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Acadêmico: Heverton Willian Heredia dos Reis 
RA: 01530010072
Curso: Enfermagem Turma: matutino 1º semestre
Disciplina: Bioquímica 
Professora: Karla Porto.
Respostas
Carboidratos
Os carboidratos, também conhecidos por hidratos de carbono ou sacarídeos, são moléculas com uma estrutura composta por carbono, oxigênio e hidrogênio, cuja principal função é a de proporcionar energia ao organismo.
Açucares são carboidratos divididos em oses e osídios
Oses ou monossacarídeos: normalmente têm um sabor adocicado, os monossacarídeos não sofrem hidrólise, isto é, não reagem com água. Sua fórmula estrutural é (CH2O)n, esse “n” pode variar de 3 a 7 (trioses, tetroses, pentoses, hexoses e heptoses), dentre toda a pentose e hexoses são as mais importantes exemplo: glicose (aldoxose) e frutose (cetoexose). 
Os oligossacarídeos são definidos como carboidratos que compreendem 2 a 10 monossacarídeos, ligados entre si de maneira linear ou ramificada de açúcar por exemplo, sacarose, lactose e maltose. São solúveis em água e possuem sabor adocicado,
Polissacarídeos são compostos macromoleculares (moléculas gigantes), formadas pela união de muitos (centenas) monossacarídeos. Os três polissacarídeos mais conhecidos dos seres vivos são amidos, glicogênio e celulose. 
Regulação metabólica dos carboidratos 
Os hormônios glucagon e insulina são secretados pelo pâncreas responsáveis pela taxa de glicose no sangue, embora cada um atua em uma via metabólica sendo a insulina na glicólise e o glucagon na glicogênese a ação da insulina é estimular a molécula de glicose que foi ingerida a entrar nas células dos tecidos de modo a ofertar material necessário para produção de energia (ATP) no qual consiste na degradação dessa molécula, e também retirar o excesso de glicose no sangue e estocar na forma de glicogênio no fígado, já o glucagon é responsável por estimular a quebra desse glicogênio armazenado no fígado, tal processo ocorre principalmente após longos períodos de jejum ou no caso de diabetes onde há o intuito de transformar tal molécula e degradá-la e regular a taxa glicêmica no sangue.
Glicólise 
A glicólise anaeróbica ocorre no citoplasma da célula onde não há a necessidade de oxigênio neste processo é gerado duas moléculas de ATP para cada molécula de glicose convertida em lactato ou piruvato.
A glicólise aeróbica ocorre na mitocôndria sendo o início do processo de degradação da glicose e faz parte do processo completo da chamada respiração celular, o processo se desenvolve no interior da mitocôndria onde as moléculas de ácido pirúvico penetram na matriz mitocondrial e são processadas por um processo enzimático conhecido como ciclo de Krebs, nesta etapa são formadas moléculas de CO2 com troca de elétrons e prótons que são transportado pela Nad e Fad. 
Total de 38 ATP gerados a partir da oxidação das moléculas que são destinados aos tecidos celulares produzindo energia.
Os dois principais tipos de fermentação são alcoólica e láctica, a fermentação alcoólica ocorre principalmente nas leveduras e em vários outros microrganismos, sua primeira etapa é a descarboxilação do piruvato gerando aldeído acético que em seguida é reduzida a etanol pela enzima álcool desidrogenase, a fermentação alcoólica não ocorre em mamíferos pois não há conversão de piruvato, a fermentação láctica ocorre em vários microrganismos e em algumas células de organismos superiores como os músculos quando em exercício intenso e quantidade limitada de oxigênio, a formação do lactato a partir do piruvato é catalisada pelo lactato desidrogenase.
Exemplo de fermentação láctica são caimbras musculares e fermentação alcoólicas produção de bebidas fermentadas por leveduras.
Ciclo do ácido cítrico.
O Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido Cítrico é uma das etapas metabólicas da respiração celular aeróbica que ocorre na matriz mitocondrial de células animais. 
A função do ciclo de Krebs é promover a degradação de produtos finais do metabolismo dos carboidratos, lipídios e de diversos aminoácidos. Essas substâncias são convertidas em acetil-CoA, com a liberação de CO2 e H2O e síntese de ATP.
Como carregadores de elétrons, NADH e FADH2 ajudam a fornecer os elétrons necessários à cadeia de transporte de elétrons. A estrutura química de ambas as moléculas carrega uma carga. Na cadeia de transporte de elétrons, essas cargas passam por uma série de nove passos que terminam criando moléculas de H2. A diferença entre as duas é que o NADH é introduzido no começo do processo; enquanto o FADH2 aparece perto do terceiro passo dele. 
A enzima citrato sintetase catalisa a reação de transferência do grupo acetil, proveniente da acetil-CoA, para o ácido oxaloacético ou oxaloacetato formando o ácido cítrico ou citrato e liberando a Coenzima A. O nome do ciclo está relacionado com a formação do ácido cítrico e as diversas reações que decorrem.
Ocorrem reações de oxidação e descarboxilação originando ácido cetoglutárico ou cetoglutarato.é
liberado CO2 e forma-se NADH+ + H+.
porque promove a oxidação do acetilCoA, a duas moléculas de CO2, e conserva parte da energia livre dessa reação na forma de coenzimas reduzidas, que serão utilizadas na produção de ATP na fosforilação oxidativa, a última etapa da respiração celular. 
Para que um elétron chegue até a membrana interna mitocondrial é necessário a existência de lançadeiras ou seja proteínas que permitem a passagem de moléculas orgânicas os elétros presentes em NADH são acoplados a essas proteínas carreados para membrana interna fazendo com que NADH seja reduzido a NAD+, a enzima que capta o elétron H+ de NADH para o exalcetato formando malato é a malato desidronase, na membrana interna mitocondrial o malato libera o elétron para o NAD+ transformando-se em oxalcetato novamente.
O ATP produzido nas mitocôndrias pode ser utilizado, por exemplo, nas contrações. No músculo estriado esquelético a miosina necessita da hidrólise do ATP para se ligar a actina e efetuar a contração das fibras.
Além disso, existem enzimas que utilizam como cofator o ATP, de forma que elas só funcionam com a hidrólise dele. 
Cadeia respiratória ou cadeia transportadora de elétrons
A cadeia transportadora de elétrons também pode ser chamada de cadeia respiratória ou de fosforilação oxidativa, ela é a última etapa da respiração celular, que é composta também pela glicólise e pelo ciclo de Krebs.Na cadeia transportadora de elétrons, os elétrons ricos em energia que foram formados durante a glicólise (NADH) e do ciclo de Krebs (NADH e FADH2), serão metabolizados em moléculas energéticas, o ATP, possibilitando o uso dessa energia pela célula.
Essa etapa depende de oxigênio para ocorrer, pois são os átomos de hidrogênio provenientes da respiração pulmonar que capturam os elétrons energizados liberados na quebra de NADH e FADH2.
No entanto, para que esses elétrons energizados cheguem até o átomo de oxigênio, eles precisam passar pelas proteínas transmembranas, compostos orgânicos e pelo citocromos.
Essas moléculas se encontram enfileiradas nas membranas internas das mitocôndrias, por isso essa etapa é chamada de cadeia transportadora de elétrons, durante o transporte, a ligação dos elétrons com os compostos forma moléculas sempre com energia menor que a do transportador anterior, no final da cadeia, os elétrons H+ que perderam energia se unem com o oxigênio e formam moléculas de água, apesar do oxigênio participar ativamente apenas da última etapa da respiração celular, se ele estiver ausente, o processo será interrompido.
Metabolismo do glicogênio 
O glicogênio, que é um polímero de resíduos de glicose, é o principal polissacarideos de reserva em animais e é encontrado em todas as células. Ele está presente em maior concentração no fígado e no músculo
Função do glicogênio no organismo é importante para a produção de ATP em células musculares e na maioria dos outros tipos celulares. No músculo, a energia proveniente do glicogênio é essencial para a contração muscular. Nesse caso, percebe-se que o glicogênio não é exportado, sendo utilizado pela própria célula.No fígado, o glicogênio atua como uma fonte de glicose, sendo responsável pelo controle da glicemia, nesse caso, a glicose é exportada para outras partes do corpo.
Os principais sítios de armazenamento de glicogênio são o músculo e o fígado. Nestes tecidos o glicogênio é armazenado na forma de grânulos, aonde estão presentes também as enzimas responsáveis pela sua metabolização. A fisiologia do músculo esquelético é diferente daquela do fígado, pois somente estoca glicogênio para satisfazer suas necessidades próprias, enquanto que o glicogênio armazenado pelo fígado é utilizado principalmente para manutenção dos níveis de glicose sanguíneos. A síntese e a degradação do glicogênio estão diretamente relacionadas à ação de duas enzimas, a glicogênio sintetase (síntese) e a glicogênio fosforilase (degradação), as quais estão sob a regulação dos hormônios insulina e glucagon. 
O peso molecular do glicogênio pode atingir 108 g / mol, o que equivale a 6 × 105 moléculas de glicose. O glicogênio é formado por várias cadeias ramificadas de α-D-glicose. A glicose (C6H12O6) é uma aldohexose que pode ser representada linear ou ciclicamente.
O glicogênio possui uma estrutura muito ramificada e compacta, com cadeias de 12 a 14 resíduos de glicose na forma de α-D-glicose, que estão ligadas a ligações α- (1 → 4) glicosídicas. Os ramos da cadeia são formados por ligações a- (1 → 6) glicosídicas.
Gliconeogênese
Gliconeogênese: Obtenção de glicose, a partir de outros substratos que não são carboidratos, tais como lactato, glicerol e aminoácidos. Quando não há glicose para obter-se ATP para a célula, o nosso organismo utiliza-se deste processo transformando outros substratos em glicose. 
Na gliconeogênese, a glicose (que é um combustível necessário para o corpo) pode ser produzida a partir de proteínas (aminoácidos), do lactato dos músculos ou do componente glicerol dos ácidos graxos.
Nosso corpo possui esse mecanismo porque nossos níveis de glicose no sangue devem ser mantidos dentro de uma determinada faixa para uma boa saúde.
Por exemplo, se o açúcar no sangue estiver muito alto, podem ocorrer danos em tecidos e órgãos – como no caso do diabetes.
Por outro lado, se ele estiver muito baixo, a respiração celular e a produção de energia podem ser comprometidas.
 Vias das pentoses fosfato
A via das pentoses fosfato, também chamada de via do gluconato, é uma via metabólica que ocorre no citosol. Trata-se de uma via catabólica que utiliza glucose como substrato mas que não tem como objetivo a obtenção de energia química sob a forma de ATP. O facto de não originar energia química não significa que não é uma via catabólica, pois existem outras formas de obter energia que não passam obrigatoriamente pela energia química “tradicional”, ou seja, os nucleótidos trifosfato. Convém não esquecer que o catabolismo é um processo oxidativo, que permite a obtenção de energia sob a forma de transportadores eletrónicos na forma reduzida (os mais conhecidos são o NADH, FADH2 e NADPH). Além disso, não é por não originar ATP que a via das pentoses fosfato não é muito importante, pois no fígado, por exemplo, que é um órgão com um metabolismo muito ativo, em média 1/3 da glucose utilizada é processada através desta via metabólica.
Os principais produtos da via das pentoses fosfato são a ribose-5-fosfato (daí a via ser chamada de via das pentoses fosfato) e o NADPH. A primeira molécula é essencialmente importante para a síntese de nucleótidos e desorribonucleótidos, pois a desoxirribose é produzida a partir da ribose. Neste contexto, é importante destacar que a única fonte de ribose no nosso organismo é mesmo a via das pentoses! Quanto ao NADPH, é particularmente importante para as vias anabólicas e, em mais detalhe, para o anabolismo dos lípidos (ácidos gordos e colesterol). Além disso, é também muito importante como defesa antioxidante indireta (em breve irei escrever um post sobre este assunto). No caso do NADPH, apesar de a via das pentoses não ser a única forma de as nossas células o obterem, essa é, de longe a principal forma.
Uma vez que os principais produtos da via das pentoses são a ribose e o NADPH, trata-se de uma via metabólica muito importante em células que necessitam de grandes quantidades de nucleótidos (células em proliferação ou células que têm grandes necessidades de energia e, por isso, precisam de grandes quantidades de nucleótidos, por exemplo) e em células com elevada síntese lipídica.
Uma das principais características da via das pentoses fosfato é o facto de estar dividida em duas partes, a parte oxidativa e a parte não oxidativa. A parte oxidativa é irreversível, e serve essencialmente para se produzir 1 molécula de ribose-5-fosfato e 2 moléculas de NADPH a partir de 1 glucose. A parte não oxidativa é reversível e, por isso, pode ocorrer nos 2 sentidos. No sentido direto serve para converter a ribose em frutose-6-fosfato e gliceraldeído-3-fosfato (intermediários da glicólise e da gluconeogénese), enquanto que no sentido inverso serve para se produzir ribose a partir dessas moléculas.

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