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Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 1 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Este material foi produzido e disponibilizado de forma voluntária pela equipe de transcrições turma 2015.1. Pode conter erros e não deve substituir o livro texto. Sua distribuição é livre, porém a comercialização do mesmo está vedada e proibida pelos autores. Esta aula foi registrada com autorização da nossa (querida) professora Luciana Barros Oliveira. TRANSCRIÇÃO (Aula de Segunda) 1ª AULA DO MÓDULO III ● DOCENTE: LUCIANA BARROS OLIVEIRA ● SISTEMA ENDÓCRINO E COMUNICAÇÃO CELULAR Lucy- Vou explicar isso porque a aceitação dos alunos de medicina... ela é bem complicada, mas vocês vão ver porque é tão importante entender os receptores e o sistema de segundos mensageiros, o que é que dão influências. Inclusive vou tentar falar ao longo desse bloco das doenças. A gente tem doenças da proteína G, a gente vai ter defeitos específicos de receptores, tanto ativando quanto inativando, que é o que causa a doença. Hoje a endocrinologia inclusive é muito mais BMC do que antigamente, se pensava só no hormônio circulando no sangue. Hoje a gente conhece melhor a biologia intracelular e já temos medicações que agem no mecanismo intracelular. Então realmente, a iologia molecular e celular tem ficado cada vez mais importante para o sistema endócrino. Os sistemas de comunicação surgiram quando os seres deixaram de ser unicelulares e passaram a ser pluricelulares. Precisava haver uma organização para que essas células funcionassem e houvesse um equilíbrio desse funcionamento. A gente tem alguns sistemas que são para a comunicação entre as células: o sangue é o grande meio de transporte, é onde todas as células do nosso corpo recebem nutrientes que estão vindo por via sanguínea e todas as excretas do metabolismo daquela célula também são eliminados pela corrente sanguínea para depois circularem. Então, o sangue é realmente é uma via excelente que é usada para essa comunicação. O hormônio por definição é uma substância que interfere no funcionamento de outras células. Ele pode cair na circulação sanguínea e agir num tecido a distância. Mas ele também pode agir em células adjacentes, só pelo meio intersticial... e também ele pode agir na própria célula secretora, que é a chamada regulação autócrina. Nós temos os neurotransmissores que são um sistema de comunicação intercelular. Então a sinapse é uma comunicação intercelular, e os neurotransmissores quando caem na corrente sanguínea e vão interferir em outras células também são chamados de hormônios. Temos algumas substâncias que são neuro-hormônios que são produzidas por neurônios e têm ação como hormônios- interferem no funcionamento de outras células. Existem também os fatores teciduais, que são substâncias produzidas pelos tecidos para o crescimento, melhora da vascularização naquele tecido... E também no sistema imunológico, as interleucinas são mediadores de comunicação no sistema imunológico, que é muito forte e importante. Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 2 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 Esses vários sistemas de comunicação garantem a homeostasia, que é o funcionamento em equilíbrio. Temos 5 formas de comunicação intercelular: 1)Comunicação neural: ocorre entre neurônios Exemplo: sinapse entre dois neurônios. 2)O sistema endócrino: a substância cai na corrente sanguínea e a ação é feita a distância, através da condução pelo sangue. 3)Neuroendócrina: A substância cai na corrente sanguínea, mas a célula que secretou é um neurônio. 4)Parácrina: quando a célula atua em células adjacentes, a substância ligante vai somente pelo meio intersticial, sem cair na corrente sanguínea 5)Autócrino: quando a célula secreta uma substância que age nela mesma ou em células do mesmo tipo. Exemplo: Numa célula secretora de GH. O GH quando secretado inibe a secreçãode mais GH. Essa é uma forma de desligar o sistema e evitar a hipersecreção de hormônio de crescimento. O GH pode se ligar um receptor que está na superfíce da célula secretora, mas também pode se ligar numa célula que está próxima e que também secrete GH. Sinalização autócrina não é sempre na mesma célula que secretou, pode ser numa célula adjacente, que seja do mesmo tipo. Já parácrino é numa célula adjacente, mas de outro tipo, que produza outra substância. No sistema endócrino, é preciso que os hormônios caiam na corrente sanguínea e também que estes se liguem a receptores para que aconteça o efeito. Esse receptor é específico, tem uma estrutura tridimensional que garante que só aquela substância ou substâncias afins consigam ligar-se ao receptor. A célula que expressa o receptor para determinado hormônio é chamada de célula-alvo e o tecido é chamado de tecido-alvo. Por que isso é tão importante? Se o hormônio é secretado na corrente sanguínea, por exemplo o GH, ele só vai ter ação nas células que expressam o receptor de GH. As células que não expressam o receptor de GH, não vai ter nenhuma ação, apesar de que estando na corrente sanguínea o GH será distribuído para todo o corpo. As vezes no mesmo tecido, existem vários tipos de células, mas por exemplo somente 2 tipos expressam receptor de GH. Então a ação do hormônio ocorrerá somente nessas células que possuam o receptor. Um exemplo de regulação neuroendócrina é o controle do hipotálamo sobre a Adenohipofise. O hipotálamo tem neurônios que produzem substâncias que caem no sistema porta-hipofisário e são transportadas via haste hipofisária até a adenohipofise. Na adenohipofise ocorrerá uma ação: essa substância pode estimular a secreção de hormônios da Adenohipofise ou inibir a secreção de hormônios. Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 3 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 O que caracteriza um Sistema Portal? Tem um capilar, um vaso e um capliar novamente. Normalmente no sistema circulatório temos: 1-Artéria > 2-Arteríola > 3-Capilar > 4-Vênula > 5-Veia > 6- Retorno para o coração Nos sistemas portais, temos capilares 2 vezes: 1-Arteríola > 2-Capilar > 3-Vaso portal > 4-Capilar > 5-vênula Os humanos possuem dois sistemas portais: no fígado, se chama Veia porta por causa disso e o sistema porta-hipofisário, onde tem capilares que recebem os hormônios dos neurônios hipotalâmicos e novamente abre em capilar e esses hormônios irão agir nas células da adenohipofise. Isso é importante porque os hormônios que são produzidos e secretados pelo hipotálamo no sistema porta- hipofisário não são dosados na circulação periférica.Por que? Praticamente todo o hormônio que foi secretado quando adentra o capilar ou vai ter ação fisiológica ou vai ser inutilizado, degradado. A concentração no sangue periférico desses hormônios hipotalâmicos é até 20vezes menor. A concentração de hormônios é em picograma ou nanograma,então 20 vezes menor que isso é impossível de dosar. Por isso, não é solicitada nenhuma dosagem de hormônio hipotalâmico no sistema periférico. COMENTÁRIO SOBRE POSSÍVEL QUESTÃO DE PROVA: Se eu perguntar na prova: quais hormônios são pedidos em tal situação? Os hipotalâmicos quando vocês colocam só me mostram que eles existem, mas a gente não dosa esses hormônios. Existe outro exemplo neuroendócrino: a neurohipófise é uma parte, um lobo da hipófise que é formado de células neurais. Embriologicamente a neurohipófise tem uma origem diferente da Adenohipófise. A Neurohipófise vem do assoalho do terceiro ventrículo e Adenohipófise vem de uma bolsa, a bolsa de Rathke que dará origem ao assoalho... céu da boca, palato e toda a parte da base do crânio. As origens celulares são diferentes: a Neurohipófise, de células neurais e a Adenohipófise de células epiteliais. A neurohipofise não possui corpos celulares, somente terminações axonais. O corpo neuronal está lá em cima, no hipotálamo. O axônio é projetado e inclusive ajuda a formar a haste hipofisária e a liberação do hormônio irá acontecer pela neurohipofise, mas a síntese acontece lá em cima no hipotálamo. Quando o hormônio é secretado pela neurohipofise, ele é secretado na corrente sanguínea. Então este é também um exemplo de sistema neuroendócrino: uma célula neural secreta uma substância que vai ter ação por via sanguínea em outros tecidos, que são a oxcitocina e o hormônio antidiurético. Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 4 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 PERGUNTAS DE CURIOSIDADES: a oxcitocina e a vasopressina podem ser dosadas no sangue periférico? RESPOSTA:Certamente! Por que elas são secretadas pela neurohipófise, apesar da síntese ser no hipotálamo, a secreção vai ocorrer aqui... (...CONTINUA) Um exemplo de regulação parácrina: a hipófise tem regulação parácrina: as diferentes células hipofisárias têm uma interação. Alguns hormônios quando secretados aumentam ou diminuem a interação de outros, de células adjacentes. As ilhotas de LangerHans no pâncreas são um bom exemplo de regulação parácrina. Então, no pâncreas a gente tem as ilhotas de Langer Hans e os ácinos, que são responsáveis pela produção digestória do suco pancreático. Então a gente subdivide o pâncreas fisiologicamente em pâncreas endócrino (ilhota de Langer Hans) e pâncreas exócrino (ligado ao suco digestório). Na ilhota temos 3 tipos celulares principais: as células alfa, beta e delta. A célula alfa produz glucagon; A célula beta produz insulina e a célula delta produz a somatostatina. E não tem vaso sanguíneo no interior. Vocês estão vendo uma representação esquemática, quer tem uma ilhota e os vasos sanguíneos estão aqui, estão por fora. Então a interação entre essas células é feita pelo meio intersticial. A somatostatina tem um efeito inibitório tanto sobre a célula alfa quanto para as células beta e isso é feito por via intersticial. Na hora que a somatostatina é secretada ela vai pelo meio intersticial e acaba entrando no seu receptor, enfim na célula alfa e na célula beta. Certo? Aliás a somatostatina é o nosso grande hormônio inibitório. A gente aprende em medicina que nem nunca nem sempre, mas a somatostatina é sempre inibitória. Aparentemente o papel fisiológico dela é regular os outros hormônios, inibindo esses hormônios. Temos somatostatina produzida pelo pâncreas, que age localmente e vai por via sanguínea inibir outros hormônios; e a hipófise também produz somatostatina. E por fim a atuação autócrina é quando a célula produz uma substância que age nela mesma essa figura que vocês já viram é o recpetor alfa-2 adrenergico. Aqui é uma terminação axonal que secreta o neurotransmissor e nós temos receptores nessa células que secretou. Quando essa adrenalina entra nesse receptor, ela inibe a secreção de mais adrenalina. Isso é o autoreceptor, que é o receptor alfa-2. E temos sistemas semelhantes em vários tipos celulares. Então quando estiver listando, tem uma tabelinha que no bloco de endócrino sempre se repete. Sempre tem o que estimula ou inibe a secreção daquela substância. E muitas vezes o próprio hormônio tem receptores que estão livres no núcleo e receptores que estão ligados no DNA. Geralmente ficam próximos a regiões promotoras de genes, ligados ao DNA. Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 5 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 Dos hormônios que usam receptores nucleares temos os hormônios tireoidianos , os hormônios esteroides: sexuais e corticoides de origem lipídica. Sintetizados a partir do colesterol e eles conseguem atravessar a membrana celular e não precisam de receptores de membrana e se ligam a receptores no citoplasma e algumas vezes se ligam a receptores livres no núcleos, mas não ligados diretamente ao dna, só os que estão ligados ao DNA são os hormônios tireoidianos, só se considera receptor nuclear os tireoidianos. Esses que estão livres consideramos citoplasmáticos, e os de membrana celular são os que ligam todos os hormônios peptídicos e as catecolaminas, são hidrossolúveis e não são lipossolúveis , não conseguem atravessar a membrana celular, e o número de receptores que a gente expressa pode variar, depende da necessidade fisiológica, pode haver um aumento ou redução do número de receptores, quando há um aumento do aumento do número de receptores “há um regulação pra cima”. Abaixo quer dizer que reduziu o número de receptores, a regulação “para baixo” pode acontecer porque a regulação para baixo ela pode acontecer porque o receptor cumpriu seu papel fisiológico , o hormônio veio e se ligou ao receptor, esse complexo é internalizado e degradado, então enquanto ele não está sendo expresso na membrana terá uma diminuição desse receptor na superfície , pode ser também porque a célula está sendo hiperestimulada e para evitar a hiperfunção e quando ela está sendo ativada continuamente ela para de expressar ou passa a expressar menos receptores, enquanto o ligante estiver circulando com grande quantidade, a gente usa essa função fisiológica do ponto de vista terapêutico para câncer de próstata e puberdade precoce se usa esse mecanismo de regulação pra baixo, o sistema reprodutivo funciona Gnrh estimula a secreção de FHS e LH que vai agir na gônada que vai produzir os hormônios. O Gnrh é secretado pelos neurônios hipotalâmicos de forma pulsátil, e isso só acontece quando a célula esta despolarizada. Em determinadas situações pode haver um pico de secreção, no caso das mulheres é possível observar intervalos que vão de 1h até 8h. 1h quando for fazer o pico de LH que vai fazer a ovulação, nas fases próximas a estimulação, ou seja, no final do ciclo de 7h ou 8h. o Gnrhquando secretado continuamente a célula diminui os receptores, na hora que o estimulo do hormônio se mantem de forma constante a hipófise começa a expressar menos receptor para o gnrh e então começa a produzir menos FSH e LH. No caso do câncer de próstata, o fator de crescimento do tumor é a testosterona, no caso da cirurgia que é realizada para isso, antes se retirava o testículos. Então se descobriu que é possível fazer a castração química, onde se usa uma droga dedeposito que vai seguir a mesma lógica de gerar um estimulo constante e fazer com que o testículo pare de produzir testosterona. No caso de crianças com puberdade precoce, se usa a mesma coisa : uma droga de deposito e liberação constante. Que vai desligar a produção desses hormônios sexuais, e quando a criança tiver 12 anos pode se deixar a puberdade começar de forma normal. Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 6 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 Respondendo uma pergunta “a idade normal, o menino geralmente começa a puberdade 1 ano mais tarde, as vezes na família existe uma tendência a iniciar esse processo um pouco mais tarde, mas é possível ativar a puberdade com um start de hormônios: dá três doses, e para. Única forma é tentar esse start” Em relação aos receptores de membranas podem ter sete domínios transmembranas ou um domínio único transmembranas, esses receptores que possuem 7 domínios transmembranas possuem uma parte intracelular e extracelular. Os aminoácidos que formam essa proteína e a interação que existe entre eles : polar e apolar ; vai mudar a estrutura tridimensional que vai permitir a ligação de um hormônio especifico, e a porção intracelular vai se ligar a segundos mensageiros ; Os hormônios peptídeos e as catecolaminas precisam dessa função(dos segundos mensageiros). Mostra os receptores nos slides. E tem os receptores que possuem um único domínio transmembrana, possui uma parte intracelular, extracelular e transmembrana. O padrão é o sistema da direção da cinase, o receptor da insulina atravessa duas vezes, mas cada subunidade só atravessa uma vez, por isso é considerado de domínio único e é ligado por pontes de sulfeto e o receptor IGF1 que é um fator de crescimento que vai fazer o crescimento dos tecidos. O GH estimula a produção do IGF1, mas nos músculos o GH estimula o crescimento diretamente. (O QUE ESTÁ TENTANDO SER DITO É QUE A ESTRUTURA DA INSULINA É MUITO PARECIDA COM O IGF1 E ISSO PODE CAUSAR UMA HIPOGLICEMIA, PORQUE O IGF1 TERMINA AGINDO COMO A INSULINA) Todos os igfs são fatores de crescimento. Mostra nos slides. Os receptores citoplasmáticos ficam livre no citoplasma ou livres no núcleo, o hormônio vem transportado por via sanguínea e como são hormônios lipidicos ( hormônios esteróides, derivados do colesterol) eles vem ligados a proteínas de transporte e ai eles entram na célula e precisam de um transportador para entrar na célula porque a camada bilipidica da membrana permite que o hormônio passe, ele se liga ao receptor e o complexo Receptor/Hormônio entra no núcleo, ou o hormônio sozinho entrou ligou no receptor e o dímero ativa os fatores de trancrição gerando a resposta fisiológica daquela célula. Cada célula tem uma proteina diferente com uma função diferente. HSP, esse receptor de hormônio esteróide é ligado a duas proteínas: De choque térmico, também chamados de Chaperonas que permite que o receptor fique no citoplasma. A chaperona é muito importante, porque tem defeitos das chaperonas, por exemplo deficiência hormonal em que a Chaperona não funciona ( ela não desgruda, ou não tem Chaperona e o receptor é degradado antes da hora ), e quando o hormonio liga no receptor ele libera essas proteinas de choque térmico. Os hormônios que usam receptores nucleares são os hormônios tireoideanos, então o receptor já está ligado ao DNA e está próximo a região promotora dos genes ou próxima a fatores de ativação de trancrição e o hormônio vem e se liga nesse receptor para gerar a resposta. Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 7 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 No caso do hormônio tireoideano nos temos dois tipos: T4 e T3, sendo que 90% é T4 em relação a T3, só que o biologicamente mais ativo é o T3, e para que se produz mais T4? Porque cada célula pode tranformar em T3 a quantidade de hormônio que ela precisa e isso é um detalhe fisiológico muito importante porque a depender da função do tecido naquela hora ele irá precisar de mais ou menos hormônio tireoideano, então a tireoide secreta na forma de T4 e o tecido que não está precisando não converte e o tecido que está precisando converte, e o T3 vai ter a sua ação fisiológica. Pergunta sobre armazenamento de T4: Ele não armazena T4 não, se ele foi internalizado ele pode ser ou mantido como T4 degradado e a célula joga fora e coloca o iodo e os aminoácidos para ser recicladoe se aproveitar para outra coisa ou transforma em T3 reverso (quando tira um iodo e unitiliza porque o T3 reverso não tem função biológica, a afinidade dele pelo receptor é muito baixa, ele não tem papel fisiológico, é uma forma de inativar o hormônio. Outra pergunta??? Na verdade ele tem mais afinidade biológica pelo receptor nuclear. Isso é T3 em relação a T4. A diferença estrutural entre T3 e T4 é só um iodo. T4 tem quatro moléculas de iodo e T3 são três moléculas de iodo. E é esse iodo a menos que garante maior afinidade pelo receptor, na presença de T3, o T4 não liga. Se houver defeito na deiodinase ( enzima que transforma T4 em T3) o T4 liga porque ele não tem o T3 para competir, mas não liga com a mesma qualidade. Existem manifestações clínicas de defeitos nas deiodinases. Na hora que se ativa o receptor a resposta é uma só, a diferença é a afinidade e consequentemente a afinidade de resposta, tem menos receptor para T4 do que para T3, mas a resposta é a mesma. Perguntas!!!! Praticamente todas as células sofrem efeito de hormônios tireoideanos, ele é um regulador de metabolismo, vai interferir com o metabolismo celular, atividade de mitocôndrias...Se aquela célula tem menos atividade ela não precisa de tanto hormônio, e ai a deiodinase que é ativada é diferente. Temos seis tipos de deionidades, para tecidos diferentes, e para fazer coisas diferentes, cada um com papel diferente. Uma transforma T4 em T3, outra transforma em T3 reverso, outra vai agir na subunidade, porque antes de formar T3 e T4 temos MIT e DIT e a deiodinase age pegando esse iodo do MIT e DIT para aproveitar. Deiodinase que atua em um tecido e não atua em outro. Em relaço ao “Turn over” dos receptores, os receptores são proteínas que são sintetizados seguindo toda seguencia de qualquer proteina, RNAm será traduzido, no retículo endoplasmático rugoso e empacotado no Golgi, eessa vesicula contendo os receptores ela fusiona com a membrana celular e na hora que acontece a fusão o receptor é expresso, ele está ali na vesícula, e na hora que fusiona ele será colocado na membrana celular. Quando o hormônio vem e se liga a este receptor, esse complexo hormônio/ receptor é internalizado e vai ativar o sistema de segundo mensageiro, mas ele também é internalizado e sofre ação dos lisossomos. Esse Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 8 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 receptor pode destruir tudo (quebrando hormônio e receptor ) e aqueles aminoácidosvão ser reutilizados para formar um novo receptor ou fazer uma reciclagem, então o receptor não é destruido, só ocorre a quebra da ligação entre hormônio e receptor...O hormônio é destruido mas o receptor será reciclado e colocado de volta na membrana celular. No processo de degradação da membrana, alguns hormônios sofrem destruição quando eles tocam na superfície da célula. Se ele não ligou no hormônio específico existem enzimas na superfície da célula que irão degradar este hormônio e inativá-lo e isso será importante para encerrar a capacidade de resposta daquela célula para aquele hormônio porque a meia vida dos hormônios está relacionada á muito ou pouco tempo. Ex: um hormônio pode ter atuação de 3min, 6 min, ou 22 horas. Temos duração diferente não do efeito mas daquela molécula quando vai ser secretada pela glândula ou tecido e a sua capacidade de ativar um receptor, isso é vida média. Então porque alguns hormôniostem vida mais curta e outros a vida mais longa? Ou pela sua ação fisiológica mesmo, ele se ligou a algum receptor e fez a sua função e depois será destruido porque já foi usado, ou também essas enzimas de degradação, ou também o fígado e o rim participam do processo de degradação ( vão quebrar moléculas einativar hormônios) . Ou algumas situações ativam hormônios, como precursor hormonal via oral e qundo passa pelo fígado tudo que vai ser absorvido por via digestória vai ter uma primeira passagem do figado pela via porta, então na hora que passa pelo figado a enzima hepática vai quebrar e ativar formando um hormônio ativo. Tanto fígado com rim tem enzimas que degradam alguns hormônios. A meia vida curta e longa de alguns hormônios dependem da sua função, por exemplo, o hormônio que dura 22h é o IGF1 que é o hormônio de crescimento. Porque o crescimento éalgo contínuo, constante e não precisa de grandes variações, é preciso ter um nível de hormônio constante. O hotmônio que dura 6min, é a insulina, porque é produzida na proporção que a gente come, a medida que se come e os nutrientes são absorvidos vai aumentar a quantidade de insulina, se a insulina tivesse uma vida muto grande, iria absorver o nutriente, degradar esse nutriente e ainda ter insulina circulante. A natureza fez de uma forma que se consegue regular isso na medida em que vai comendo. Um maléficio em relação a insulina que é aplicada diabéticos é que ela não tem a mesma capacidade porque as insulinas que são aplicadas terapêuticamente o paciente calcula a quatidade de carboidrato que vai comer ou o médico já determinou a dose que irá tomar , e se por qualquer motivo ele não comer, é um problema, porque a insulina não cumpriu a sua ação e ele não comeu o que deveria comer, o que irá provocar uma hipoglicemia, o que acontece muito em pacientes diabéticos controlados em relação a outras pessoas. Sinalização intracelular: Sinalização intracelular: Modificação de permeabilidade de membrana, neurotransmissores abrem canais iônicos, a maior parte dos nossos receptores são receptores de membrana, porque a maior parte dos hormônios são peptídicos, e vão agir nos sitema de segundo mensgeiro, adenilil ciclase, tirosina cinase, fosfolipase C, fosfolipase A2 e quanilil ciclase. Ainda tem os que agem diretamente no núcleo e que não usam segundo mensageiro. Só quem usa sistema de segundo mensageiro são os Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 9 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 hormônios que tem receptores de membrana. O receptor nuclear e o receptor citoplasmático não usareceptor de sistema segundo mensageiro, porque não precisa, é o compleso hormônio/receptor que é segundo mesageiro para ativar a trancrição dos genes de DNA. Pq o T3 não tem papel fisiólogic, é uma forma de inativar o hormônio. Pergunta??? Ele tem mais afinidsde para T3 do que T4 A depender de cada célula tem uma função e resposta diferente, esse receptor de célula esteróide é ligado Receptores de membrana. O receptor nuclear e o receptor citoplasmático ele não usa sistema de segundo mensageiro porque não precisa, é o complexo hormônio receptor que é o segundo mensageiro, que vai lá ativar a transcrição do gene no DNA, Ok?????? Entendeu ou quer desenho hahahah... Aí aqui é só pra mostrar o mecanismo de tirosina cinase. A tirosina cinase como o próprio nome diz, ela fosforila tirosinas de proteínas que podem ser enzimas, pode ser é translocação de transportador de glicose o receptor de insulina ele funciona exatamente assim. O transportador de insulina ele esta dentro da célula na hora que ativa o receptor que ativa a tirosina cinase ele vai fosforilar e o transportador de glicose que esta no citoplasma vai para a membrana. Chegando na membrana, a glicose pode entrar certo? Então é esse o mecanismo... que você é obrigado a saber hahahaha ;D A gente vai falar isso mais pra frente em cada setor de hormoniozinho a gente vai voltar pra esse assunto... Aqui é o sistema da proteína G, então ela tá ligada ao receptor, ela é heterotrimérica são três subunidades diferentes e quando liga o GTP isso quebra a subunidade alfa e na beta gama, ambos são efetores, ambos vão ter papéis fisiológicos... (inaudível) e depois a subunidade alfa tem uma atividade Gtpase intrínseca, ela tira um radical fosfato e o GTP passa a ser GDP volta a ter três subunidades, voltam a ligar a proteína G inativa. É um artigo antigo mais muito interessante, de revisão de uma das melhores revistas que a gente tem e o titulo é as doenças da proteína G, eu gosto de citar esse artigo porque vocês vem muito traumatizados de BMC blábláblá... Aqui nesse artigo ele mostra mutações que envolve bactérias, na coqueluche na cólera , aqui é uma mutação ativadora, aqui inativadora e mais blábláblá sobre o artigo. Mas na endócrino nos temos doenças de mutação ativadora e doenças de mutação inativadora. Então a manifestação clinica na doença na ativadora é como se tivesse hormônio demais certo? Porque o receptor esta sempre ativado, a manifestação clinica é de um excesso de hormônio e quando você dosa muitas vezes o hormônio ta muito baixo a célula já se tornou autônoma. Ou pode ser uma doença de mutação inativadora que não responde de jeito nenhum e a manifestação clínica é como se você tivesse pouco hormônio ou não tivesse produzindo hormônio, só que quando você dosa o hormônio ( inaudível...) aí você sabe que isso é uma mutação inativadora do receptor que não tá funcionando. Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 10 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 Bom, mas a agente tem é a proteína G ligada a sistemas enzimáticos, então a adenilciclase ela pega o ATP e transforma em AMPciclico que vai ser importante para ativar é ... fosforilar proteínas e ativar a resposta celular, o sistema da fosfolipase C que vai fazer a transformação do PIP2 em inositotrifosfatodiaciglicerol (eu acho que foi isso, hahah mas é bom conferir). De novo cada vez também é um sistema de segundo mensageiro então a gente vai ter o inositotrifosfato ele vai ter ações especificas que geralmente estão relacionadas a abertura do canal de cálcio então a gente vai ter aumento do cálcio intracelular e o diaciglicerol a gente tem o aumento da atividade de proteínascinases né? Então ele ativa a proteína cinase que vai fosforilar alguma proteína e gerar uma resposta naquela célula. Esse aumento do cálcio é importante para no caso, das células endócrinas o cálcio vem do meio extracelular principalmente onde a concentração é muito maior e ele vai levar a ativação dessas células. Como é que esse cálcio vai levar a ativação dessas células ele vai ligar a camoldulina que ativa uma cascata enzimática que vai ter vários efeitos a depender de que substância ela ta agindo se ela ativou ou se ela inativou, então a depender de que substância a gente tiver falando o sistema cálcio camoldulina vai ter um efeito diferente. O próprio cálcio ele diretamente ele é responsável por atividade secretória, então as vezes tem vesículas secretórias geralmente de hormônios quando o cálcio aumenta ele permite que o citoesqueleto garanta a vibração da vesícula secretória ate a membrana celular pra poder ter exocitose do conteúdo. ( Vocês já viram isso em BMC né meu povo? Hahaha :D) Além da calmodolina existe outras proteínas de ligação, a troponina a gente já falou em relação ao músculo esquelético... mas a gente ainda tem a calcitonina ( inaudível...) A ( inaudível...) ela fica na célula intestinal, qual é o papel dela? Ela liga o cálcio quando ele é absorvido da dieta e evita que esse cálcio se ligue ao fosfato e faça o sal por exemplo, que eu seria o cristal pra a formação de osso que vai fazer mineralização do tecido então a calmentina ( eu acho que foi esse o nome mas por via das duvidas confira preguiçoso! )ela acaba tendo esse papel de participar dessa absorção de cálcio e impedir a formação desses cristais insolúveis que levarão a mineralização do tecido e a calcineurina quando o cálcio vai ta relacionada a ativação de linfócitos então mediação do sistema imunológico. Então aqui é pra mostrar a camoldulina, ela tem essa forma parecendo um trevo de quatro folhas e é preciso que todos os sítios de calcio estejam preenchidos pra ativar a camoldulina tá? Precisa tá as quatro moléculas ligadas, nem duas nem três as quatro (mais detalhado que isso só dois disso kkkk). Bom, é ... aqui eu só listei que hormônio usam cada sistema de segundo mensageiro, mas eu não cobro perguntando quem é que usa a via do Inosifosfato tá? O objetivo não é esse, não é pra memorizar isso não é só pra vocês terem a informação não se desesperem... É ... crescimento e desenvolvimento qual a diferença entre eles? Crescimento é quando eu aumento o numero de células ou tamanho das células e desenvolvimento é quando eu tenho uma mudança de características... então por exemplo, o aparecimento de pelos secundários que caracteriza (inaudível...) ou barba e bigode Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 11 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 isso é desenvolvimento, certo? O aparecimento das mamas nas meninas é desenvolvimento porque tem uma mudança de características certo? O equilíbrio hidoeletrolítico vocês vão vê que a gente vai ter uma interferida do metabolismo de sódio de potássio, de cálcio, de fósforo de magnésio e água é... o sistema reprodutivo como um todo e comportamentos , na verdade vários comportamentos dependem de hormônio seja comportamento maternal, seja comportamento sexual seja algumas manifestações de facilidade, tudo isso vai ter uma participação de hormônios que a gente vai vê ao longo dessa unidade. Normalmente se imagina que os hormônios são produzidos só por glândulas né? Mas existem várias substancias que são hormônios e que não são produzidos por tecidos glandulares, certo? então a gente tem o hipotálamo não é glândula que produz hormônios... a gente vai ter o coração, o estomago, o intestino, o tecido adiposo que é de uma riqueza endócrina, a cada ano que passa a gente aprende mais hormônios produzidos pelo tecido adiposo a cada dois a três anos descobrimos um hormônio novo na ultima vez que vi eram onze hormônios produzidos mas a gente simplifica e coloca só os mais importantes. Então a hipófise ela tem duas partes mas na verdade ela é uma glândula só apesar da gente chamar de hipófise anterior e hipófise posterior mas na verdade é o lóbulo anterior da hipófise ou adenohipofise e o lóbulo posterior da hipófise, a adrenal também ela também é dividida em duas partes porque ela tem origens embriológicas diferentes então, a medula da adrenal é de origem neural e esta ligada a sistema nervoso autônomo e o córtex da adrenal é produtor de corticóides ou corticosteróides que a gente também vai ter uma aula só de adrenal. O rim também produz hormônio, a vitamina D gente é vitamina mas também é hormônio porque ela é produzida pelo nosso corpo a partir da exposição solar pelo nódulo (inaudivél... ) na pele, a gente vai ter duas etapas de hidroxilação no fígado e nos rins e a forma ativa ela interfere no metabolismo do cálcio em vários tecidos, então ela é hormônio sim. A hidrocoetina é uma substância produzida nos rins que vai aumentar a formação de glóbulos vermelhos inclusive o seu nome quer dizer isso apesar de ser estranho é hidro de eritrócitos que são os glóbulos vermelhos e coetina de coliese formação, então é o hormônio que estimula a formação dos glóbulos vermelhos. Então aqui só é pra mostrar a localização... a pineal também é glândula mas a gente , como nela não tem uma função fisiológica importante a gente não acaba estudando a pineal, ela está relacionada a ciclos de sono e vigília a produção de hormônios o MSH que é a melacortina que estimula a produção de melanina mas não só a pineal mas a hipófise também produz esses hormônios, a gente vai falar deles mais pra frente. Então os hormônios podem ser protéicos ou peptídicos formados a partir de aminoácidos, eles podem ser esteróides que são hormônios derivados do colesterol e o colesterol é aquele colesterol que o povo chama de colesterol ruim, que é o que se acumula nas artérias que é o LDL colesterol, ele é ruim do ponto de vista cardiovascular quando ele acumula mas a gente precisa dele também porque todos nossos hormônios são formados a partir do LDL colesterol e os derivados da tirosina do aminoácido tirosina, a gente viu na parte de neurotransmissor como a adrenalina e a noradrenalina são formadas, a partir da tirosina que é uma cadeia enzimática, e os hormônios tireoidianos que também são formados a partir da tirosina que vocês verão isso na aula de tireóide. Em relação a síntese dos hormônios peptídeos seguem a Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 12 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 aquele padrão de síntese de hormônios igual a qualquer outra proteína, então eu tenho um RNA mensageiro um gene que é transcrito no RNA que é traduzido, essa proteína que é empacotada e ela vai ser estocada em vesícula secretoras, quando aumenta o cálcio intracelular ou aumenta o AMP cíclico isso faz que haja a exocitose do conteúdo desses hormônios. Esses hormônios eles já podem estar na sua forma ativa ou eles podem ainda estar inativos porque a proteína que é sintetizada (inaudivél... ) ela geralmente é uma proteína maior do que o hormônio, ela tem mais aminoácidos aí a gente vai chamar de pré hormônio ou pró hormônio a depender de quantas etapas ela precise passar até chegar o hormônio ativoe em algumas situações a célula já secreta ele na forma de pró hormônio que é na circulação que ele vai ser ativado e sofrer a ultima clivagem pra ativação. Os derivados do colesterol, então aqui eu vou a molécula do colesterol, vocês vêem que eles tem os quatro anéis que caracterizam todos os hormônios esteróides que vão ter seja eles sintéticos ou naturais, todos eles vão ter esses quatro anéis que caracterizam os esteróides, só que é o colesterol ele tanto ele pode vir do plasma , então o LDL ele tá circulando, ele pode vir de vacúolos que esta no citoplasma que estocaram LDL colesterol e armazenou pra utilizar posteriormente, ou eles podem ser sintetizados de novo, quer dizer que eu pego um hormônio então aqui é o colesterol, cada setinha colorida dessa é uma enzima diferente tá? Então as setinhas... As setinhas da mesma cor querem dizer que são a mesma enzima. Eu não coloquei os nomes para não assustar, porque realmente tem muitos nomes. Mas o que é importante vocês saberem, é que eles provêm do colesterol, todos esses (no slide) são hormônios mas com características diferentes. Nas adrenais e nas gônadas eu tenho sistemas enzimáticos parecidos. A gônada vai produzir testosterona e estradiol, e isso vêm do colesterol, “tem essas enzimas e caminha pra cá”, ela não tem as enzimas para chegar a produzir cortisol e aldosterona. E as adrenais tem as enzimas que “param aqui” (no slide), ela não sintetiza os hormônios sexualmente ativos mais importantes. Mas dentro desse grupo de hormônios que a adrenal produz, esses dois hormônios são hormônios androgênicos, de ação virilizante. Mas biologicamente muito mais fracos do que **(não entendi o nome do hormônio) e testosterona. Eu tenho hormônios aqui que são glicocorticoides, que a principal ação é mexer com a glicemia mas eles não fazem só isso. Ou mexer com os eletrólitos. A aldosterona como vimos em termorregulação, controla a troca de sódio e potássio no rim e nas glândulas sudoríparas. É importantíssima para a manutenção da pressão. Podem existir pessoas que apresentam defeitos em cada uma dessas enzimas. Em relação aos hormônios tiroidianos, eles são sintetizados a partir da tirosina. Então aqui tá uma molécula de tirosina, quando ela liga um e outro ela chama MIT (monoiodotirosina), com duas moléculas de iodo ela vira DIT, e dois DIT’s juntos formam T4.T4 são dois DIT’s juntos e o T3 é um MIT com o DIT. Só que essa sequencia de DIT e MIT é importante. Se na molécula for MIT e DIT, faz o T3. Mas se o primeiro núcleo for DIT e o segundo for MIT é o T3 reverso que tem baixa atividade pelo receptor e que é biologicamente inativo praticamente. Essa incorporação de iodo na tirosina e a formação dos hormônios acontecem na tireoglobulina que é uma proteína que fica lá no colóide, da parte central do folículo tireoidiano. A formação do Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 13 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 hormônio tireoidiano acontece na face da célula voltada para colóide ou dentro do próprio coloide. Numa molécula de tireoglobulina chega a ter 70 aminoácidos de tirosina e a medida que a iodinase vai ligando a peroxidase, formando o complexo peroxidase. Mas o importante é esse iodo vai ser ligado a tirosina na molécula de tireoglobulina que foi sintetizado pela célula, e quando a célula precisa secretar hormônio ela emite pseudópodes que englobam a gotícula de colóide, internaliza essa gotícula, lisossomos quebram a tireoglobulina (essa proteína grande em mais de 200 aminoácidos). Aí eu vou ter moléculas já prontas como T3, T4, MIT,e DIT. Como MIT e DIT não tem função biológica a célula não os secreta. Ela pega uma deiodinase e quebra, separa o iodo da tirosina e isso vai ser reciclado e então T3 e T4 vão ser então secretados. Das aminas adrenais, a adrenalina e a noradrenalina, elas são armazenadas em vesículas e podem ser secretadas por exocitose. Uma peculiaridade dos hormônios esteroides que eu não falei é que eles não são armazenados (não formam vesículas secretoras). A medida que eles vão sendo secretados eles vão sendo sintetizados. É diferente, é uma peculiaridade de hormônios esteroides. Em relação a secreção hormonal. Inicio da secreção: tem substancias que a gente secreta toda, e determinadas substancias são secretadas durante certas fases da vida, por exemplo o eixo reprodutivo, ativo durante o período embriológico (durante a gestação), importante para a formação da genitália e etc geralmente com dois a três meses de vida esse eixo desliga, e não sabemos o que faz esse eixo desligar. Passa a infância inteira desligado e é religado em certa fase da vida (puberdade). O aumento do andrógeno adrenal, o que faz aparecer os pelos, cheiros axilar, dá um start no GRH que faz com que a puberdade comece. Mas se desconhecem os mecanismos exatos como o processo ocorre e é regulado. Pode ter relação com a idade óssea. Sobre a duração (meia-vida) dos hormônios pós secreção pode ser de alguns minutos á várias horas. A concentração do hormônio (parte importantíssima) ela é alterada, por exemplo, a cada 5-10 minutos na corrente sanguínea, é sempre muito variável. A concentração é momentânea e “naquela determinada amostra”. Por isso é importante, em alguns exames, cateterizar a veia específica para fazer a coleta e sangue e dosar o quanto de hormônio que está saindo daquele tecido. Fazemos isso em alguns tumores produtores de ACTH, que controlam o eixo da adrenal. Tanto a hipófise pode produzir ACTH, como tumores em outros tecidos podem produzir. Os tumores produtores de ACTH as vezes não ficam claros na ressonância, as vezes é preciso fazer cateterização para identificar, injetamos CRH que estimula ACTH e aí ele dosa ACTH que está sendo secretado pela hipófise naquele momento, e no sangue periférico para comparar. Se no sangue periférico tiver mais alto que na hipófise, é porque não vem da hipófise o ACTH daquela pessoa, então a gente vai ter que achar ele tumor em algum lugar. Se está maior na hipófise, então é um tumor hipofisário e será necessário operar a hipófise. As alças de feedback são essas setinhas que coloquei aqui (no slide). Feedback ou retroalimentação. O feedback pode ser negativo quando o objetivo é inibir a secreção do hormônio e o objetivo disso é impedir hipersecreção. Ou pode ser Equipe de Transcrição da Turma 2015.1 José Augusto dos Reis; José William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar Acredite e apóie as redes colaborativas você também! Humaniza UFBA. Página 14 Faculdade de Medicina da Bahia- FMB- UFBA Fisiologia Médica Geral Aula 1- Introdução ao Sistema endócrino e Comunicação Celular 2016 positivo, e estimulando a produção de mais RH, aumentando a sua concentração. É o que acontece no ciclo menstrual. Pra chamar de feedback tem que ter a relação direta, ou seja, eu aumentei a produção desse hormônio e esse hormônio vem e inibe a minha produção. Não é qualquer efeito inibitório que é feedback. Tem que fazer parte de um eixo, sendo uma via de regulação. GH estimula a produção de IGFI, e o IGFI inibe GH. Isso é feedback negativo, pois quem estimulou foi inibido, mas a somatostatina também inibe o GH. Isso não é feedback negativo pois a produção de somatostatina é independente de GH. Variação cíclica. Na mudança da estação do ano, por exemplo, há variação da produção dos hormônios tiroidianos. Pode variar com a exposição a luz ou com o ciclo de sono e vigília. Tem hormônio que é produzidodurante a puberdade, ou que para de ser produzido no envelhecimento (ex: diminuição dos hormônios sexuais na menopausa). Existe uma diferença na concentração hormonal de uma pessoa jovem e uma pessoa idosa. Hormônios de crescimento, controla o crescimento, controla a pressão, controla a glicose, mineralização do osso e etc não controla apenas o que diz a sua nomenclatura designada. Assim acontece com outros hormônios. Glicocorticoide não mexe só com carboidrato e glicemia, e assim por diante. Alguns hormônios são produzidos durante as ondas especificas do sono. Então, a inervação para áreas cerebrais interferindo com o hipotálamo que interfere e com todo o eixo do sono. Aqui é só pra mostrar um sistema de feedback. Então eu tenho o hipotálamo secretando hormônios que interferem com a hipófise, que vai interferir com a glândula periférica e.. (o professor chegou.) Ficou de terminar na próxima aula. *CRÉDITOS* UFBA- UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PLANO DE AULA DA DOCENTE: LUCIANA BARROS OLIVEIRA DIGITAÇÃO: José Augusto dos Reis; Zé William Justa; Mayra Dourado Monique Modesto Yasmin Bittar EDIÇÕES FINAIS: José Augusto dos Reis; Zé William Justa; FMB- FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA VEM COLABORAR COM A GENTE!
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