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Analise economica de usinagem

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Análise das Condições Econômicas de Usinagem
Recife – maio-2015
DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II
Material adaptdo da Professora: Maria Adrina Paixão de Souza da Silva, Dra. Eng.
Professor Elcio Almeida
DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II
Quais as condições de usinagem que 
acarretam o mínimo custo de 
fabricação? 
Tal pergunta se baseia essencialmente no fato que, com da velocidade de 
corte ou do avanço, o tempo máquina diminui, abaixando consequentemente 
a parte do custo de fabricação devido à máquina. Porém diminui 
simultaneamente a vida da ferramenta, ocasionando um aumento da parte do 
custo devido à ferramenta. 
Desta forma, devem existir condições de 
usinagem, nas quais o custo total de fabricação 
seja mínimo.
Professor Elcio Almeida
DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II
Professor Elcio Almeida
DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II
Professor Elcio Almeida
DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II
CICLOS E TEMPOS DE USINAGEM
Ciclos de usinagem ( para um lote de Z peças)
Participação direta:
1- Colocação e fixação da peça.
2- Aproximação e posicionamento da ferramenta de
corte.
3- Corte.
4- Afastamento da ferramenta.
5- Inspeção e retirada da peça.
Participação indireta:
6- preparo da máquina.
7- Remoção para troca da peça.
8- Ajuste e colocação da nova ferramenta.
Professor Elcio Almeida
CICLOS E TEMPOS DE USINAGEM
Onde:
TC = Tempo de Corte: Etapa 3, corte;
TS = Tempo Secundário: Inclui as etapas de colocação e fixação das
peças (1) e inspeção e retiradas de peças(5);
TA = Tempo de Aproximação e Afastamento: Inclui as etapas de Aproximação
e posicionamento da ferramenta (2) e afastamento da ferramenta (4);
TP = Tempo de preparo da Máquina: Etapa 6;
Tft = Tempo de Troca de Ferramenta: Inclui a remoção para trocas de
ferramentas (7) e o ajuste e colocação da nova ferramenta (8);
NT = Nº de trocas de ferramentas na produção do lote;
Professor Elcio Almeida
CICLOS E TEMPOS DE USINAGEM
Professor Elcio Almeida
CICLOS E TEMPOS DE USINAGEM
A seguir são enumerados tempos relativos às fases citadas.
ts1 = posicionamento e fixação da peça.
ta1 = aproximação e posicionamento da ferramenta.
tc = tempo de corte.
ta2 = afastamento a ferramenta.
ts2 = inspeção e retirada da peça.
tp = tempo de preparação da máquina.
tft1 = remoção da ferramenta para afiação.
tfa = afiação da ferramenta.
tft2 = recolocação da ferramenta afiada.
Z = lote de peças.
Zt = número de peças usinadas por intervalo de reafiação.
nt = número de reafiações para obtenção do lote Z de peças.
T = vida da ferramenta = intervalo entre afiações.
Professor Elcio Almeida
(2)
(3)
(4)
CICLOS E TEMPOS DE USINAGEM
Onde:
ZT = Nº de peças usinadas durante a vida T de uma ferramenta; e 
Substituindo a equação (3) na equação (1) teremos:
Professor Elcio Almeida
(4) (5)
Podemos ainda simplificar a equação (4)
dividindo-a em 3 parcelas, cada qual com uma
relação diferente com a velocidade de corte:
Onde:
TC = Tempo de corte Diminui com o aumento da VC ;
T1 = Tempo improdutivo (colocação, retirada e inspeção da peça, 
Substituição da Ferramenta e preparo da máquina) Diminui 
com o aumento da VC ;
T2 = Tempo relacionado à troca da ferramenta Aumenta com 
o aumento da VC ;
CICLOS E TEMPOS DE USINAGEM
Professor Elcio Almeida
VELOCIDADE DE CORTE PARA MÁXIMA PRODUÇÃO
Para se calcular a velocidade de corte máxima de 
produção, isto é, o tempo mínimo de confecção por peça, para o 
torneamento cilíndrico temos:
Percurso de Avanço (mm):
e Rotação da peça (rpm):
(6)
(7)
Professor Elcio Almeida
Substituindo (7) em (6):
Onde,
Vf = Velocidade de Avanço (m/min);
Vc = Velocidade de Corte (m/min);
f = Avanço (mm/volta);
d = Diâmetro da peça (mm).
(8)
VELOCIDADE DE CORTE PARA MÁXIMA PRODUÇÃO
Professor Elcio Almeida
Substituindo a Equação (8) em (5) teremos:
(8) em (5)
(9)
Segundo Taylor: (10)
Substituindo a Equação (10) em (9) teremos:
(11)
VELOCIDADE DE CORTE PARA MÁXIMA PRODUÇÃO
Professor Elcio Almeida
Temos então, relativas à equação (5) as seguintes equações:
Que geram as curvas da Figura abaixo:
1º O valor da Vcmxp
(Velocidade de corte de
máxima produção) é, como se
pode observar na figura ao
lado, o ponto de mínimo da
curva Tt x Vc.
VELOCIDADE DE CORTE PARA MÁXIMA PRODUÇÃO
Professor Elcio Almeida
2º Admitindo-se que não haja pontos de máximo ou de inflexão (o que é 
verdade), e que só haja um único ponto de mínimo, basta igualar a 
derivada de dtc/dVc a zero, para encontrar o valor de Vc que nos leve ao
mínimo (o procedimento correto seria ápós identificar o – ou os- pontos da 
curva onde a derivada primeira se iguala a zero, fazer o teste da derivada
segunda, cujo valor, caso seja positivo, nos indica que o ponto é de mínimo
– se negativo, o ponto é de máximo e se igual a zero de inflexão).
(12)
VELOCIDADE DE CORTE PARA MÁXIMA PRODUÇÃO
Professor Elcio Almeida
DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II
VELOCIDADE DE CORTE PARA MÁXIMA PRODUÇÃO
Igualando (12) a zero temos:
(13)
E, solucionando (13) para Vcmxp, temos:
(14)
Professor Elcio Almeida
E ainda, substituindo Vcmxp na Equação de Taylor (10), 
obtemos o Tmxp que é a vida da ferramenta para a máxima
produção:
(15)
Pode-se então, obter a Vcmxp para um processo sabendo-se apenas o 
tempo de troca da ferramenta e os coeficientes x e k da fórmula de Taylor;
VELOCIDADE DE CORTE PARA MÁXIMA PRODUÇÃO
(10)
Professor Elcio Almeida
VELOCIDADE DE CORTE PARA MÁXIMA PRODUÇÃO
Professor Elcio Almeida
VELOCIDADE DE CORTE PARA MÁXIMA PRODUÇÃO
Professor Elcio Almeida
VELOCIDADE DE CORTE PARA MÁXIMA PRODUÇÃO
Professor Elcio Almeida
CUSTOS DE PRODUÇÃO
Para o cálculo da velocidade econômica de corte, necessita-se determinar 
primeiramente o custo de produção. Com Esse intuito definem-se os 
seguintes custos por peça:
Diretamente envolvidos:
Kp = custo de produção = custo total de fabricação;
Kum = custo da máquina (manutenção, espaço ocupado, consumo, 
depreciação, etc.);
Kus = custo de mão-de-obra;
Kuf = custos de ferramenta (depreciação, troca, afiação, etc.)
Indiretamente envolvidos:
Matéria prima;
Mão de obra indireta;
Controle de qualidade;
etc.
Professor Elcio Almeida
O custo da produção por peça (Kp) = Kus + Kuf + Kum
Onde,
Tt = Tempo total (min.) de confecção
por peça;
Sh = Salários e encargos do operador
por hora.
Kft = Custo da ferramenta por vida;
Zt = Nº de peças usinadas por vida 
T da ferramenta.
Custo das ferramentas ( depreciação, troca, afiação, etc.):
(16)
(17)
CUSTOS DE PRODUÇÃO
Professor Elcio Almeida
Custo da máquina (depreciação, manutenção, espaço ocupado,
energia consumida, etc.):
Ou
(18)
(19)
Onde,
CUSTOS DE PRODUÇÃO
Professor Elcio Almeida
VIDA ECONÔMICA DA FERRAMENTA
O custo da produção por peça (Kp) = Kus + Kuf + Kum 
ou
Substituindo a equação (11)
(20)
em (20) e manipulando a equação têm-se:
(21)
Que pode ser reduzido para:
(22)
Onde, C1, C2 e C3 são termos que:
C1(R$/peça)  Independe de Vc
C2 (R$/hora) – É a soma das despesas com
Mão-de-obra e máquina diminui com Vc
C3 – Constante de custo relativo à ferramenta
 aumenta com Vc.
Professor Elcio Almeida
Para o torneamento cilíndrico, substitui-se a equação: 
em
Obtendo: 
(23)
E substituindo T (equação de Taylor) em (23): 
(24)
VIDA ECONÔMICA DA FERRAMENTA
Professor Elcio Almeida
Graficamente:
O ponto de mínimo da curva Kp x Vc pode ser encontrada de formaanáloga ao da curva Tt x Vc, através da derivação de Kp, então:
Resolvendo para Vco , temos:
(25)
(26)
Que diferente da Vcmxp, depende de parâmetros
de obtenção mais difíceis como C2 e C3. Substituindo
a equação (26) na equação de Taylor temos a vida da
ferramenta para o mínimo custo, que é:
(27)
VIDA ECONÔMICA DA FERRAMENTA
Professor Elcio Almeida
DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II
Professor Elcio Almeida
INTERVALO DE MÁXIMA EFICIÊNCIA
Escolha da Vc dentro do IME:
 Vc próxima de Vcmxp (nunca acima): usada quando tem
prazos de entrega críticos, alta produção;
 Vc próxima de Vco (nunca abaixo): períodos de baixa
demanda, prazos de entrega folgados;
 Uma boa forma de trabalhar no IME é usar Vc’s
próximos de Vcmxp, pois, como Vco (que é difícil de
determinar é sempre menor que Vcmxp, que é de fácil
determinação, esta Vc estará dentro do IME.
 Segundo autores (Vilela, 1989), o custo de trabalhar
na Vcmxp só é alto demais quando a ferramenta é muito
cara. Caso contrário, o custo por peça na Vcmxp não
difere muito do custo na Vco , bastando então, a
determinação da Vcmxp.
Definição: É o intervalo compreendido entre as velocidades de 
mínimo custo (Vco ) E de máxima produção (Vcmxp), conforme representado na figura:
Professor Elcio Almeida
VIDA ECONÔMICA DA FERRAMENTA
Professor Elcio Almeida
Material adaptdo da Professora: Maria Adrina Paixão de Souza da Silva, Dra. Eng.
É muito importante que os valores utilizados da velocidade de
corte estejam compreendidos neste intervalo. Para velocidades de
corte menores que Vo, tem-se um aumento do custo de produção por
peça e uma queda da produção.
Para valores da velocidade de corte maiores que Vmxp, há um
acréscimo do custo de produção e uma redução da produção.
VIDA ECONÔMICA DA FERRAMENTA
Professor Elcio Almeida
CÁLCULO DA VELOCIDADE DE CORTE E DA VIDA DA 
FERRAMENTA
No caso de usinagem com máquina multiferramenta devem
ser consideradas três possibilidades de trabalho:
A) Cada ferramenta trabalha com um determinado avanço,
profundidade de corte e velocidade de corte ( usinagem com
ferramentas múltiplas atuando separadamente ).
B) As ferramentas trabalham simultaneamente com mesmo avanço e
rotação da peça ( usinagem com ferramentas múltiplas) e admitindo
que as características das ferramentas sejam semelhantes, de
maneira que os parâmetros x e k Da fórmula de Taylor sejam
aproximadamente os mesmos para todas ferramentas.
C) Determinados grupos de ferramentas múltiplas trabalham com
mesmo avanço e rotação da peça.
Professor Elcio Almeida
DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II
Bibliografias
• ABREU FILHO, Carlos. Tornearia Mecânica – Notas de Aula, Belém, 2007.
• AGOSTINHO, Oswaldo Luis. VILELLa, Ronaldo Castro (In Memoriam), 
BUTTON, Sérgio Tonini. Processos de Fabricação e Planejamento de 
Processos. Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Engenharia 
Mecânica - Departamento de Engenharia de Fabricação - Departamento de 
Engenharia de Materiais. Campinas, SP. 2004
• BRAGA, Paulo Sérgio Teles, CPM - Programa de Certificação de Pessoal 
de Manutenção – Mecânica - Processos de Fabricação, SENAI/CST, 
Vitória, ES. 1999. 
• COSTA, Éder Silva & SANTOS, Denis Júnio. Processos de Usinagem. 
CEFET-MG. Divinópolis, MG. março de 2006
Professor Elcio Almeida
DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II
Material adaptdo da Professora: Maria Adrina Paixão de Souza da Silva, Dra. Eng.
• DINIZ, A. E., Tecnologia da Usinagem dos Materiais. 3 ed. São 
Paulo: Artliber Editora, 2003.
• FERRARESI, Dino. Fundamentos da Usinagem dos Metais. 
Editora Edgard Blücher LTDA. São Paulo, SP, 1977
• INMETRO. SISTEMA Internacional de Unidades – SI (tradução 
da 7ª edição do original francês “Le Système International
d’Unités”, elaborada pelo Bureau International des Poids et 
Mesures - BIPM). 8ª edição Rio de Janeiro, 2003. 116 p. 
• INMETRO. Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e 
Gerais de Metrologia – VIM – Portaria Inmetro 029 de 1995. 3ª 
edição, Rio de Janeiro, 2003. 75p.
• reimpressão.
Bibliografias
Professor Elcio Almeida
DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II
• PALMA, Flávio. Máquinas e Ferramentas. Apostila, 
SENAI-SC, Blumenau, 2005. 
• SECCO, Adriano Ruiz; VIEIRA, Edmur & GORDO, Nívia. 
Módulos Instrumentais – Metrologia. Telecurso 2000. São 
Paulo, SP, 2007
• VAN VLACK, L. H., Princípios da Ciência e Tecnologia dos 
Materiais. Tradução Edson Carneiro. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 1970 – 4ª reimpressão.
Bibliografias

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