Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
24/4/2012 1 FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO ProfºProfº César Ricardo César Ricardo LampLamp � Refere-se à intensidade de exercício onde o nível de lactato sanguíneo começa a se acumular numa velocidade mais alta do que vinha acontecendo em intensidades de exercício mais leves. A partir desse ponto a velocidade de produção de lactato ultrapassa a velocidade de remoção causando um acúmulo que vai se acentuando cada vez mais. � O Limiar Anaeróbio é aceito como o melhor índice fisiológico para a prescrição de treinamento e previsão de resultado. 24/4/2012 2 DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO NO EXERCÍCIONO EXERCÍCIONO EXERCÍCIONO EXERCÍCIONO EXERCÍCIONO EXERCÍCIONO EXERCÍCIONO EXERCÍCIO 24/4/2012 3 � O acúmulo de lactato no sangue depende do EQUILÍBRIO entre a produção de lactato pelo músculo em atividade e a sua remoção pelo fígado ou por outros tecidos. � A medida que a intensidade do exercício aumenta, o lactato sanguíneo pode aumentar em razão de uma aceleração da produção de lactato ou de uma redução da taxa de remoção pelo fígado ou por o outros tecidos. Assim....Assim....Assim....Assim....Assim....Assim....Assim....Assim.... � De acordo com a figura de distribuição de sangue durante o exercício, pode verificar que o fluxo sanguíneo AOS MÚSCULOS NÃO-ATIVOS, AOS RINS, AO FÍGADO E AO TRATO GASTROINTESTINAL diminui à medida que a intensidade do exercício aumenta, reduzindo a taxa de remoção de lactato. 24/4/2012 4 OBLA (Onset of blood lactate accumulation) � INÍCIO DO ACÚMULO DE LACTATO NO SANGUE � Corresponde ao ponto no qual a concentração sanguínea de lactato mostra um aumento sistemático igual a 4,0 mM. 24/4/2012 5 TREINAMENTO DE RESISTÊNCIATREINAMENTO DE RESISTÊNCIATREINAMENTO DE RESISTÊNCIATREINAMENTO DE RESISTÊNCIA � Provoca o aumento da densidade capilar dos músculos em atividade. � Ocorre, então, 2 alterações favoráveis ao transporte de O2 para a mitocôndria: � A diminuição da distância do capilar até a mitocôndria � A diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo através de cada capilar, dando mais tempo para a difusão de O2 para as mitocôndrias. TREINAMENTO DE RESISTÊNCIATREINAMENTO DE RESISTÊNCIATREINAMENTO DE RESISTÊNCIATREINAMENTO DE RESISTÊNCIA � Como resultado disso, a mesma taxa de trabalho submáximo demanda menos fluxo sanguíneo para os músculos em atividade após o treinamento. � O músculo pode extrair mais oxigênio para atingir o mesmo VO2 de estado estável com um menor fluxo sanguíneo. 24/4/2012 6 � PERGUNTA: Como o débito cardíaco para determinada taxa de trabalho submáximo permanece inalterado ou apenas diminuiu discretamente após o treinamento, para onde é distribuído o fluxo sanguíneo que ante ia para os músculos em atividade? � RESPOSTA: Dois leitos vasculares que receberam aumento do fluxo sanguíneo durante o treinamento foram o fígado e os rins. ContinuaçãoContinuaçãoContinuaçãoContinuação � ENTÃO..... � Como o fígado é o principal local de remoção de lactato para a gliconeogênese, o nível de lactato é menor após um programa de treinamento de resistência em decorrência, em parte, da maior capacidade do fígado de removê-lo. 24/4/2012 7 REMOÇÃO DO ÁCIDO LÁCTICO APÓS O REMOÇÃO DO ÁCIDO LÁCTICO APÓS O REMOÇÃO DO ÁCIDO LÁCTICO APÓS O REMOÇÃO DO ÁCIDO LÁCTICO APÓS O REMOÇÃO DO ÁCIDO LÁCTICO APÓS O REMOÇÃO DO ÁCIDO LÁCTICO APÓS O REMOÇÃO DO ÁCIDO LÁCTICO APÓS O REMOÇÃO DO ÁCIDO LÁCTICO APÓS O EXERCÍCIOEXERCÍCIOEXERCÍCIOEXERCÍCIOEXERCÍCIOEXERCÍCIOEXERCÍCIOEXERCÍCIO � A teoria clássica diz que no pós-exercício a maioria do ácido láctico é convertida em glicose pelo fígado. � No entanto, evidências que o ácido láctico é oxidado após o exercício. Ou seja, ele é convertido em ácido pirúvico e utilizado como substrato pelo coração e pelo músculo esquelético. TEMPO DE REMOÇÃO DO LACTATO TEMPO DE REMOÇÃO DO LACTATO TEMPO DE REMOÇÃO DO LACTATO TEMPO DE REMOÇÃO DO LACTATO TEMPO DE REMOÇÃO DO LACTATO TEMPO DE REMOÇÃO DO LACTATO TEMPO DE REMOÇÃO DO LACTATO TEMPO DE REMOÇÃO DO LACTATO COM REPOUSO ATIVO E PASSIVOCOM REPOUSO ATIVO E PASSIVOCOM REPOUSO ATIVO E PASSIVOCOM REPOUSO ATIVO E PASSIVOCOM REPOUSO ATIVO E PASSIVOCOM REPOUSO ATIVO E PASSIVOCOM REPOUSO ATIVO E PASSIVOCOM REPOUSO ATIVO E PASSIVO 24/4/2012 8 LACTATO APÓS O TREINAMENTOLACTATO APÓS O TREINAMENTOLACTATO APÓS O TREINAMENTOLACTATO APÓS O TREINAMENTOLACTATO APÓS O TREINAMENTOLACTATO APÓS O TREINAMENTOLACTATO APÓS O TREINAMENTOLACTATO APÓS O TREINAMENTO DEFLEXÃO DA FC � O PDFC ou a linearidade da relação FC/intensidade de exercício ainda não tem explicações claras. Conconi et al (1996), mantiveram sua hipótese original de que a deflexão é causada pela ativação do mecanismo de produção de ATP anaeróbio lático. � A acidose metabólica ocorrendo em altas intensidades facilitaria a liberação do oxigênio da hemoglobina (efeito Bohr), melhorando assim a eficiência do sistema cardiocirculatório e atenuando o aumento da FC. Já em 2002, Lucía et al examinaram o efeito da acidose metabólica (lática), da hiperpotassemia induzida pelo exercício e do efeito Bohr na ocorrência do PDFC. Seus resultados não suportaram a idéia de que o efeito Bohr é envolvido com o PDFC. Além disso, acharam correlação inversa significativa (r= -0,67) entre os níveis de potássio no sangue e a regressão linear da porção superior ao PDFC concluindo assim que o fenômeno é associado, pelo menos parcialmente, com a hiperpotassemia induzida pelo exercício. � Wyatt et al. (2005) explica os mecanismos fisiológicos correspondentes a essa deflexão na freqüência cardíaca durante exercício intenso, pela maior taxa de trabalho também há maior concentração de íons H+ e CO2 na produção de metabólitos e conseqüentemente uma redução do pH sanguíneo, dessa forma há uma maior estimulação simpática para potencializar a remoção destes metabólitos pelos tecidos, isso possivelmente resultará na estimulação dos receptores da aorta pela diminuição do pH sanguíneo e conseqüentemente uma diminuição do trabalho do miocárdio pelo menor fluxo de estimulação parassimpática ao coração. � Esses dados, juntos, sugerem que quando ocorre, o PDFC parece ser um fenômeno multifatorial em que cada um dos fatores (funcionamento do miocárdio, dimensões do coração, e níveis de potássio) pode ter uma contribuição. 24/4/2012 9 � POKAN, HOFMANN, PREIDLER, LEITNER, DUSLEAG, EBER, SCHWABERGER, FUGER e KLEIN (1993) sugeriram que existe uma relação entre as funções miocárdias e o PDFC. Em sujeitos, nos quais o PDFC foi identificado, o volume de ejeção do ventrículo esquerdo permaneceu elevado até atingir a potência aeróbia máxima, permitindo que o débito cardíaco se mantivesse elevado sem que houvesse grande aumento na FC. LUCIA et al. (1999) verificaram que as dimensões cardíacas de ciclistas profissionais podem auxiliar na explicação do PDFC. A perda da linearidade da FC durante o teste progressivo foi predominantemente encontrada em ciclistas que apresentam as paredes cardíacas espessas. A literatura acrescenta que o PDFC é um fenômeno que realmente ocorre em muitos sujeitos, no entanto, os mecanismos fisiológicos que explicam esse comportamento não estão completamente esclarecidos (BODNER & RHODES, 2000). � Na realidade o PDFC é aceito como um indicativo do segundo limiar de lactato (LL2) � LIMA (1997) apresentou que o PIFC foi encontrado em intensidade superior ao primeiro limiar de lactato (LL1). 24/4/2012 10 VAMOS REFLETIR SOBRE A LEITURA DO TEXTO
Compartilhar