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resumo farmacologia

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FARMACOLOGIA DO SISTEMA RENAL
FUNÇÃO RENAL:
EXCREÇÃO DE METABÓLICOS TOXICOS
REGULAÇÃO DO VOLUME E COMPOSIÇÃO DO LÍQUIDO EXTRA CELULAR (LEC)
MANUTENÇÃO DO EQUÍLIBRIO:
-ACIDO/BÁSICO
-ELETROLÍTICO E HÍDRICO
-DA PRESSÃO SANGUÍNEA (RENINA)
ESTIMULO PARA A PRODUÇÃO DE HEMÁCEAS (ERITROPOETINA)
O adequado funcionamento renal requer um grande afluxo de sangue (volume filtrado pelos rins corresponde a 20-25% do débito cardíaco)
*néfron: unidade funcional do rim: composto por Cápsula de bowman, túbulo contorcido proximal, alça de henle, rama ascendente delgado, ramo ascendente espesso, túbulo contorcido distal e ducto coletor.
Envolve três processos: filtração glomerular, reabsorção tubular (água e eletrólitos) e secreção tubular.
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS: (todos uso humano)
INIBIDORES DE ANIDRASE CARBÔNICA
-Acetazolamida
-Metazolamida
Atuam nos túbulos contorcidos proximais e distais
Reduzem a pressão intraocular (glaucoma: no início ou já instalado) e no líquido cefalorraquidiano (diminue a pressão)
Elimina Bicarbonato (se der dose muito alta, meio fica mais ácido, causando acidose metabólica (uso prolongado). Quando tem uso prolongado utiliza-se INTERLACTATO que evita acidose.
FUNÇÃO DA ANIDRASE:
Inibem a enzima anidrase carbônica, responsável pela conversão de água e dióxido de carbono em ácido carbônico; esta inibição permite reduzir a secreção de H+ para o túbulo proximal do rim, evitando a reabsorção de sódio. (este fato justifica-se pela existência de um transporte ativo que ocorre entre o H+ (em direção ao túbulo) e o Na+ (em direção a célula). Com isso o sódio vai ser mais excretado e a reabsorção de água está diretamente dependente da de sódio, aumenta também a excreção de água.
EFEITOS COLATERAIS:
Sonolência, diminuem a excreção de amônia (evitar em hepatopatas), pacientes com distúrbios eletrolíticos (devido a perda de K e Na).
AÇÃO CLÍNICA: reduzir a PIO (pressão intraocular)- Glaucoma ( acetazolamida ou metazolamida)
Uso tópico: dorzolamida.
DIURÉTICOS DE ALÇA (guardar os nomes dos medicamentos)
-FUROSEMIDA
-BUMETANIDA (Burinax)
Atuam na Alça de Henle
Função: interferem na reabsorção ativa do sódio e cloro (muito potente).
Pode ocorrer muita excreção do potássio (K).
USO CLÍNICO: Edema (de origem cardíaca, hepática ou renal), Insuficiência Renal (IR)
EFEITOS COLATERIAS: anormalidades equilíbrio hídrico eletrolítico, hipotensão
Apresenta efeitos aumentados quando associados com TEOFILINA, ASPIRINA.
EFEITO DIMINUÍDO quando associado a Anti-inflamatórios não esteroidais.
TIAZÍDICOS:
-HIDROCLOROTIAZIDA
-FLUMETIAZIDA
-POLITIAZIDA
Tem ação moderada
Atuam nos túbulos contorcidos proximal e distal.
FUNÇÃO: inibem o co-transportador NaCl apical e aumenta a reabsorção do Ca. 
Aumenta a excreção de potássio, não elimina o Bicarbonato.
EFEITOS COLATERAIS: 
-alterações hídrica eletrolítica
-perda de K (arritmias)
-hipercalcemia
-diabetes
USO CLÍNICO:
Edema (renal, hepático e cardíaco), estágios inicias de ICC e também para hipertensão.
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
Amenizam a perda de potássio, acarretada pelo uso diário de furosemida.
-atuam no túbulo contorcido distal.
ESPIRONOLACTONA
AMILORIDA (parenteral)
A espironolactona inibe competitivamente a aldosterona no túbulo contorcido distal (antagonista). A aldosterona é um hormônio que segura o sódio no sangue, aumentando a quantidade de água no corpo.
Possue pequena ação diurética.
Hormônio esteróide que liga-se aos receptores mineralcorticóides (progesterona)
EFEITOS COLATERIAS:
Hipercalcemia, desidratação e hiponatremia
USO CLÍNICO: Cirrose hepática, associado com a FUROSEMIDA, Insuficiência Cardíaca
DIURÉTICOS OSMÓTICOS
-GLICOSE
-MANITOL
Usado em emergência por via intravenosa.
O manitol induz a diurese em poucos minutos.
-Atua no Túbulo contorcido proximal e na Alça de Henle- diminue a reabsorção de sódio, promovendo a diurese osmótica e na alça de henle diminue a absorção de água.
-A glicose atua por toda a extensão do Néfron- impedindo a absorção da água.
MECANISMOS EXTRA RENAIS DO MANITOL:
Mudança na dinâmica sanguínea (diminui o Ht)
Aumentos do débito cardíaco
Efeitos transitórios direto sobre o tônus vascular.
Efeito citoprotetor- captador de RLO2
CONTRA INDICADO: hemorragia intracranial, desidratação grave, edema ou congestão pulmonar.
USO CLÍNICO: Insuficiência Renal, redução da PI.
OBS: o Manitol aumenta a quantidade de urina, usado para evitar falência renal.
RESUMÃO
INSUFICIÊNCIA RENAL
Fase oligúrica ou anúrica
Tratar rapidamente para assegurar a volemia, taxa de filtração glomerular, fluxo sanguíneo renal, nível sérico de potássio
PERSISTÊNCIA: danos da hemodinâmica- Isquemia- ocorrer mais lesões renais
Manitol: pouco tempo: pode causar edema pulmonar (rápida expansão de volume)
Furosemida: 2 a 8 mg/kg
Se não resolver associar com DOPAMINA
EDEMA CEREBRAL
Diminuir rapidamente a pressão intracraniana- move a água que está dentro do cérebro para o meio intravascular
FUROSEMIDA E BUMETANIDA
MANITOL- capacidade de reperfusão e mobilização dos radicais livres
INIBIDORES DE ANIDRASE CARBÕNICA
HEMORRAGIA PULMONAR DURANTE EXERCÍCIO EM EQUINOS
Ocorre após corridas, pólos...
A FUROSEMIDA tem ação benéfica quando administrada antes do exercício (120 a 240 minutos antes).
O edema pulmonar precede a hemorragia
Alguns torneios não permitem uso desses medicamentos.
A causa da hemorragia ainda não é esclarecida.
HIPERCALCEMIA
Associada a síndromes para neoplásicas
Linfomas, Linfossarcomas, Mieloma e Adenocarcinoma
Hipoadrenocorticismo e Insuficiência Renal.
FUROSEMIDA
-inibe a reabsorção de cálcio e sódio.
SÍNDROME NEFRÓTICA
Devido a perda de proteínas pelo glomérulo- diminuição pressão oncótica- aumento da pressão hidrostática.
A FUROSEMIDA associada a ESPIRONOLACTONA e restrição de sal na dieta.
ICC
ICC ESQUERDA: edema pulmonar
ICC DIREITA: ascite, efusão pleural e percárdica
FUROSEMIDA associado ou não a ESPIRONOLACTONA
Associar os Tiazídicos
Associar a outros tratamentos: dieta, repouso, inibidores ECA, vasodilatadores, inotrópicos, antiarrítmicos.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Associada a uma doença base (ICC, IR, endócrinos)
Hipertensão primária- rara
Os diuréticos não são usados como única forma de tratamento- FUROSEMIDA associada a beta bloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da ECA, vasodilatadores
ASCITE E EDEMA
Associada a insuficiência hepática
-diminuição da síntese de proteína pelo fígado- diminuição pressão oncótica e consequentemente elevação pressão hidrostática
Dieta com restrição de sal e ESPIRONOLACTONA
Associar FUROSEMIDA.
GLAUCOMA
Inibidores de anidrase carbônica
Diminuir a secreção de humor aquoso e pressão intraocular.
COMPLICAÇÕES DA TERAPIA DIURÉTICA
Felinos são mais sensíveis
Pode causar desidratação
Hipopotassemia
ICC- comprometer o débito cardíaco- diurese excessiva- hipotensão sistêmica e taquicardia reflexa
Hiperpotassemia- poupadores de potássio
Distúrbios ácidos básicos- alcalose metabólica hipoclorêmica.
FARMACOLOGIA RESPIRATÓRIO
Alta incidência de doenças do sistema respiratório
Pode ser causada por etiologia infecciosa, parasitária, alérgica, multifatorial
Medicamentos tem como função melhorar troca gasosa, aliviar desconforto respiratório (bem estar paciente).
Expectorantes, antitussígeno, broncodilatadores, descongestionantes... anti-inflamatórios, antialérgicos.
EXPECTORANTES
O sistema mucociliar tem como função de defesa dos pulmões.
Ar-traqueia-sistema mucociliar- porção inferior.
O sistema mucociliar é responsável pela movimentação de fluidos- muco- células caliciformes e glândulas brônquicas.
Patológicas: secreção excessiva de muco e também apresenta-se mais viscoso- catarro.
O objetivo dos expectorantes é diminuir a viscosidade, facilitando a remoção. (o muco bloqueia os alvéolos (sacos de ar) nos pulmões).
CLASSIFICAÇÃO DOS EXPECTORANTES
1º EXPECTORANTES REFLEXOS
Faz a estimulação das terminações nervosas vagal na faringe, esôfago.
IODETODE POTÁSSIO: Iodepol- usar menos de 3 semanas pois pode causar hipotireoidismo.
GUAIFENESINA: XAROPE VICK- não usar em gatos
IPECA: não usar em animais idosos e com problemas no coração.
2º EXPECTORANTES MUCOLÍTICOS
Diminuem a viscosidade da secreção pulmonar, facilitando sua eliminação.
BROMEXINA: BISOLVON- aumentam a função dos lisossomos, hidrolisam mucopolissacarídeos do catarro.
DEMBREXINA: eqüinos
ACETILCISTEÍNA: FLUIMUCIL- ação mucolítica: inalação ou oral.
CARBOCISTEÍNA: regula a viscosidade das secreções mucosas através da alteração da síntese das glicoproteínas do muco- tornando a secreção mais fluida.
3º EXPECTORANTES INALANTES
Emprego limitado
Inalação: aparelhos- animal tem que ficar quieto.
BENZÍNA 
ÓLEO DE EUCALIPTO
-solução fisiológica 0,9%
ANTITUSSÍGENOS
O reflexo de tosse tem função de defesa e limpeza- elimina substâncias irritantes, secreção exagerada- não deve ser abolido.
Tosse produtiva: favorece eliminação de secreção, não deve ser suprimida, pois faz uma limpeza no sistema respiratório.
Tosse seca, crônica e contínua: deve ser tratada, senão pode provocar enfisema fibrose.
REFLEXO DA TOSSE:
É um reflexo involuntário. Os receptores irritantes respondem com estímulos químicos e físicos- presentes na traquéia e brônquios, quando estimuladas, as fibras aferentes chegam até o SNC- Bulbo_ fibras eferentes presentes no músculo da laringe, intercostais, abdominais e árvore traqueobrônquica
A broncoconstricção estimula os receptores irritantes- ocasionado por Acetilcolina, histamina, serotonina, leucotrienos, PG-desencadeiam o reflexo da tosse.
MEDICAMENTOS ANTITUSSÍGENOS
O objetivo do tratamento é promover diminuição da gravidade e freqüência da tosse- sem comprometer a defesa mucociliar- procurar causa da tosse.
AGENTES NARCÓTICOS: inibem o SBC a resposta ao estímulo da tosse.
CODEÍNA
BUTORFANOL
Efeitos colaterais: sedação, excitação, vômito.
NÃO NARCÓTICOS:
DEXTROMETORFANO- muito utilizado e muito seguro.
Mecanismo de ação: decorre da elevação do limiar da tosse- se liga aos receptores não opioides no centro da tosse na medula.
DROPROPIZINA: não tem ação central, age na condução aferente da tosse- bloqueando receptores periféricos
Não há indicação para Gatos- SOMENTE CÃES.
USO CLÍNICO:
-tratamento de asmas
-alergias
-doença pulmonar obstrutiva crônica
-cão: bronquite crônica
-gato: asma
-equino: Influenza eqüina (vacina), DPOC (bronquite)
-alergias respiratórias: todas as espécies
Broncodilatador alivia sintomas, não faz a cura.
BRONQUIO VAI TER EDEMA, PODE TER MUCO OU NÃO. Quando tem muco usa expectorante, se tiver só edema usa broncodilatador, ou pode usar expectorante.
BRONCODILATADORES- AGONISTAS BETAADRENÉRGICOS
Agem em receptores Beta 2- localizado no músculo liso do brônquio- inibem a liberação de serotonina e histamina- diminuem a viscosidade do muco.
ALBUTAMOL- aerotide, aerojet
SALBUTAMOL-aerolin
TERBUTALINA- bricanyl (exceção)
São usados em pequenos animais
CLEMBUTEROL: pulmonil, ventipulmim (EQUINOS)
BRONCODILATADORES- METILXANTINAS
TEOFILINA: associada a ETILENODIAMINA (bloqueador histaminérgico H1: age nos receptores de histamina diminuindo a inflamação)
AMINOFILINA: asmodrin, eufilin.
Atuam na inibição da enzima fosfodiesterase- conversão do AMPc- impedindo a contração da musculatura lisa. (usa para impedir que musculatura lisa faça contração)
VANTAGEM: causa aumento na força dos músculos respiratórios.
Tem melhores efeitos em pequenos animais.
BRONCODILATADORES- ANTICOLINÉRGICOS
ATROPINA: muitos efeitos colaterias
-também dilata brônquio, mas causa taquicardia.
GLICOPIRRULATO- não é comercializado no Brasil.
IPRATRÓPIO: asma em humanos- tem uso restrito em Equinos (inalação)- parte tópica ou inalação.
Pode associar adrenérgico com anticolinérgico.
Exemplo: gato com asma
TERBUTALINA E CORTISONA
(broncodilatador) (corticóide)
DESCONGESTIONANTES
Usados em rinites ou sinusites- alérgicas ou infecciosas. (contém muito anti-histamínico)
Anti-histamínicos: diminui a secreção
DIMENIDRINATO- agasten
CLORFENIRAMINA- polaramide
HIDROXIZINA- hixizine
DIFENIDRAMINA- eqüinos, cães e gatos ( vantagem: ser injetável; usado para muita congestão)
AGONISTAS ALFA 1 ADRENÉRGICOS- efedrina, pseudoefedrina
Broncoconstricção local- função de reduzir fluido (spray nasal)
SALINA TÓPICA- SORINE.
TERAPIA COM CORTICÓIDE TÓPICA:
Rinite alérgica, bronquite, asma.
Tem menos efeitos colaterais
PROPIONATO DE FLUTICASONA
Atua inibindo mastócitos, eosinófilos, linfócitos, neutrófilos, macrófagos- diminuindo a inflamação.
OUTROS MEDICAMENTOS:
Anti-inflamatórios: com objetivo de reduzir edema nas mucosas dos brônquios- bloqueiam a prostaglandina que causa broncoconstricção.
Antagonistas de receptores de cisteinil- leucotrienos.
Singulair ou Accolate- asma em felinos (via oral)
ANTI- HISTAMÍNICO:
Função farmacológica de neutralizar os efeitos da liberação de histamina.
MASTÓCITOS:
O contato com substância alergênica, faz com que ocorra uma interação do alergênico com moléculas de Ig E que estão ligadas aos mastócitos, estes se tornam sensibilizados, vão se desgranular, os grânulos dos mastócitos contém potente coquetel (mediadores inflamatórios: histamina, heparina, serotonina, interleucinas...) MASTÓCITOS LIBERAM HISTAMINA QUANDO SE ENCONTRAM COM O ALÉRGENO.
EFEITOS DA DESGRANULAÇÃO DOS MASTÓCITOS:
Vasodilatação com edema de tecido
Contração do músculo liso- broncoconstricção (muitas vezes precisa ser ventilada por 5 minutos).
-pruridos
-hipotensão em um minuto pode morrer.
Podem ser:
EFEITOS PODEM SER LOCALIZADOS (não é tão grave: funciona como alerta)
EFEITOS PODEM SER SISTÊMICOS: choque anafilático (grave- o tempo é inimigo, precisa resolver em 5 minutos).
Os efeitos são uma conseqüência da ligação da histamina aos receptores H1, portanto o principal efeitos dos medicamentos anti-histamínicos é bloquear essa interação- antagonismo competitivo de receptores H1. (anti-histamínico entra no organismo e vai agir, competindo e tampando todos os receptores H1, histamina vai granular, pois não se ligou a nenhum receptor.
OBSERVAÇÃO:
Principal aplicação clínica do bloqueadores H1- tratamento de alergia.
Alguns desses agentes possui outras propriedades clínicas como antiemético: ONDAZETRONA
QUAIS MEDICAMENTOS AUMENTAM A PRESSÃO ARTERIAL?
R: dopamina, dobutamina, efedrina.
EXEMPLOS DE MEDICAMENTOS:
*DERIVADOS DE ETANOLAMINA- clemastina, dimenidrinato (Dramin branco), difenidramina.(emergência- injetável)
*DERIVADOS FENOTIAZINA: prometazina (acepram, allegra)
*DERIVADOS DE PIPERAZINA: HIDROXIZINA (fernegam)
-Outros: CIPRO-HEPTADINA (aumenta apetite).
Vai prescrever anti-histamínico PROMETAZINA em cães e gatos.
DRAMIN- efeito antiemético com vômitos de cinetose (distúrbios vestibulares)
CLEMASTINA e HIDROXIZINA- humanos.
APLICAÇÕES MÉDICAS:
Bloqueadores H1 são utilizados no controle de prurido alérgico na cão e gato.
Reação alérgica
Cinetose
Tratamento pode ser feito com manejo associado com corticóide e anti-histamínico. A mudança de manejo seria mudança do animal de local de costume, tirar tapete, cortinas, caminha, quando quadro está estabilizado tira corticóide e deixa o anti-histamínico. Na prevenção é mais eficaz que no tratamento, para cães resolve quando tem ânsia de vômitos, ao passear de carro. (dramin não causa sono no animal).
EFEITOS ADVERSOS:
Depressão do SNC- letargia, sonolência( pode ser grave), depressão (depende da dose).
Excitação, tremores
Diminuição limiar convulsivo- predispõem a pessoa a convulsionar mesmo com tratamento. Pessoa com epilepsia e choque anafilático, trata com anti-histaminico, se convulsionar observa, trata com medicamento de epilético.
Farmacocinética: estilo de prova.
Um estudo recente relatou a farmacocinética da clemastina no cão.
Após administração oral (0,5 mg/kg) a biodisponibilidade foi de 3% e o medicamento foi ineficaz de inibir formações de sinais de irritação após a injeção intradermal de histamina. No entanto, a administração intravenosa(0,1mg/kg) inibiu o halo da irritação.
Justifique isso.
O metabolismo de primeira passagem com biodisponibilidade 100% perde ação pois é metabolizado pela proteína P450 no fígado antes de chegar no local de ação, parte do medicamento vai se ligar com proteínas plasmáticas e a outra parte livre é que vai se ligar com o H1, já com a administração intravenosa o medicamento chegará no local de ação sem ser metabolizado, com isso vai conseguir inibir o H1 competitivamente.
ANTIFÚNGICOS
Acomete todas as espécies animais
INTRODUÇÂO
Parasitam vegetais e animais mortos
Alimentos medicamentos: penicilina
200 espécies são patogênicas.
DOENÇAS
Micoses sistêmicas- histoplasmose, blastomicoses, criptococose- dificuldade diagnóstico e caráter crônico.
Micoses superficiais: unha, garras, pele e mucosas- candidíases e mermatomicoses.
Micose subcutânea: esporotricose e micetomas.
Zoonoses
(lagartos e cobras também apresentam fungos)
ASPERGILOSE: pneumonia, granuloma nasal, otite, mastite, estomatites (EQUINOS)
CANDIDA: mastite, piometra, granulomas cutâneos e nasais.
COCCIDIOSE: pulmonares
CRYPTOCOCUS: pneumonia, meningite
HISTOPLASMOSE: pneumonia- disseminada
DERMATOFITOSES: microsporum
PITIOSE: granulomas cutâneos (EQUINOS- raro em CÃES)
ESPOROTRICOSE: cutânea e linfagite.
Fungos podem ser patógenos primários- quando produzem a doença hospedeiros hígido.
Oportunista- causam a doença- animal debilitado 80% manejo, higiene.
FORMA DE APRESENTAÇÃO FUNGOS.
Estrutura somática filamentosa: hifa (micélio)
Parede celular quitina e celulose
São eucariotas: núcleo organizado- circundado por membrana celular
Componente da membrana- ergosterol.
Pode ser mais ou menos virulente, componente da membrana do fungo. Anti-fúngicos agem no ERGOSTEROL impedindo a formação da membrana celular, ficando susceptível ao ambiente.
MEDICAMENTOS:
Antifúngicos são classificados em :
Uso tópico
Uso sistêmico
CLASSES:
IMIDAZOIS
TRIAZÓIS
FLUOCITOSINA
ANTIBIÓTICOS ANTIFÚNGICOS
IODETO DE POTASSIO- NÃO SE USA- ANTIGO (PROPRIEDADE ANTIFUNGICA É PEQUENA, USADO EM BOVINOS COMO TERAPIA ADJUVANTE)
IMIDAZÓIS
Amplo espectro
Ativos contra algumas bactérias Gram +
Atuam alterando a permeabilidade da membrana (ergosterol) inibindo sua síntese- dessa forma inibe o crescimento. (altera a permeabilidade da membrana tornando o fungo susceptível ao ambiente, dessa forma ele morre).
1º CETOCONAZOL:
Infecções fungicas superficiais e sistêmicas (associar com ANFOTERECINA B)
Via oral-demora para começar agir 
Tópico
Todos os antifúngicos atravessam a barreira placentária- teratogênicos (causa aborto e má formação).
Pode ser dado em insuficiência renal ( não causa problema renal)
Insuficiência hepática- causa aumento é hepatotóxico, proibido usar em hepatopata)
EFEITOS COLATERAIS:
Vômito (dar alimento junto com medicamento e meia hora antes dar um remédio para ânsia)
Hepatotóxico (usar no máximo de 2 a 3 meses em casos crônicos)
FELINOS SÃO MAIS SENSÍVEIS
Usado para: dermatofitoses, candidíase, criptococose, blastomicose, histoplasmose, aspergilose.
*parar medicamento pode casar resistência e subdoença (queda da imunidade, umidade do pelo).
2º MICONAZOL
VIA TÓPICA E VIA SISTÊMICA(muitos efeitos colaterais- sintomas centrais)
Nos animais não usa sist~emico por causa dos efeitos colaterais
É hepatotóxico para CÃO e GATO.
Usado para pneumonia (humana), dermatofitoses.
*não tem via oral.
3
º CLORTRIMAZOL- via tópica
4º ENILCONAZOL: via tópica- aspergilose nasal em cães ( acomete trato respiratório superior, o oral pode não atingir) e dermatofitoses .
Encontrad em pomada/ ocológico (olhos).
Esporotricose apresenta lesões ulceradas, pode ser também criptococose ou carcinoma, tomar cuidado pois pode imitar outras doenças. (linfoma)
TRIAZÓIS
Grande eficiência e baixa toxicidade
Atuam interferindo na síntese de ergosterol na membrana fúngica
1º ITRACONAZOL
Oral- excelente doença sistêmica
Administrar junto com alimentos
Meningite fúngica- associar FLUOCITOSINA
Aspergilose, criptococose, esporotricose, histoplasmose, cromomicose.
2º FLUCONAZOL
Via oral ou intravenosa-
Tratamento de escolha para meningites fúngicas- atinge concentrações elevadas no líquido cefalorraquidiano
Usado para criptococose, histoplasmose.
3º VORICONAZOL
Recente- maior espectro de ação e potência.
Via oral e injetável
Casos mais graves
Alto custo- Vfend®
4º POSACONAZOL:
Muito recente
Oral
Desenvolvido para tratar pacientes imunocomprometidos- infecção fungica grave.
NOXAFIL®
5º FLUOCITOSINA
Pequeno espectro de ação
Via oral
Age no SNC- associar
Pode causar nefrotoxicidade
Muito usado saiam da célula
ANTIBIÓTICOS ANTIFÚNGICOS
-ANTIBIÓTICOS POLIÊNICOS- ANFOTERICINA B E NISTANINA
Faz ligações irreversíveis aos esteróides da membrana celular permitindo que os íons K+ e Mg+- comprometendo o metabolismo celular.
Age também na ligação do Ergosterol- rompendo a estabilidade da membrana.
ANFOTERICINA B
Infecções fúngicas sistêmicas
Via intravenosa ou tópica (não tem via oral)
EFEITO COLATERAL:
Toxicidade renal para CÃES
-nistanina
Tópica.
ANTIBIÓTICOS NÃO POLIÊNICO – griseofulvina.
Usado para tratar dermatofitose
Via oral
Penetra na célula fúngica e causa ruptura do fuso mitótico, inibindo a mitose do fungo, consequentemente inibe o seu crescimento.
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