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17 Fármacos que atuam no sistema respiratório - Farmacologia Veterinária

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FARMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA
RESPIRATÓRIO.
AntimicrobianosAntimicrobianos
D A T A 0 9 - 0 7 - 2 0 2 1
Sistema Respiratório
Reflexos: iodeto de potássio,
guaifenesina, IPECA.
Mucolíticos: bromexina, N-
acetilcisteína.
Inalantes: solução fisiológica NaCl
0,9%, dióxido de carbono 5%.
Narcóticos: codeína, hidrocodona,
butorfanol.
N-narcót.: dextrometorfano.
Beta-2 adrenérgico: salbutanol,
terbutalina, clembuterol.
Metilxantinas: teofilina.
Alfa-1 adrenérgico: efedrina,
pseudoefedrina.
Anti-histamínico: dimenidrato,
clorfenidramina, hidroxizina,
cetirazina, loratadina.
Colinérgico:
M1, M2 e M3 – Broncoconstrição e
hipersecreção.
 As doenças relacionadas ao sistema
respiratório são de alta incidência na
veterinária.
Variada etiologia – infecciosa, parasitária,
alérgica ou multifatorial – terapia
específica + terapia adjuvante (melhorar
condição respiratória do animal).
Fármacos de ação no trato respiratório:
Expectorantes:
Antitussígenos:
Broncodilatadores:
Descongestionantes:
Outros: atropina, glicopirrolato,
ipratropio, cromogl. de sódio, AINES,
Glicocorticóides, doxapram.
 Respiração é um processo vital para os
seres vivos aeróbios, pois é através dela
que as células do organismo obtém gás
oxigênio necessário para seu
metabolismo e eliminam o gás carbônico
proveniente desse processo.
Funções do sistema respiratório: trocas
gasosas, filtração e aquecimento do ar
inspirado, metabolismo e defesa,
equilíbrio ácido-básico.
Unidade funcional do sistema
respiratório: alvéolo.
Mecanismos de defesa do sistema
respiratório:
Aprisionamento de partículas – epitélio
colunar pseudoestratificado ciliado –
captura e batimento dos cílios, muco e
reflexo da tosse e espirro.
Alfa – maior atividade de adenilil
ciclase, constrição do músculo liso de
veias, artérias e brônquios, maior
liberação de histamina.
Beta – menor atividade da adenilil
ciclase, vasodilatação,
broncodilatação, redução da liberação
de histamina.
Depuração do material dos bronquíolos e
alvéolos – epitélio não ciliado –
surfactante, macrófagos alveolares,
neutrófilos e linfócitos.
Receptores e transdução de sinais no
sistema respiratório:
Adrenérgico:
Fármaco expectorante:
 Ar é filtrado e umidificado – chega aos
pulmões que possuem sistema mucociliar
e reflexo da tosse.
 Em condições patológicas, o muco é
produzido em grandes quantidades e é
espesso, sendo os sistemas mucociliar e
reflexo da tosse ineficientes para
combater.
 Os fármacos expectorantes diminui a
viscosidade da secreção e facilita a
eliminação desse muco do trato
respiratório.
 Tipos: expectorantes reflexos, 
 mucolíticos e inalantes.
Expectorantes reflexos:
Aumentam a produção/ fluidez do muco –
assim sendo expelido pela tosse mais
facilmente.
AntimicrobianosAntimicrobianos
D A T A 0 9 - 0 7 - 2 0 2 1
Aumenta as secreções em até 150%.
Aparecimento do efeito varia de 15-
30min.
Duração do efeito de no máximo 6h.
Efeitos adversos: ocorrência de
náuseas e vômitos. Uso continuado
por 3 semanas ou mais pode causar
hipotireoidismo.
Evita-se administração durante
prenhez e lactação (atravessa barreira
placentária).
Também conhecida como guaiacolato
de glicerila.
Duração do efeito de 4-6h.
Em altas doses atua como anti-
emético.
Exemplo: iodeto de potássio.
Guaifenesina:
Evita-se administração em pacientes
com distúrbios de coagulação ou com
úlceras do trato gastrointestinal
(diminuição adesividade plaquetária)
e em felinos por ser derivado do
creosoto, que é tóxico para felinos.
Em baixas doses, atua por várias
horas.
Possui potente efeito emético.
Pode desencadear hipotensão e
taquicardia.
Evita-se administração em animais
cardíacos e idosos.
Aumenta a função lisossômica e as
enzimas que hidrolisam o catarro,
reduzindo a sua viscosidade.
Aumenta a quantidade de
imunoglobulinas no muco e possui
efeito broncodilatador.
Pode ser encontrado em associação
com antimicrobianos.
Utilizada por via oral ou parenteral.
Cães: 1mg/kg. Equinos: 0,1-0,25mg/kg.
Dembrexina (metabólito ativo) para
eqüinos: 0,3-0,5mg/kg.
Ipeca:
Expectorantes mucolíticos:
 Diminuem a viscosidade das secreções
pulmonares, assim facilitando a
eliminação do muco.
Exemplo: Bromexina.
Promove ligações químicas entre
medicamento e muco, tornando-o
menos viscoso.
Sua ação mucolítica mais intensa
ocorre em ph de 7-9.
Administração por via oral e inalação
(20% n-acetilcisteína + isoprenalina,
que inibe o broncoespasmo produzido
pela n-acetilcisteína).
Promove a inativação de antibióticos
do grupo das penicilinas, tetraciclinas
e peróxido de hidrogênio.
Uso com cautela em animais
acometidos de hepatoparias,
encefalopatia hepática, pois é
biotransformada em compostos que
contém enxofre.
Emprego limitado na medicina
veterinária.
Nebulização de solução fisiológica de
NaCl a 0,9% é empregada com a
finalidade de fluidificar o catarro.
Dióxido de carbono (5%) é outro
expectorante utilizado por inalação –
quando há necessidade de remover
secreções na parte inferior do sistema
respiratório, promovendo hiperemia
da mucosa dos bronquíolos e
movimentos respiratórios mais
profundos e ativos.
N-acetilcisteína:
Expetorantes inalantes:
AntimicrobianosAntimicrobianos
D A T A 0 9 - 0 7 - 2 0 2 1
São hipnoanalgésicos com
propriedades antitussígenas.
Codeína, Hidrocodona e butorfanol
são os mais utilizados.
 No entanto, quando há uma tosse crônica
e não produtiva, ela deve ser tratada, pois
pode agredir o sistema respiratório e
levar a fibrose pulmonar.
 A broncoconstrição é o estímulo
primário para o início do reflexo da tosse.
 Utiliza-se esses fármacos para diminuir
a gravidade e frequência da tosse sem
comprometer a defesa promovida pelo
sistema mucociliar.
Antitussígenos narcóticos:
Potente antitussígeno + analgesia
moderada.
Efetivo por via oral, na dose de 1-
2mg/kg a cada 6-12h.
Efeito dura cerca de 3-4h.
Efeitos colaterais: vômito,
constipação e sonolência no cão e
excitação no gato e cavalo.
Antitussígeno mais potente que a
codeína, causando menor depressão
respiratória.
Reduz secreções respiratórias.
Utilizado principalmente em cães (é
seguro). Dose de 0,25mg/kg via oral a
cada 6-12h.
Também pode ser utilizada em felinos
na dose de 2,5-5mg/ animal a cada 8-
12h.
Efeitos colaterais semelhantes ao da
codeína.
Codeína:
Hidrocodona:
Fármacos antitussígenos:
 Tosse com função de defesa e limpeza
para eliminação de secreções e
substâncias irritantes.
 Quando há uma tosse produtiva ela não
deve ser suprimida. 
Antitussígeno 20x mais potente que
codeína em cães, permanecendo seus
efeitos por um tempo 2x maior.
Potência analgésica 5-7 vezes maior
que da morfina.
Via SC ou VO em cães, na dose de
0,05-0,1mg/kg de 2-4 vezes por dia.
Via SC em gatos na dose de 0,1-
0,4mg/kg de 2 a 4 vezes por dia.
Via IV ou SC em eqüinos e bovinos na
dose de 0,01 a 0,1 mg/kg.
Poucas são as informações sobre o
seu uso.
Administrado por via oral ou
parenteral.
Possui início de ação rápido.
É um fármaco seguro para felinos.
Efeitos adversos ocorrem somente
com doses extremamente altas.
Dose de 2mg/kg até 4 vezes ao dia por
via oral em cães e gatos.
Desprovido de efeitos como depressão
respiratória, efeito analgésico,
tontura, narcose, irritação do TGI e
dependência.
Butorfanol:
Antitussígenos não-narcóticos:
Dextrometorfano:
AntimicrobianosAntimicrobianos
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Enfermidade que diminui a luz do
brônquio e causa enfisema nos alvéolos.
Broncodilatadores:
 Na medicina tem uso amplo,
preferencialmente no tratamento da fase
inicial de asma brônquica.
 Em veterinária, são utilizados no
tratamento de patologias que causam
broncoconstrição como asma, bronquite
e DPOC (doença obstrutiva pulmonar
crônica).
DPOC: Macrófagos e células dendríticas à
fibroblastos – fibrose – obstrução
bronquiolar. à Células T CD8 – Enfisema.
à Proteases – hipersecreção.
ASMA:
Alérgenos que estimulam Células T CD4 –
linfócitos T CD2 – Libera citocinas
inflamatórias que liberam outras células
inflamatórias – Broncoconstrição, edema
das vias respiratórias, fibrose da via
respiratória, produção de muco.
Broncodilatadores– agonistas beta 2
adrenérgicos.
 Agonista B2 se liga no seu receptor –
ativa o AMPc – aumenta produção de PKA
– fosforila vários substratos – abertura de
canais de potássio – hiperpolarização –
broncodilatação.
 PKA – Ativação dos canais de potássio
por Ca2+, diminui atividade da via PLC-
IP2-Ca2+, Aumenta permuta Na+/Ca2+,
Aumento de Na+, Ca2+ ATPase,
diminuição MLCK, aumento MLC-
fosfatase.
Possuem ação direta nos receptores
beta adrenérgicos do músculo liso do
brônquio.
Inibem a liberação de serotonina e
histamina pelos mastócitos e de TNF-
alfa pelos monócitos.
Estimulam o aparelho mucociliar e
diminuem a viscosidade do muco.
Não utilizar em fêmeas penhes, pois
causa relaxamento da musculatura
uterina.
Formas de apresentação:
comprimidos, xarope, inalantes. 
Cão: dose de 0,02mg/kg/12h por 5
dias; após 0,5mg/kg/8-12h.
Cavalos: 8µg 2 vezes ao dia via oral ou
2-3µg por inalação.
SALBUTAMOL:
AntimicrobianosAntimicrobianos
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Usada normalmente em associação
com aminofilina, que é um
bloqueador de receptor
histaminérgico H2).
Uso por via Oral e via IV.
Cães: dose de 6-10mg/kg a cada 6-8h.
Gatos: 4mg/kg a cada 8-12h via oral.
Cavalos: em emergências como
edema pulmonar, 2-7mg/kg diluido
em 100ml de solução salina (IV) por
30min. Em outras situações, 11mg/kg
(Via Oral) a cada 8-12h. 
Excitação do SNC (insônia e tremores)
Vômito.
Taquicardia.
Diurese.
Índice terapêutico baixo: dose
terapêutica é próxima da dose tóxica. 
Vantagem terapêutica: promove
aumento na força de músculos
respiratórios. 
Efeitos adversos: 
Formas de apresentação: comprimido
e injetável (SC e IM).
0,01mg/kg SC ou IM.
0,1-0,2mg/kg a cada 8h via oral.
Efeito cardiovascular adverso ao ser
associada com simpaticomiméticos
digoxina e Antidepressivos tricíclicos.
Não associar com anestésicos
inalatórios (arritmias ventriculares). 
Usado para tratar DPOC, alergias
crôncas, bronquite e influenza.
Queda na performance aeróbia,
impacto negativo na performance
cardíaca e hipertrofia cardíaca.
O uso de clembuterol em animais de
produção não é permitido em muitos
países por pode deixar resíduos.
TERBUTALINA:
CLEMBUTEROL – Equinos:
Metilxantinas:
Teofilina:
 AMPc é degradado em 5AMP. 
 As metilxantinas impedem essa
degradação. 
 Ocorre um aumento de AMPc,
aumentando a PKA, fosforilando vários
substratos, abrindo canais de potássio,
hiperpolarizando a célula e causando a
broncodilatação. 
Eosinófilo: diminui número de células
(aumenta apoptose).
Linfócito T: diminui citocinas.
Mastócito: Diminui mediadores.
Macrófago: diminui citocinas.
Musculatura lisa das vias
respiratórias: broncodilatação – pelo
aumento de AMPc dentro das células
– por acúmulo ou por ser produzido
por ativação de receptores B2.
Célula endotelial: diminui
extravazamento, edema.
Outros efeitos da teofilina na asma e
DPOC:
Nas células inflamatórias:
Nas células estruturais:
Musculatura esquelética respiratória:
aumenta força respiratória.
AntimicrobianosAntimicrobianos
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Causam vasoconstrição, promovendo
a redução de exsudato.
Utilização por via tópica (spray nasal).
Efedrina
Pseudoefedrina.
 Diminuem secreções respiratórias e
broncoconstrição.
Agonistas alfa1 adrenérgicos:Broncodilatadores anticolinérgicos:
 O uso de medicamentos anticolinérgicos
tem por finalidade antagonizar o efeito da
ACh (acetilcolina), bloqueando seu efeito
e produzindo a broncodilatação.
 O uso isolado de anticolinérgicos não
tem muita eficácia. Apresenta melhores
respostas quando associado a agonistas
B2.
Administração por aerossol reduz a
incidência dos efeitos adversos à
taquicardia, midríase e depressão do
SNC.
Não é comercializado no Brasil.
Pequena capacidade de atravessar a
barreira hematoencefálica.
Não atravessa a barreira placentária.
DPOC (Via IM) – EQUINOS.
 Fármacos anticolinérgicos inibem o
tônus das vias respiratórias vagalmente
mediado, produzindo assim
broncodilatação.
Atropina:
Glicopirrolato:
Uso restrito a eqüinos.
Via inalatória.
Duração de efeito de até 5h.
Ipratrópio:
Descongestionantes:
 Usados no tratamento sintomático das
rinites e das sinusites alérgicas ou virais.
Anti-histamínicos:
 Antagonistas de receptores H1.
Outros medicamentos utilizados nas
afecções do Sistema respiratório:
Glicocorticoides:
 São amplamente utilizados no
tratamento de doenças brônquicas e
pulmonares obstrutivas, como a
bronquite crônica e a asma. Reduzem a
inflamação, estabilizam os mastócitos e
diminuem a produção de muco.
 O seu uso por nebulização pode ser de
grande valia em doenças respiratórias,
obtendo maiores concentrações da
substância nos tecidos afetados.
 Apresentam efeitos sinérgicos com
broncodilatadores (utiliza-se albuterol).
 Diferenciam-se entre si pela sua
potência anti-inflamatória e duração de
ação.
 De maneira geral, apresentam-se como
ésteres, acetonidos ou sais.
 Maioria dos glicocorticóides são
insolúveis em água, não podendo ser
administrados por via intravenosa.
 Não possuem efeito direto sobre a
resposta contrátil da musculatura
brônquica.
Ação sobre: inflamação crônica, edema,
hiper-responsividade das vias
respiratórias.
Eosinófilos: diminui número
(aumenta apoptose).
Linfócitos T: diminui citocinas.
Mastócitos: diminui número.
Macrófago: diminui citocinas.
Células dendríticas: diminui número.
Células epiteliais: diminui citocinas e
mediadores.
Células endoteliais: diminui
extravazamento.
Músculo liso da via respiratória:
aumenta receptores B2 (ao se ligar a
adrenalina ocorre a broncodilatação),
diminui citocinas.
Glândula mucosa: diminui secreção
mucosa.
Ação sobre as células inflamatórias:
Ação sobre as células estruturais:
AntimicrobianosAntimicrobianos
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Utilizada para tratar bronquite
crônica em cães.
Via oral ou inalatória.
Necessita biotransformação hepática
para se tornar ativa (prednisolona).
Utilizada para tratar bronquite
alérgica em felinos. Via oral.
Prednisona:
Prednisolona:
Exemplos de protocolos de tratamento
para bronquite felina:
Iniciar com prednisolona oral 0,5-1mg/kg
a cada 12h; dobrar a dose se os sinais não
forem controlados na primeira semana.
Após controle dos sinais, reduzir a dose.
Meta: 0,5mg/kg ou menos em dias
alternados.
Gatos externos podem receber
glicocorticóides de depósito (acetato de
metil-prednisolona) à 10mg/gato via IM.
Eficaz por 4 semanas.
Fluticazona localmente nas vias aéreas.
Começar com o tratamento com
glicocorticóide oral para remissão parcial
dos sinais clínicos e prosseguir com IDI
(aparelho para administração de
fármacos por meio de inalador dose
calibrada).
220µcg de fluticasona 2 vezes ao dia +
albuterol quando necessário. 7-10
respirações.
Utilizada em inaladores para asma.
Vantagem: degradação durante efeito
de primeira passagem em torno de
90%.
Ainda assim, ocorre a supressão do
eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
Na veterinária, seu uso é restrito a
doenças inflamatórias intestinais.
Utilizada para tratar bronquite
alérgica em felinos (inalação ou spray
intranasal).
Vantagem: mínimos efeitos colaterais
sistêmicos e facilidade na
administração (em alguns casos)
comparada a via oral.
Glicocorticoides de uso tópico:
Budesonida:
Fluticasona:
Cães com bronquite crônica:
 Glicocorticoides retardam o
desenvolvimento de danos às vias aéreas
pela diminuição da inflamação.
 Usar fármacos de curta duração, para
diminuir possíveis efeitos colaterais.
Prednisona: inicialmente 0,5-1mg/kg a
cada 48h (VO).
 Resposta positiva é esperada após 1
semana de tratamento.
 Cães que requerem altas doses de
prednisona é indicado o tratamento local
com inalador dose calibrada.
AntimicrobianosAntimicrobianos
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Mecanismo de ação desconhecido.
Profilaxia da DPOC.
Administração por inalação.
Não possui efeitos sistêmicos
indesejáveis.
Outros medicamentos:
Cromoglicato de sódio – eqüinos.
Antileucotrienos:
Leucotrienos: mediadores inflamatórios
derivados do ácido araquidônico.
 Ácido araquidônico é metabolizado a
várias prostaglandinas, tromboxanos e
leucotrienos por meio dasenzimas COX e
LOX.
 Ácido aracdônico à LOX à Leucotrienos:
papel importante na inflamação das vias
aéreas.
 Hipersecreção de muco, aumento da
permeabilidade vascular e edema de
mucosa, indução de broncoespasmo,
quimiotáticos para células inflamatórias.
Antileucotrienos: inibidores da lipo-
oxigenase (gatos), antagonistas do
receptor de cisteinil-leucotrienos (cães).
Ação estimulante em
quimiorreceptores das regiões
carotídea e aórtica.
O uso de doxapram pode causar
náuseas, tosse e agitação.
Estimula diretamente o centro
respiratório bulbar.
Útil no período pós-anestésico ou de
recuperação da anestesia.
Bovinos, eqüinos, suínos, cães e
gatos.
Estimulantes respiratórios:
 Revertem a depressão respiratória
causada por agentes depressores do SNC,
como barbitúricos e outros anestésicos
gerais.
Doxapram:

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