Buscar

Direito do Consumidor Resumo

Prévia do material em texto

DIREITO DO 
CONSUMIDOR
WWW.PROVASDAOAB.COM.BR
Art. 5 CT (direitos / garantias fundamentais)
Art. 170 CT (princípio de ordem econômica
Art. 48 ADCT (criação do CDC). 
PROTEÇÃO DO 
CONSUMIDOR
1
1
CARACTERÍSTICAS DO CDC
1) Norma geral sobre relação de consumo
(Lei ordinária)
2) Possui tutelas múltiplas de proteção
- material (art. 1 ao 54)
- administrativo
- penal tem natureza complementar
- processual
3) Proteção com ênfase subjetiva:
Garante a proteção individual e coletiva
Obs.: Tutela coletiva:
Direitos difusos: pessoas indeterminadas de forma indivisível
Ex.: publicidade enganosa, quantas pessoas serão atingidas. 
Direitos coletivos: atinge grupos categorias de forma indivisível:
Ex.: publicidade para idosos. 
Direitos individuais homogêneas: conjunto de pessoas ligados por uma 
situação de fato, divisível. 
Ex.: acidente da gol. 
4) Normas de ordem pública e interesse social. 
Prova: é importante observar que o CDC possui normas de caráter 
dispositivo
(exceção)
CARACTERIZAÇÃO DA RELAÇÃO DE CONSUMO
 O direito do consumidor, tutela uma relação de consumo específico, a 
qual depende da presença obrigatória de diversos elementos constitutivos. 
2
1) Sujeitos
A) Fornecedor
Art. 3 do CDC, pessoa física ou jurídica ou até ente despersonalizado. Ex.: 
espólio, sempre desenvolve uma atividade econômica de circulação de produtos 
e serviços no mercado de consumo. A atividade se caracteriza, por um conjunto 
de atos, realizados de forma rotineira e com caráter profissional de seu intuito 
lucrativo. 
Obs.: Atividade empresarial, também é uma espécie de atividade 
econômica, contudo sua caracterização, exige a organização dos fatores 
econômicos. 
Ex.: capital
Mão de obra
Consumo
Tecnologia
B) Consumidor
Pessoa física ou jurídica que adquire produtos e serviços como destinatário 
final. 
Obs.: Destinatário final é o sujeito que retira de circulação um produto, ou 
um serviço para seu uso e fruição.
Ex.: Farinha para residência e não padaria. 
Obs.: A expressão destinatário final, que configura a condição do 
consumidor é polemica permitindo o surgimento de 3 teorias. 
1ª) teoria Maximalista: basta a condição econômica de destinatário final 
para a configuração do concumido. 
2º) Teoria finalista: para esta teoria, o consumidor é destinatário final não 
econômico, ou seja, aquele que adquire sem intuito empresarial ou profissional. 
3º) Teoria finalismo aprofundado (Híbrido). O consumidor é o destinatário 
final vulnerável. 
3
Prova: Para o STJ – teoria finalista = não econômica. 
2) Objetos
A) Serviços art. 3, § 2º CDC atividade remunerado.
B) Produtos art. 3 § 1º CDC
Qualquer bem seja ele móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
Prova: A remuneração poderá ser feita de forma direta ou indireta pelo 
consumidor. 
POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE 
CONSUMO
1) Princípio de vulnerabilidade
Art. 4, I, CDC: é o reconhecimento jurídico da fragilidade do consumidor, 
no mercado de consumo # hipossuficiente.
A) Espécies de vulnerabilidade
A.1) Vulnerabilidade jurídica
 A.2) Vulnerabilidade técnica é o mero usuário de produtos e serviços. 
A.3) Vulnerabilidade sócio econômica: exposição do consumidor ao 
mercado de consumo. 
RESPONSABILIDADE CIVIL NAS RELAÇÕES DE 
CONSUMO
1) Responsabilidade pelo fato : produto, serviço.
A) Origem – violação do dever de segurança.
B) Consequência – acidente de consumo. 
Obs.: para a caracterização da responsabilidade o acidente deve ocorrer 
concretamente. 
4
C) Responsáveis
C.1) Pelo fato do produto: art. 12 CDC
Fabricante 
Produtor Objetiva e solidária
Construtor
Importador 
COMERCIANTE: ART. 13 CDC. SUBSIDIÁRIA.
Prova: Não conservar adequadamente os produtos perecíveis, a 
responsabilidade mera objetiva. Somente produto perecível – Ex.: TU.
C.2) Pelo fato do serviço
Art. 14 – fornecedor. 
Obs.: O profissional liberal tem uma responsabilidade subjetiva. 
Prazo: 5 anos do evento
2. Responsabilidade pelo vício: produto; serviço
A) Origem – violação do dever de adequação, qualidade, quantidade. 
B) Efeito – frustração. 
Obs.: é importante observar, que os vícios na sua essência são sanáveis. Por 
esta razão o CDC, garante ao consumidor, o exercício do direito de reclamação.
C) Procedimento. 
C.1) Prazo: garantia legal
90 dias / serviços não duráveis
Obs.: O prazo da garantia contratual, impede a fluência da garantia legal. 
Prova: Os prazos não se misturam.
Obs.: A contagem do prazo depende da natureza do vício:
1) Para os vícios aparentes também chamados de vício de fácil constatação: o 
prazo será da entrega / ou término do serviço. 
2) Para os vícios ocultar: a contagem é feita a partir da constatação. 
Prova: de acordo com o STJ, o vício oculto, só pode se manifestar durante o 
prazo devido útil. 
D) Prazo de saneamento – 30 dias poderá ser reduzido para 7; poderá ser 
ampliado para 180.
Obs.: passado o prazo o consumidor terá 3 opções. 
5
1) Substituição
2) Abatimento proporcional
3) Restituição + perda e danos. 
PRÁTICAS COMERCIAIS
1) Ofertas (art. 30 CDC)
Marketing
O principal efeito da oferta é sua força vinculante, desde que as informações 
prestadas, sejam precisa.s 
2) Publicidade (art. 37 CDC)
É um dos componentes da oferta. 
A) Formas proibidas
A.1) Publicidade enganosa – falso – leva o erro
A.2) Publicidade abusiva – viola o CDC
Obs.: publicidade para crianças. 
3) Prática comercial abusiva (art. 39)
Prática desleal – abusiva. 
4) Cobrança de dívida (art. 42)
Desde que o consumidor esteja inadimplente. 
5) Cadastro e banca de dados (art. 43)
Prazo de sanar. 
PROTEÇÃO CONTRATIVA
1) Direito de arrependimento
Prazo de 7 dias para onependimento da contratação fora do 
estabelecimento.
Ex.: internet
6
Venda de telefone. 
2) Prova concessão de crédito (art. 52)
Multa 2%
Pagar de forma antecipada: abatimento, proporcional dos juros. 
7

Continue navegando