cognição sumaria, pois 
Processo # de procedimento(rito): O procedimento diz como que se deve atuar naquele processo.
Tipos de procedimento(rito)
- Ordinário/Comum:
- Sumário: Consta do cpc de 73 art 275. Antecipa a produção de prova.
A diferença entre eles é a agilidade. Na proporção que eu diminuo o número de provas, eu agilizo automaticamente a decisão.
- Sumaríssimo: Lei 9.099/95 Lei dos Juizados especiais. 
Cognição
Sumaríssima: É a cognição rasa, tanto que para isso temos uma lei própria. Lei 9.099/95
Sumária: Vai seguir o 275 cpc de 73
Exauriente: Aprofunda muito. O juiz pode produzir perícia, testemunha, depoimento, tem fase saneadora. Estou no procedimento ordinário comum, a questão excluiu esse procedimento e diz que só existe o procedimento comum.
Então no cpc atual só Procedimentos especiais em termos de ações próprias e Procedimento Comum.
Tutelas Provisórias de Urgência: Cautelar e Antecipada e Inibitória(Não está no cpc) 
Art 273 cpc
A tutela cautelar é uma tutela de urgência, então o juiz não pode aprofundá-la na hora de examinar pois isso implicará sua celeridade. Não é satisfativa, é assecuratória, ela busca assegurar o resultado útil de um processo. Exemplo: Ação de busca e apreensão de bens que estão sendo dilapidados para divórcio. O objetivo não é a busca e apreensão, então por isso ela não é satisfativa! Mas sim, assegura a satisfação posterior o bem.
A tutela antecipada é satisfativa, é a antecipação dos efeitos provisórios da tutela definitiva. Exemplo: Nome no Serasa, pede reparação de dano moral. Consequentemente você irá fornecer dados que comprovem que você pagou a conta e quer que seu nome seja retirado antes do final do processo, para aí dar andamento ao dano moral. Satisfaz de imediato
Requisitos: Relatar Dano irreparável futuro ou de difícil reparação e o tempo (perigo da demora). Fumaça do Direito e Perigo da demora Art 300
A tutela inibitória tem como finalidade inibir um ato danoso ao caso.
Tutela de evidência: Onde as provas do autor já atestam que ele tem razão. O autor produz provas, está evidenciado que ele tem o direito. Art 311
- Subespécies de Tutela Cognitiva ou de Conhecimento: 
Tutela condenatória – Conserta o direito para condenar. Busca a condenação.
Tutela declaratória – Busca a declaração do direito ou uma circunstância de fato. Declaração pode ser positiva ou negativa.
Tutela (des)constitutiva – Desconstitui ou constitui uma relação jurídica.
- Classificação Ternária/Trinária das Tutelas Cognitivas/Conhecimento
Ação Condenatória – Busca acertar o direito com a finalidade de condenar. Exemplo:Quando eu proponho uma ação de reparação por danos morais e materiais, lucro cessante contra a ampla, estou querendo que ela seja condenada a me pagar.
 “Aquela em que se afirma a titularidade de um direito à uma prestação, e pela qual se busca a certificação e a efetivação desse mesmo direito, com a condenação do réu ao cumprimento da prestação devida”.
Ação Meramente Declaratória - Busca a declaração do direito, ou de uma situação de fato. Exemplo: Ana é casada com Joao e está com ele durante 2 anos, mantém uma relação extraconjugal com outras mulheres e quando Joao morre, as amantes querem dividir a pensão. Elas devem provar que mantinham uma relação de união estável com ele e recorrem ao INSS, que não aceita o pedido. Elas têm que recorrer ao judiciário a uma Ação Meramente Declaratória, para que o juiz declare que elas têm direito a parte da pensão.
“Aquela que tem o objetivo de certificar a existência, inexistência ou o modo de ser de uma ação jurídica”.
- Positiva: “Nela o autor afirma a existência de uma situação jurídica, que deve ser especificada e, cuanquomitantemente, sobre essa mesma situação jurídica”.
-Negativa: “Nela afirma-se a inexistência de uma situação jurídica e o direito ao reconhecimento dessa inexistência. O Raciocínio é semelhante ao feito com a relação à ação meramente declaratória positiva.
Ação Desconstitutiva/Constitutiva – Desconstituo ou constituo uma relação jurídica. Deve-se analisar o objetivo principal do pedido, pois ela pode se confundir com a declaratória. Exemplo: Reconhecimento de paternidade, pois o primeiro objetivo é constituir ou desconstituir um vínculo.
“É a demanda que tem o objetivo de obter a certificação e efetivação de um direito potestativo”. Direito potestativo é o poder jurídico conferido a seguro de submeter outrem à alteração, criação ou extinção de situações jurídicas.
 Com mais essas duas tutelas, dar se à o nome de Classificação Quinária.
Executiva Latu Sensu – O estado juiz utiliza-se de uma coerção para executar a prestação(ordem). O estado se apodera de um meio para acertar aquele direito, e assim fazer seu cumprimento de forma direta e automática sempre precisar do processo de execução. Exemplo: Multa, se retirar do imóvel.
“ Em sentido amplo, é aquela pela qual se afirma um direito a uma prestação e se busca a certificação e a efetivação desse mesmo direito, por meio de medidas de coerção direta. Ela está fundada, portanto, na noção de EXECUÇÃO DIRETA(ou execução por sub-rogação), assim entendida aquela em que o poder judiciário prescinde da colaboração do executado para a efetivação da prestação devida, e, pois promove uma substituição da sua conduta pela conduta do próprio Estado-juiz ou de um terceiro”. Em outras palavras, na execução direta, as medidas executivas são levadas o efeito mesmo CONTRA a vontade a vontade do executado, sua vontade e irrelevante. Exemplo: Desapossamento, expropriação.
Mandamental – O Estado-juiz se apodera de outro instituto para coercitir de forma indireta(psicologicamente) e assim fazer seu cumprimento. Exemplo: Pena de prisão civil (não existe mas ele usa isso para fazer o réu cumprir sua parte).
“ É aquela pela qual se afirma um direito a uma prestação, que se busca a certificação e a efetivação desse mesmo direito, por meio de medidas de coerção indireta. Na ação mandamental, impõe-se uma prestação ao devedor como forma de compeli-lo a cumprir uma ordem judicial. Nesses casos, o Estado-juiz busca promover a execução com a ‘colaboração’ do executado, forçando-o que ele próprio cumpra a prestação devida. Em vez de tomar as providências que deviam ser tomadas pelo executado, o Estado-juiz força, por meio de coerção psicológica a que o próprio executado cumpra a prestação”. – Didier 2015
Muitos autores defendem essas duas últimas sento subsub espécies pois estariam atreladas condenatória, por buscarem um meio de se fazer cumprir, e do contrário, condenar.
Formação Relação Jurídica Processual Art 312
Essa relação jurídica tem que ser formada, pois senão o estado não consegue exercer jurisdição.
Participantes: Autor, aquele que formula sua pretensão de direito material contra alguém, reivindica seu direito em face de alguém.
Réu é aquele que tem contra si demandada a formação de uma pretensão ou pedido.
Estado a quem o autor se dirige, e aí o estado formula sua citação e cita o réu.
Feição: Feição Trilateral/Angular/Triangular: O autor dirige sua ação contra o Estado, e o Estado Cita o Réu. Citado o réu, ele começa a se relacionar com o autor, relação de defesa e interesses distintos.
E se o réu não for encontrado? Não possui relação. Art 312 cpc
Momento de formação: 1ª Momento (Início da formação) – Quando ocorre a protocolização da petição inicial, dirigida ao estado.
2º momento (Término da formação) – Citação válida do réu. Porém a relação não termina, somente a sua formação.
Art 240 
Ausência de Citação – Efeitos: Se não houver citação, não há relação.
Características:
5.1 Autônoma: Ainda que a pessoa citada não seja réu, ela deverá responder
5.2 Trilateral: Pois forma 3 ângulos
5.3 Pública: No sentido de que é emanada de atos públicos, uma vez que ela irá correr e tramitar sob a alçada do estado, e o estado é um ente público.
5.4 Complexa: Os atos ganham vida.
5.5 Dinâmica: Os atos são praticados de forma dinâmica, conforme a lei dispõe.
Da Ação
É um direito público subjetivo ou abstrato de que se vale o cidadão para exercer o seu direito. É um direito a ser exercido pelo cidadão.
Diferença entre processo e ação: O processo é um instrumento de que se vale o estado para o exercício da jurisdição. A ação, por sua vez, é um direito assistido ao cidadão.
Princípio da inércia: “O estado está inerte, esperando que alguém o provoque”. Faz com que a ação seja uma opção do cidadão.
Princípio dispositivo legal: A parte interessada, cabe socorrer ao judiciário.
Teoria emanentista ou civilista do direito de ação:
Não se conseguia separar o direito de ação do direito marerial
Eu só posso realizar o direito de ação, se eu tiver um direito material correspondente.
“Não há ação sem direito, não há direito sem ação”.
Essa teoria visa a particularização do direito de ação, em que ele possa existir mesmo sem esse direito material.
Exemplo: Mandado de junção, o estado tem que atuar mesmo não tendo norma.
- Polêmica de Windsharshamu:
O estado deve atuar tendo norma material ou não.
A ação deve ser analisada por dois ângulos, não se deve observar só o ofendido e o ofensor, mas também a relação com o estado.
O estado tem introjeção, tem que participar, e é isso que dá o caráter público a o direito de ação.
Se eu dou ao direito de ação, a característica de ser um direito público, eu tenho que reconhecer que ele goza de certa autonomia. Se começa a dissociar o direito material do direto de ação, quebra-se a lógica civilista e percebo que ele é autônomo. 
Então a ação só existe quando exisitir material favorável, pois ele será concreto.
Aqui posso não ter um direito material que o defina-o, mas se chegar ao final e a sentença for desfavorável, quer dizer que o direito de ação não foi exercido.
Teoria Eclética do direito de Ação (Adotada pelo direito brasileiro)
- Condições da ação: A parte para chegar ao estado tem que atender algumas condições.
Legitimidade ad causam (para causa): 
- Ativa: Faz-se referência ao autor. 
- Passiva: Faz-se referência ao réu.
A legitimidade é a pertinência subjetiva do direito alegado, para com a parte que o alega. É a correlação entre a formulação do meu pedido e do réu de formular contra.
Exemplo: Numa ação de alimentos, o menor é o autor da ação, a mãe é apenas seu representante. O titular do direito é a criança, ele é o legitimado ad causam ativo.
- Legitimidade ordinária: A própria pessoa vai pleitear em seu nome um direito que é seu.
- Legitimidade extraordinária: Circunstância em que se pleiteia em no próprio, direito alheio. É decorrente de lei Art 1314 CC. 
Subordinada: Eu não posso exercer o meu direitode forma plena porque eu não gozo dos direitos civis que me possibilitariam atuar na condição de parte, apenas do direito processual.
Se a mãe formular uma ação de alimentos como ela sendo autora da ação, vai ser extinto o processo sem resolução do mérito.
Código Civil Art 485 , VI.
Autônoma:
- Concorrente: quando a lei atribui legitimidade a mais de um sujeito, também chamada de co-legitimação ou legitimação disjuntiva.
Exemplo: Relação condominial em que um morador pode pleitear direito seu em seu nome ou em direito alheio. E até o condomínio pode ajuizar uma ação em seu nome, pois goza de personalidade jurídica.
- Exclusiva: quando a lei atribui legitimidade um único sujeito, que em regra é ao próprio titular do direito. Exemplo: Ministério público em função de tutelas coletivas. Um defende o direito de todos.
Interesse de agir/processual: O estado está inerte e a busca ao judiciário está no interesse tutelado pelo estado. É o que te condiciona ao poder judiciário, o interesse é o que agasalha a ação de ser tutelada pelo estado. Tenho que mostrar e fundamentar meu interesse.
Possibilidade jurídica do pedido: O pedido deve ser juridicamente possível no plano do direito e no plano fático (licitude e facticidade). Art 276 CPC antigo
Exemplo: Minha ilha se desmembrou no oceano, não é possível uso capeão de bem público. Então é impossível
Ingressar com uma ação contra o jogo do bicho que eu ganhei e não recebi. Impossível.
*Quando o juiz analisa o pedido em possível ou impossível, ele já está analisando o mérito.
Portanto, como se coloca a possibilidade jurídica do pedido como condição da ação, se ele só vai analisar juntamente com o mérito; e uma condição deve ser analisada inicialmente? - Crítica feita por Liebmam
É uma questão e o Juiz só poderá analisar completamente ao final e não superficialmente, portanto NÃO É UMA CONDIÇÃO DA AÇÃO NO NOVO CPC, É UMA QUESTÃO DE MÉRITO. Art 485, VI Novo cpc / art 265
Ainda devemos encarar como condição da ação, pois não teria razão pela qual a criação do 485, VI do novo cpc.
Elementos da Ação
Partes (elemento subjetivo): Autor e réu.
Pedido (elemento objetivo): Para eu chegar ao mediato tenho que passar pelo imediato. 
- Pedido imediato: “É a providência jurisdicional pleiteada pelo autor, ou seja, é o tipo de atividade que o autor pretende que o juiz desenvolva para alcançar o bem da vida”. - Leonardo Greco = Pretensão do autor
- Pedido mediato: “É o bem da vida que o autor pretende alcançar através da providência jurisdicional requerido ao juiz” – Leonardo Greco. = Pretensão do autor consolidada
3) Causa di pedir (elemento objetivo): cpc Art 319, III
- Remota: Fatos que se devem apresentar ao juiz, justificando a busca do estado. Esses não podem ser quaisquer fatos; eles devem estar agasalhados no campo do direito material.
São os fatos que são capazes numa órbita processual, gerar para aquele ofendido direito de reparação previsto no campo do direito material. 
- Próxima: É o revestimento desse fato nos fundamentos.
São fundamentos jurídicos que fundamentem o pedido.
Litispendência (Art 337 CPC): Quando se reproduz ação idêntica a outra que já está em curso. As ações são idênticas quanto têm os mesmos elementos, ou seja, quanto têm as mesmas partes, a mesma causa de pedir (próxima e remota), e o mesmo pedido (mediato e imediato).
Jura novit cúria: não se faz necessário provar em juízo a existência da norma jurídica invocada, pois se parte do pressuposto de que o juiz conhece o direito ( iura novit curia ). Porém, esse princípio não se aplica ao direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, conforme preceitua o art. 337, CPC: A parte, que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o determinar o juiz. É o dever que o juiz tem de conhecer a norma jurídica e aplica-la por sua própria autoridade.
É o poder do juiz de desvincular a causa de pedir, capaz de formular outra situação.
Tipos de sentença:
Sentença citra petita (Abaixo do pedido) 
Sentença extra petita (Fora do pedido)
Sentença ultra petita (Além do pedido)
Elas tornam a sentença invalidada, pois toda a sentença deve estar vinculada ao pedido.
Condições e elementos da ação
Teorias correlacionadas as condições:
- Teoria da Asserção: O juiz pode, de maneira assertiva, postergar a análise.
O juiz pode postergar a análise das condições da ação ou dos requisitos processuais.
- Teoria da Exposição/Comprovação: Contradiz a teoria acima, e reforça a ideia de que permanece o dever do juiz, observar de plano a existência e o preenchimento dessas condições e/ou requisitos.
Atos do Juiz
Despacho: Ato do juiz sem conteúdo decisório, tem como finalidade sanear, averiguar e conduzir o processo.
Cpc, Art 1001 – Não tem caráter decisório, não prejudica nenhuma parte, não cabe recurso.
Cpc, Art 203, parágrafo 3º 
Decisão interlocutória: Ato do juiz com conteúdo decisório, que se dá durante a marcha processual. 
Cpc art 1015 Cabe recurso e agravo pois tem condão de prejudicar uma das partes por ter caráter decisório.
Cpc art 203, parágrafo 2º.
OBS: A decisão interlocutória e o despacho, podem se dar mesmo depois da sentença.
Sentença: É o ato decisório praticado pelo juiz que põe fim ao processo, em regra.
Cpc, art 203, parágrafo 1º / Art 316 / art 485	
Extingue o processo resolvendo ou não o mérito.
- Elementos da sentença Art 489 cpc:
Relatório: A parte que cabe relatar os fatos e os atos prolatados no processo.
Fundamentação/Motivação: Motivar e fundamentar a sentença, mostrando como chegou a aquele juízo.
Dispositivo: A parte da sentença em que o juiz dá o veredito final, onde ele julga em procedente(acolheu os pedidos formulados pelo autor) ou improcedente(não acolheu os pedidos formulados pelo autor). Forma a coisa julgada.
Sentenças extra, critra, ultra petita. Devem ser invalidadas, III.
- Tipos de Sentença:
Sentença Terminativa: Sentença que não resolve o mérito, pode ser encejada pelo art 485 do cpc.
Sentença Definitiva: Sentença que resolve o mérito, pode ser encejada pelo art 487 cpc.
- Atos meramente ordinatórios: Ato decorrente de uma ordem já prolatada.
Podem ser feitos não só pelo juiz, mas também pelo servidor e revistos pelo juiz. Cpc Art 203, parágrafo 4º
- Acórdão: São as decisões dos tribunais, o resultado do recurso vai ser um acórdão.
- Quando faltar qualquer das condições da Ação, eu tenho a carência da ação. Se eu não alegar enquanto parte a carência dessas ações, o juiz tem o dever de aduzir e alegar de ofício, ainda que as partes não aleguem.
Principiologia do Processo
1.Princípios fundamentais:
Constitucionais:
Inafastabilidade de controle Jurisdicional (CRFB, Art5º, XXXV): É o mesmo princípio do princípio ao acesso à justiça. Eu não posso afastar o controle jurisdicional do cidadão, eu preciso criar meios para que ele busque o judiciário.
Devido Processo Legal (CRFB, Art 5º, LIV): É tido como princípio que norteia e sustenta todos os demais. Ele institui o direcionamento, leva em consideração a razoabilidade da aplicação da norma e traça de forma primária os caminhos.
- Dimensão formal: Se trata do direito de processar e ser processado por normas preestabelecidas.
- Dimensão substancial: Essas normas preestabelecidas devem ser razoáveis, adequadas e proporcionais.
Contraditório/Ampla Defesa (CRFB, Art 5º, LV): Aquele que possibilita contradita(contraditório amplo).
- Perspectiva formal: Direito de participar do processo.
- Perspectiva substancial: Participar de forma apta e efetiva. Não só ser ouvido, mas também produzir prova. Possibilidade de se manifestar.
A isonomia- Tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desiguais.
Duplo Grau de Jurisdição: Parte do princípio que o ser humano é falho, e o juiz pode errar. Possibilita submeter a um duplo grau de jurisdição a revisão da sentença. O recurso é um direito, e não um dever.
Juiz Natural (CRFB, Art 5º, XXXVII e LIII): Nasce com o próprioestado de direito, é uma figura preexistente para análise da circunstância.
Motivação das Decisões (CRFB, Art 93, IX e X): Todas as decisões devem ser motivadas.
Publicidade (CRFB, Art 93, IX): Os atos processuais são públicos, ainda que impere o segredo de justiça, eles são públicos em relação as partes que o envolvem.
Razoável duração do processo (CRFB/88, Art 5º LXXVIII, 93 XII e XV): tem correlação com o princípio do acesso a justiça. A ideia de que o processo não deve ser lento para conseguir cumprir corretamente os fins pretendidos.
Efetividade do processo (CRFB/88, Art 5º, XXXV): Está também correlacionada com a inafastabilidade do controle jurisdicional. Necessito de decisões que sejam efetivas e repercutam no campo social e prático. 
Vedação da Prova ilícita (CRFB/88 Art 5º LVI): A prova que e produzida não tem força de conhecimento. Ela possui vício. Diferente de forma obtida por meio ilícito.
Assistência Jurídica Gratuita e Integral (CRFB, Art 5º LXXIV): Também correlacionado ao princípio do acesso à justiça. Para que pessoas que não possam buscar o judiciário, possam assim, utilizá-los. Deve ser analizada no campo fático, no campo da realidade.

Continue navegando