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CONCURSO DE CRIMES DEFINIÇÕES E REFLEXOS Quando um sujeito mediante um ou mais comportamentos pratica dois ou mais crimes: concursus delictorum; Ocorre entre quaisquer espécies de crimes; Influencia direta na fixação das penas: concurso de crimes=concurso de penas. REPERCUSSÃO NA PENA Sistemas de aplicação nas penas: diferentes criterios p diferentes concursos. 1 CÚMULO MATERIAL: soma das penas. Crítica: a soma aritmética pode resultar em penas muito longas e desproporcionais aos delitos; REPERCUSSÃO NA PENA 2 CÚMULO JURÍDICO: a pena deve ser maior do que a cominada a cada um dos delitos, sem, entretanto, se chegar à soma delas; 3 ABSORÇÃO: a pena do delito mais grave absorve a pena do menos grave (q é desprezada). Alforria p quem delinque? REPERCUSSÃO NA PENA 4 EXASPERAÇÃO: aplicação da pena mais grave aumentada de certa quantidade em decorrência dos demais crimes; BRASIL: Cúmulo material (conc. Material e formal impróprio), Exasperação (conc. Formal proprio e cr. Continuado) LIMITE CUMPRIMENTO DE PENA DE PRISÃO Art. 75 CP – art. 5º, XLVII, b CF; Súmula 715 STF: unificação p/ 30 anos; Beneficios? Fundamento: ressocialização e proibição de prisão perpétua; Multa: ilimitada a soma ESPÉCIES DE CONCURSO 1 C. Material: Mais de uma conduta (ação/omissão). Idênticos=homogeneos; Diferentes=heterogeneos; Pluralidade de condutas e crimes. 2 C. Formal: uma conduta mais de um crime. Unidade ação e pluralidade de crimes. ESPÉCIES DE CONCURSO 3 Crime continuado: sujeito mediante mais de uma conduta pratica 2 ou mais crimes da MESMA ESPÉCIE, devendo os subsequentes, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhanças, ser havidos como continuação do primeiro. Caso concreto; Ficção jurídica: crime único. ESPÉCIES DE CONCURSO Natureza jurídica: A) T. da unidade real: unidade de intenção q conduz à unidade de lesão. Elos da mesma corrente. Dolo único; B) T. da ficção jurídica: Política criminal por ficção jurídica, pois se fosse um crime seria uma pena; ESPÉCIES DE CONCURSO C) T. da unidade jurídica ou mista: constitui-se em figura própria = realidade jurídica. Não se trata de um ou série de crimes, mas um terceiro crime. ESPÉCIES DE CONCURSO TEORIAS DO CR. CONTINUADO T. Subjetiva: importa a unidade de propósito. Difícil de comprovar; T. Objetivo-subjetiva: além dos requisitos obj. e subj. soma-se a programação, ou seja, unidade de resolução e homogeneidade de modus operandi; T. Objetiva: (BR) conj. de condições objetivas. REQUISITOS P/ CR. CONTINUADO: 1 Pluralidade de condutas 2 Pl. crimes da mesma espécie (bem ou tipo?) 3 Nexo de continuidade delitiva: Tempo: certo ritmo, Lugar: igual ou parecido, Maneira de executar: modo, forma, estilo. ABERRATIO ICTUS – ART. 73 Erro na execução: no uso dos meios de execução, decorrente de acidente ou inabilidade; Ex. Alessandro atira em Juliano e acerta D’alessandro Diferente de erro quanto a pessoa. ABERRATIO ICTUS – ART. 73 Conduta criminosa é dirigida corretamente, mas involuntariamente execução sai errada. Agente tem clara noção da realidade. Considera-se as condições da vítima virtual. Aberratio ictus c/ unidade simples: resultado único. Aberratio ictus c/ complexo: conc. Formal (tent. de homicidio e hom. Culposo). ABERRATIO DELICTI Desvio do crime por inabilidade ou acidente: atinge bem jurídico pretendido e diverso. A punibilidade do não pretendido depende de possuir modalidade culposa. Ex. atira pedra p quebrar vitrine e atinge tb balconista.
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