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7
APLIIMPLANTAÇÃO DE UM PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE - PGQ
 Daniel Ferreira do Nascimento¹
João Carlos Ramos de Luna¹
Romário Rabelo de Lima¹
Wagner José Trajano de Menezes¹
Ana Paula Ferreira Silva²
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo, apresentar um pouco sobre a implantação de um plano de gestão da qualidade, os benefícios que cada uma das ferramentas citadas podem trazer a uma empresa e a importância da utilização dessas ferramentas. Tendo em vista que nos dias atuais, com um mercado de ampla concorrência, é um diferencial nas empresas, terem planos gestão da qualidade implantados, voltados para a melhoria dos processos de produção dos seus produtos ou dos seus serviços, focando a redução de perdas e no aumento de ganhos. Para este trabalho utilizamos pesquisas em alguns livros físicos e digitais, pesquisas em sites e artigos relacionados a ferramentas da qualidade. Contamos também com uma pesquisa realizada na empresa PMC, onde foi detectado um problema de qualidade em uma peça, e foi utilizado o método 8D para chegar a uma possível causa do problema.
Palavras-chaves: Qualidade. Ferramentas. Gestão. Implantação. Metodologia.
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho foi baseado em uma pesquisa exploratória que realizamos em uma empresa automotiva, onde acompanhamos os processos fabris e constatamos alguns problemas de qualidade em seu processo de produção. 
Durante esses acompanhamentos, realizamos recolhas de dados, possível causa raís e conseguimos trabalhar na resolução dos problemas especificados no processo de produção. Montamos um escopo de trabalho e conseguimos solucionar o problema evidenciado.
Realizamos a aplicação da ferramenta 8D, onde conseguimos trabalhar no potencial do problema especificado e conseguimos desenvolver um plano de ação para que a falha operacional não volte a acontecer. Realizamos aplicações de treinamentos e capacitações para os envolvidos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O sistema de gestão da qualidade são metodologias e técnicas utilizadas para identificação de problemas, elaboração e implementação de soluções e verificação de resultados. Assim como um médico tem suas ferramentas cirúrgicas, o engenheiro seus instrumentos de trabalho, os gestores de empresas também possuem seu arsenal. O objetivo do deste artigo é apresentar as ferramentas de um plano de gestão da qualidade e apresentar exemplos reais de utilização.
2.1 Ferramentas de gestão da qualidade 
O princípio da metodologia de plano de gestão da qualidade, consiste em utilizar técnicas básicas, com pouca exigência de conhecimento estatístico, para implementar, investigar, analisar, corrigir e melhorar, continuamente, um produto, processo e serviço tendo por foco a garantia do processo e produto. 
Essas técnicas são compostas por algumas ferramentas: Fluxograma, Folha de Verificação (Coleta de Dados), Histograma, Diagrama de Pareto, Carta de Controle, Diagrama de Dispersão e o Diagrama de Ishikawa (muitas das vezes consorciado com o Brainstorming). (Campos, 1992 e Selene & Stadler, 2008).
“O maior objetivo da aplicação do plano de gestão da qualidade, é identificar os maiores problemas das empresas, sempre visando a melhor solução para os processos e produtos.” (COUTINHO ET AL. 2010, p.17)
“Sem estratificação, não se pode conduzir uma análise ou controle. A estratificação divide a população amostral em subgrupos para determinadas características, auxiliando a análise e o controle sobre um determinado evento.” (ISHIKAWA 1986, P. 197)
A “Folha de Verificação” é usada para coletar dados destinados à análise pelas demais ferramentas que compõem a metodologia em estudo. Essas ferramentas são de suma importância para os controles internos das organizações.
Não há um padrão específico de formulário par a colher dado. Apesar da simplicidade que o título deixa transparecer, essa é uma etapa muito relevante para o processo, pois informações consistentes contribuem para uma investigação mais profícua a assim podemos ter mais certezas nas informações extraídas . (CAMPOS, 1992).
2.1.1 Fluxograma
Fluxograma é um  diagrama, e pode ser entendido como uma representação de um processo ou algoritmo, na maioria das vezes, feito através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem, é a sequência operacional do desenvolvimento de um processo, que caracteriza: o trabalho que está sendo realizado, o tempo necessário para sua realização, à distância percorrido pelos documentos, quem está realizando a atividade e como ele se comporta entre os participantes do processo realizado.
“O Fluxograma utiliza símbolos padronizados através dos quais se podem demonstrar o fluxo de uma atividade e organizá-la logicamente, quando aplicável.” (Campos, 1992, p230).
2.1.2 Folha de Verificação 
 É usada para recolher dados destinados à análise, pelas demais ferramentas que compõem a metodologia em estudo. 
Não há um padrão específico de formulário par a colher dado. Apesar da simplicidade que o título deixa transparecer, essa é uma etapa muito relevante para o processo, pois informações consistentes contribuem para uma investigação mais profícua. (Campos, 1992, p230).
2.1.3 Histograma 
 	“É composto por um gráfico de colunas, formado pela frequência com que determinada a variável, que permite visualizar a capacidade de um processo em atender uma determinada especificação.” (Campos, 1992, p230). 
 2.1.4 Diagrama de Pareto 
Caracteriza-se um gráfico de colunas conjugado, com o percentual de ocorrências acumuladas onde os valores são dispostos em ordem decrescente. Nesse gráfico, indicam-se as diversas causas de um determinado problema. É conhecido como 80/20, ou seja, é comum que 80% dos problemas decorram de 20% das causas. (Selene & Stadler, 2008, p181).
2.1.5 Carta de Controle 
É um gráfico em linha que possibilita a visualização dos dados coletados em relação aos limites de controle, mínimo, máximo e médio o que permite visualizar a performance do processo em relação aos padrões estabelecidos. (Selene & Stadler, 2008, p181). 
2.1.6 Diagrama de Dispersão 
É um diagrama que demonstra se há correlação, ou não, entre duas variáveis de um determinado processo. Quando existe a correlação, ela pode ser positiva (os valores das variáveis oscilam no mesmo sentido) ou negativa (o valor de uma variável varia no sentido oposto da outra). (Selene & Stadler, 2008, p181).
2.1.7 Diagrama de Ishikawa 
Segundo Campos (1992) O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta da qualidade utilizada para detectar possíveis causas-raízes de um determinado problema.
3. METODOLOGIA
 Através de uma pesquisa exploratória que realizamos na empresa (PMC), no ramo automotivo. Detectamos um problema de qualidade, referente a peça com problemas dimensionais, onde utilizamos a metodologia 8D para chegar a possível causa do problema. O 8D é um método que enfatiza a sinergia do time de trabalho, por isso ele vai desde o plano para tratativa do problema até a comemoração do resultado, o que ajuda a construir uma cultura onde o trabalho em equipe consolida as novas praticas adotadas.
D1- Equipe 
D2 - Descrição do problema
D3 - Medidas imediatas
D4 - Causa raiz
D5 - Ações corretivas permanentes escolhidas
D6 – Implementações corretivas permanentes
D7 - Ações para prevenir a recorrência
D8 - Parabenize sua equipe
FIGURA 1 - Peça com falha
FONTE: Daniel Ferreira
Conforme está evidenciado na imagem anexo, mostra a peça que está com o dimensional maior que o específicado. Impossibilitando a montabilidade no processo de produção.
Com a aplicação da ferramenta 8D, foi evidenciado a falha durante a execução da atividade realizada pelo operador. De acordo com a análise do problema, o operador deixou de seguir o plano de controle que estava na instrução de trabalho.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Aplicações práticas de um gestor da qualidade e implantação de um plano de gestão da qualidade.
Durante 25 anos de experiência na área da qualidade todos esses anos dentro de uma empresa multinacionallíder do mercado de toda cadeia produtiva de alumínio tive diversas oportunidades de aplicar as ferramentas da qualidade no meu dia a dia.
Na maioria das vezes, com a aplicação das ferramentas, sendo fiél a metodologia conseguimos obter resultados grandiosos sempre atingindo ou superando as metas estabelecidas.
Exemplo do uso do plano de gestão da qualidade onde você teve êxito durante o processo de produção.
 Durante a fase final no processo de fabricação de folhas de alumínio, para aplicação na indústria alimentícia, o óleo residual oriundo de processos anteriores de laminação, redução da espessura da folha que se inicia com 5mm e pode chegar a fase de acabamento com espessura de 0,0063mm o óleo presente na folha deve ser retirada durante o processo de recozimento em fornos industriais com capacidade de tratar termicamente cargas de até 20 toneladas de alumínio em forma de bobinas.
	Esse processo de retirada do óleo através do tratamento térmico algumas vezes falhava e a carga toda ou parcialmente teria que retornar ao forno para um novo tratamento térmico gerando assim perdas produtivas, perdas de prazo de atendimento aos clientes entre outros transtornos devido a essa falha que era denominada de “Molhabilidade fora do especificado”.
Então o departamento da qualidade através do seu mapeamento e gerenciamento de perdas verificou um alto índice de rejeição por esse modo de falha e decidiu lançar um grupo multidisciplinar, com integrantes de diversos setores da empresa, todos devidamente treinados nas ferramentas da qualidade para reduzir de um índice inicial de 10% de rejeição por esse modo de falha para uma meta de 0,5% de rejeição essa era a meta.
Para o departamento da qualidade identificar que essa perda era relevante foi utilizado um diagrama de pareto com os dados de rejeição apontados pelo setor produtivo.
Abaixo um exemplo fictício do gerenciamento de perdas através de um gráfico de pareto:
FIGURA 2 – Mapeamento de Perdas
FONTE: Maurílio Amorim
Quando o grupo começou a trabalhar para entender como o modo de falha era gerado foram seguidos os seguintes passos:
1) Aplicação do diagrama de Ishikawa com o apoio da metodologia de Brainstorming para identificar todas as possíveis falhas em cada “M” correspondente
2) Analisar o processo térmico através de um fluxograma
3) Foi preciso avaliar a capabilidade dos processos térmicos e isso foi feito através do Histograma
4) Inserida uma folha de verificação para acompanhamento da temperatura por hora em cada forno de recozimento final
5) Implementada um diagrama de dispersão para verificar a relação entre as variáveis de temperatura e tempo de recozimento 
6) Inserida uma Carta de controle para identificar quantas vezes as temperaturas ficavam abaixo ou acima das especificações determinadas
7) Por fim com todos esses dados em mãos o grupo pode realizar uma analise de causa raiz e implementar ações para contenção da falhaCom essa metodologia o grupo atingiu, após todas ações implementadas, um índice anual de 0,2% de perda por esse modo de falha superando a meta que era de 0,5% ( Quanto menor melhor)
Qual a sua conclusão referente a implementação de um plano de gestão da qualidade?
A aplicação do plano de gestão da Qualidade de forma disciplinada e seguindo fielmente a metodologia certamente a perda que está sendo tratada será reduzida ou totalmente mitigada.
Falha zero é possível.
Maurílio Amorim da Silva
Engenheiro de Produção e Qualidade
5. REFERÊNCIAS
ABNT NBR ISO 9001:2008, Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos, 2ª Ed. Rio de Janeiro, 2008. 28 p. 
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC - Controle da Qualidade Total. 8ª ed. Belo Horizonte: Desenvolvimento Gerencial, 1992. 230 p. 
COUTINHO, et al. Contribuição associadas à aplicação integrada das ferramentas 
da qualidade: O ciclo PDCA como base para resolução de problemas nos processos de 
produção. In: Simpósio de Engenharia de Produção, Anais. Bauru: SIMPEP, 2010, p17.
DENTON, D. Keith. Qualidade em serviços. O atendimento ao cliente como fator de vantagem competitiva. São Paulo. Ed. McGraw-Hill, 1991. 222 p. 
GARVIN, DAVID A. Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 2002. 
ISHIKAWA, K. “TQC-Total QUALITY CONTROL” Estratégia e Administração da Qualidade. IMC Internacional Sistemas Educativos. São Paulo: 1986, p.197 
SELEME, Robson, STADLER, Humberto. Controle da Qualidade. 1 ed. São Paulo: 
IBPEX, 2008. 181p. 
Daniel Ferreira do Nascimento
João Carlos de Luna
Romário Rabelo de Lima
Wagner José Trajano de Menezes
Ana Paula Ferreira Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Gestão da Qualidade (0968CGQ)
Daniel Ferreira do Nascimento
João Carlos de Luna
Romário Rabelo de Lima
Wagner José Trajano de Menezes
Ana Paula Ferreira Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Gestão da Qualidade (0968CGQ)

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