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ARTIGO Inclusão digital do profissional professor (1)

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30º Encontro Anual da ANPOCS, 24 a 28 de outubro de 2006; 
GT24 - Tecnologias de informação e comunicação: controle e descontrole 
título do trabalho; Inclusão digital do profissional professor: entendendo o 
conceito de tecnologia 
nome(s) do autor(es). Glaucia da Silva Brito 
 
Inclusão digital do profissional professor: entendendo o conceito de 
tecnologia 
Glaucia da Silva Brito1 
 
Tratar da formação do educador acerca das questões de ordem 
tecnológica implica refletir que tipo de educação estamos nos referindo e para que 
tipo de sociedade. É evidenciar que educadores se formam na prática acadêmica, 
na vida em sociedade e no diálogo constante em sala de aula, é destacar que a 
prática docente define a visão de tecnologia que por sua vez define o 
envolvimento dos docentes com o questionamento da tecnologia como prática da 
construção de sua função na sociedade. Neste sentido, é que propomos refletir a 
respeito de um tema que se constrói na sociedade moderna, industrial, capitalista 
a partir do questionamento de sua própria essência, qual seja, para que, por que e 
para quem se busca o estudo da tecnologia no universo da formação docente? 
Pensando na integração entre Tecnologia e Comunicação, teremos que 
considerar o leque de opções de uso dos variados “sistemas de signos” (a 
linguagem oral, a escrita, o sistema de números, as linguagens de computação, a 
linguagem musical, a linguagem televisual, a linguagem cinematográfica, 
fotográfica, etc.) na sociedade atual. 
Com as novas tecnologias da comunicação e informação surgiram novos 
modos de transmitir, receber e conservar a informação. Surgiram novos 
vocábulos, como “telemática”, “teledocumentação”, “teleinformática” ou “novas 
tecnologias da informação”. Então não poderemos descartar que esse mundo em 
transformação influi notavelmente na cultura, ou seja: 
- No desenvolvimento das técnicas audiovisuais; 
- Na transformação das tradicionais bibliotecas em centros de 
documentação e telecomunicação; 
- Na possibilidade, para qualquer profissional, de obter 
informação de qualquer parte do mundo, sem necessidade de mover-se 
de sua casa; 
 
1 glaucia@ufpr.br 
- Nas maiores ofertas de lazer no próprio lar; 
- Nas transformações do enfoque dado a determinadas 
disciplinas, em escolas e universidades; 
- No surgimento de novas carreiras e especializações 
profissionais, etc. 
O assunto “tecnologia e educação”, às vezes é tratado em seminários e/ou 
cursos organizados pelas secretárias de educação ou, programas de pós-
graduação. Nestes seminários e cursos, podemos perceber que não há uma 
discussão aprofundada sobre o conceito de tecnologia, causando assim uma 
confusão. Às vezes, são discutidas as configurações das tecnologias da 
informação e da comunicação atual, a interação humano-máquina e as 
conseqüências disto tudo na formação do indivíduo de uma forma muito 
abrangente e, às vezes, esses seminários tratam da manipulação de softwares, 
dos mais simples aos mais sofisticados, não se chega a uma discussão efetiva 
destas tecnologias na educação. Podemos dizer que há uma grande distância 
entre o discurso e a prática dos resultados destes cursos de formação e que 
estes, na maioria das vezes, se referem somente ao uso do computador na 
escola. 
Ao refletir sobre a questão acima citada – cursos para os professores - 
encontramos em Moura (2002), uma análise que tipifica essa contradição entre o 
discurso e a prática. Nela, a autora aponta falha de três ordens nos cursos que 
pretendem preparar os professores para o uso do computador nas escolas: 
 falha de propósito; 
 falha de método; 
 falha de significação. 
Como “falha de propósito”, a autora identifica o fato de que a tecnologia é 
apresentada como algo que simplesmente deve-se aprender, em vez de se 
compreendê-la dentro de um contexto que exponha o porquê de utilizá-la no 
ensino, razão essa que os professores precisam conhecer. Ou seja, estes 
necessitam refletir como os computadores podem auxiliá-los no fazer pedagógico. 
Como “falha de método”, Moura menciona a circunstância de que os 
cursos sobre tecnologias não deveriam se limitar apenas à aprendizagem 
progressiva da informática, mas incluir o estudo das capacidades cognitivas 
envolvidas na construção do conhecimento com auxílio do computador. 
Por fim, como “falha de significação”, a autora faz notar a ocorrência de 
que em muitos cursos promove-se apenas a capacitação para o uso, em lugar 
disso, dever-se-ia privilegiar a construção do sentido sobre esse uso e sobre suas 
aplicações nos processos educativos, conferindo, assim, uma experiência cultural 
e não só instrumental, o que conferiria clareza quanto aos objetivos cognitivos e 
pedagógicos da utilização dos computadores nos conteúdos escolares. 
Entendemos que a construção de sentido também se dará pela apropriação 
dos conceitos de tecnologia. Sem a apropriação deste conceito fica muito difícil 
discutir algumas implicações da relação entre exigências educacionais, novas 
tecnologias e ensino, do ponto de vista pedagógico, pois, como em outras épocas, 
neste momento, há uma expectativa grande de que as novas tecnologias nos 
trarão soluções rápidas para a melhoria da qualidade na educação. Se a 
educação dependesse somente de tecnologias já teríamos achado as soluções 
para essa melhoria há muito tempo. 
Com o objetivo de verificar qual o conceito de tecnologia que os professores 
atuantes no ensino fundamental, médio e superior possuem, realizamos uma 
pesquisa na qual coletamos dados por meio de entrevistas semi-estruturadas. 
Procuramos respeitar os principais estágios a serem considerados no uso da 
entrevista semi-estruturada. Primeiramente definimos o objetivo da entrevista: 
verificar a percepção dos professores em relação ao termo tecnologias; 
identificamos os entrevistados que seriam os professores atuantes no ensino 
fundamental, médio e superior. Após estas duas etapas passamos para o estágio 
de escrever e ordenar as perguntas temas. Para este artigo faremos a análise das 
respostas da pergunta tema: Concepção de Tecnologias: O que você entende por 
tecnologia? 
 
Professor X tecnologia ou professor + tecnologia? 
Brito e Purificação (2006), afirmam que alguns autores2 que falam sobre 
formação de professores destacam que: 
 o professor não tem um domínio sólido dos conteúdos que transmite, se 
bem que isso seja o que melhor conheça; 
 o professor não consegue relacionar os conhecimentos que transmite à 
experiência do aluno e à realidade social mais ampla; 
 a remuneração do professor é baixa, o que o obriga a ter vários empregos, 
fato que traz graves conseqüências para o processo ensino-aprendizagem; 
 o professor tem lidado com o aluno “ideal”, com o aluno “padrão”, como se 
todos fossem homogêneos, tivessem o mesmo ritmo de aprendizagem, e 
não com o aluno concreto; 
 a divisão técnica do trabalho no interior da escola com a multiplicação das 
funções e especialidades têm feito com que o trabalho pedagógico se 
fragmente cada vez mais; 
 os conhecimentos transmitidos pela escola, às vezes selecionados pelos 
professores, não são remetidos à sua historicidade; são trabalhados como 
se estivessem prontos e acabados, e não relacionados à vida dos alunos e 
à realidade histórico-social mais ampla; 
 os alunos, em geral, não têm se apropriado sólida e duradouramente dos 
conhecimentos transmitidos pela escola. 
As explicações para a existência desses problemas são: ausência de uma 
política clara para a educação como um todo; falta de recursos financeiros; 
péssimas condições materiais das escolas; salários baixos para o profissionalprofessor; precária formação do professor em razão da estrutura tradicional dos 
cursos de licenciaturas, entre outras. 
Segundo Behrens (1995), “neste momento de globalização mundial, 
continuamos a tratar a formação do professor com discursos vazios de uma 
prática apropriada e significativa. Reverter este papel perante a sociedade é uma 
tarefa árdua”. Nesta aldeia global, o professor ainda se considera um ser superior 
 
2 Tais como: PERRENOUD (2001); DEMO (1999); GIROUX (1997); LA TORRE e BARRIOS (2002); IMBERNÕN 
(1999). 
que ensina a ignorantes. Isso forma uma consciência “bancária”3 - o aluno recebe 
passivamente os conhecimentos, tornando-se um depósito do professor. 
Apontamos como caminho para o professor recuperar o seu lugar a 
formação continuada, entendida aqui como ações tanto na direção de busca de 
conhecimento formal quanto, principalmente, de tomada de consciência de seu 
próprio fazer pedagógico, pois não podemos mais admitir aquele professor que: 
... arquiva conhecimentos porque não os concebe como busca e não busca, porque não 
é desafiado pelos seus alunos. O professor, como sujeito direcionador da práxis 
pedagógica escolar, tem que, no seu trabalho, estar atento a todos os elementos 
necessários para que o aluno efetivamente aprenda e se desenvolva. Para isso, o 
professor deverá ter presentes os resultados das ciências pedagógicas, da didática e das 
metodologias específicas de cada disciplina, ou seja, um profissional que estará sempre 
se atualizando. Freire (1994, p.29) 
Para alcançar essa atualização, o professor deverá também utilizar as 
tecnologias as quais poderão ajudá-lo na elaboração de materiais de apoio, bem 
como ser valiosos recursos para o ensino de diversas disciplinas do currículo, seja 
em sala de aula, num trabalho coletivo, seja na dinâmica do trabalho desenvolvido 
em ambientes informatizados. 
Os vínculos entre práticas educativas e tecnologias estreitam-se 
consideravelmente no mundo contemporâneo, ao menos, por duas fortes razões: 
os avanços tecnológicos na comunicação e informática e as mudanças no sistema 
produtivo envolvendo novas qualificações e, portanto, novas exigências 
educacionais. O impacto dessas novas realidades no ensino impõe ao menos três 
tipos de leitura: a pedagógica, a epistemológica e a psicognitiva. Nos interessa o 
ponto de vista pedagógico, pois a este ponto está diretamente ligado aquele que é 
o organizador da atividade escolar em qualquer nível: o professor. Nenhuma 
intervenção pedagógica, harmonizada com a modernidade e os processos de 
mudanças que estão implícitos será eficaz sem a colaboração consciente deste 
profissional da educação. 
Do livro, ao quadro de giz, ao retroprojetor, a TV e vídeo, ao laboratório de 
informática as instituições de ensino vem tentando dar saltos qualitativos, sofrendo 
transformações que levam junto um professorado, mais ou menos perplexo, que 
 
3 Expressão usada por Paulo Freire. 
se sente muitas vezes despreparado e inseguro frente ao enorme desafio que 
representa a incorporação das tecnologias ao cotidiano da sala de aula. Isto não 
ocorre apenas nas pequenas cidades do interior do Brasil, mas também nas 
capitais onde os professores são muito mais pressionados a utilizar as 
tecnologias. 
A cada dia tomamos conhecimento de decisões e projetos, 
governamentais ou não, argumentando sobre a “importância” das tecnologias na 
educação. Estes projetos consideram que a inclusão digital dos professores pode 
ser feita apenas por meio de cursos de capacitação, que se desenvolvem na 
própria instituição de ensino, em universidades e centros de informática. São 
cursos importantes, mas não são suficientes para propiciar mudanças na ação do 
professor no ambiente escolar, pois não ocorre uma inclusão digital real deste 
profissional. 
A comunidade escolar depara-se com três caminhos, quais sejam: repelir 
as tecnologias e tentar ficar fora do processo; apropriar-se da técnica e 
transformar a vida em uma corrida atrás do novo; ou apropriar-se dos processos, 
desenvolvendo habilidades que permitam o acesso e o controle das tecnologias e 
seus efeitos. 
A terceira opção é a que apresenta melhores argumentos para uma 
formação intelectual, emocional e corporal do cidadão que cria, planeja e interfere 
na sociedade. Para que o professor possa se tornar um agente promotor da 
inclusão digital no ambiente educacional ele deverá realizar um trabalho 
pedagógico em que reflita sobre sua ação escolar e efetivamente elabore e 
operacionalize projetos educacionais com a inserção das Novas Tecnologias da 
Informação e da Comunicação – NTIC - no processo educacional. Buscando, 
integrá-las à ação pedagógica na comunidade intra e extra escolar e, sendo 
claramente explicitado na proposta pedagógica da instituição. 
 
Ampliando o conceito de tecnologia 
 
Procurando autores que especificam os fundamentos da tecnologia, 
percebemos que eles partem primeiramente do conceito de técnica para depois 
descrever os fundamentos da tecnologia. Em BUENO (1999, p. 81) percebe-se a 
técnica como integrante e precursora da tecnologia que temos hoje, a tecnologia 
moderna em suas várias facetas. VARGAS (1994, p. 171), afirma que o homem 
sem técnica seria abstração tão grande como técnica sem homem e “só é humano 
aquele ser que possui a capacidade de se comunicar pela linguagem e habilidade 
de fabricar utensílios pela técnica.” A autora destaca que “a técnica faz parte do 
cotidiano do ser humano, no agir, no pensar, pois este ao intervir na natureza está 
produzindo um trabalho que eventualmente, buscou para isso uma técnica que faz 
parte do ser humano e também, faz parte de seu conhecimento.” 
VARGAS (1994) diz que o termo tecnologia surgiu com os gregos e foi 
muito confundido com a techné: 
 ... a “techné” não se limitava à pura contemplação da realidade. Era uma atividade cujo 
interesse estava em resolver problemas práticos, guiar os homens em suas questões 
vitais, curar doenças, construir instrumentos e edifícios, etc. As “techné” gregas, eram, 
em princípio, constituídas por conjuntos de conhecimentos e habilidades transmissíveis 
de geração a geração. ... O que, entretanto, designamos hoje, de forma geral, por técnica 
não é exatamente a “techné” grega. A técnica no sentido geral, é tão antiga quanto o 
homem; pois aparece com a fabricação de instrumentos... E essa fabricação já 
corresponderia um saber fazer: uma técnica. (p. 18) 
GAMA (1986, p. 205) descreve o que não seria tecnologia: 
- Não é um conjunto de técnicas ou de todas as técnicas, e nem é uma 
sofisticação da técnica. A passagem da técnica para a tecnologia (e esta não 
exclui a primeira) não é a questão da gradação ou desenvolvimento interno ao 
campo das técnicas: é a questão que se refere à formação sócio-econômica em 
que se realiza. 
- Não é a “maneira como os homens fazem as coisas” porque, em primeiro lugar, 
não se distingue desse modo técnica de tecnologia e, em segundo lugar, há 
muitas coisas que os homens fazem que não são técnicas. 
- Não é o conjunto de ferramentas, máquinas, aparelhos ou dispositivos quer 
mecânicos quer eletrônicos, quer manuais, quer automáticos. 
- Não é o conjunto de invenções ou qualquer uma delas individualmente. O avião 
não é uma tecnologia, como não é o rádios, o radar ou a televisão, muito embora 
seja esta a acepção mais difundida em marketing. 
As duas últimas afirmações, segundo BUENO (1999, p.85) convergem com 
o pensamento de VARGAS: 
... o uso da palavra tecnologia referindo-se a máquinas, equipamentos, instrumentos e 
sua fabricação, ou a utilização ou manejo deles. É verdade que há umatecnologia 
embutida em qualquer instrumento e implícita em sua fabricação; mas isto não é razão 
para se considerar o saber embutido num objeto, ou implícito na sua produção, com o 
próprio objeto da industria. Um derivado desse mal uso é o emprego da palavra 
tecnologia para significar a organização, o gerenciamento e, mesmo, o comércio desses 
aparelhos. Por uma razão ou outra essa confusão apareceu na área da computação e da 
informática, onde a máquina é tão importante quanto o saber de onde ela se originou. Há, 
então, o perigo de se confundir toda a tecnologia, isto é, o conhecimento científico 
aplicado às técnicas a aos seus materiais e processos com uma particular indústria ou 
comércio. 
Desta forma BUENO conceitua tecnologia como sendo: 
... um processo contínuo através do qual a humanidade molda, modifica e gera a sua 
qualidade de vida. Há uma constante necessidade do ser humano de criar, a sua 
capacidade de interagir com a natureza, produzindo instrumentos desde os mais 
primitivos até os mais modernos, utilizando-se de um conhecimento científico para aplicar 
a técnica e modificar, melhorar, aprimorar os produtos oriundos do processo de interação 
deste com a natureza e com os demais seres humanos. (1999, p.87) 
O termo tecnologia vai muito além de meros equipamentos. Ela permeia em 
toda a nossa vida, inclusive em questões não tangíveis. TAJRA (2001, p. 48) 
classifica as tecnologias em três grandes grupos: 
Tecnologias físicas: são as inovações de instrumentais físicos, tais como: 
caneta esferográfica, livro, telefone, aparelho celular, satélites, computadores. 
Estão relacionadas com a Física, Química, Biologia, etc. (equipamentos) 
Tecnologias organizadoras: são as formas de como nos relacionamos com 
o mundo; como os diversos sistemas produtivos estão organizados. As modernas 
técnicas de gestão pela Qualidade Total é um exemplo de tecnologia 
organizadora. (relações com o mundo) 
Tecnologias simbólicas: estão relacionadas com a forma de comunicação 
entre as pessoas, desde a iniciação dos idiomas escritos e falados à forma como 
as pessoas se comunicam. São os símbolos de comunicação. (interfaces de 
comunicação) 
Consideramos que estas tecnologias estão intimamente interligadas e são 
interdependentes. Ao escolhermos uma tecnologia, estamos intrinsecamente 
optando por um tipo de cultura, a qual está relacionada com o momento social, 
político e econômico no qual estamos inseridos. Analisaremos os conceitos 
explicitados pelos professores pesquisados considerando a classificação de 
TAJRA (2001). 
 
Educadores e suas concepções de tecnologia 
Optamos pela entrevista semi-estruturada para um maior grau de liberdade, 
onde tínhamos em mãos, um roteiro e sub-temas dos aspectos a serem 
explorados, sendo que desta forma, nós como entrevistadores poderíamos corrigir 
a entrevista para evitar fugas dos objetivos da mesma. 
A entrevista semi-estruturada representa [...] o meio termo, não sendo nem estruturada e 
nem não-estruturada. Geralmente um protocolo de entrevista semi-estruturada inclui um 
número de temas e tópicos a serem discutidos na entrevista, mas eles não são 
introduzidos da mesma maneira, na mesma ordem, nem se espera que os entrevistados 
sejam limitados nas suas respostas e nem que respondam tudo da mesma maneira. O 
entrevistador é livre para deixar os entrevistados desenvolverem as questões da maneira 
como eles quiserem. Ao usar este tipo de entrevista é possível exercer um certo tipo de 
controle sobre a conversação, enquanto se permite ao entrevistado alguma liberdade. Ela 
também oferece uma oportunidade de esclarecer qualquer tipo de resposta quando for 
necessário, é mais fácil de ser analisada do que a entrevista não estruturada mas não tão 
fácil assim quanto a entrevista estruturada. (MOREIRA, 1996, p. 24). 
Procuramos respeitar os principais estágios a serem considerados no uso 
da entrevista semi-estruturada. Primeiramente definimos o objetivo da entrevista: 
verificar a percepção dos professores em relação ao termo tecnologias; 
identificamos os entrevistados que seriam os professores dos Cursos de 
Comunicação Social. Após estas duas etapas passamos para o estágio de 
escrever e ordenar as perguntas temas. Para este artigo faremos a análise das 
respostas da pergunta tema: Concepção de Tecnologias: O que você entende por 
tecnologia? 
Para entendermos o pensamento e os conceitos de cada professor a 
respeito da questão tecnológica é preciso destacar que suas concepções têm 
como base suas histórias de vidas e experiências docentes, ou seja, o que 
vivenciaram sobre tecnologia constrói a apropriação de seus conceitos: ALVES 
(1982, p. 16), neste sentido já destacou: 
Eu diria que educadores são como velhas árvores. Possuem uma face, um nome, uma 
“estória” a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os ligam 
aos alunos sendo que cada aluno é uma “entidade” “sui generis”, portador de um nome, 
também de uma “estória”, sofrendo tristezas e alimentando esperanças. Mas, os 
professores são habitantes de um mundo diferente, onde o “educador” pouco importa, 
pois o que interessa é um “crédito” cultural que o aluno adquire numa disciplina 
identificada por uma sigla, sendo que, para fins institucionais nenhuma diferença faz 
aquele que a ministra. Por isto mesmo professores são entidades “descartáveis”, 
coadores de café, copinhos plásticos de café, descartáveis. De educadores para 
professores realizamos um salto de pessoa para funções. 
Neste sentido, a visão abrangente sobre tecnologia depende da 
concepção que cada educador tem da sua própria prática. Aqui buscamos elencar 
alguns: 
 
I. Tecnologias físicas: quarenta e quatro entrevistados conceituam 
tecnologia como sendo os equipamentos, recursos, ou instrumentos. Como 
demonstram algumas das falas transcritas abaixo: 
- É toda e qualquer máquina criada pelo homem para facilitar e melhorar a 
vida do ser humano 
- É tudo o que está relacionado a informática, eletrônica e evolui 
constantemente, num ritmo acelerado. Contribui para pessoas, na 
comunicação rápida e tem que se tomar o cuidado para não ficar 
viciado; 
- É todo recurso usado para facilitar qualquer tarefa, ou até mesmo 
viabilizar a realização da mesma. Fazendo comparação com a história 
da escrita houve um dia em que o lápis e o papel eram instrumentos 
mais modernos em termos de tecnologia; 
- Meios de comunicação que renovam muito rápido, querendo cada vez 
mais a rapidez e o aprimoramento do serviço prestado; 
- É o uso de materiais diversificados, tv, rádio, computador, vídeo. 
- Produtos mecânicos e ou elétricos com capacidade de memorização ou 
repetição automatizado e exato que ajudam a melhorar a performance 
das atividades com menos esforço e espaço de tempo reduzido. 
- São coisas que servem para proporcionar comodidade, facilidade e 
bem-estar as nossas vidas. 
Percebemos aqui a forte influencia da difusão da propaganda que 
apresenta a tecnologia como instrumento. Este instrumento muitas vezes 
vinculado à área da informática. Para estes professores a tecnologia é entendida 
como produto e não como processo, isto pode levá-los a transformar a tecnologia 
física num fim e não num meio. 
 
II. Tecnologias Organizadoras: vinte quatro entrevistados apontam o 
conceito de tecnologia como um processo ligado aos sistemas produtivos e suas 
organizações. 
- Conjunto de conhecimentos, processos e métodos usados num 
determinado ramo de atividade (ex.: educação, medicina, engenharia, etc.) 
- Tecnologia é qualquer método ou instrumento descoberto por meio de 
pesquisa cujo resultado seja superior aos obtidos anteriormente. 
- Tecnologia lembra conhecimento, pesquisa, ação para prolongar, 
facilitar, ajudar o homem desde as tarefasmais simples as mais 
complicadas. Envolve desde conhecimentos (popular) aos científicos. 
Estes conceitos estão vinculados ao conceito geral de tecnologia 
apresentado por BUENO que explicitamos anteriormente. 
 
III. Tecnologias Simbólicas: são as interfaces de comunicação, ou seja, 
os símbolos de comunicação que estarão vinculados às tecnologias físicas ou 
organizadoras. Onze entrevistados fazem referências a comunicação facilitada 
pela Internet. 
- É uma nova era na comunicação e que modificou os hábitos e idéias na 
vida das pessoas, tanto na vida familiar ou profissional. 
- Facilitadora da comunicação e utensílios que o homem necessita para 
sua vida, trazendo assim interação entre os mesmos, por exemplo, a 
internet. 
- É o avanço na comunicação, como celulares, computadores, máquinas 
fotográficas. A partir deste avanço na tecnologia que o ser humano tem 
mais informações. 
- Recursos cada vez mais modernos que aproximam o mundo, os 
acontecimentos, as descobertas, o velho, o atual e o novo as pessoas. 
Aqui o destaque é dado, principalmente, a Rede Internet e não está 
vinculada a interface de comunicação que muitas vezes são confundidas com a 
interatividade que o recurso computador pode disponibilizar. 
 
IV. Tecnologias Educacionais: 
No momento da análise dos dados, percebemos que dezenove 
entrevistados não apontam para nenhum dos conceitos acima. Na verdade eles se 
referem às tecnologias educacionais. 
- Recursos que usamos com nossos alunos para proporcionar 
conhecimento, que vão desde a nossa exposição oral / dialogada ao uso 
do computador que está ligado ao mundo do conhecimento. 
- As tecnologias (livro, vídeo, computador, rádio...) propiciam novas formas 
de aprender, ensinar e produzir conhecimento e são utilizadas de acordo 
com os propósitos educacionais, bem como, as estratégias mais 
adequadas à aprendizagem. 
- É acompanhar a evolução do novo milênio, fazendo uso de diferentes 
recursos tecnológicos (TV, DVD, Som, retro projetor, microscópio, 
computador...) em sala de aula; 
- As salas informatizadas, por exemplo: além de serem mais uma opção 
metodológicas para os educadores representam uma oportunidade para 
muitos educando de terem acesso a principal ferramenta de trabalho do 
nosso atual período histórico, o computador. 
Estes professores atuam no Ensino Fundamental, portanto já participaram 
de cursos sobre a questão das tecnologias na educação. 
Talvez seja necessário trabalhar com estes professores os outros 
conceitos de tecnologia, pois para efetivar a construção de conhecimentos, a 
tecnologia é uma excelente aliada, porém, a visão que se pode ter dos recursos 
tecnológicos como eficazes por si só tem que ser alterada significativamente. Se 
por um lado, ilustram as aulas, por outro precisam que sua utilização seja 
adequada, para gerarem conhecimento, para oferecerem opções de crescimento, 
de mudança, de educação. 
Não se trata muito menos de depositar na tecnologia toda a 
responsabilidade da mudança uma vez que seu uso vai infinitamente além do fato 
de implantá-la. A tecnologia não mudará a educação, o que importa é a forma 
como ela será utilizada. 
A maioria dos estudos sobre tecnologia e educação, versa sobre o 
impacto que esta causa nos alunos, sendo urgente reverter esse quadro e incluir 
nesta discussão a atuação dos professores, pois é necessário que cada elemento 
presente no processo de educar seja revisto, analisado e em alguns casos 
reformulado. Ocupando posição de destaque nesta revisão está a formação dos 
professores, a tão necessária capacitação do profissional da educação para lidar 
com os diferentes paradigmas que se apresentam a cada dia. 
Quando falamos em tecnologias na educação, há uma tendência dos 
professores se referirem somente ao recurso computador e suas ferramentas. No 
entanto tecnologias na educação são todos artefatos que fazem parte da realidade 
de muitas escolas do nosso país e, que são utilizados no processo ensino e 
aprendizagem. Corroboram com essa idéia os autores THIAGARAJAN E 
PASIGNA (in LEITE, 1996) que dividem as tecnologias na escola em dois grandes 
grupos: independentes e dependentes. Esses consideram a dependência ou não 
dos elementos elétricos ou eletrônicos para a sua produção e/ou execução. Assim, 
no campo das tecnologias independentes temos: cartaz, álbum seriado, 
flanelógrafo, mural, quadro de giz, entre outros, e no campo das tecnologias 
dependentes retroprojetor, televisão, vídeo cassete, gravador, computador, rádio, 
etc. 
As tecnologias dependentes podem ser caracterizadas como mediáticas, 
são mais do que simples suportes. Por exemplo, a televisão, ela interfere em 
nosso modo de pensar, sentir, agir, relacionar-se socialmente e adquirir 
conhecimentos. Cria uma nova cultura e um novo modelo de sociedade. 
 
V. Tecnologia Social: 
Uma conceituação nos chamou atenção, por apontar para um conceito 
pouco divulgado no Brasil: 
- Conjunto de invenções, técnicas etc para transformar algo e que é 
desenvolvida na juntamente com a população e será utilizada por ela, pr exemplo 
uma Rádio Comunitária. 
A caminhada com a tecnologia social no Brasil é recente. Temos 
iniciativas de cunho regional em alguns estados brasileiros: São Paulo, Bahia, Rio 
de Janeiro, Paraná. São inúmeras instituições que hoje fazem um trabalho ativo 
junto às camadas desfavorecidas da sociedade e que empregam tecnologias 
desde as mais simples as mais avançadas para tentar diminuir os índices de 
desigualdade social. 
Em 2003, o Instituto de Tecnologia Social, promoveu um encontro para 
que se propusesse uma base conceitual partindo de um “Conjunto de técnicas e 
metodologias transformadoras desenvolvidas na interação com a população e 
apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social e melhoria 
das condições de vida”. Partindo do princípio de que um conceito de Tecnologia 
Social deveria ser construído a partir dos significados existentes e contribuir, com 
a construção do conceito, para o desenvolvimento de melhores práticas nas 
intervenções sociais4, em 2004 um grupo – composto por vários representantes de 
projetos sociais no Brasil - reuniu-se para desenvolver uma Oficina, promovida 
pelo Centro de referência em Tecnologia Social e discutir com mais afinco estas 
questões. 
Algumas características foram levantadas nestas oficinas para se 
tornarem parâmetros no momento da identificação de tecnologias sociais. São 
elas: 
 Em relação aos objetivos amplos: Visa a solução de uma demanda 
social concreta; 
 Em relação aos processos de tomada de decisão: Formas 
democráticas de tomada de decisão. Há estratégias especialmente dirigidas à 
mobilização e à participação da população envolvida; 
 
4 Agosto de 2004, Documento Síntese, Centro de Referência em Tecnologia Social. 
 Papel da população no projeto. Como se cria vínculos da população. 
Há apropriação e aprendizagem pela população e outros atores envolvidos; 
 Em relação ao planejamento: Planejamento e capacitação de longo 
prazo; 
 Construção de novos conhecimentos: Há produção de novos 
conhecimentos a partir da prática; 
 Em relação a sustentabilidade: Visa sustentabilidade econômica, 
social e ambiental; 
 Em relação a reaplicação: Visa a possibilidade de reaplicação e 
utilização daquela Tecnologia Social em maior escala; 
Partindo desta construção, KENYON (2003) conceitua a tecnologia social 
como: 
o processo coletivo que visa questionar o que, como, por que e para quem a tecnologia 
se desenvolve, para que o cidadão se aproprie dos bens sociais e culturais numa ação 
conscientizadora de seu papel na sociedadedemocrática, que alia saber tácito das 
camadas populares ao saber científico gerado ao longo da história da ciência a fim de 
que esta contribua para a diminuição dos índices de desigualdade social entendendo a 
tecnologia como meio para a construção da sociedade democrática através de uma ação 
educativa que desmistifique a tecnologia às camadas populares para que busquem a 
humanização através de uma trabalho participativo na comunidade e representando 
soluções concretas para a inclusão social. 
 
Considerações Finais 
Podemos depreender desta primeira etapa da pesquisa que há uma grande 
necessidade de se desvincular o entendimento do termo tecnologia de objeto, de 
um simples instrumento tão difundido pela sociedade “capitalista que cultua a 
mercadoria como principal meio de ascensão social.” (BUENO, 1999, p.209). 
Embora os dados coletados e analisados sejam de professores que atuam 
em três níveis de ensino, apontam para a necessidade que os professores sejam 
preparados, desde a graduação, para um trabalho efetivo com as tecnologias. Não 
basta apenas instrumentalizá - los, é necessário que estes tenham bem claro o 
conceito de tecnologias, pois este vai muito além de meros equipamentos que 
geralmente é aliado ao conceito reducionista de “inclusão digital”. 
A expressão “Inclusão digital” é muitas vezes utilizada somente para se 
referir a capacidade da população se inserir no contexto das tecnologias de 
informação e comunicação como consumidoras de bens, serviços e informações, 
o que exigiria apenas a oferta de treino para a aquisição de competências básicas 
para manusear certos instrumentos e ferramentas. 
Ampliando o conceito de tecnologias estaremos ampliando o conceito de 
inclusão digital, numa perspectiva da participação ativa, da produção de cultura e 
conhecimento, o que implica vontade e ação política, um amplo programa de 
formação continuada dos professores, visto serem estes os agentes promotores 
de processos educativos capazes de dar à população a oportunidade de 
participação na dinâmica contemporânea como sujeitos críticos, criativos, éticos, 
autônomos e com poder de decisão e produção. 
Para ser considerado incluído, faz-se necessário que o professor 
compreenda que: 
- uma boa utilização das tecnologias na educação pode propiciar a criação de 
novas formas de relação pedagógica, de novas formas de pensar o currículo e, 
portanto, pode também conduzir a mudanças no ambiente escolar; 
- o uso das tecnologias na educação tem um potencial enorme, que, não está 
diretamente relacionado à presença da máquina, mas sim do profissional 
professor que firmou um compromisso com a pesquisa, com a elaboração própria, 
com o desenvolvimento da crítica e da criatividade, superando a cópia, o mero 
ensino e a mera aprendizagem. 
Neste sentido, é necessário que o professor entenda a tecnologia como 
um instrumento de intervenção na construção da sociedade democrática 
contrapondo-se a qualquer tendência que a direcione ao tecnicismo, a coisificação 
do saber e do ser humano. 
Junto com estes conceitos de tecnologia apresentados aqui neste artigo, 
encontramos também “expressões” de medo, sedução ou inovação por parte dos 
professores com relação ao “espectro” das novas tecnologias aplicadas a 
educação – mais especificamente em relação ao uso do computador. Estas 
constatações foram encontradas também por Purificação e Vermelho (2000), em 
pesquisa realizada sobre a percepção de professores quanto à introdução da 
informática nas escolas. As autoras explicitam que a grande maioria dos 
professores pesquisados apresentaram um discurso progressista para a 
informática na educação, mas este discurso não se efetiva na prática pedagógica. 
Nosso próximo passo será analisar estas expressões e ver a qual conceito 
de tecnologia estão aliados. Tudo isto vem confirmar a necessidade de pesquisas 
a respeito da formação de professores que atuam em qualquer nível de ensino, 
mediada pelas novas tecnologias da informação e da comunicação, para analisar 
onde nasce tal discrepância. 
 
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