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Sistema de Ensino Presencial Conectado administração PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPO Feira de Santana 2016 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPO Trabalho de Produção textual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média na disciplina de Matemática Comercial e Financeira; Planejamento Tributário; Contabilidade aplicada a Administração; Seminário Interdisciplinar V. Orientador: Prof. Paula Cristina de Oliveira Klefens, Regiane Alice Brignoli, Régis Garcia, Alessandra Petrechi, Fernando Henrique Cardoso, Wellington Bueno, Marco Antônio Sena, Emília Yoko Okayama. Feira de Santana 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DESENVOLVIMENTO 4 2.1 CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO 4 2.2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 9 2.3 MATEMÁTICA FINANCEIRA 9 3 CONCLUSÃO 13 REFERÊNCIAS 14 iNTRODUÇÃO A matemática financeira tem extrema importância para a tomada de decisões na empresa, e sua aplicação, quando bem desenvolvida, traz maior rentabilidade, possibilitando o processo de maximização nos resultados. As principais variáveis envolvidas no processo de quantificação financeira são: a taxa de juros, o capital e o tempo. O planejamento tributário contribui para a sobrevivência da empresa no mercado. Ele é um conjunto de sistemas legais que visa diminuir o pagamento de tributos. É direito do contribuinte estruturar seu negócio de maneira que reduza seus custos. A análise dos demonstrativos contábil expressa uma relação matemática entre dois ou mais conjuntos de dados de demonstrações financeiras mostrando se a empresa tem rentabilidade, solvência, alavancagem, giro dos ativos e liquidez. Este trabalho irá tratar de um estudo de caso da AMBEV, analisando seus dados financeiros e demonstrando a importância da Contabilidade e Matemática Financeira nas empresas. DESENVOLVIMENTO CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO Porque a AMBEV está obrigada a publicar seus demonstrativos financeiros? Sociedades anônimas de capital aberto além da DFC deverão publicar a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) que de acordo com a NBCT a DVA e a demonstração contábil destinada a evidenciar, de forma concisa os dados e as informações do valor da riqueza gerada em determinado período e sua distribuição. É uma empresa de grande porte, tendo a obrigatoriedade de elaboração dos demonstrativos contábeis exigidos para a sociedade capital aberto. Entenda-se por sociedade de grande porte, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240 Milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 Milhões. 2. Diferença entre Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa. De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação. O Balanço Patrimonial é constituído pelo: Ativo - compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. Passivo - compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. Patrimônio Líquido - compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. Através desta demonstração que a entidade confronta todas as suas receitas, custos e despesas incorridas de forma a apurar seu resultado final, sendo positivo que é igual a lucro ou negativo que é igual a prejuízo. Na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar: a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa. 3. Elabore a Análise Vertical e Horizontal com base nos demonstrativos da Ambev. Discorra sobre a evolução da situação econômica e, se necessário, aponte quais seriam suas decisões caso fosse diretor da empresa. ANÁLISE VERTICAL BALANÇO PATRIMONIAL 2014 AV% 2013 AV% 2012 AV% ATIVO TOTAL 72.143.203 100 68.674.019 100 61.832.875 100 ATIVO CIRCULANTE 20.728.421 28,73 20.470.013 29,80 16.305.865 26,37 Disponibilidades 9.722.067 13,47 11.285.833 16,43 8.974.320 14,51 Aplicações Financeiras 712.958 0,98 288.604 0,420 476.607 0,770 Valores a Receber 3.028.854 4,19 3.613.506 5,26 2.935.692 4,74 Estoques 3.411.284 4,72 2.795.490 4,07 2.466.341 3,98 Outros Ativos Circulantes 3.853.258 5,34 2.486.580 3,62 1.452.905 2,34 ATIVO NÃO CIRCULANTE 51.414.782 71,26 48.204.006 70,19 45.527.010 73.62 Ativo Realizável a Longo Prazo 4.376.472 6,06 4.005.113 5,83 3.570.368 5,77 Ativo Permanente 47.038.310 65,20 44.198.893 64,36 41.956.642 67,85 Investimentos 40.448 0,056 26.452 0,038 24.012 0,057 Imobilizado 15.740.058 21,81 13.937.759 20,02 12.351.284 19,97 Intangível 31.257.804 43,32 30.234.682 44,02 29.581.346 47,84 2014 AV% 2013 AV% 2012 AV% PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 72.143.203 100 68.674.019 100 61.832.875 100 PASSIVO CIRCULANTE 21.824.783 30,25 17.180.582 25 15.527.240 25,11 Obrigações Sociais e Trabalhistas 598.360 0,829 722.090 1,05 566.084 0,915 Fornecedores 8.708.739 12,07 7.925.421 11,54 6.560.687 10,61 Obrigações Fiscais 3.543.689 4,91 3.122.569 4,54 3.074.425 4,97 Empréstimos e Financiamentos 988.056 1,36 1.040.603 1,51 837.772 1,35 Outros Passivos de Curto Prazo 7.846.705 10,87 4.224.941 6,15 4.350.820 7,03 Provisões 139.234 0,192 144.958 0,211 137.452 0,222 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0 0 0 0 0 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 6.673.751 9,25 7.496.039 10,9 9.036.637 14,6 Passivo Exigível a Longo Prazo 6.673.751 9,25 7.496.039 10,9 9.036.637 14,6 Empréstimos e Financiamentos 1.634.567 2,26 1.853.452 2,70 2.305.957 3,73 Tributos Diferidos 1.737.631 2,40 2.095.686 3,05 1.367.708 2,21 Provisões de Longo Prazo 543.220 0,752431.693 0,628 518.076 0,837 Outros Passivos de Longo Prazo 2.758.333 3,82 3.115.208 4,53 4.844.896 7,83 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0 0 0 0 0 Lucros e Receitas a Apropriar 0 0 0 0 0 0 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 43.644.669 60,5 43.997.398 64,06 37.268.998 60,27 Capital Social 57.582.349 79,81 57.000.790 83,00 249.061 0,402 Reservas de Capital 55.023.269 76,26 55.362.431 80,61 0 0 Reservas de Reavaliação 0 0 0 0 0 0 Reservas de Lucros 4.883.945 6,77 5.857.853 8,53 51.649 0,083 Ajustes de Avaliação Patrimonial -75.267.969 -104,33 -75.382.296 -109,77 24.905.890 40,27 Lucros/Prejuízos acumulados 0 0 0 0 0 Participação de acionistas não controladores 1.423.075 1,97 1.158.620 1,69 12.062.398 19,50 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 0 0 0 Outros Resultados 0 0 0 0 0 0 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2014 AV% 2013 AV% 2012 AV% (=) RECEITA DE VENDAS 38.079.786 100 34.791.391 100 32.231.027 100 (-) Custo dos bens e serviços vendidos (12.814.588) -33,65 (11.397.801) -32,76 (10.459.786) -32,45 (=) RESULTADO BRUTO 25.265.198 -66,34 23.393.590 -67,23 21.771.241 -67,54 (-) Despesas Operacionais (9.421.217) -24,74 (8.018.480) -23,04 (8.140.921) -25,25 Despesas com Vendas (9.158.701) -24,05 (8.025.779) -23,06 (7.350.920) -22,87 Despesas Gerais e Administrativas (1.820.046) -4,77 (1.736.457) -4,9 (1.603.549) - 4,97 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos - - - - - - Outras Receitas Operacionais 1.837.393 4,82 1.993.003 5,72 969.777 3 Outras Despesas Operacionais (297.241) --0,78 (260.666) -0,749 (156.710) -0,486 Resultado da Equivalência Patrimonial 17.378 0, 045 11.419 0,032 481 0,001 (=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL 15.843.981 41,6 15.375.110 44,19 13.630.320 42,3 (+) Receitas Financeiras 1.173.223 3,08 932.492 2,68 666.763 2,06 (-) Despesas Financeiras (2.648.627) -6,95 (2.495.918) -7,17 (1.556.440) -4,82 (=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES 14.368.577 37,73 13.811.684 39,7 12.740.643 39,5 (-) Provisão para IR e CSLL (2.006.558) -5,27 (2.457.614) -7,06 (2.320.065) -7,19 (=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 12.362.019 32,46 11.354.070 32,63 10.420.578 32,33 (+) Resultado Líquido de Operações Descontinuadas - - - - - - (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 12.362.019 32,46 11.354.070 32,63 10.420.578 32,33 ANÁLISE HORIZONTAL BALANÇO PATRIMONIAL 2014 AH% 2013 AH% 2012 AH% ATIVO TOTAL 72.143.203 105 68.674.019 111 61.832.875 100 ATIVO CIRCULANTE 20.728.421 101 20.470.013 126 16.305.865 100 Disponibilidades 9.722.067 86 11.285.833 126 8.974.320 100 Aplicações Financeiras 712.958 247 288.604 61 476.607 100 Valores a Receber 3.028.854 84 3.613.506 123 2.935.692 100 Estoques 3.411.284 122 2.795.490 113 2.466.341 100 Outros Ativos Circulantes 3.853.258 155 2.486.580 171 1.452.905 100 ATIVO NÃO CIRCULANTE 51.414.782 107 48.204.006 106 45.527.010 100 Ativo Realizável a Longo Prazo 4.376.472 109 4.005.113 112 3.570.368 100 Ativo Permanente 47.038.310 106 44.198.893 105 41.956.642 100 Investimentos 40.448 153 26.452 110 24.012 100 Imobilizado 15.740.058 113 13.937.759 113 12.351.284 100 Intangível 31.257.804 103 30.234.682 102 29.581.346 100 2014 AH% 2013 AH% 2012 AH% PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 72.143.203 105 68.674.019 111,06 61.832.875 100 PASSIVO CIRCULANTE 21.824.783 127 17.180.582 110,64 15.527.240 100 Obrigações Sociais e Trabalhistas 598.360 83 722.090 127,55 566.084 100 Fornecedores 8.708.739 109,88 7.925.421 120,80 6.560.687 100 Obrigações Fiscais 3.543.689 113,48 3.122.569 101,56 3.074.425 100 Empréstimos e Financiamentos 988.056 95 1.040.603 124,21 837.772 100 Outros Passivos de Curto Prazo 7.846.705 185,72 4.224.941 97 4.350.820 100 Provisões 139.234 96 144.958 105,46 137.452 100 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0 0 0 0 0 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 6.673.751 89 7.496.039 83 9.036.637 100 Passivo Exigível a Longo Prazo 6.673.751 89 7.496.039 83 9.036.637 100 Empréstimos e Financiamentos 1.634.567 88 1.853.452 80 2.305.957 100 Tributos Diferidos 1.737.631 83 2.095.686 153,22 1.367.708 100 Provisões de Longo Prazo 543.220 125,83 431.693 83 518.076 100 Outros Passivos de Longo Prazo 2.758.333 89 3.115.208 64 4.844.896 100 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0 0 0 0 0 Lucros e Receitas a Apropriar 0 0 0 0 0 00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 43.644.669 99 43.997.398 118,05 37.268.998 100 Capital Social 57.582.349 101,02 57.000.790 22886,27 249.061 100 Reservas de Capital 55.023.269 99 55.362.431 100 0 0 Reservas de Reavaliação 0 0 0 0 0 0 Reservas de Lucros 4.883.945 83 5.857.853 11.341,6581 51.649 100 Ajustes de Avaliação Patrimonial -75.267.969 100 -75.382.296 -303 24.905.890 100 Lucros/Prejuízos acumulados 0 0 0 0 0 0 Participação de acionistas não controladores 1.423.075 122,82 1.158.620 10 12.062.398 100 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 0 0 0 Outros Resultados 0 0 0 0 0 0 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2014 AH% 2013 AH% 2012 AH% (=) RECEITA DE VENDAS 38.079.786 109,45 34.791.391 107,94 32.231.027 100 (-) Custo dos bens e serviços vendidos (12.814.588) 112,43 (11.397.801) 108,96 (10.459.786) 100 (=) RESULTADO BRUTO 25.265.198 108 23.393.590 107,45 21.771.241 100 (-) Despesas Operacionais (9.421.217) 117,49 (8.018.480) 98 (8.140.921) 100 Despesas com Vendas (9.158.701) 114,11 (8.025.779) 109,18 (7.350.920) 100 Despesas Gerais e Administrativas (1.820.046) 104,81 (1.736.457) 108,28 (1.603.549) 100 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos - - - - - - Outras Receitas Operacionais 1.837.393 92 1.993.003 205,51 969.777 100 Outras Despesas Operacionais (297.241) 114,03 (260.666) 166,33 (156.710) 100 Resultado da Equivalência Patrimonial 17.378 152,18 11.419 2374,01 481 100 (=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL 15.843.981 103,04 15.375.110 112,8 13.630.320 100 (+) Receitas Financeiras 1.173.223 125,81 932.492 139,85 666.763 100 (-) Despesas Financeiras (2.648.627) 106,11 (2.495.918) 160,36 (1.556.440) 100 (=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES 14.368.577 104,03 13.811.684 108,40 12.740.643 100 (-) Provisão para IR e CSLL (2.006.558) 82 (2.457.614) 105,92 (2.320.065) 100 (=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 12.362.019 108,87 11.354.070 108,95 10.420.578 100 (+) Resultado Líquido de Operações Descontinuadas - - - - - - (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 12.362.019 108,87 11.354.070 108,95 10.420.578 100 As receitas aumentaram no decorrer do ano, crescendo28% em relação a 2010. Os custos também aumentaram, mas em proporção menor do que as receitas. O mesmo ocorreu com as despesas com vendas (publicidade e comissão). Despesas financeiras aumentaram 34%, é relevante. O lucro líquido aumentou a cada ano. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Definimos como Planejamento Tributário a forma lícita (que se encontra em conformidade com a lei) de reduzir a carga fiscal imposta à pessoa jurídica. Ou seja, nada mais é do que um estudo prévio à concretização dos fatos geradores. No entanto, é preciso ficar atento para não confundir esse tipo de análise com sonegação fiscal, pois planejar é escolher, entre duas ou mais opções legais, a que resulte o menor custo tributário. Por outro lado, sonegar é utilizar formas ilegais para atingir o objetivo de recolher menos tributos, onde são encontrados indícios de fraude. Desta forma, cabe ao responsável pela tomada de decisão da empresa entender as limitações previstas em lei e planejar a sua estratégia de atuação. No planejamento tributário estratégico, a empresa passa a elaborar métodos preventivos de realizar suas atividades, procura deixar transparentes para todos os envolvidos o ônus tributário e os benefícios que procuram alcançar por meio do projeto. O planejamento tributário estratégico, tem como objetivo fundamental a economia tributaria de impostos, procurando atender às possíveis formas da legislação fiscal, evitando perdas desnecessárias para a organização. Para poder usufruir em toda a sua plenitude de todas as formas legais de lanejamento tributário, é necessário que o contribuinte esteja bem assessorado por uma equipe especializada que saiba realizar o planejamento tributário sem distorcer, alterar ou esconder as obrigações quando o fato gerador assim o exige. (OLIVEIRA, CHIEREGATO, PEREZ JUNIOR e GOMES - 2004, pg. 126). Sempre se busca a maneira mais correta de se apurar o imposto devido da empresa, evitando assim possíveis futuras autuações. MATEMÁTICA FINANCEIRA 1. Considerando o valor a receber no Ativo Circulante e o empréstimo e financiamentos no Passivo Circulante do ano de 2014, qual seria a taxa de juros compostos mais adequados para que a empresa tenha um acréscimo de 5% no valor das suas disponibilidades no Ativo Circulante em um período de 12 meses? Valor a receber + Empréstimo e financiamento 3.028.854 + 988.056 = 4016910 Disponibilidades: 9.722.067 5% de 9.722.067 = 486103,35 2. Se o empréstimo e financiamento no Passivo Circulante de 2013 tivessem que ser pagos em 5 parcelas iguais e mensais, Qual tipo de amortização seria a mais adequada? SFA – Sistema Francês de Amortização. Os juros incidem sobre o saldo devedor, o mesmo descresse à medida que as prestações forem pagas, e as amortizações do principal são crescentes. b) Qual seria o valor das parcelas considerando uma taxa de 1,7% a. m.? Valor das parcelas será de 218.854,01 3. Imagine que o valor a receber no ativo circulante de 2012 não ocorreu até dezembro 2012, então é feito um novo planejamento para que esse valor seja pago à empresa em junho de 2013. Qual o novo valor a receber pela empresa considerando uma taxa de juros compostos de 2% a. m.? O valor a receber em Junho 2013: R$ 3.306.066,004 4. Para o empréstimo no Passivo Exigível a Longo Prazo não Circulante em 2013, qual forma de pagamento abaixo é mais interessante para a AMBEV, por quê? Na forma I, para juros simples, temos: Na forma II, para juros compostos, temos: Portanto, a forma de pagamento mais interessante para a AMBEV tomar um empréstimo a juros compostos para pagamento em 5 meses. O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro, e, portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte. Chamamos de capitalização o momento em que os juros são incorporados ao principal. Dessa forma ele é o mais interessante. CONCLUSÃO O planejamento tributário visa, diretamente, otimizar, segundo a ordem jurídica, o montante dos encargos tributários a serem suportados por uma pessoa física ou jurídica. Propondo em sua essência, vertidos pela legislação imposta a possibilidade de escolha entre regimes de tributação que podem reduzir a carga tributária, sendo dado ao contribuinte o direito de organizar seu negócio da forma mais vantajosa, inclusive é claro, pagar menos tributos, mediante a realização de planejamento tributário. Análise vertical é um método de análise de demonstrações financeiras em que cada entrada para cada uma das três categorias principais de contas (ativos, passivos e ações) em um balanço é representado como uma proporção do total da conta. A análise Horizontal é um método de análise de demonstrações contábeis que geralmente envolvem comparação das informações. A matemática financeira contribui para as melhores tomadas de decisões através dos cálculos que ela possibilita o gestor fazer. O planejamento tributário se faz necessário para as empresas, considerando as diferentes taxas, impostos e contribuições existentes em nosso país, pois a alta carga tributária, atualmente, tem representado um significativo montante financeiro, o qual tem interferido no resultado econômico das empresas. REFERÊNCIAS AMARAL, G. L.; OLENIKE, J. E.; AMARAL, L. M. F.; STEINBRUCH, F. Estudo sobre sonegação fiscal das empresas brasileiras, 2009. Artigo publicado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT. Disponível em . Acesso em 15/05/2015 CARVALHO, Luiz Celso Silva de, ELIA, Bruno de Souza, DECOTELLI, Carlos Alberto. Matemática financeira aplicada. Editora FGV. 2009. DAMBROWSKI, Adrian. Matemática Financeira e Comercial. Londrina. Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2014. DRUCKER, P., Sociedade Pós-Capitalista. 7ªed. Pioneira: São Paulo. 1999 LEITHOLD, Louis. Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 1988. Tradução Cyro de Carvalho Patarra. MACHADO, Vania de Almeida Silva. Contabilidade Aplicada a Administração. Londrina. Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2015. NASCIMENTO, Marco Aurélio. Introdução à matemática financeira. 1ª Edição. São Paulo. Editora Saraiva. 2012. OLIVEIRA, Ricardo Mariz. Planejamento Tributário – teoria e prática perante os impostos de renda. In ROCHA, Valdir de Oliveira. Planejamento fiscal: teoria e prática. 2º v. São Paulo: Dialética, 1998, p. 109-122. PINTO, João Roberto Domingues. Imposto de Renda,Contribuições Administradas pela Secretaria da Receita Federal e Sistema Simples. Porto Alegre: Coordenação da ediçãoConselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, 2011. TESTA, Janaina Carla da Silva Vargas. Direito Tributário. Londrina. Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2014. . O avião Edu vai decolar...Vai de forma linda, contundente e dolorida, levando consigo todo seu carisma intelectual e sensível. Voa, voa amigo Edu. O senhor Deus é seu comandante e o sucesso é o seu destino, nunca se esqueça que; “Obstáculos são os perigos que você ver quando desvia os olhos de seus objetivos”. Pois o plano que Deus tem em sua vida começa agora. O engraçado é que só percebemos o quanto alguém é importante para nós, quando ela sai de nossas vidas, vamos sentir muito a sua falta meu amigo, peço a Deus que acampe um exército de anjos ao seu redor e da sua linda família todos os dias de sua vida. O avião Edu vai decolar
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