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Direio Processo Penal Aula 2 08 e 09 Material de Apoio Magistratura

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Magistratura e Ministério Público 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
MATERIAL DE APOIO 
 
Disciplina: Direito Processual Penal 
 Professor: Guilherme Madeira 
Aulas: 08 e 09 | Data: 13/04/2015 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
SUMÁRIO 
 
CAUTELARES PESSOAIS 
1. Liberdade Provisória com Fiança 
 
RECURSOS E AÇÕES AUTÔNOMAS IMPUGNATIVAS 
1. Natureza Jurídica dos Recursos 
2. Efeitos 
3. Princípios 
4. RESE 
5. Apelação 
6. Embargos Infringentes ou de Nulidade 
7. Embargos de Declaração 
8. Ações autônomas impugnativas 
 
CAUTELARES PESSOAIS 
 
1. Liberdade Provisória com Fiança 
 
1) Premissa: um dos objetivos da reforma foi permitir o cabimento da liberdade provisória como substitutivo da 
prisão preventiva. 
Exemplo: artigo 321 do CPP. 
 
O código não estabelece quais são os crimes afiançáveis, o CPP fixa quais são os crimes inafiançáveis (artigo 323 – 
repete as hipóteses constitucionais) e as situações de inafiançabilidade (artigo 324 – cria situações de 
inafiançabilidade). 
 
Art. 323. Não será concedida fiança: 
I - nos crimes de racismo; 
II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; 
III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, 
contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. 
IV - (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
V - (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança: 
I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança 
anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer 
das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste Código; 
II - em caso de prisão civil ou militar; 
III - (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
 
 
 
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IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da 
prisão preventiva (art. 312). 
 
- Fiança pelo delegado: o delegado irá arbitrar a fiança para crimes com pena máxima menor ou igual a 4 anos 
(artigo 322, parágrafo único). 
 
2) Arbitramento da Fiança (valor da fiança): artigos 325, 326 e 350. 
 
a) o valor da fiança em termos amplos está no artigo 325 (primeiro momento observado pelo juiz para fixar o 
valor da fiança): 
 
- se o crime tiver pena máxima menor ou igual a 4 anos a fiança será de 1 a 100 salários mínimos; 
- se o crime tiver pena máxima maior do que 4 anos a fiança será de 10 a 200 salários mínimos. 
 
b) fixação do valor específico (segundo momento observado pelo juiz – artigo 326): 
 
- natureza da infração; 
- condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado; 
- circunstâncias de sua periculosidade; 
- importância provável das custas ao final do processo. 
 
c) alterações do valor: 
 
- pode aumentar em até 1.000 vezes (artigo 325, §1º, III); 
- reduzir o valor em até 2/3 (artigo 325, §1º, II); 
- dispensar a fiança se o sujeito for pobre (artigo 325, §1º, I e 350). 
 
3) Procedimento da Fiança: artigo 333 do CPP. O juiz decide, a fiança é prestada e vai para o MP (que se 
manifesta depois da decisão do juiz). 
 
Art. 333. Depois de prestada a fiança, que será concedida 
independentemente de audiência do Ministério Público, este terá 
vista do processo a fim de requerer o que julgar conveniente. 
 
Cuidado: na liberdade provisória sem fiança o MP se manifesta antes da decisão. 
 
4) Deveres da Fiança: artigos 327 e 328: 
 
a) comparecimento a todos os atos do inquérito, da instrução e do julgamento; 
b) não pode mudar de residência sem prévia permissão do juiz (autoridade processante); 
c) não pode ausentar-se por mais de 8 dias sem prévia comunicação do local em que pode ser encontrado. 
 
5) Reforço da Fiança: artigo 340. Hipóteses de reforço: 
 
a) quando a autoridade tomar, por engano, fiança insuficiente (a autoridade fixou o valor errado); 
b) houver depreciação dos bens oferecidos em fiança; 
c) quando for inovada a classificação do delito. 
 
 
 
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6) Quebra da Fiança - hipóteses (artigo 341): 
 
a) quando o sujeito violar os deveres da fiança (artigos 327 e 328); 
b) regularmente intimado deixar de comparecer ao ato sem justo motivo; 
c) quando o acusado deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo; 
d) quando o acusado descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; 
e) quando resistir injustificadamente a ordem judicial; 
f) quando praticar nova infração dolosa. 
 
Atenção – Efeitos da quebra da fiança: há duas consequências: 
 
a) de ordem patrimonial: haverá perda da metade do valor da fiança (artigos 343 e 346); 
b) medidas relativas à liberdade: o juiz decidirá sobre outras cautelares ou, se for o caso, decretar a prisão 
preventiva (a decretação da prisão não é automática). 
 
7) Perda da Fiança - artigos 344 e 345: quando o acusado não se apresentar para o início do cumprimento da 
pena definitivamente imposta. 
 
Efeito da perda: a perda da fiança gera a perda da totalidade da fiança. 
 
8) Cassação da Fiança: artigos 338 e 339, são hipóteses: 
 
a) não é cabível na espécie (desde o início era um crime inafiançável e o juiz aplicou a fiança por erro); 
b) for reconhecida a existência de delito inafiançável no caso de inovação na classificação do delito. 
 
O valor da fiança cassada será devolvido ao sujeito. 
 
RECURSOS E AÇÕES AUTÔNOMAS IMPUGNATIVAS 
 
1. Natureza Jurídica dos Recursos 
 
Prolongamento do direito de ação dentro do mesmo processo. 
 
2. Efeitos 
 
a) devolutivo: devolve para o Tribunal a matéria alegada; 
b) suspensivo: a decisão não produz efeitos enquanto não julgado o recurso; 
c) regressivo: o juiz é forçado a reavaliar a decisão. Trata-se da reanálise pelo juiz de sua decisão. 
 
Recursos que possuem efeito regressivo: RESE, agravo em execução e carta testemunhável. 
 
d) extensivo: artigo 580 do CPP – o recurso interposto por um dos corréus aproveitará aos demais que não 
recorreram se a decisão for baseada em questão de caráter não exclusivamente pessoal. 
 
Exemplo: a sentença condena A e B por estelionato. B não recorre e A apela para o TJ. O TJ absolve A por 
atipicidade da conduta (artigo 386, III, CPP), haverá a extensão da absolvição para B que não recorreu. 
 
 
 
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e) translativo: o recurso leva para o Tribunal o conhecimento das matérias que possam ser analisadas de ofício 
(AgRg nos embargos de declaração no AgRg no AgRg no AResp 182.179/MT). 
 
3. Princípios 
 
1) Princípio da proibição da reformatio in pejus: o Recorrente (réu) não pode ser prejudicado por recurso 
exclusivo seu. Cuidado: admite-se a reformatio in mellius – em caso de recurso do MP poderá ser agravada a 
situação do MP, ou seja, poderá ser melhorada a situação da defesa. A proibição da reformatio in pejus é 
também conhecido como efeito podrômico dos recursos. 
 
Modalidades da reformatio in pejus: 
 
a) direta: em recurso exclusivo da defesa não poderá ser agravada a situação do réu; 
b) indireta: em recurso exclusivo da defesa se o Tribunal determinar a realização de novo julgamento, não poderá 
ser agravada a situação da defesa. 
 
Exemplo: sentença condena o réu a pena de 5 anos e 2 meses (menor de 21 anos), a apelação exclusiva da defesa 
vai para o TJ que anula o processo e a nova sentença condena a pena de 5 anos e 8 meses porque observou que o 
réu não era menor de 21 anos na data do fato. A nova sentença não pode agravar a pena, deve ficar no limite da 
primeira sentença. 
 
Atenção - reformatio in pejus indireta e júri: 
 
a) posição majoritária: prevalece a proibição da reformatio in pejus (HC 132.487/MG); 
b) posição minoritária: Guilherme Madeira entende que só será possível prevalecer a proibição da reformatio in 
pejus se o segundo julgamento foi igual ao primeiro, ou seja, se as respostas aos quesitos forem iguais. Se foremdiferentes prevalece a soberania (posição isolada). 
 
2) Princípio da Fungibilidade Recursal: artigo 579 – ressalvadas as hipóteses de má-fé a parte não será 
prejudicada pela interposição de um recurso por outro. A má-fé é avaliada pelo prazo, ou seja, não haverá má-fé 
se o recurso errado foi interposto no prazo do recurso correto. 
 
3) Princípio da Voluntariedade: só haverá recurso se houver vontade da parte, salvo nas hipóteses de reexame 
necessário: 
 
• Decisão que concede o HC (artigo 574, I); 
• Decisão que absolve sumariamente (artigo 574, II); 
• Decisão que concede de reabilitação (artigo 746); 
• Absolvição nos crimes contra a economia popular ou saúde pública (artigo 7º da lei 1.521/51). 
 
Reexame necessário também é chamado de recurso de ofício. 
Súmula 423 do STF – condição de eficácia da coisa julgada. 
 
Súmula 423 
Não transita em julgado a sentença por haver omitido o recurso "ex 
officio", que se considera interposto "ex lege". 
 
 
 
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Cuidado! Na hipótese de absolvição sumária o STJ entende que não se aplica para as absolvições sumárias 
ocorridas na vigência da lei 11689/2008 (HC 278.124/PI). 
 
4) Duplo grau de jurisdição: não tem previsão expressa na CF. Tem previsão expressa no Pacto de San Jose da 
Costa Rica (decreto 678/92, artigo 8º, 2, letra h). 
 
Atenção! Súmula 704 do STF – no caso de concurso de agentes a competência originária não viola o duplo grau de 
jurisdição. 
 
Súmula 704 
Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido 
processo legal a atração por continência ou conexão do processo do 
corréu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados. 
 
Cuidado! A Corte Interamericana de Direitos Humanos entende que mesmo nas hipóteses de competência 
originária deve haver duplo grau de jurisdição. 
 
Fluxograma dos recursos em espécie: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Recurso Prazo Cabimento Efeitos Peculiaridades 
RESE Interposição: 5 dias 
Razões: 2 dias 
Artigo 581 Devolutivo 
Regressivo 
Suspensivo- artigo 
584 
Artigo 197 da LEP 
Súmulas 700, 707 e 
709 do STF 
Artigo 82 da lei 
9.099/95 
Apelação Interposição: 5 dias 
Razões: 8 dias 
Artigo 593 Devolutivo e 
suspensivo nas 
hipóteses de 
condenação 
Súmulas 708 e 713 
do STF e súmula 347 
do STJ 
Embargos 
Infringentes e de 
nulidade 
10 dias Artigo 609, 
parágrafo único 
Suspensivo e 
devolutivo restrito 
- 
Embargos de 
declaração 
2 dias Artigo 619 Interrompe o prazo 
recursal 
Artigo 83 da lei 
9.099/95 
Carta 
testemunhável 
48 horas Artigo 639 Devolutivo e 
regressivo 
Artigo 644 
HC - Artigo 648 - Súmulas 691 a 695 
do STF e ROC 
Revisão Criminal - Artigo 621 - Artigo 630 
Mandado de 
Segurança 
120 dias 
 
a) acesso aos autos 
do IP; 
b) atribuição a 
efeito suspensivo a 
recurso que não 
tenha 
 
 
- 
Súmula 701 do STF 
 
 
4. RESE 
 
Recurso em sentido estrito. 
 
a) todas as decisões do juiz da execução penal admitem agravo em execução e não RESE (artigo 197 do LEP); 
 
b) o juiz pode suspender a habilitação do condutor de veículo nos termos do artigo 294 do Código de Trânsito. Da 
decisão do juiz que defere ou indefere o pedido de suspensão cabe RESE (artigo 294, parágrafo único); 
 
c) artigo 581, I – da decisão que não receber a denúncia ou a queixa; 
 
d) súmula 707 do STF – o juiz deve intimar a denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso da rejeição da 
denúncia. 
 
Súmula 707 
Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer 
contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a 
suprindo a nomeação de defensor dativo. 
 
 
 
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No JECRIM da decisão que rejeita a denúncia ou a queixa cabe Apelação. 
 
5. Apelação 
 
a) cuidado com o prazo da apelação: o prazo varia em algumas situações: 
a.1) JECRIM – prazo único de 10 dias; 
a.2) para o assistente de acusação não habilitado o prazo da interposição é de 15 dias (artigo 598, parágrafo 
único). 
 
b) artigo 593, I – da sentença absolutória ou condenatória cabe apelação. 
 
Exceção: da sentença que julga o crime político cabe ROC para o STF, artigo 102, II, CF. 
 
c) artigo 593, II – decisões definitivas ou com força de definitivas: são aquelas que encerram o processo ou 
procedimento diverso das sentenças condenatórias ou absolutórias. Hipóteses: 
 
- Decisão do juiz que julga o pedido de restituição de coisa apreendida; 
- Decisão do juiz que remete as partes para o juízo cível na restituição de coisa apreendida; 
- Decisão do juiz que julga o pedido de explicações nos crimes contra a honra; 
- Decisão do juiz que autoriza ou nega o pedido de levantamento do sequestro. 
 
d) artigo 593, III – decisões da segunda fase do júri: 
 
- Nulidade posterior à pronúncia, 
- Sentença contrária à lei ou decisão dos jurados; 
- Erro ou injustiça na aplicação da pena 
- Decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos. 
 
Atenção! Na apelação do júri só se pode alegar o que estiver expressamente previsto na lei. É a chamada 
Apelação Vinculada. 
 
Atenção: súmula 713 do STF – o efeito devolutivo da apelação é adstrito aos fundamentos da sua interposição 
(isso só vale para a segunda fase do júri). 
 
A decisão manifestamente contrária à prova dos autos é a decisão totalmente divorciada da prova dos autos. 
Apelação com base na decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos só pode ser usada por 
uma vez. 
 
6. Embargos Infringentes ou de Nulidade 
 
Cabimento: se houver voto vencido favorável à defesa no julgamento de apelação, RESE ou Agravo em execução. 
Nos embargos infringentes só pode ser alegada a matéria objeto do voto vencido, por isso se fala em efeito 
devolutivo restrito. 
 
 
 
 
 
 
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7. Embargos de Declaração 
 
No juizado o prazo é de 5 dias e suspende o prazo recursal. 
 
8. Ações autônomas impugnativas 
 
1) Mandado de Segurança: 
 
Exemplo: MP pede prisão preventiva, o juiz indefere, cabe RESE para o TJ. O MP impetra MS com pedido liminar 
para que antecipe os efeitos da tutela. 
 
Súmula 701 do STF o réu é litisconsorte passivo necessário no mandado de segurança impetrado pelo MP. 
 
Súmula 701 
No mandado de segurança impetrado pelo ministério público contra 
decisão proferida em processo penal, é obrigatória a citação do réu 
como litisconsorte passivo. 
 
2) Revisão Criminal: o MP não tem legitimidade para propor revisão criminal, mesmo que em favor do réu. 
 
Artigo 630 – o tribunal pode reconhecer o direito de indenização em caso de erro judiciário, mas não fixa o valor. 
 
3) Habeas Corpus: 
 
a) da decisão do juiz que julga o HC, concedendo ou negando, cabe RESE para o TJ; 
b) decisão do TJ que nega HC – até 2012 cabia ROC para o STJ (artigo 105, II, CF) e HC para o STJ. A partir de 2012 
o STF passou a dizer que caberia HC substitutivo de ROC (não é mais admitido). Atualmente só cabe ROC 
específico.

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