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CAPÍTULO 75 GUYTON ENDÓCRINO-convertido-mesclado

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RESUMO ELABORADO POR ANDREY LEANDRO MENSHHEIN – ACADÊMICO DE MEDICINA UNIVERSIDAD 
CENTRAL DEL PARAGUAY – 4º SEMESTRE 
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CAPÍTULO 75 GUYTON – INTRODUÇÃO A ENDÓCRINOLOGIA 
 
• O sistema endócrino é um sistema de orientação e coordenação do organismo. 
Diferencia-se do sistema nervoso pois esse controle não é neuronal, e sim por meio de 
mensageiros químicos. Esses mensageiros químicos são liberados na corrente sanguínea 
por glândulas especializadas e influenciam a função de suas células alvo em outra parte 
do corpo. 
• Existem hormônios que afetam tipos diferentes de células como por exemplo, o GH, da 
hipófise anterior que é responsável pelo crescimento da maioria das partes do corpo e 
tiroxina da tireóide que aumenta a velocidade das reações químicas em quase todas as 
células. 
• Existem hormônios que agem em tecidos alvo como o hormônio adrenocorticotrópico, 
ACTH da hipófise anterior, que estimula especificamente o córtex adrenal, fazendo com 
ele secrete hormônios adrenocorticais e os hormônios ovarianos que tem efeitos 
principais sobre os órgãos sexuais femininos. 
• Coordenação das Funções Corporais pelos Mensageiros Químicos: As múltiplas 
atividades de células e tecidos estão coordenadas por diversos tipos de sistemas de 
comunicação: 
1. Neurotransmissores: São liberados pelos axônios nas fendas sinápticas, atuam 
localmente controlando as funções nervosas. 
2. Hormônios Endócrinos: Produzidas por glândulas ou células especializadas. 
3. Hormônios Neuroendócrinos: São secretados por neurônios no sangue circulante e 
influenciam a função de suas células alvo em outra parte do corpo. 
4. Hormônios Parácrinos: São secretados por células no LEC para atuar sobre células 
alvo vizinhas de um tipo diferente. 
5. Hormônios Autócrinos: São secretados por células no LEC e atuam sobre as 
mesmas células que os produziram, ligando-os a receptores na superfície celular. 
6. Citocinas: São peptídeos secretados no LEC, podendo funcionar como hormônios 
autócrinos, parácrinos ou endócrinos. Ex: Leptina (Adipocinas). 
 
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• O controle da secreção hormonal é por feedback negativo, o que impede a 
hiperatividade dos sistemas hormonais. 
• Há 3 tipos de interações entre os hormônios: 
1. Permissividade: Um hormônio não consegue exercer sua função por completo a 
menos que outro esteja presente. Ex: Estrogênio, progesterona. 
2. Sinergismo: Hormônios que tem a mesma finalidade. Ex: T3 e T4. 
3. Antagonismo: Hormônios com ações opostas. Ex: Insulina, glucagon. 
• Os hormônios endócrinos viajam pelo aparato circulatório para as células de todo o 
organismo onde se unem a receptores e iniciam numerosas ações. 
• Alguns hormônios afetam a quase todas as células do organismo como o hormônio do 
crescimento (adenohipófise, responsável pelo crescimento do organismo) e a tiroxina 
(tireóide) incrementa a velocidade das reações químicas. 
• Outros hormônios atuam somente em determinados tecidos (tecidos efetores) já que 
sozinhos eles possuem receptores para determinado hormônio (ACTH estimula 
especificamente o córtex suprarrenal) para a secreção dos hormônios 
corticosuprarrenais. Os hormônios do ovário exercem efeitos sobre os órgãos sexuais 
femininos e características sexuais secundárias. 
 
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• Os sistemas hormonais intervém na regulação de quase todas as funções (metabolismo, 
crescimento, desenvolvimento, equilíbrio hidroeletrolítico, reprodução e 
comportamento). Por exemplo, pessoas sem hormônio de crescimento sofrem de 
ananismo. Sem hormônios da tireóide, as reações do corpo se lentificam. Sem insulina, 
as células dificilmente podem utilizar os hidratos de carbono e sem hormônios sexuais 
não há desenvolvimento e nem funções sexuais. 
• Estrutura Química e Síntese dos Hormônios: A estrutura química dos neurônios varia 
entre proteínas, esteróides que são derivados do colesterol, e derivados do aminoácido 
tirosina. Existem 3 classes gerais de hormônios: 
1. Proteínas e Polipeptídios: Hormônios da adenohipófise e da neurohipófise, 
pâncreas e glândula paratireoide. 
2. Esteróides: Secretados pelo córtex da suprarrenal (cortisol e aldosterona), os 
ovários e a placenta (estrógenos e progesterona). 
 
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3. Derivados do Aminoácido Tirosina: Secretados pela tireóide (T3 e T4) e a medula 
suprarrenal (adrenalina e noradrenalina). 
• Hormônios Polipeptídicos e Proteicos: A maioria dos hormônios são polipeptídios e 
proteínas. 
• O tamanho entre um pequeno polipeptídio formado por 3 aminoácidos (hormônio 
liberador de tirotropina) e o de proteínas de até 200 aminoácidos (hormônio do 
crescimento e prolactina). 
• Em geral, menos de 100 aminoácidos se chamam peptídeos e os de mais de 100 são as 
proteínas. 
• São sintetizados no extremo rugoso do retículo endoplasmático, primeiro como pré-pró-
hormônios (grande tamanho sem atividade biológica), dividindo-se no retículo 
endoplasmático formando pró-hormônios de menor tamanho. 
• Pró-hormônios passam ao aparato de Golgi, onde se encapsulam vesículas secretoras 
(as enzimas das vesículas se encarregam de ativas os pró-hormônios. 
• As vesículas se armazenam no citoplasma ou se unem a membrana até que se necessite 
a sua secreção (exocitose). 
• Algumas vezes, a exocitose se estimula com o incremento da permeabilidade do Ca2+, 
e em outras vezes, se estimula um receptor da superfície da célula, e isso eleva a 
concentração de monofosfato de adenosina cíclico e ativa a proteína cinasa que 
desencadeia a secreção do hormônio. 
• Os hormônios peptídicos ou proteicos são hidrossolúveis e portanto, tem facilidade para 
entrar na circulação para seu transporte aos tecidos. 
 
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• Os hormônios proteicos e peptídicos são sintetizados do retículo endoplasmático rugoso 
primeiramente como proteínas maiores que não são biologicamente ativas (pré-pró-
hormônios) e clivados para formar pró-hormônios menores, que são transportados para 
o aparato de Golgi onde são armazenadas no citoplasma até que o produto de sua 
secreção seja necessário. Aí, ocorrerá a fusão das vesículas com a membrana celular e a 
secreção ocorrerá por exocitose. 
• São sintetizados e liberados em resposta a estímulos humorais, neurais e hormonais: 
1. Estímulo Humoral: Secreção em resposta direta à modificações dos níveis 
sanguíneos de íons e nutrientes. Ex: concentração e Ca2+ no sangue. Diminuição de 
Ca2+ estimula as paratireoides a secretar PTH, que causa a elevação do Ca2+ e o 
estímulo é removido. 
2. Estímulo Neural: Fibras nervosas estimulam a liberação de neurônios. Ex: Neurônios 
pré-ganglionares do SNS estimulam a medula adrenal a secretar catecolaminas. 
 
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3. Estímulo Hormonal: Libera hormônios em resposta a hormônios produzidos por 
outras células. Ex: Hormônios hipotalâmicos estimulam a hipófise anterior. Os 
hormônios da hipófise anterior estimulam alvos que secretam mais hormônios. 
• Os Hormônios Esteróides se Sintetizam a partir do Colesterol: Estrutura química 
parecida com o colesterol e se sintetizam a partir dessa substância. 
 
• Então, os nosso hormônios esteróides, tem uma particularidade que eles se parecem 
quimicamente ao colesterol e o que possibilita a passagem dessa substância por nossa 
membrana plasmática e a atuação direta em nosso núcleo celular. É importante que nós 
saibamos que os nossoshormônios podem atuar nos receptores de membrana e isso 
acontece justamente na maior parte das vezes quando são hormônios proteicos. E nós 
temos também a atuação diretamente no núcleo das nossas células quando são 
hormônios esteroides porque se parecem muito com a composição da membrana, são 
lípidos e atravessam com facilidade a membrana plasmática. 
 
 
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• Então é importante que nós saibamos que os hormônios esteróides são produzidas em 
nosso retículo endoplasmático liso e também muitas vezes também no próprio plasma 
sanguíneo. E estes esteróides são substancias muito lipossolúveis, literalmente eles 
contém muita afinidade com lípidos porque eles são de característica lipídica e uma vez 
que eles foram sintetizados, eles atravessam a nossa membrana plasmática com muita 
facilidade e chegam a corrente sanguínea com muita rapidez. O que chama atenção de 
nosso hormônios esteróides é que eles são literalmente hormônios que são produzidos 
e tem uma ação muito rápida, por isso que a pessoa tem resultados estéticos muito 
visíveis como os fisiculturistas, já que os fisiculturistas são conhecidos pelos seus físicos 
literalmente absurdos justamente porque os esteróides tem uma ação muito rápida e 
ao mesmo tempo, além da ação ser rápida, eles também tem uma boa duração, ou seja, 
a duração dos efeitos dos anabolizantes são justamente elevados se considerar a 
comparação a outros hormônios. 
• Secreção – Transporte e Eliminação de Hormônios do Sangue: Os nossos hormônios 
podem ser transportados por duas vias e eles podem ter tempo de duração que são 
justamente variáveis. Nós temos hormônios que tem ação muito rápida como seriam os 
neuro-hormônios como a adrenalina e noradrenalina que são recrutados em situações 
de stress, luta e fuga que tem ação num período de fração de milissegundos e duram no 
máximo em questão de minutos. E no entanto, nós temos outros hormônios que tem 
atuação ou duração extremamente prolongada como no caso do hormônio GH 
(hormônio do crescimento), hormônios Luteinizantes, dentre outros, que são 
fundamentais para o nosso desenvolvimento tanto sexual, quanto psicomotor. 
 
 
 
• Então, o tempo de vida média dos nossos hormônios é relativo. Nós temos hormônios 
que são de ação e duração rápida, e nós temos também hormônios que são de ação e 
duração prolongada, muito extensa, portanto o seu efeito é variável. Nos frascos de 
medicamentos de reposição hormonal, principalmente as mulheres fazem a reposição 
hormonal e geralmente estão associados a reposição de hormônios esteróides, os 
nossos hormônios se encontram em pequenas quantidades em nosso organismo, então 
a unidade de medida dos hormônios tanto em sangue, quanto em fármacos oscila entre 
picogramas a microgramas. Isto é uma fração muito pequena, ou seja, 1 picograma é 1 
milhão dividido por 1 milhão de vezes a parte de 1 grama. Então, literalmente os nossos 
RESUMO TEMPO DE VIDA 
MÉDIA 
RELATIVO 
 
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hormônios são caracterizados possuir quantidades muito pequenas, ou seja, estão em 
concentrações muito pequenas e ao mesmo tempo eles tem efeitos muito grandes em 
nosso organismo. Então, é isso que caracteriza o grande potencial de ação dos nossos 
hormônios. Eles estão em concentrações muito baixas, ou seja, a milionésima parte de 
milionésima de 1 grama que seria um picograma, ou seja, isso nem é facilmente 
mensurável, então os nossos hormônios estão em dosagens muito baixas, porque isso 
depende também da oscilação, ou seja, do ritmo circadiano. 
• Controle da Secreção Hormonal: Quando falamos das secreção dos hormônios em 
nosso organismo, nós temos as glândulas endócrinas, nós temos glândulas que são 
neuroendócrinas e assim sucessivamente. E quem controla essa secreção hormonal é 
justamente é a ação de uma glândula ou de um conjunto principal que é chamado de 
eixo central. O nosso eixo central seria justamente o eixo hipotálamo-hipofisário. Então 
o hipotálamo e a hipófise são os nossos órgãos neuroendócrinos de maior controle que 
existe em nosso organismo com relação ao sistema endócrino, então eles que controlam 
a secreção dos hormônios de todas as demais glândulas que se encontram em nosso 
organismo. Eles fazem esse controle hormonal das demais glândulas, sejam glândulas 
de produção esteroide, proteica, por dois mecanismos, ou seja, por retroalimentação 
negativa ou por retroalimentação positiva. 
1. Retroalimentação Negativa: Quando falamos de eixo hipotálamo-hipofisário, então 
estamos falando do controle hormonal. Então é como se fosse um pedúnculo, 
temos o hipotálamo que é uma porção e temos a hipófise que tem a sua divisão em 
adenohipófise e neurohipófise, ou seja, a hipófise anterior e a hipófise posterior. 
Esse hipófise também chamada de glândula pituitária é a glândula central que 
controla todas as demais. Então como exemplo, a regulação da glândula tireoide 
que é uma glândula em forma de borboleta e o objetivo principal dessa glândula é 
a formação das nossas tiroxinas que seriam a T3 e T4. A T3 (Triodotironia) e T4 
(Tetraiodotironina) ou tiroxinas, elas são hormônios que a aceleração do 
metabolismo, ou seja, aceleram as nossas reações metabólicas, mas para que exista 
essa produção de T3 e T4, a glândula hipófise tem que dar a ordem central, então 
ela produz justamente um fator que é chamado de Tirotropina que é o fator que vai 
estimular a produção e liberação de T3 e T4. Quando nós temos elevações nos níveis 
de T3 e T4, a hipófise vai perceber essas elevações plasmáticas de T3 e T4 e 
automaticamente ela vai reduzir os valores de produção do precursor, ou seja, 
daquele ponto de partida que dá início para a formação de T3 e T4, então ela reduz 
 
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justamente a produção da Tirotropina para que não ocorra o aumento dos níveis de 
T3 e T4 de forma exagerada. Então, isso é um exemplo de retroalimentação 
negativa. Então, quando os níveis de T3 e T4 sobem, a Tirotropina baixa porque os 
níveis de T3 e T4 estão elevados. E em outras situações o nosso controle hormonal, 
as nossas glândulas podem atuar por meio de retroalimentação positiva, então nós 
podemos ter uma estimulação. 
2. Retroalimentação Positiva: Como exemplo de retroação positiva nós temos o 
hormônio Luteinizante. Esse hormônio é produzido nos ovários e ela estimula, faz o 
feedback positivo incentivando a maior produção de estrógenos, então aumenta 
ainda mais a quantidade de estrógeno no organismo, então isso é a 
retroalimentação positiva, ou seja, quando aumenta a resposta final. 
 
 
 
 
 
 
• O nosso sistema hormonal assim como nosso sistema nervoso pode atuar por meio de 
retroalimentação positiva ou retroalimentação negativa, no entanto, o mais frequente 
é a “retroalimentação negativa”. Então, o principal mecanismo de controle hormonal 
mais frequente é a retroalimentação negativa. 
• Variações Cíclicas da Secreção Hormonal: É importante que saibamos que as nossas 
glândulas obedecem a variações periódicas, o que significa que existem picos para cada 
hormônio, o que nós chamamos de “picos hormonais”. E esses picos hormonais são 
totalmente dependentes do ritmo circadiano. Todos os nossos estados, inclusive 
humorais, estados de associação cognitiva, desenvolvimento hormonal, tudo em nosso 
organismo está influenciado pelo nosso ritmo diário, ou seja, de acordo com os horários 
do nosso dia, nós temos literalmente maior quantidade secreção de hormônios, ou 
maiores níveis de pressão arterial, maiores níveis de temperatura corporal, então isso 
vai sofrendo variações de acordo com os horários do nosso dia. Por exemplo,o nosso 
pico de secreção de um hormônio que é fundamental para o nosso desenvolvimento 
que se chama GH que é o hormônio do crescimento acontece justamente na nossa fase 
inicial do sono e também tem picos pela manhã. Então os hormônios tem “figuras”, 
desenhos, gráficos, isso significa que os hormônios tem momentos de pico e momentos 
CONTROLE 
RETROALIMENTAÇÃO 
POSITIVA 
RETROALIMENTAÇÃO 
***NEGATIVA*** 
 
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de descenso, e isso vai variar com os horários do nosso dia. Então, existem momentos 
em que os hormônios estão em maior quantidade e existem momentos em que estão 
em menor quantidade. Por isso que muitos atletas e educadores físicos indicam a 
utilização de exercícios físicos pela manhã, porque muitas vezes pela manhã existem 
muitos hormônios anabólicos que estão sendo produzidos, então temos bastante picos 
hormonais justamente nesse horário. Em jejum também é excelente fazer exercícios 
físicos porque nós estímulos a lipólise que seria a queima de gordura, e além de 
estimular a lipólise ainda temos picos hormonais anabólicos, como por exemplo o GH o 
qual nos faz supostamente crescer e ter ganho de massa muscular. Então nós temos 
picos hormonais para cada um de nossos hormônios. Na mulher, isso é mais importante 
porque a mulher tem oscilações de picos hormonais de acordo com o ciclo menstrual, 
tem pico de estrógeno, picos de progesterona, dentre outros. Então nós temos 
variações cíclicas na secreção hormonal de acordo ao período do dia e este pico de 
secreção hormonal é relativo ao hormônio em questão. 
 
• Transporte de Hormônios no Sangue: Esses hormônios são transportados, e o 
transporte desses hormônios no nosso sangue podem ser de dois tipos. O transporte 
dos nossos hormônios podem ser dissolvidos no plasma e isso vai acontecer com nossos 
hormônios que são hidrossolúveis que seriam geralmente os hormônios proteicos 
(peptídeos e catecolaminas), eles serão transportados sozinhos. E os hormônios 
 
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lipossolúveis que são gordurosos, como seriam os hormônios esteróides, eles são 
transportados, unidos por meio de proteínas no nosso plasma. E isso é muito importante 
para a fisiologia endócrina, porque se o hormônio for esteroide, ou seja, que está unido 
as proteínas, ele vai ter um tempo de duração maior porque primeiro ele terá que se 
separar dessas proteínas para depois começar a atravessar e realizar a sua ação sobre a 
célula alvo. Então, o hormônio esteróide tem uma ação rápida a nível celular, mas em 
relação ao transporte e liberação, separação desse hormônio, esse processo é mais 
demorado em relação aos hormônios hidrossolúveis que seriam os hormônios 
proteicos. Isso é importante em relação ao metabolismo também, se o hormônio está 
unido as proteínas, então ele vai demorar mais para ser logo utilizado e 
consequentemente eliminado do plasma sanguíneo também. 
 
 
 
 
 
 
 
• Eliminação dos Hormônios no Sangue: Em relação as vias de eliminação desses 
hormônios, nós temos duas vias e principalmente nós temos uma atuação importante 
do fígado. O nosso fígado faz duas ações muito importantes em relação ao metabolismo. 
O nosso fígado faz a redução, a hidratação e conjugação dos nossos hormônios que são 
processos bioquímicos, ou seja, união, separação de hormônios, ativando ou 
desativando esses nossos hormônios e consequentemente nós temos um processo de 
excreção de hormônios principalmente por urina e temos um processo de excreção de 
hormônios por vias biliares por meio da bile. Aplicando esse conceito na prática, então 
porque existe tanto na utilização de hormônios, esteróides, dentre outros? Muitas 
vezes, a pior consequência disso vai ser a hepatotoxicidade. Esses hormônios muitas 
vezes administrados de forma exógena, eles sobrecarregam o nosso fígado e podem 
gerar literalmente lesões hepáticas graves e consequentemente prejudicar a saúde, 
como por exemplo, gerar esteatose no fígado (gordura), dentre outros. E a eliminação 
ocorre por via urinária também. Então os principais mecanismos de eliminação dos 
hormônios são: 
1. Destruição metabólica pelos próprios tecidos. 
TRANSPORTE DOS HORMÔNIOS 
HORMÔNIOS HIDROSSOLÚVEIS 
DISSOLVIDO 
HORMÔNIOS LIPOSSOLÚVEIS UNIDO 
AS PROTEÍNAS 
 
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2. União dos hormônios ao tecido. 
3. Excreção hepática na bile. 
4. Excreção renal na urina. 
• Existem situação em que os hormônios podem ser propriamente metabolizados no local 
onde eles foram produzidos ou nas células vizinhas. Então, existe um metabolismo local 
e existe uma destruição local, isto quer dizer que os hormônios se decompõe nas células 
alvo por processos enzimáticos que provocam a endocitose do complexo hormônio 
receptor da membrana, o hormônio é metabolizado e o receptor se recicla e regressa a 
membrana. Dois fatores podem aumentar ou diminuir a concentração de um hormônio 
no sangue: 
1. Taxa de secreção no sangue. 
2. Taxa de eliminação do sangue (taxa de eliminação metabólica). Número de mililitros 
(ml) do plasma de que se elimina o hormônio por minuto. 
• Para calcular se mede: 
a) A taxa de eliminação de hormônio do plasma por minuto. 
b) Concentração do hormônio em cada ml de plasma. 
• Os nossos hormônios que são peptídicos com muito mais velocidade, ou seja, eles são 
muito mais facilmente excretados e eliminados do que os nossos hormônios esteróides. 
Os hormônios esteróides que são os hormônios que estão ligados as proteínas 
plasmáticas, eles terão primeiro que se separar das proteínas, depois eles serão 
metabolizados pelo fígado e depois eles serão eliminados. Por exemplo, os nossos 
hormônios esteróides suprarrenais podem ter efeito de duração de até 100 minutos e 
os nossos hormônios tireóideos podem ter duração de até 6 dias. Então, aqueles 
hormônios que são utilizados e que possuem união com proteínas plasmáticas, eles 
tardam mais para serem metabolizados e também para serem eliminados e isso é muito 
importante. Por isso que os fisiculturistas geralmente fazem ciclos semanais de 
aplicação de hormônios porque 1 utilização vai ter um tempo de duração, de vida média 
de em torno de 7 dias, dependendo do anabolizante esteroide que o fisiculturista fez a 
utilização. Então o tempo de duração é longo se comparado com hormônios proteicos. 
Neurohormônios como noradrenalina e adrenalina tem duração em questão de 
segundos e minutos, então isso nos mostra como é diferente o processo de eliminação 
dos diferentes tipos de hormônios. 
 
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• Mecanismos de Ação dos Hormônios: Existem 2 mecanismos principais de ação dos 
hormônios. Os mecanismos principais seriam de atuação sobre os receptores de 
membrana, justamente para aqueles hormônios que são proteicos, porque eles terão 
que se encaixar com os receptores de membrana e nós temos também o mecanismo de 
atuação diretamente no citoplasma e núcleo para aqueles hormônios lipossolúveis. Os 
hormônios se ligam a receptores específicos nas células-alvo. Esses receptores podem 
estar na membrana, no citoplasma e no núcleo das células. Quando o hormônio se liga 
ao receptor, inicia-se uma cascata de reações que irão causar alterações na célula 
(abertura dos canais de sódio e/ou cálcio, atividade da proteína G e até a regulação de 
genes). Então, quando falamos de mecanismo de ação dos hormônios, nos referimos 
qual é o mecanismo de ação sobre os nossos receptores, quais são esses receptores, e 
como funciona a ação no núcleo das células e quais são os efeitos. Então,a origem ou 
mecanismo de ação dos hormônios depende da sua composição, ou seja, se o hormônio 
for proteico, então provavelmente ele vai atuar sobre os receptores de membrana, e se 
o hormônio for esteróide ou do tipo derivado do aminoácido tirosina, então 
provavelmente eles irão atuar sobre o citoplasma e núcleo de maneira mais rápida 
também. Então, nós temos receptores para nossos tipos hormonais específicos. Então, 
nós pontos de atuação de nossos hormônios: 
1. Sobre a superfície da membrana que seriam os nossos receptores, principalmente 
hormônios proteicos (peptídicos, catecolaminas). 
2. Citoplasma – quase todos os receptores dos hormônios esteroides. 
3. Núcleo celular – receptores tireóideos unidos a um ou vários cromossomos. 
• Sensibilização dos Receptores: Nós temos receptores nas nossas células-alvo, então 
quando nós administramos qualquer tipo de hormônio, existem mulheres que tomam 
hormônios via exógena justamente para fazer a reposição hormonal, principalmente 
aquelas mulheres que estão na menopausa, elas precisam fazer uma reposição 
hormonal importante. Existe um fator chamado de “sensibilidade dos receptores”. Nós 
temos uma quantidade X de receptores em nossa membrana e esses receptores podem 
ter dois tipos de regulação que são chamados de “Up Regulation” e “Down Regulation”. 
Isso significa que de acordo com a administração dos hormônios, eles podem atuar 
estimulando maior quantidade de receptores ou menor quantidade de receptores e isso 
vai ser variável de acordo ao dia e de acordo ao tempo também, ou seja, pode ser que 
em um momento nós tenhamos literalmente grande quantidade de receptores atuando 
e em outro momento uma pequena quantidade de receptores esteja atuando. Então, 
 
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por isso que é importante a sensibilização hormonal, o endocrinologista sempre vai 
iniciar com doses baixas de hormônios porque os receptores hormonais não estão 
maduros, não estão preparados para receber esse hormônio exógeno, ou seja, é como 
se eles não estivessem sensíveis. Então nesse caso, está sendo provocado uma Up 
Regulation, ou seja, estamos subindo, aumentando a sensibilidade desses receptores de 
membrana. Então, isso acontece progressivamente. E isso acontece da mesma forma 
em relação aos anabolizantes, quando uma pessoa começa a administrar anabolizantes, 
não se pode iniciar com doses altas, porque ainda não se tem receptores sensíveis para 
administrar todo esse anabolizante, então por isso é importante entender esse conceito 
de sensibilização hormonal. 
1. Up Regulation: As células-alvo formam mais receptores em resposta ao hormônio. 
2. Down Regulation: As células-alvo reduzem o número de receptores em resposta ao 
hormônio. 
• A ativação das células-alvo depende dos níveis sanguíneos do hormônio, do número 
relativo de receptores na célula-alvo, da afinidade entre os receptores e o hormônio. 
 
• Sinalização Intracelular após Ativação do Receptor Hormonal: Depois que ocorreu a 
ativação dos receptores hormonais, o hormônio se encaixou nos receptores, então 
podemos ter dois mecanismos, ou seja, dois pontos de ativação. A nossa célula-alvo 
pode atuar por meio de canais iônicos ou pode atuar por uma via que se chama “via da 
proteína G” e essa via é muito importante, porque essa proteína G é muito utilizada. Por 
exemplo, temos o GH que é o hormônio do crescimento, então esse hormônio GH se 
encaixou com seu receptor de membrana e após o encaixe ele pode atuar por meio de 
canais iônicos ou por meio da proteína G. Quando esse hormônio atua por meio de 
canais iônicos, ele pode estimular a abertura de canais positivos (cátions) ou abertura 
de canais negativos que fazem a saída de íons negativos (ânions) para o exterior da 
membrana. O processo é exatamente o mesmo da excitação (ativação canais catiônicos) 
e inibição (ativação de canais aniônicos) neuronal. Agora quando o hormônio não ativa 
canais catiônicos e nem aniônicos, então esse hormônio atua sobre a proteína G. 
SENSIBILIDADE 
DOS 
HORMONIOS 
DOW REGULATION UP REGULATION 
 
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• Mecanismo de Ação da Proteína G: A proteína G é uma proteína de conformação 
globular que tem subunidades, mais especificamente ela tem 3 subunidades, a 
subunidade alpha, subunidade beta e subunidade gama. E essas 3 subunidades se 
encontram no interior da membrana plasmática. A partir do momento em que nós 
temos a união do nosso hormônio com um receptor de membrana, geralmente são 
proteínas, geralmente são hormônios de origem proteica, então esses hormônios 
alteram a configuração do nosso receptor, e nesse receptor nós temos uma “alça 
externa” para a união com o hormônio e uma “alça interna”. Essa alça interna vai servir 
de ponto de encaixe para a proteína G, que seria as subunidades alpha, beta e gama. 
Então, quando o nosso hormônio se encaixa com a nossa alça externa, nós temos uma 
alteração na configuração da nossa proteína G. A proteína G estava unida a uma unidade 
que é a Guanosina-Difosfato, então após o encaixe do hormônio com a alça externa, 
então essa configuração da proteína G é alterada, e a proteína G vai se unir com a 
Guanosina Trifosfato, ou seja, com 1 fósforo a mais. Então no momento dessa ativação, 
em que ela foi convertida de Guanosina Difosfato em Guanosina Trifosfato, ela vai 
separar a subunidade alpha. Então, o hormônio se encaixou, e consequentemente se 
separa a subunidade alpha do resto do conjunto e a subunidade alpha vai iniciar uma 
série de processos de reações intracelulares para a produção de novas proteínas, e 
também processos de catabolismo. Então, esse é o mecanismo de utilização da proteína 
G. 
 
 
 
 
• Receptores Hormonais Ligados a Enzimas: Outro mecanismo que é utilizado pelos 
nossos hormônios são os receptores hormonais ligados a enzimas. Então, alguns 
receptores quando ativados, funcionam diretamente como enzimas ou se associam 
ALÇA EXTERNA 
ALÇA INTERNA 
PROTEÍNA G 
 
RESUMO ELABORADO POR ANDREY LEANDRO MENSHHEIN – ACADÊMICO DE MEDICINA UNIVERSIDAD 
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estreitamente as enzimas que ativam. Esses receptores ligados a enzimas são proteínas 
que atravessam a membrana por apenas uma vez, diferentemente das 7 alças 
transmembranas dos receptores acoplados às proteínas G. Os receptores ligados a 
enzimas tem seu local de ligação ao hormônio no exterior da membrana celular e seu 
lugar catalítico ou de ligação à enzima, no interior. Quando o hormônio se liga a parte 
extracelular do receptor, é ativada (ou por vezes inativada) uma enzima, imediatamente 
dentro da membrana celular. Embora muitos receptores ligados a enzimas tenham 
atividade enzimática intrínseca, outros dependem de enzimas que se associam 
estreitamente ao receptor para produzir alterações na função celular. Alguns hormônios 
que fazem esse mecanismo são o fator de crescimento do hepatócito, a insulina, a 
leptina, prolactina, dentre outros. 
 
• O hormônios se liga ao seu receptor de membrana, e esse receptor de membrana tem 
duas porções, a porção externa funciona como ponto de encaixe que é a alça 
transmembranosa externa e nós temos também uma porção interna que funciona como 
ativação de outras enzimas intracelulares. Então nós temos o exemplo da JACK – 2 e 
STAT que são enzimas intracelulares que irão atuar sobre o nosso núcleo aumentando 
o processo de formação de novas proteínas. 
 
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• Então, os mecanismos de atuação dos nossos hormônios sobre os receptores são 
variáveis, ou seja, são de acordo com a sua composição o mecanismo de ação é 
diferente. 
• Mecanismode Ação dos Hormônios Lipofílicos: Os nossos hormônios lipofílicos que 
seriam os hormônios esteróides atravessam a nossa membrana plasmática como se não 
existisse nada, então eles atuam diretamente sobre o núcleo celular. Eles formam um 
complexo, se unindo com receptores citoplasmáticos que é chamado de complexo 
hormônio-receptor, e esse complexo hormônio-receptor vai atuar em um ponto do 
núcleo que se chama elemento proposto de resposta que vai iniciar o processo de 
formação de novas proteínas. Por fim, o hormônio está dando uma ordem para a célula, 
ou seja, uma ordem para a produção de novas proteínas, então ele está ordenando, só 
que ele pode atuar na membrana por meio dos receptores ou pode atuar no núcleo, e 
isso é totalmente da composição. Então, os hormônios que atravessam são os 
hormônios esteroides, adrenais, gonádicos, tireóideos, e outros que tem o receptor no 
interior da nossa membrana. 
 
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• Mecanismo de Ação por Segundos Mensageiros: Existem muitos segundos 
mensageiros. Um dos meios pelos quais os hormônios exercem ações intracelulares é 
pela formação de segundo mensageiro, AMPc, na face interna da membrana celular. 
Então, o AMPc causa efeitos intracelulares subsequentes do hormônio. Deste modo, o 
único efeito direto que o hormônio tem sobre a célula é ativar um só tipo de receptor 
de membrana. O segundo mensageiro faz o restante. O AMPc não é apenas o segundo 
mensageiro utilizado pelos diferentes hormônios. Outros dois especialmente 
importantes são os íons cálcio e calmodulina associada e os produtos da degradação de 
fosfolipídios da membrana. Então em síntese, existem mecanismos como o mecanismo 
do AMP cíclico, mecanismo dos íons cálcio e calmodulina, dentre outros que são uma 
série de enzimas intracelulares que atuam ativando ou gerando a produção de novas 
proteínas qual seja a nossa ação hormonal estreita. 
 
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• Mapa Mental – Endocrinologia: 
 
 
 
 
 
 Produzem Agem Regulam 
 
 
 
CONJUNTO DE 
GLANDULAS 
ENDÓCRINAS E MISTAS 
HORMÔNIOS CÉLULAS-ALVO FUNÇÕES 
CELULARES 
 
CONTA DA MICROSOFT 1 
 
 
Hipotálamo Adenohipofise 
Glândula Alvo / 
Hormônio 
Efeito Final 
 
TRH 
(Horm. Libe. 
Tirotrofina) 
TSH 
(Tirotrofina) 
 
PRL 
Prolactina 
(Mamotrofina) 
Tireoide -> T3, T4, 
RT3 
 
 
Glândula Mamária 
↑ Metabolismo 
 
 
 
↑Produção de Leite Materno/Desenvolvimento da 
Mama 
 
 
CRH 
 
 
ACTH 
(Corticotrofina) 
 
Glândula 
Adrenal/Suprarrenal 
-> Cortisol 
 
Melanocitos 
↓ Imunidade, anti-inflamatório, ↑ liberação de 
glicose no sangue (DIABETOGÊNICO), ↑ mobilidade 
de ácidos graxos para a corrente sanguínea 
 
↑ Produção de Melanina 
 
 
GHRH 
GH 
(Somatotrofina) 
TODAS AS CÉLULAS 
DO CORPO 
↑ Síntese Proteica (↑Transcrição, ↑Tradução, 
↑Transporte de a.a.) 
↑ utilização de lipídios como fonte energética; 
↓ utilização de carboidratos como fonte energética; 
(por conta disso, o GH possui efeito DIABETOGÊNICO 
e a complicação é uma ACIDOSE CETOACÉTICA) 
GHIH 
(Somatostatina) 
↓ GH 
PIF 
(Fator Inibidor da 
prolactina) 
↓ PRL 
Prolactina 
 
 
 
GnRH 
FSH 
 
 
 
(Gonadotrofinas) 
 
 
LH 
 
 
 
 
Ovário/Testículo 
Estimula crescimento folicular 
Células de Sertoli (estimula formação de 
espermatozoides) 
 
 
Rompimento folicular (ovulação), formação do corpo 
luteo (Estrogenio, Progesterona, Testosterona) 
Células de Leydig (Testosterona, Estrogenio, 
Progesterona) 
 MSH 
(Hor. Melanocito 
Estimulante) 
 
Melanocitos 
 
↑ Produção de Melanina 
 
APLICAÇÃO DE GH -> ↓ uso de glicose -> ↑glicemia -> PÂNCREAS PERCEBE -> ↑Produção de 
Insulina -> RESISTENCIA À INSULINA = DM II 
Carboidrato, Lipidios, proteínas 
Growth Hormon = Hormônio do Crescimento 
ACT = Adenocorticotrófico 
H -> Hormônio 
R -> Release = Liberar 
S -> Estimulante 
↑↓ 
 
Feedback negativo: É um mecanismo de controle homeostático que gera uma RESPOSTA 
CONTRÁRIA ao estimulo inicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Feedback positivo: É um mecanismo de controle homeostático que gera uma RESPOSTA 
IDÊNTICA ao estimulo inicial.

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