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AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 1 Prezados (as) candidatos (as), Preparamos este curso de auditoria em exercícios para o concurso de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, que tem a ESAF – Escola de Administração Fazendária do Ministério da Fazenda como organizadora. Meu nome é Marcelo Chaves Aragão e sou formado em Administração pela Universidade Federal Fluminense, com pós-graduação em Administração Pública na Fundação Getúlio Vargas e em Auditoria Interna e Controle Governamental no Instituto Serzedello Corrêa. Possuo experiência de 10 anos de trabalho no setor privado, nas áreas de administração e finanças, e de aproximadamente 20 anos no setor público, na área de controle e auditoria governamental. Durante 14 anos fui Analista de Finanças e Controle do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, onde exerci várias funções de direção na Secretaria Federal de Controle Interno e na Controladoria-Geral da União. Desde 2006 sou Auditor Federal de Controle Externo no Tribunal de Contas da União, onde também exerci várias funções gerenciais. Atualmente estou encarregado da coordenação dos trabalhos do Tribunal em rede com outras instituições de controle, incluindo as ações de fiscalização sobre os empreendimentos da Copa do Mundo de 2014. Para concluir essa breve apresentação, faltou mencionar minha experiência acadêmica. Sou instrutor formado pela ESAF e pelo ISC/TCU e coordenei a disciplina auditoria em cursos de formação e de progressão da carreira de finanças e controle na ESAF. Em 2006, iniciei a trajetória de professor da disciplina auditoria pública e privada em cursos preparatórios para concursos públicos. Tenho lecionado também em várias instituições de ensino, em cursos de treinamento profissional e de pós-graduação. Aqui no Ponto ministro cursos de auditoria e controle desde 2007. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 2 APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO E DA METODOLOGIA DO CURSO A estrutura do nosso curso terá como base o conteúdo programático cobrado no edital do último concurso e será conduzido mediante a solução de questões anteriores de diversas bancas, da própria ESAF e de minha autoria, cuja listagem será disponibilizada ao final da aula, sem os comentários. O curso será ministrado em 5 aulas semanais, contando-se esta aula demonstrativa, divididas por assunto, da seguinte forma: AULA CONTEÚDO Aula Demonstrativa - Amostragem Estatística: Tipos de Amostragem, Tamanho da Amostra, Risco de Amostragem, Seleção da Amostra, Avaliação do Resultado do Teste. Aula 1 - Aspectos Gerais. Normas de Auditoria. Ética Profissional, Responsabilidade Legal, Objetivo, Controle de Qualidade. - Auditoria Interna Versus Auditoria Externa. Conceito, Objetivos, Responsabilidades, Funções, Atribuições. Aula 2 - Desenvolvimento do Plano de Auditoria. Estratégia de Auditoria, Sistema de Informações, Controle Interno, Risco de Auditoria. - Amostragem Estatística (complemento). Aula 3 - Testes de Auditoria: Substantivos, de Observância, Revisão Analítica. - Procedimentos de Auditoria: Inspeção, Observação, Confirmação, Cálculo, Indagação, Reexecução e Procedimentos Analíticos. - Tipos de Teste em Áreas Específicas das Demonstrações Contábeis: Caixa e Bancos, Clientes, Estoques, Investimentos, Imobilizado, Fornecedores, Advogados, Seguros, Folha de Pagamentos. Aula 4 - Representações da Administração: objetivo, conteúdo. - Uso do Trabalho de Outros Profissionais: outro Auditor Independente, Auditor Interno, Especialista de Outra AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 3 Área. - Eventos Subsequentes. - Relatório de Auditoria. Tipos, Estrutura, Elementos. Ressalto que as questões selecionadas e elaboradas para este curso estão em conformidade com as novas normas de auditoria independente das demonstrações contábeis – as NBC TA. Contudo, como alguns temas podem ser explorados pela ESAF exclusivamente com base em livros especializados, como, por exemplo, auditoria interna x externa, responsabilidade legal do auditor e amostragem aplicada à auditoria, as questões comentadas neste curso têm como referência as normas de auditoria e/ou a doutrina. Feitas as apresentações necessárias, iniciaremos o nosso curso com um tema muito cobrado pela ESAF e demais bancas organizadoras de concursos: Amostragem estatística aplicada à auditoria. AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA 1) (Analista Legislativo/Senado/FGV/2008) Ao usar métodos de amostragem estatística ou não-estatística, o auditor deve projetar e selecionar uma amostra, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria, e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar: (A) evidência de auditoria suficiente e apropriada. (B) achados de auditoria relevantes e adequados. (C) realização do processo da auditoria. (D) reconhecimento dos riscos de auditoria. (E) aplicação da adequada técnica de auditoria. SOLUÇÃO: Ao usar métodos de amostragem estatística ou não-estatística, o auditor deve projetar e selecionar uma amostra, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria, e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada que reduza o risco de AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 4 amostragem a um nível aceitável e permita ao auditor concluir com razoável segurança sobre a população auditada. O gabarito é a letra A. 2) (TCE/AM/FCC/2008) Ao utilizar o método de amostragem estatística em substituição ao não-estatístico para a seleção de base de dados, o auditor está reduzindo a possibilidade de risco de (A) controle decorrente da utilização de critérios aleatórios. (B) detecção por não utilizar critérios probabilísticos e não- probabilísticos conjuntamente. (C) seleção originada do direcionamento da amostra para uma escolha conduzida. (D) informação devido à falta de critério na seleção pelo método não- estatístico. (E) amostragem decorrente da não utilização das leis de probabilidades. SOLUÇÃO: O risco de amostragem surge da possibilidade de que a conclusão do auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da conclusão que seria alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. Quando o auditor utiliza a amostragem estatística, baseando-se em fundamentos matemáticos, ele pode trabalhar com amostras de tamanho reduzido, mas em níveis de significância e confiabilidade adequados para assegurar a precisão desejada. Já na amostragem não-estatística, o tamanho da amostra é estabelecido sem nenhuma base de sustentação técnica. Portanto, ao utilizar o método de amostragem estatística em substituição ao não-estatístico para a seleção de base de dados, o auditor está reduzindo a possibilidade de risco de amostragem decorrente da não utilização das leis de probabilidades. A alternativa “E” é a correta. 3) O risco de amostragem que afeta a eficácia de auditoria é o risco A) de que os controles sejam considerados menos eficazes do que realmente são. B) em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br5 C) de que os controles sejam considerados mais eficazes do que realmente são. D) de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem. E) de distorção ou desvio comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população. SOLUÇÃO: Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. Esse risco decorre do fato de a amostra não ser representativa da população, levando o auditor a uma conclusão errada. O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas: a) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada. b) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas. Portanto, alternativa correta é a C. O risco de que os controles sejam considerados mais eficazes do que realmente são levaria o auditor aplicar os testes substantivos em uma extensão menor do que a necessária e, com isso, poderia não revelar distorções relevantes e não modificar a sua opinião sobre as demonstrações ou outro objeto da auditoria. Em outras palavras, a sua opinião seria sem ressalva, quando deveria ser com ressalva ou adversa. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 6 As alternativas A e B correspondem a riscos que afetariam a eficiência da auditoria, levando o auditor a aplicar mais testes do que necessário, realizando a auditoria em maior tempo e com maior custo. A alternativa D refere-se ao risco não resultante da amostragem que é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem, como, por exemplo, falha no reconhecimento de erros em documentos, aplicação de procedimentos de auditoria não-adequados, incorreta interpretação dos resultados da amostragem etc. A alternativa E corresponde ao que as normas definem como anomalia, que é a distorção (em testes substantivos) ou o desvio (em testes de controle) que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população. Por exemplo, se o auditor está testando o saldo de uma conta e uma das distorções encontradas é um erro de lançamento do nome do devedor, esse erro deve ser corrigido, mas não afeta o saldo total da conta ou da população, sendo considerado, portanto, como uma anomalia. Apesar das anomalias serem consideradas no processo de amostragem, elas não se referem ao risco de amostragem ou à probabilidade de conclusão errada do auditor. 4) Quanto ao processo de amostragem estatística em auditoria, pode-se afirmar que A) a distorção tolerável afeta o tamanho da amostra e pode ter o mesmo valor ou valor maior do que o da materialidade na execução da auditoria. B) a decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é uma questão de julgamento do auditor, entretanto, o tamanho da amostra é um critério válido para distinguir entre as duas abordagens. C) dentre os principais métodos para selecionar amostras, se encontram a seleção aleatória, seleção sistemática e seleção ao acaso. D) a amostragem, a critério do auditor e com vista a aumentar a sua confiabilidade, pode abranger até 100% dos itens da população analisada. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 7 E) se o auditor não puder aplicar os procedimentos de auditoria definidos ou procedimentos alternativos adequados em um item selecionado, o auditor deve tratar de retirar esse item da amostra de modo a não comprometer o exame. SOLUÇÃO: A letra A está incorreta, pois a distorção tolerável pode ter o mesmo valor ou valor menor do que o da materialidade na execução da auditoria. Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população. Por exemplo, as contas a receber da empresa possuem saldo de $ 500.000 em 31 de dezembro, representado por 400 devedores. A materialidade estabelecida para a conta é de $ 30.000. A distorção tolerável poderia ser de $ 30.000, mas o auditor a define em $ 25.000. Isso significa que distorções encontradas e projetadas para a população, cujo valor total não ultrapasse $ 25.000, ensejam a conclusão de que não existem irregularidades ou distorções relevantes no saldo das contas a receber. A distorção tolerável influencia o tamanho da amostra. Quanto menor for a distorção tolerável, maior o tamanho da amostra precisa ser. No exemplo dado, para a distorção tolerável de $ 25.000, o auditor calculou que o tamanho da amostra seria de 50 devedores. Caso a distorção tolerável fosse de $ 20.000, o tamanho da amostra seria maior: 65 devedores. A letra B também está incorreta. Segundo a NBC TA 530, a decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é uma questão de julgamento do auditor, entretanto, o tamanho da amostra não é um critério válido para distinguir entre as duas abordagens. A letra C está correta e constitui o gabarito da questão. Dentre os principais métodos para selecionar amostras, se encontram a seleção aleatória (ou randômica), a seleção sistemática (ou intervalar) e a seleção ao acaso ou por julgamento (na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada). A seleção aleatória e a seleção sistemática estão associadas à AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 8 amostragem estatística. Já a seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística. A letra D está incorreta, pois a amostragem é parcial; não existe amostragem integral ou que abrange 100% dos itens da população. Por fim, a letra E está incorreta. O correto seria: se o auditor não puder aplicar os procedimentos de auditoria definidos ou procedimentos alternativos adequados em um item selecionado, o auditor deve tratar esse item como um desvio do controle previsto, no caso de testes de controles ou uma distorção, no caso de testes de detalhes. 5) (AUDITOR DA RECEITA FEDERAL/ESAF/2009) O auditor, ao realizar o processo de escolha da amostra, deve considerar: I. que cada item que compõe a amostra é conhecido como unidade de amostragem; II. que estratificação é o processo de dividir a população em sub- populações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares; III. na determinação do tamanho da amostra, o risco de amostragem, sem considerar os erros esperados. a) Somente a I é verdadeira. b) Somente a II é verdadeira. c) I e III são verdadeiras. d) Todas são falsas. e) Todas são verdadeiras. SOLUÇÃO: Essa questão, relativamente simples, constou da prova do último concurso para AuditorFiscal da Receita Federal do Brasil. Examinaremos, a seguir, cada uma das afirmações da questão: Afirmativa I – FALSA. Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais que constituem uma população. As unidades de amostragem podem ser itens físicos (por exemplo, cheques relacionados em comprovante de depósito, lançamentos de crédito em extratos bancários, faturas de venda ou saldos de devedores) ou unidades monetárias. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 9 Afirmativa II – VERDADEIRA. Estratificação é o processo de dividir a população em sub-populações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares. O auditor opta por dividir a população em subconjuntos homogêneos, para extrair uma amostra menor e mais representativa da população. Afirmativa III – FALSA. Na determinação do tamanho da amostra, o auditor considera o risco de amostragem, bem como os erros toleráveis e os erros esperados. Esses três fatores têm uma influência significativa no tamanho da amostra. Assim, a alternativa correta e que satisfaz o enunciado da questão é a “b”. 6) (AFTE/RN/ESAF/2005) Dadas as tabelas fornecidas a seguir, responder à questão abaixo. Tabela I: 5% de risco de Avaliação do Risco de Controle em Nível Baixo Taxa aceitável de desvios Taxa Esperada de desvio da população 2% 3% 4% 5% 6% 0,00 151 101 76 61 51 0,50 159 119 95 80 1,00 158 95 80 1,50 126 105 2,00 90 Tabela II: 10% de risco de Avaliação do Risco de Controle em Nível Baixo Taxa aceitável de desvios Taxa Esperada de desvio da população 2% 3% 4% 5% 6% 0,00 116 78 59 47 40 0,50 196 131 98 79 66 1,00 178 98 79 66 AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 10 1,50 134 107 66 2,00 200 134 90 2,50 160 112 3,00 132 Ao analisar a área de Contas a Receber, constata-se um risco de avaliação de 10%. No ano anterior a empresa de auditoria constatou desvio de 4% e a taxa esperada do desvio da população do ano foi de 1,0%. Determine o tamanho da amostra a ser utilizada. A) 200 B) 107 C) 158 D) 178 E) 98 SOLUÇÃO: Esta questão que constou da prova de ICMS/RN foi muito interessante, pois se refere à aplicação de tabelas para definição de tamanhos de amostras. Alerto que a questão foi elaborada com base no livro de William Boynton e outros autores, intitulado Auditoria, da editora Atlas. Para determinar o tamanho da amostra para cada controle a ser testado, o auditor precisa especificar um valor numérico para cada fator a seguir: • Risco de avaliar o risco de controle em muito baixo (risco de amostragem). • Taxa aceitável de desvios. • Taxa esperada de desvios da população. O auditor pode utilizar uma tabela para determinar o tamanho da amostra. Notem que a questão apresenta duas tabelas: A Tabela I, para um risco de amostragem de 5% e a Tabela II, para um risco de 10%. Para usar as tabelas é necessário: • Escolher a tabela que corresponde ao nível especificado de risco de amostragem. • Localizar a coluna referente ao nível especificado da taxa aceitável de desvios. • Localizar a linha que contém a taxa esperada de desvios da população. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 11 • Ler o tamanho da amostra, na interseção da coluna e linha determinadas nos passos dois e três. Portanto, como o enunciado aponta que o risco de amostragem (avaliação) é de 10%, a tabela a ser utilizada é a II. Resta identificar as taxas de desvios tolerável e esperada. De acordo como o enunciado, no ano anterior, a empresa de auditoria constatou desvio de 4%, sendo esta, portanto, a taxa de desvio tolerável. Também o enunciado informa que a taxa de desvio esperada é de 1%. Assim, após identificação dos elementos (risco de amostragem, taxa aceitável de desvio e taxa esperada de desvio), basta verificar a interseção da linha com a coluna na tabela, que aponta o tamanho da amostra. No caso, são 98 elementos que comporão a amostra dos controles a serem testados (tamanho da amostra), conforme pode ser observado a seguir: Tabela II: 10% de risco de Avaliação do Risco de Controle em Nível Baixo Taxa aceitável de desvios Taxa Esperada de desvio da população 2% 3% 4% 5% 6% 0,00 116 78 59 47 40 0,50 196 131 98 79 66 1,00 178 98 79 66 1,50 134 107 66 2,00 200 134 90 2,50 160 112 3,00 132 O gabarito é a letra E. 7) (ICMS/RJ/FGV/2007) Avalie as afirmativas a seguir: I. A amostragem de atributos é um teste de controle. II. A amostragem de variáveis é um teste substantivo. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 12 III. A amostragem de atributos visa a estimar um total monetário de uma população ou o valor monetário de erros em uma população. IV. A amostragem de variáveis visa a estimar a taxa de desvios em uma população. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. SOLUÇÃO: O auditor pode aplicar a amostragem tanto a testes de observância (de controles) quanto a testes substantivos. Em testes de observância, o auditor seleciona a amostra de transações para testar o funcionamento de controles. Já em testes substantivos, o auditor seleciona a amostra de transações para verificar o correto registro ou processamento contábil ou o correto valor de um saldo de uma conta. William Boynton e outros autores (Auditoria, da Editora Atlas) traz dois capítulos inteiramente dedicados a essas metodologias. Segundo os autores citados, quando o auditor utiliza a amostragem estatística em testes de controles, ele aplica a amostragem de atributos, cujo propósito é aferir uma taxa de desvio em uma população, ou seja, qual o percentual de falha nos controles ou de desvio em relação à norma. Por outro lado, quando a amostragem é aplicada em testes substantivos o auditor usa a teoria clássica de variáveis para estimar um valor monetário da população (amostragem de variáveis), ou seja, para verificar em que medida o valor de um saldo ou de uma classe de transações está correto e adequado. Técnica de Amostragem Tipo de Teste Finalidade Amostragem de atributos Testes de controles Estimar a taxa de desvios em uma população Amostragem de Testes Estimar um total monetário de AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 13 variáveis substantivos uma população ou de erros em uma população Voltando à solução da questão, pelo exposto, vê-se que as afirmativas I e II estão corretas, pois vinculam adequadamente as técnicas de amostragem aos tipos de testes. As afirmativas III e IV estão incorretas, pois inverteram as finalidades das técnicas e testes. Assim, a alternativa “A” é a correta. 8) (Auditor/Infraero/FCC/2011) Em relação à utilização de amostragem na auditoria, é correto afirmar: (A) A amostragem utilizada em auditoria é necessariamente probabilística, sob pena de ocorrerem riscos decorrentes da utilização do julgamento pessoaldo auditor sobre os itens a serem selecionados. (B) A estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características heterogêneas. (C) O tamanho da amostra a ser determinada pelo auditor deve considerar o risco de amostragem, bem como os erros toleráveis e os esperados. (D) O erro tolerável é o erro mínimo na população que o auditor está disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da amostra atingiu o objetivo da auditoria. (E) Quando o erro projetado for inferior ao erro tolerável, o auditor deve reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse risco for inaceitável, considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou executar procedimentos de auditoria alternativos. SOLUÇÃO: A amostragem utilizada em auditoria não é necessariamente probabilística, pois pode-se utilizar a amostragem não-probabilística. A letra A é incorreta. A estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações ou subconjuntos, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas. A letra B também apresenta incorreção. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 14 O tamanho da amostra a ser determinada pelo auditor deve considerar o risco de amostragem, bem como os erros toleráveis e os esperados. A letra C é correta e constitui o gabarito da questão. Risco de amostragem maior Æ tamanho de amostra menor Erro ou distorção tolerável maior Æ tamanho de amostra menor Erro ou distorção esperada maior Æ tamanho de amostra maior O erro tolerável é o erro máximo na população que o auditor está disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da amostra atingiu o objetivo da auditoria. A letra D é incorreta. O auditor deve reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem quando o erro projetado for superior ao erro tolerável. Nesse caso, se esse risco for inaceitável, o auditor deve considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou executar procedimentos de auditoria alternativos. A letra E também apresenta incorreção. 9) (TCM/CE/FCC/2010) Conforme normas técnicas de auditoria independente, NÃO se refere à definição de uma amostragem de auditoria (A) a possibilidade de existência de fraude. (B) os fins específicos da auditoria. (C) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra. (D) as condições de desvio ou distorção. (E) a natureza da evidência da auditoria. SOLUÇÃO: Nos termos da NBC TA 530, ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que devem alcançar esses fins. A consideração da natureza da evidência de auditoria desejada e as eventuais condições de desvio ou distorção ou outras características relacionadas com essa evidência de auditoria ajudam o auditor a definir o que constitui desvio ou distorção e qual população usar para a amostragem. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 15 Portanto, as letras B, C, D e E correspondem a elementos considerados na definição de uma amostra de auditoria. A possibilidade de existência de fraude NÃO se refere à definição de uma amostragem de auditoria. O gabarito é a letra A. 10) (ISS/Rio/ESAF/2010) Avalie, se verdadeiro ou falso, os itens a seguir a respeito do uso de amostragem estatística em auditoria e assinale a opção que indica a sequência correta. I. O nível de risco que o auditor está disposto a aceitar não afeta o tamanho da amostra exigido em razão da existência de outros controles a serem utilizados; II. O auditor seleciona itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada; III. Existem outros riscos não resultantes da amostragem tais como o uso de procedimentos de auditoria não apropriados; IV. Para os testes de controle, uma taxa de desvio da amostra inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco identificado de distorção relevante. a) V, V, F, V b) F, V, V, V c) V, V, V, F d) F, F, F, V e) V, F, V, F SOLUÇÃO: Vamos analisar cada uma das afirmativas da questão: I - O nível de risco que o auditor está disposto a aceitar afeta sim o tamanho da amostra exigido, mesmo que existam outros controles a serem utilizados. Vimos que, quanto maior o risco de amostragem, menor será o tamanho da amostra, e vice-versa. Afirmação falsa. II – As normas de auditoria estabelecem que o auditor seleciona itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada. Caso o auditor direcione o seu processo de escolha, eliminando essa igualdade de chance entre os elementos ou unidades de AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 16 amostragem da população, ele não estará utilizando amostragem, pois a amostra não será representativa da população. Afirmação verdadeira. III – Existem, de fato, outros riscos não resultantes da amostragem tais como o uso de procedimentos de auditoria não apropriados e o erro na conclusão a respeito de um erro. É o risco que não decorre da amostragem (risco de não- amostragem). Afirmação verdadeira. IV - Para os testes de controle, uma taxa de desvio da amostra inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco identificado de distorção relevante. Se a taxa encontrada de desvio (ou falha) do controle for alta, significa que o risco ou a probabilidade de acontecer uma distorção relevante ocasionada por erro ou fraude é alto. Afirmação verdadeira. Portanto, a alternativa correta é a “b”. ***************************************************************** Bom, pessoal, chegamos ao final desta breve aula demonstrativa do curso. Esclareço que voltaremos a comentar questões sobre amostragem em auditoria em nossa aula 2, conforme a programação do curso informada anteriormente. Esta foi uma pequena amostra de nosso curso. Espero que tenham gostado. Um abraço a todos e até a próxima aula! QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1) (Analista Legislativo/Senado/FGV/2008) Ao usar métodos de amostragem estatística ou não-estatística, o auditor deve projetar e selecionar uma amostra, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria, e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar: (A) evidência de auditoria suficiente e apropriada. (B) achados de auditoria relevantes e adequados. (C) realização do processo da auditoria. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 17 (D) reconhecimento dos riscos de auditoria. (E) aplicação da adequada técnica de auditoria. 2) (TCE/AM/FCC/2008) Ao utilizar o método de amostragem estatística em substituição ao não-estatístico para a seleção de base de dados, o auditor está reduzindo a possibilidade de risco de (A) controle decorrente da utilização de critérios aleatórios. (B) detecção por não utilizar critérios probabilísticos e não- probabilísticos conjuntamente. (C) seleção originada do direcionamento da amostra para uma escolha conduzida. (D) informação devido à falta de critério na seleção pelo método não- estatístico. (E) amostragem decorrente da não utilização das leis de probabilidades. 3) O risco de amostragem que afeta a eficáciade auditoria é o risco A) de que os controles sejam considerados menos eficazes do que realmente são. B) em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe. C) de que os controles sejam considerados mais eficazes do que realmente são. D) de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem. E) de distorção ou desvio comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população. 4) Quanto ao processo de amostragem estatística em auditoria, assinale a alternativa correta. A) a distorção tolerável afeta o tamanho da amostra e pode ter o mesmo valor ou valor maior do que o da materialidade na execução da auditoria. B) a decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é uma questão de julgamento do auditor, entretanto, o tamanho da amostra é um critério válido para distinguir entre as duas abordagens. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 18 C) dentre os principais métodos para selecionar amostras, se encontram a seleção aleatória, seleção sistemática e seleção ao acaso. D) a amostragem, a critério do auditor e com vista a aumentar a sua confiabilidade, pode abranger até 100% dos itens da população analisada. E) se o auditor não puder aplicar os procedimentos de auditoria definidos ou procedimentos alternativos adequados em um item selecionado, o auditor deve tratar de retirar esse item da amostra de modo a não comprometer o exame. 5) (AUDITOR DA RECEITA FEDERAL/ESAF/2009) O auditor, ao realizar o processo de escolha da amostra, deve considerar: I. que cada item que compõe a amostra é conhecido como unidade de amostragem; II. que estratificação é o processo de dividir a população em sub- populações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares; III. na determinação do tamanho da amostra, o risco de amostragem, sem considerar os erros esperados. a) Somente a I é verdadeira. b) Somente a II é verdadeira. c) I e III são verdadeiras. d) Todas são falsas. e) Todas são verdadeiras. 6) (AFTE/RN/ESAF/2005) Dadas as tabelas fornecidas a seguir, responder à questão abaixo. Tabela I: 5% de risco de Avaliação do Risco de Controle em Nível Baixo Taxa aceitável de desvios Taxa Esperada de desvio da população 2% 3% 4% 5% 6% 0,00 151 101 76 61 51 0,50 159 119 95 80 1,00 158 95 80 AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 19 1,50 126 105 2,00 90 Tabela II: 10% de risco de Avaliação do Risco de Controle em Nível Baixo Taxa aceitável de desvios Taxa Esperada de desvio da população 2% 3% 4% 5% 6% 0,00 116 78 59 47 40 0,50 196 131 98 79 66 1,00 178 98 79 66 1,50 134 107 66 2,00 200 134 90 2,50 160 112 3,00 132 Ao analisar a área de Contas a Receber, constata-se um risco de avaliação de 10%. No ano anterior a empresa de auditoria constatou desvio de 4% e a taxa esperada do desvio da população do ano foi de 1,0%. Determine o tamanho da amostra a ser utilizada. A) 200 B) 107 C) 158 D) 178 E) 98 7) (ICMS/RJ/FGV/2007) Avalie as afirmativas a seguir: I. A amostragem de atributos é um teste de controle. II. A amostragem de variáveis é um teste substantivo. III. A amostragem de atributos visa a estimar um total monetário de uma população ou o valor monetário de erros em uma população. IV. A amostragem de variáveis visa a estimar a taxa de desvios em uma população. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 20 (C) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 8) (Auditor/Infraero/FCC/2011) Em relação à utilização de amostragem na auditoria, é correto afirmar: (A) A amostragem utilizada em auditoria é necessariamente probabilística, sob pena de ocorrerem riscos decorrentes da utilização do julgamento pessoal do auditor sobre os itens a serem selecionados. (B) A estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características heterogêneas. (C) O tamanho da amostra a ser determinada pelo auditor deve considerar o risco de amostragem, bem como os erros toleráveis e os esperados. (D) O erro tolerável é o erro mínimo na população que o auditor está disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da amostra atingiu o objetivo da auditoria. (E) Quando o erro projetado for inferior ao erro tolerável, o auditor deve reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse risco for inaceitável, considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou executar procedimentos de auditoria alternativos. 9) (TCM/CE/FCC/2010) Conforme normas técnicas de auditoria independente, NÃO se refere à definição de uma amostragem de auditoria (A) a possibilidade de existência de fraude. (B) os fins específicos da auditoria. (C) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra. (D) as condições de desvio ou distorção. (E) a natureza da evidência da auditoria. 10) (ISS/Rio/ESAF/2010) Avalie, se verdadeiro ou falso, os itens a seguir a respeito do uso de amostragem estatística em auditoria e assinale a opção que indica a sequência correta. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 21 I. O nível de risco que o auditor está disposto a aceitar não afeta o tamanho da amostra exigido em razão da existência de outros controles a serem utilizados; II. O auditor seleciona itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada; III. Existem outros riscos não resultantes da amostragem tais como o uso de procedimentos de auditoria não apropriados; IV. Para os testes de controle, uma taxa de desvio da amostra inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco identificado de distorção relevante. a) V, V, F, V b) F, V, V, V c) V, V, V, F d) F, F, F, V e) V, F, V, F GABARITO: 1 - A 2 - E 3 - C 4 - C 5 - B 6 - E 7 - A 8 - C 9 - A 10 - B BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NO CURSO: ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria – Um Curso Moderno e Completo. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. ATTIE, William. Auditoria Conceitos e Aplicações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2006. BARRETO, Davi e GRAEFF, Fernando. Auditoria Teoria e Exercícios Comentados, 1ª ed. São Paulo. Método, 2010. BOYTON, W.C.; JOHNSON, R.N.; KELL, W.G. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002. AUDITORIA P/ O CONCURSO DE AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (EXERCÍCIOS COMENTADOS) Prof. Marcelo Aragão www.pontodosconcursos.com.br 22 CFC. Conselho Federal de Contabilidade. Normas Brasileiras de Auditoria Interna e Independente das Demonstrações Contábeis. Resoluções do CFC. (www.cfc.org.br). CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil – Teoria e Prática. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil, 4ª ed. São Paulo, Atlas, 2001. JUND. Sérgio. Auditoria: conceitos, normas, técnicas e procedimentos: teoria e 950 questões. Série Provase Concursos. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
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