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cap 67 metabolismo dos carboidratos e formaçao do ATP GUYTON

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METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS E FORMAÇÃO DO ATP
Liberação de energia dos alimentos e o conceito de “energia livre”
A maioria das reações químicas das células é voltada para obtenção de energia, a partir dos alimentos disponíveis para os diversos sistemas fisiológicos da célula. Há necessidade de energia para atividade muscular, secreção glandular, manutenção dos potenciais de membrana pelas fibras nervosas e musculares etc.
Todos os alimentos energéticos – carboidratos, gorduras e proteínas – podem ser oxidados nas células e durante esse processo grande quantidade de energia é liberada. A energia que os processos fisiológicos celulares necessitam não consiste em calor e sim em energia para os movimentos mecânicos. Para fornecer essa energia, as reações químicas devem estar “acopladas”. Esse acoplamento é obtido por meio de sistemas de enzimas celulares especiais e de transferência de energia.
“Energia livre” = A quantidade de energia liberada pela oxidação completa de um alimento, representada pelo símbolo ΔG. É expressa em termos de calorias por mol de substancia. Um mol glicose tem 686000 calorias.
O ATP é a moeda de energia do corpo
Ele pode ser obtido e consumido rapidamente. A energia derivada da oxidação dos carboidratos, lipídeos e proteínas é usada para converter o ADP em ATP, e então consumido pelas diversas reações do corpo, necessárias para (1) transporte ativo das moléculas pelas membranas; (2) contração dos músculos e desempenho do trabalho mecânico; (3) diversas reações sintéticas que criam hormônios; (4) condução de impulsos nervosos; (5) divisão celular e crescimento etc.
O ATP é uma combinação de adenina, ribose e 3 radicais fosfato.
A quantidade de energia livre em cada um desses elos de alta energia por mol de ATP é cerda de 7300 calorias sob condições padrão e 12000 calorias sob condições usuais de temperatura e concentração. A remoção de cada um dos dois últimos radicais fosfato libera em torno de 12000 calorias de energia. Após a perda de um radical fosfato do ATP, o composto torna-se ADP e após perder o segundo radical fosfato torna-se AMP.
O ATP esta presente em toda parte no citoplasma e nucleoplasma de todas as células. O alimento nas células é gradativamente oxidado e a energia liberada é usada para formar novo ATP, mantendo assim, sempre reserva dessa substancia. Todas estas transferências de energia ocorrem por meio de reações acopladas.
Normalmente 90% de todos os carboidratos são empregados pra formar ATP.
Papel central da glicose no metabolismo dos carboidratos
Os produtos finais da digestão dos carboidratos são quase que só glicose (80%), frutose e lactose, sendo que estes dois últimos são quase que totalmente convertidos em glicose no fígado. A glicose passa a ser a via fina comum para o transporte de quase todos os carboidratos para as células.
Nas células hepáticas, enzimas apropriadas estão disponíveis para promover as interconversões entre glicose, frutose e lactose. As células hepáticas têm grandes quantidades de glicose fosfatase, logo, a glicose-6-fosfato pode ser degradada em glicose e fosfato, e a glicose pode então ser transportada de volta para o sangue, através das membranas das células hepáticas.
Acima de 95% de todos os monossacarídeos circulantes no sangue são o produto de conversão final, a glicose.
Transporte da glicose através da membrana celular
Antes que a glicose possa ser utilizada pelas células dos tecidos do corpo, ela deve ser transportada para o citoplasma celular. No entanto, a glicose não pode se difundir facilmente pelos poros da membrana celular porque seu peso é elevado. A glicose chega ao interior das células com certo grau de facilitada pela difusão facilitada. Permeando a matriz lipídica da membrana celular existe grande quantidade de moléculas de proteínas carreadoras, que podem se ligar à glicose. Nessa forma ligada, pode ser transportada pelo carreador de um lado para o outro da membrana. Se a concentração de glicose for maior de um lado da membrana do que do outro, mais glicose vai ser transportada a partir da área de alta concentração para a área de baixa concentração do que na direção oposta. Na membrana gastrintestinal ou epitélio dos túbulos renais, a glicose é transportada pelo mecanismo de cotransporte ativo de sódio e glicose.
Facilitação do transporte da glicose pela insulina
A intensidade do transporte da glicose, assim como o transporte de outros monossacarídeos aumenta muito devido a insulina. Quando o pâncreas libera insulina, o transporte da glicose aumenta por 10 ou mais vezes. A quantidade de glicose que pode se difundir para o interior da maioria das células do organismo na ausência de insulina, com exceção do fígado e cérebro, é muito pequena. De fato, a utilização de carboidratos pela maioria das células é controlada pela secreção de insulina pelo pâncreas.
Fosforilação da glicose
Logo após sua entrada nas células, a glicose se liga a um radical fosfato, promovida pela glicocinase no fígado e pela hexocinase de outras células. A fosforilação da glicose é quase inteiramente irreversível, exceto no fígado, epitélio túbulo renal e epitélio intestinal, onde há a glicose fosfatase que quando ativada é capaz de reverter a reação. A fosforilação tem como finalidade manter a glicose no interior das células, pois impede sua difusão de dentro para fora, exceto em células especiais como as hepáticas.
O glicogênio é armazenado no fígado e nos músculos
Depois de sua captação para o interior da célula, a glicose pode ser usada ou pode ser armazenada sob forma de glicogênio.
Todas as células do corpo são capazes de armazenar, mas algumas células são capazes de armazena-lo em grande quantidade, como as células hepáticas (5 a 8% do peso) e musculares (1 a 3% do peso). Essa conversão dos monossacarídeos em composto precipitado de elevado peso molecular (glicogênio) possibilita armazenar grandes quantidades de carboidratos sem alterar a pressão osmótica dos líquido intracelulares.
Glicogênese – formação do glicogênio
A glicose-6-fosfato pode se tornar glicose-1-fostato, que é convertida em uridinadifosfatoglicose que é convertida em glicogênio. São necessárias varias enzimas. Acido lático, glicerol, acido pirúvico e alguns aminoácidos desaminados também podem ser convertidos em glicose, e assim em glicogênio.
Glicogenólise – quebra do glicogênio armazenado
Não ocorre pela reversão das mesmas reações químicas que formam o glicogênio, ao contrario, cada molécula de glicose sucessiva, em cada ramo do polímero de glicogênio, se divide por meio da fosforilação catalisada pela fosforilase.
Quando ocorre necessidade de formar novamente glicose a partir do glicogênio, a fosforilase deve ser ativada, através de dois modos:
Ativação da fosforilase pela epinefrina ou pelo glucagon.
A epinefrina e glucagon são capazes de ativar a fosforilase e causar glicogenólise rápida. Ambos promovem formação do AMP cíclico nas células que dão inicio à cascata de reações químicas que ativa a fosforilase.
A epinefrina é liberada pela medula da glândula adrenal, quando o sistema nervoso simpático é estimulado. Ela atua de forma acentuada nas células hepáticas e musculares.
O glucagon é secretado pelas células alfa do pâncreas, quando a concentração sérica da glicose está excessivamente baixa. Atua principalmente no fígado.
Liberação de energia da molécula de glicose pela via glicolítica
Todas as células do corpo contem enzimas especiais que efetuam o metabolismo da molécula de glicose em várias etapas sucessivas, de modo que a energia é liberada em pequenas quantidades, para formar uma só molécula de ATP a cada vez, formando total de 38 ATP, por cada mol de glicose metabolizado pelas células.
Glicólise – clivagem da glicose para formar ácido pirúvico
Os produtos finais da glicólise são então oxidados para fornecer energia. Uma molécula de glicose forma 2 mol de acido pirúvico!
A glicose é primeiro convertida em frutose-1,6-difosfato e depois é fracionada em duas moléculas com 3 átomos de carbono, o gliceraldeido-3-fosfato,e cada uma delas é então convertida por mais cinco etapas adicionais em acido pirúvico.
O ganho liquido em moléculas de ATP em todo o processo glicolítico é apenas 2 mol para cada mol de glicose utilizada. Isso corresponde a 24000 calorias de energia transferida para o ATP e 56000 calorias de energia perdido da glicose, dando eficiência global de apenas 43%, o restante é perdido na forma de calor.
Ciclo do ácido cítrico (CK)
O próximo estagio da degradação da molécula de glicose é o CK. A porção acetil da acetil-coA é degradada a CO2 e átomos de H. Todas essas reações ocorrem na matriz das mitocôndrias. Os átomos de hidrogênio liberados se somam ao numero desses átomos que vão ser oxidados liberando imensa quantidade de energia para formar o ATP.
O ciclo começa com o acido oxaloacético e abaixo da cadeia das reações também é formado, assim o ciclo pode continuar.
No estagio final do CK, a acetil-coA se associa ao acido oxaloacético para formar o ácido cítrico.
Para cada molécula de glicose originalmente metabolizada, duas moléculas de acetil-coA entram no CK, junto com 6 moléculas de H2O. Essas são então degradadas em 4 moléculas de CO2, 16 átomos de H e 2 moléculas de coenzima A. Duas moléculas de ATP são formadas.
Formação de ATP no CK. O CK por si só não causa liberação grande de energia. Para cada molécula de glicose metabolizada, 2 moléculas de ATP são formadas.
Função das desidrogenases e NAD na indução da liberação de átomos de H no CK. Os átomos de H são liberados no decorrer de diferentes reações químicas do CK. Isto perfaz total de 24 átomos de H, liberados para cada molécula de glicose original. No entanto, esses átomos de hidrogênio não são deixados livres no liquido intracelular. Em vez disso, são liberados dois em dois e a liberação é catalisada pela desidrogenase. 20 dos 24 átomos de H se combinam imediatamente com o NAD+.
Tanto o íon H livre, como o H ligado a NAD+ entram em diversas reações químicas oxidativas que formam quantidades enormes de ATP.
Os 4 átomos de H restantes combinam-se com a desidrogenase especifica, mas não são subsequentemente liberados para a NAD+. Eles passam diretamente da desidrogenase para o processo oxidativo.
Função de grandes quantidades de ATP por meio da oxidação do hidrogênio – o processo de fosforilação oxidativa
Quase 90% do ATP total, criado pelo metabolismo da glicose, são formados durante a oxidação subsequente dos átomos de H que foram liberados nos estágios iniciais da degradação da glicose.
A oxidação do hidrogênio é realizada por uma serie de reações catalisadas por reações enzimáticas nas mitocôndrias. Essas reações (1) separam cada átomo de H em um íon H e um elétron e (2) usam os elétrons para combinar o oxigênio dissolvido dos líquidos com moléculas de agua para formar íons hidroxila. Então, o oxigênio e os íons hidroxila se associam entre si para formar agua. Durante essa sequencia de reações oxidativas, quantidades enormes de energia são liberadas para formar ATP.
Mecanismo quimiosmótico da mitocôndria para formação do ATP
Ionização do H, a cadeia transportadora de elétrons e a formação da água. A primeira etapa da fosforilação oxidativa nas mitocôndrias é a ionização dos átomos de H que foram removidos dos substratos alimentadores. Esses átomos são removidos aos pares: um se torna imediatamente um íon H+, o outro se acopla com o NAD+ para formar o NADH.
Os elétrons retirados dos átomos de H para causar a ionização entram em cadeia de aceptores de elétrons para o transporte de elétrons, na membrana interna da mitocôndria. Os aceptores podem ser reduzidos ou oxidados, de modo reversível pela aceitação ou rejeição de elétrons. Os membros importantes dessa cadeia são a flavoproteina, diversas proteínas de sulfeto de ferro, ubiquinona e citocromos B, C1, C, A e A3. Cada elétron é transferido de um desses aceptores para o próximo, até que atinge o citocromo A3, capaz de ceder dois elétrons, reduzindo assim o oxigênio elementar para formar o oxigênio iônico, que então se acopla aos íons de H para formar agua!
Durante o transporte desses elétrons, pela cadeia de transporte de elétrons, a energia liberada é utilizada na síntese do ATP.
Bombeamento de íons H para a câmara externa da mitocôndria, levados pela cadeia transportadora de elétrons. À medida que os elétrons passam pela cadeia de transporte de elétrons, são liberadas grandes quantidades de energia. Essa energia é usada para bombear os íons H da matriz interna da mitocôndria para a câmara externa. Isso cria elevada concentração de íons H com carga positiva nessa câmara, e cria também forte potencial elétrico negativo na matriz interna.
Formação de ATP. A próxima etapa na fosforilação oxidativa é converter o ADP em ATP. Isto ocorre em conjunto com a grande molécula proteica ATPase.
A elevada concentração de íons H com carga elétrica positiva na câmara externa e a grande diferença de potencial, através da membrana interna, fazem com que os íons H fluam para a matriz mitocondrial interna, através da própria substancia da molécula da ATPase. Assim, a energia derivada desse fluxo de íons H é usada pela ATPase para converter o ADP em ATP acoplando o ADP a radical fosfato iônico livre (Pi).
A etapa final no processo é a transferência do ATP do interior da mitocôndria de volta para o citoplasma celular. Isso ocorre por meio de difusão externa facilitada pela membrana interna, e por meio da difusão simples pela membrana mitocondrial externa. Para cada 2 elétrons que passam por toda a cadeia de transporte de elétrons são sintetizadas até 3 moléculas de ATP.
RESUMO DA FORMAÇÃO DE ATP DURANTE A QUEBRA DA GLICOSE
Durante a glicólise: ganho liquido de 2 moléculas de ATP.
Durante cada revolução no CK, e são duas: ganho de 2 moléculas de ATP.
Durante quebra da glicose, 24 átomos de H são liberados durante a glicólise e CK. 20 desses átomos são oxidados: ganho de 30 moléculas de ATP.
Os 4 átomos restantes de H são liberados por sua desidrogenase, e 2 moléculas de ATP são liberadas pra cada: ganho de 4 moléculas de ATP.
Somando: 38 moléculas de ATP são formadas pra cada molécula de glicose degradada em CO2 e H20.
A eficiência global de energia é de 68%, e o restante da energia são o calor.
Controle da liberação de energia a partir do glicogênio armazenado quando o organismo necessita de energia adicional: efeito das concentrações celulares do ATP e ADP sobre o controle da glicólise
A glicólise e a oxidação dos átomos de H são controladas segundo as necessidades celulares de ATP, através feedback. Entre os mais importantes mecanismos encontram-se os efeitos das concentrações celulares de ADP e ATP no controle da velocidade das reações.
O ATP ajuda a controlar o metabolismo energético inibindo a fosfofrutocinase, assim a reação fica muito lenta ou até interrompe a glicólise. Pelo contrario, o ADP e AMP provoca a alteração oposta nessa enzima, aumentando muito sua atividade.
O íon citrato inibe fortemente essa enzima.
Liberação anaeróbica de energia – “glicólise anaeróbica”
Ocasionalmente, o oxigênio fica indisponível ou insuficiente de modo que a fosforilação oxidativa não pode acontecer. Assim pequena quantidade de energia ainda pode ser liberada para as células pelo estádio da glicólise, porque as reações químicas para a ruptura da glicose em acido pirúvico não requerem oxigênio.
A formação de acido lático durante a glicólise anaeróbica permite a liberação de energia anaeróbica exata. Os dois produtos finais da glicólise são o acido pirúvico e átomos de H acoplados ao NAD+ para formar NADH e H+. Quando suas quantidades se tornam excessivas, esses dois produtos finais reagem entre si para formar o ácido lático. 
Sob condições anaeróbicas, a maior parte do acido pirúvico é convertida em acido lático que se difunde das células para os líquidos extracelulares.
A reconversão do acido lático em acido pirúvico quando o oxigênio se torna novamente disponível. Quando a pessoa começa a respirar novamente oxigênio, o acido lático é rapidamente reconvertido em acido pirúvico eNADH e H+. A maior parte dessa reconversão ocorre principalmente no fígado.
Emprego do acido lático pelo coração como fonte de energia. O musculo cardíaco é especialmente capaz de converter o acido lático em acido pirúvico, principalmente durante a realização de exercícios pesados.
Liberação de energia da glicose pela Via da Pentose Fosfato
O segundo mecanismo importante para a quebra e oxidação da glicose é a via da pentose fosfato, responsável por até 30% da quebra de glicose no fígado e até mesmo mais que isso nas células adiposas.
É especialmente importante porque pode fornecer energia independente de todas as enzimas do CK, e é via alternativa para o metabolismo energético. Tem capacidade especial para fornecer energia para diversos processos de síntese celular.
Liberação de CO2 e H pela via da pentose fosfato. A glicose, durante diversos estágios da conversão, pode liberar uma molécula de CO2 e 4 átomos de H, com a resultante formação de um açúcar com 5 carbonos, D-ribulose. Essa substancia pode mudar em diversos açúcares. Essas combinações são capazes de ressintetizar a glicose. Entretanto, apenas 5 moléculas de glicose são ressintetizadas para cada 6 moléculas de glicose que entram inicialmente nas reações. Assim, a com a repetição continua do ciclo, toda a glicose pode ser convertida em CO2 e H, e o H pode entrar na via da fosforilação oxidativa para formar ATP; na maioria das vezes é utilizada para síntese de lipídeos e outras substâncias.
Emprego do H para sintetizar lipídeos; a função do NADP+. O H liberado durante o ciclo da pentose fosfato não se acopla com a NAD+ como na via glicolitica, mas se acopla com o NADP+. Só o H ligado ao NADP+, na forma de NADPH pode ser utilizado para a síntese lipídica, a partir dos carboidratos e outros substancias.
Quando a via glicolítica é lentificada, a via da pentose fosfato continua em funcionamento (principalmente no fígado) para fazer a degradação de qualquer excesso de glicose que continue a ser transportado para dentro das células e a NADPH fica abundante.
Conversão da glicose em glicogênio ou lipídeos
Quando a glicose não é imediatamente requerida como fonte de energia, ela é armazenada na forma de glicogênio ou convertida em lipídeos. A glicose é preferencialmente armazenada na forma de glicogênio, mas quando chega perto da saturação ela é convertida em lipídeos, no fígado e nas células adiposas e armazenada sob a forma de gordura nas células adiposas.
Formação de carboidratos a partir de proteínas e lipídeos – a “gliconeogênese”
Quando as reservas de carboidratos caem muito, quantidades moderadas de glicose podem ser formadas através de aminoácidos e da porção glicerol dos lipídeos.
A gliconeogênese é importante na prevenção da redução excessiva da concentração de glicose durante o jejum. O fígado desempenha papel fundamental nos níveis de glicose no sangue, ao converter seu glicogênio em glicose (glicogenólise) e ao sintetizar glicose a partir de lactato e aminoácidos. Durante jejum prolongado, os rins também sintetizam quantidades de glicose.
Cerca de 60% dos aminoácidos nas proteínas do corpo podem ser convertidos em carboidratos.
Regulação da gliconeogênese. A diminuição do nível celular dos carboidratos e da glicose sanguínea são os estímulos básicos que aumentam a intensidade da gliconeogênese. A diminuição dos carboidratos ode reverter muitas das racoes glicoliticas e de fosfogluconato. 
Efeito da corticotropina e dos glicocorticoides sobre a gliconeogênese. Quando quantidades normais de carboidratos não estão disponíveis, a adenohipofise começa a secretar quantidades aumentadas de corticotropina, que leva o córtex da adrenal a produzir muitos glicocorticoides, sobretudo cortisol. O cortisol mobiliza proteínas, disponibilizando-as sob a forma de aminoácidos nos líquidos corporais, e assim são desaminados no fígado e fornecem substratos ideias pra a conversão em glicose.
Glicose sanguínea
A concentração normal após jejum de 3-4 horas é de 90mg/dL, e após refeição rica em carboidratos acima de 140mg/dL.

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