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neuza gomes da silva ru:1335121
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meio ambiente 
meio cientifico e tecnologico 
Impactos da agricultura na Bacia do Rio Toledo
goioerÊ
2016
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centro universitario uninter 
flavia lopes
neuza gomes da silva 
orlanda regina pinto 
 Impactos da agricultura na Bacia do Rio Toledo
goioerÊ
2016 
Lista de abreviaturas e siglas
m - Metros
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SUMÁRIO
51	Introdução	�
51.1	contextualização do tema e apresentação do problema	�
71.2	Objetivos	�
71.2.1	Objetivo Geral	�
71.2.2	Objetivos Específicos	�
71.3	Justificativa	�
72	rEVISÃO DE LITERATURA	�
73	mAtERIaL E MÉTODOS	�
104	resultados e discussões	�
11Referências	�
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Introdução
contextualização do tema e apresentação do problema
Os recursos hídricos são destinados a múltiplas formas de uso, sendo indispensáveis a um largo espectro das atividades humanas, entre os quais se destacam o abastecimento público e industrial, a irrigação agrícola, a produção de energia elétrica e as atividades de lazer e recreação, bem como a preservação da vida aquática. As atividades humanas, sem exceção, necessitam dos recursos hídricos para a sua efetivação.
No Estado do Paraná o maior consumo de água se dá para o abastecimento público, com 42% do total, seguido da demanda industrial, com 24%, agricultura, 21%, e pecuária, com 13%.A forma de uso, tipos de solo e relevo, a vegetação local existente, o desmatamento e a presença de cidades exercem grande pressão sobre os recursos naturais que compõem uma bacia hidrográfica. 
Todas as atividades realizadas na bacia desenvolvida por indústrias, propriedades rurais e cidades refletem na qualidade da água do rio, desde suas nascentes até a sua foz. É uma relação de causa-efeito. Este é um dos motivos que justificam adotar a bacia hidrográfica como unidade territorial de planejamento para atuação do poder público, da sociedade civil e de seus usuários. 
Por outro lado, a proteção das cabeceiras, dos parques e demais unidades de conservação, manejo do solo, tratamento do esgoto e dos efluentes industriais, tratamento dos resíduos sólidos e a redução do uso de agrotóxicos, são alguns dos fatores que contribuem de maneira acentuada na conservação da qualidade e da quantidade das águas, tanto as superficiais como as subterrâneas.
Os solos predominantes são Latossolo, Argilossolo e Nitossolo vermelhos, as texturas variam pouco entre arenosa e média arenosa prevalecendo texturas mais argilosas. O relevo em toda a bacia varia pouco entre suave ondulado a ondulado.
A atividade econômica principal é a agropecuária cujas culturas mais importantes são a soja, milho, trigo. 
O Rio Toledo é considerado o mais importante, já que corta o perímetro urbano sendo utilizado para o abastecimento de água tratada. Por este motivo, a microbacia do rio Toledo foi amplamente estudada, e diversos projetos de recuperação foram executados. Tais como proibição de implantação de atividades poluentes, recuperação da mata ciliar, desapropriação e realocação de famílias que habitavam suas margens entre outras. Estas ações foram apoiadas por diversas instituições financeiras que apoiam iniciativas de recuperação ambiental. 
Por meio das visitas técnicas, foi possível verificar os principais impactos ambientais que os ecossistemas aquáticos de Toledo estão sofrendo. Entre eles destacamos: a ausência de mata ciliar em alguns trechos e ou mata ciliar constituída unicamente da espécie exótica invasora Leucaena sp., mau cheiro das águas e presença de “espuma”, deposição de resíduos sólidos no leito e margens dos córregos e introdução de espécies exóticas de peixes nos corpos d’água (Tilápia, Oreochromis niloticus). 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O desmatamento para atividades agropastoris e a necessidade de evitar a reestruturação da floresta natural para, então, atingir o ápice da produção desejada, são as consequências de impactos ambientais causados diretamente pelas atividades agropecuárias. E para que não ocorra a tal reorganização natural do local, a agricultura se utiliza quase que totalmente, de materiais orgânicos e inorgânicos externos e tecnologias mecanizadas, assim a cultura é totalmente protegida em grandes áreas (RODRIGUES, 1999).
	
Segundo o CONAMA, Resolução 001/86, define como impacto ambiental (BRASIL, 1986):
“(...) considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante das atividades que, direta ou
indiretamente, afetam:
I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II – as atividades sociais e econômicas
III – a biota
IV – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente
V – a qualidade dos recursos ambientais”
Como parte deste, citamos os argumentos de PNMA II (2002), para a concepção deste trabalho:
“A bacia hidrográfica do Rio Paraná III, onde está localizado o Rio Toledo, constitui-se como uma bacia peculiar em termos de uso e conservação dos recursos hídricos no Paraná. Sua área de drenagem contribui para o reservatório de Itaipu Binacional, apresentando conflitos potenciais pela geração de energia elétrica, intensificação da suinocultura na região, pelas atividades agropastoris já existentes e crescimento urbano.”
CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO DE TOLEDO E BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TOLEDO
As altitudes variam entre 450 a 640 metros. Está situada entre os paralelos 24º43’ S e 24º47’S e os meridianos 53º33’ W e 53º45’W. O clima é subtropical úmido mesotérmico, com verões quentes e chuvosos e temperatura média superior a 22 ºC, invernos com geadas pouco frequentes e temperatura média inferior a 18 ºC. Não possui estação seca definida (TOMM, 2001). O relevo é constituído por colinas de topos arredondados, vertentes curtas e declives (TOMM, 2001). A declividade da bacia de acordo com PNMA II (2002), apresenta as seguintes nuances: 59,2 % da área está na classe de 3-8% de inclinação, 19,4% entre 8-13%, 17,34 entre 0-3% e 4,32% acima de 20%. O solo da região é classificados com latossolo roxo distrófico (LRd6).
O município de Toledo, onde se localiza totalmente a Bacia Hidrográfica do Rio Toledo (SEMA, 2006), possui disponível para o uso agropecuário, 75.000 ha (SEAB, 2006). Tem a economia baseada na agricultura e pecuária, onde as principais culturas são: trigo, milho feijão, arroz, mandioca, e ainda, mamona, soja, amendoim, algodão, cana de açúcar e fumo (TOMM, 2001 e SANEPAR, 2001). Na pecuária destacam-se os suínos, bovinos, aves e peixes (TOMM, 2001).
Das 195 propriedades agrícolas, 23 % desenvolvem atividades ligadas à suinocultura, sendo 46 distribuídas ao longo do curso de água. Nestas são produzidas milhares de toneladas de esterco líquido por dia, que varia de acordo com o sistema de produção – (terminação, ciclo completo ou unidade de produção de leitões e intensidade da atividade) (WINTER, et al., 2005, p.3 e 4).
Nesta bacia 84% das propriedades possuem um córrego, sendo que em 63% ocorrem nascentes. Nestas mesmas, 47 % possuem algum remanescente florestal, sendo desenvolvidas
DISCUSSÃO SOBRE O TEMA
A atividade agropecuária aparece como grande responsável pela degradação intensa das águas, no qual, as águas de muitos cursos hídricos, antes consideradas inalteráveis, chegaram ao limite, em que não se recomporão de forma natural. Muitas fontes naturais de água acabaram devido ao mau uso e manejo incorreto dos mesmos.
O uso intensivo do solo, também é um problema ambiental de suma importância. Este aliado a um manejo inadequado da água potencializa um processo natural de erosão e assoreamento dos cursos de água. Associado a esses problemas, está o uso de agrotóxicos de maneira inadequada. São reconhecidos os esforços no sentido de se colocarem produtos menos agressivos nomercado de agroquímicos ou até mesmo de se utilizar inseticidas ou herbicidas naturais, mas que ainda são produtos mais caros, portanto, menos consumidos.
As práticas inadequadas de manejo agrícola têm interferido na degradação dos solos. A degradação do solo, devido à erosão hídrica, diminui sua capacidade produtiva. Isto pode ocorrer naturalmente no ambiente, todavia com a ação contínua do homem, há uma aceleração neste processo de erosão. É necessário o conhecimento da importância do desgaste do solo causada pelo uso indisciplinado, pois desta forma pode-se buscar uma manutenção melhor para a produtividade e, também, a conservação ambiental, assim há a sustentabilidade do agroecossitema (PANACHUKI et al., 2006) como a AIA propõe.
Algumas práticas de manejo do solo promovem modificações em suas propriedades físicas, em grande parte na estrutura, podendo tais alterações ser permanentes ou temporárias e, ainda, influenciarem o processo erosivo. Assim, solo submetido a cultivo intensivo tem a sua estrutura original alterada, tanto em níveis de poros quanto na densidade do solo. (CARPENEDO; MIELNICZUK, 1990).
As práticas de monocultura, ou seja, plantar apenas uma espécie de planta numa grande região tem contribuído com a degradação ambiental. A monocultura estende-se para várias culturas como soja, pinho, eucalipto. Este exerce um grande custo ambiental para sua implantação em extensas áreas, pois devido à sua alta transpiração há enormes perdas de recursos hídricos e do solo . 
Para evitar o uso prolongado do solo, devido ao cultivo de uma cultura e, consequentemente o desgaste do mesmo, é necessário que haja uma rotação de culturas. Desta forma o meio ambiente pode ser conservado com suas estruturas físicas e químicas. Entretanto Stone; Silveira (2001) diz que a rotação de culturas também pode alterar as propriedades físicas do solo, pois a intensidade da alteração de culturas é dependente do período e número de cultivo anualmente e também de quais espécies serão cultivadas.
Na área rural, para viabilizar a produção são utilizados produtos químicos como fertilizantes e agrotóxicos, fazendo recair sobre os agricultores a responsabilidade da contaminação ambiental e perdas ambientais do planeta. Estes muitas vezes desconhecem os riscos dos produtos que utilizam e a melhor técnica de aplicação dos mesmos, ficando reféns da mídia e da sociedade que consome os produtos da agricultura.
Os métodos e equipamentos existentes permitem a determinação de resíduos em limite de detecção acima do estabelecido na Resolução Conama 357/2005, prevê como limite máximo tolerável. Existe dificuldade de se manter uma rede de coleta de amostras em situações de chuva onde há o escorrimento superficial com carreamento de resíduos para os rios por causa de questão logística envolvida no procedimento. As instituições oficiais não dispõem de uma rede de informação estruturada que permita reconhecer com facilidade as épocas de intensificação da aplicação de produtos nas lavouras, tecnologia de aplicação de produtos agrotóxicos utilizados nas bacias hidrográficas e o estado de conservação dos solos. O custo de análise por amostra é outro fator limitante.
Os agrotóxicos, uma vez aplicados exercem a função de controle específico, mas excedem esta função quando dispersados no meio ambiente com difícil contenção de danos. Os métodos inadequados de aplicação podem acarretar o desperdício de produto caso os equipamentos sejam inadequados ou mal regulados. Associados aos fatores climáticos, de conservação de solo, proximidade de cursos d’água, sistema de produção adotado nas propriedades e características do produto aplicado, podem resultar na presença ou ausência de resíduos no ambiente por tempo superior ao prescrito na bula do produto.
Objetivos
Objetivo Geral
Verificar os impactos ambientais da agricultura no Rio Toledo, observando como as cooperativas e principalmente os produtores da região agem em relação ao assunto.
mAtERIaL E MÉTODOS
Para avaliações dos impactos em propriedades rurais, foram feitos levantamentos por meio de questionários e avaliações de área in loco, com os seguintes temas:
Desmatamento
Erosão
Compactação
Poluição das águas e do solo
Uso discriminado de agrotóxicos
Desertificação
Os questionários foram aplicados para cinco produtores e duas cooperativas da cidade de Toledo-PR, para verificar a empregabilidade dos temas citados acima com fins de obter parâmetros do correto manejo em que os produtores cultivam suas propriedades, e em parte da cooperativa, a orientação e a sua importância. Além disso, foi verificado nas propriedades, a proximidade do Rio Toledo, para compreender a interferência e consequências da agricultura. 
Foram aplicados os seguintes questionários:
Questionário para cooperativa
1- Qual o nível de desmatamento próximo a Bacia do Rio Toledo?
2- Há sinais visíveis de índices de erosão?
3- Quais as medidas adotadas para diminuir os impactos ambientais?
4- Há recomendações e palestras orientando os produtores sobre os problemas ambientais, caso não seja feito um correto manejo do solo?
5- Há alguma área com desertificação?
6- Qual a porcentagem média de propriedades com impactos ambientais?
7- Há recomendações com relação ao uso de agrotóxicos? Cite um exemplo.
8- Há quantas propriedades com contaminação de água e do solo? E quais são as medidas para desfazer esse processo ou tentar diminuir as ocorrências?
9- Qual a frequência que são feitos as visitas técnicas para os produtores tirarem suas duvidas e fazerem um bom manejo?
10- Existe um mapeamento para controlar os impactos ocasionados pela agricultura intensiva?
11- Há recomendação de adubação e calagem, assim como rotação de cultura para prevenir compactação.
12- Os produtores tem consciência de que o aumento de palhada no solo diminui os riscos da erosão?
Questionário para produtor
1- Em sua propriedade como é feito a aplicação dos produtos químicos corretamente? Explique como é feito.
2- Existe recomendação técnica sobre os impactos que a agricultura intensiva, sem rotação de cultura e o que ela causa? Cite um exemplo.
3- Qual a frequência que recebe recomendações técnicas?
4- Tem consciência dos impactos da agricultura em sua propriedade? Cite um exemplo caso ocorra algum em sua propriedade.
5- Conhece a importância da palhada? Cite um exemplo.
6- Como age nas áreas próximas das nascentes e da Bacia do Rio Toledo?
7- Há casos de erosão na sua propriedade? Se sim, qual o tipo de erosão existente?
8- Quais os impactos mais observados na propriedade e como vem tentando controlar?
9- Há desertificação na propriedade?
resultados e discussões
Durante décadas, os agricultores brasileiros investiram em técnicas de conservação do solo. Mas, nos últimos anos, muitas práticas foram abandonadas, deixando as lavouras desprotegidas, em uma busca sem limites pelo aumento da produtividade. O Paraná, estado que já foi modelo mundial de conservação de solos, hoje sofre com problemas como a erosão e a poluição de rios.
A erosão leva a lavoura e a camada mais fértil do solo, que fica na superfície. As gotas de chuva batem com força no solo, desagregam os torrões de terra e formam pequenos grãos. Leves e barreiras no caminho, eles são arrastados seguindo o declive natural do terreno e se acumulam nas partes mais baixas, onde, geralmente, há outra propriedade, uma nascente ou um rio. Por isso, é essencial construir barreiras de proteção que mantenham o solo e a água dentro da área da lavoura.
Entre as décadas de 1980 e 1990, o Paraná conseguiu espalhar por praticamente todo estado um sistema de conservação de solos feito em microbacias. Em 1990, o Globo Rural conheceu o trabalho desenvolvido na região. Estradas foram refeitas de forma a não jogar água para dentro das propriedades. As lavouras foram colocadas em nível, cortando o sentido em que a água corre, como explicou a engenheira agrícola Graziela Barbosa,pesquisadora do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), em Londrina.
“A água é um processo natural. Vai chover e vai escorrer. Se o sulco de plantio forma uma pequena rugosidade. Quando a água começa a escorrer, ela já tem essa rugosidade como uma pequena barreira mecânica para diminuir a velocidade”, diz Graziela.
Além do plantio em nível, terraços foram construídos para segurar a água que passa por cima dos sulcos. “Quando vem no sentido da pendente, a água vai ter um canal. Depois, nós vamos ter a parte maior da terra que chamamos de camaleão, que vai fazer com que a água que escorreu pare nesse canal. Quando a chuva parar, essa água naturalmente se infiltra e mantém a umidade no solo e não se perde”, completa Graziela.
O tamanho dos terraços e o espaçamento entre eles dependem do tipo de solo, do declive e do regime de chuvas de cada região. Antigamente, no Paraná eles passavam de uma propriedade para outra acompanhando a bacia dos rios e formando uma grande barreira.
O plantio direto foi outra ferramenta importante integrada ao sistema. A técnica consiste em colher uma lavoura e fazer o próximo plantio diretamente sobre a palhada da cultura anterior.
A palha que fica sobre o solo também diminui o impacto das gostas de chuva e protege a terra do sol, mantendo a umidade por mais tempo. Para ser eficiente, o plantio direto deve deixar pelo menos seis toneladas de palha por hectare. Mas o trabalho de duas décadas para implantar esse sistema de conservação está indo literalmente por água abaixo porque muitos agricultores retiram os terraços de suas propriedades.
“Os terraços, de certa forma, são uma restrição à mecanização. Numa situação mais recente, dos últimos cinco ou 5 dez anos em que o tamanho das máquinas tende a ser cada vez maior”, diz o pesquisador Augusto Araújo, engenheiro agrícola do IAPAR.
Especialista em mecanização, Araújo explica que para ganhar tempo e poder plantar e adiantar a colheita, para fugir do risco de secas, geadas e chuvas fora de hora, os agricultores estão comprando máquinas maiores, mais rápidas e potentes, mas que têm dificuldade para passar no espaço entre um terraço e outro e precisam fazer muitas manobras para circular entre eles.
A decisão mais comum é retirar um de cada três terraços, abrindo espaço para a máquina passar. Há agricultor agravando a situação e elimina todos os terraços para plantar no sentido em que a água corre, ou seja, morro abaixo.
“A velha prática de se plantar em nível, uma das técnicas mais tradicionais e clássicas de conservação de solo, está se perdendo também. Para aumentar a produtividade se faz um tiro morro abaixo e morro acima”, alerta Araújo.
Foi o que fez o dono de uma propriedade da região que não quis gravar entrevista. Na fazenda com 1,2 hectares no município de Bela Vista do Paraíso já houve um sistema de conservação de solo, mas hoje não restou nenhum terraço. Eles não foram reformados ou simplesmente retirados ao longo do tempo. Há sinais de problema por toda a área.
As decisões do agricultor, que podem influenciar a conservação ambiental são ocasionadas por fatores específicos, como por exemplo, o tipo de cultura e as técnicas de manejo do solo incluindo o uso de fertilizantes e agrotóxicos. Estas decisões normalmente são baseadas nas melhores técnicas de manejo disponíveis nas condições locais, de forma que maximizem os retornos econômicos. No entanto, uma abordagem sistêmica da propriedade agrícola, considerando os fatores humanos que determinam o uso de técnicas mais ou menos agressivas ao meio ambiente deveria ser considerada, anteriormente ao julgamento e a proposição de mudanças para o agricultor. Neste caso BRANDENBURG (1999, p. iv considera a “necessidade de se abordar a unidade de produção agrícola com os conhecimentos da sociologia, da antropologia, da abordagem interdisciplinar e de se considerar a questão ambiental”. Ainda, RODRIGUES (1998, p. 3) relaciona os princípios fundamentais sobre os quais há um grande consenso quanto às abordagens que deveriam ser feitas em estudos de contexto da inserção da propriedade rural nas pesquisas relacionadas a estas:
- Partir das condições reais dos agricultores para definir as ações/projetos de desenvolvimento;
- Fazer a abordagem sistêmica – global e sintética – dessa realidade;
- Tomar o sistema de produção como unidade básica de análise;
- Entender os níveis de organização, isto é, o funcionamento dos subsistemas e as suas inter-relações;
- Considerar a análise das práticas agrícolas como a base da compreensão dos sistemas de produção, o que significa considerar que os agricultores têm boas razões para fazer o que fazem;
- Valorizar o saber camponês e descobrir a racionalidade das suas ações;
- Buscar a coerência entre os objetivos das instituições e os objetivos dos agricultores;
- Adotar novos procedimentos, nos quais o agricultor é o ator central das mudanças técnicas e do processo de desenvolvimento;
- Incluir os agricultores na concepção, execução e avaliação dos projetos, posto que eles sejam os verdadeiros tomadores das decisões e sofrerão os riscos inerentes;
- Formar os agricultores e propiciar meios para que se organizem;
- Considerar mudanças técnicas e mudanças socioeconômicas como interdependentes;
- Considerar a necessidade de se ter políticas próprias às condições dos agricultores pobres;
- Considerar a dinâmica dos sistemas e as condições econômicas, ecológicas e técnicas da sua reprodução.
Ainda, BERTOL (2005 p. 21-25), indica baseado em literatura que o sistema de semeadura direta tem proporcionado o acúmulo de nutrientes na superfície pelo não revolvimento do solo, produzindo potencial para maior perda de nutrientes por escoamento superficial. A prática de aplicação de adubos na superfície sem incorporação também promove o aumento do teor de nutrientes na camada superficial do solo, o que pode aumentar em até 100 vezes o teor de Fósforo reativo na superfície quando comparados com adubação incorporada a 5 cm de profundidade. Da mesma forma, a aplicação de corretivos na superfície sem incorporação favorece a erosão pois estes promovem a diminuição da taxa de infiltração, devido à desestruturação dos agregados e à dispersão das argilas, que favorece a obstrução dos poros, potencializando o escorrimento superficial e assim eleva o teor de nutrientes disponíveis para a enxurrada.
Outra afirmação de BERTOL (2005 p.57) relativamente aos fatores que levam a perda de nutrientes em uma bacia:
“A perda de nutrientes dentro de uma bacia pode apresentar uma grande variabilidade entre as áreas fonte quanto ao tipo de elementos. Esta variabilidade é decorrente de muitos fatores, dentre eles a mobilidade do mineral. O Fósforo por ter baixa mobilidade, a perda ocorre em pontos localizados, ao contrário do Nitrogênio que por ter alta mobilidade, a perda ocorre na maior parte da bacia. O Nitrogênio por estar mais sujeito à lixiviação, a variabilidade das perdas deste elemento fica dependente da permeabilidade do solo. Assim, as perdas de Nitrogênio são mais acentuadas nas bordas da bacia aonde geralmente ocorrem solos mais profundos e bem drenados, do que próximos ao caudal, aonde o solo é menos permeável. Já o Fósforo cujas perdas se dão preferencialmente por escoamento superficial, tem suas perdas concentradas nos locais de baixa permeabilidade, principalmente nas áreas próximas ao curso de água (HEATHWAITE et al. 12, citado por BERTOL, 2005)”.
BERTOL (2005 p. 20 e 174) cita que utilização de dejetos de suíno pode agravar a tendência de acúmulo de nutrientes se as aplicações são feitas para atender as necessidades de Nitrogênio pelas culturas, o que pode causar o acúmulo de Fósforo no solo pois este é quantitativamente menos demandado pelas plantas do que o Nitrogênio. De acordo com PNMA II (2002), o esgoto de um suíno equivale ao gerados por aproximadamente 10 habitantes em meio urbano.
 “Tradicionalmente, os poluentes lançados direta ou indiretamente nos corpos de água têm sidomais bem reconhecidos por suas características físico-químicas. A noção clássica de contaminação envolve a presença de substâncias potencialmente nocivas nas águas, e a determinação da presença e concentração destes elementos tem sido fundamentada quase que exclusivamente em avaliações físico-químicas baseadas no reconhecimento de poluentes específicos em pontos amostrais determinados.
Desconsidera-se, assim, o seu efeito nas comunidades aquáticas bem como a capacidade que os organismos vivos têm de atuar ativamente na manutenção do equilíbrio geral do ecossistema impactado”.
Para contrapor a esta linha, alguns estudos puramente biológicos tentam identificar indicadores que objetivam monitorar a integridade das populações envolvidas, através da análise do efeito combinado dos vários processos potencialmente prejudiciais sobre uma única espécie (bioindicador) ou sobre a estrutura das populações. ”.
Mas para que haja e desenvolva a agricultura sustentável, é necessária a aplicação de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) sobre as atividades de manejo de culturas, por que ela envolve a produção intensiva com uso de tecnologias, não se importando em economizar (NEHER, 1992), e confere importância a conservação e recuperação da paisagem em si (BOWERS; HOPKINSON, 1994), ressaltando que a AIA favorece e sustenta ambas as partes.
Porter (1995) diz que não se pode abdicar para as atividades agropecuárias a aplicação da AIA ao seu desenvolvimento sustentável, por causa da interação da tecnologia – meio ambiente e sociedade, envolvendo os mais variados valores e propósitos, isto resulta em menores impactos.
De acordo com conclusões de BERTOL (2005 p. 20 e p.174), devido ao aumento do uso de adubos e corretivos na agricultura, muitas regiões tem apresentado crescimento nos níveis de nutrientes no solo. Sendo o Nitrogênio, o elemento mais sujeito às transformações bioquímicas no solo. Em experimentação em Latossolo Vermelho Eutroférrico, observou que: “... este quando adubado com dejeto líquido de suíno proporcionou um volume muito maior de enxurradas neste do que em solo com adubação mineral. Este dejeto quando aplicado proporcionou uma maior concentração de P total na enxurrada superficial do que o adubo mineral. Ainda foi observado que independentemente do adubo utilizado as maiores concentrações de Fósforo total ocorreram na chuva de maior intensidade. (...) A situação mais crítica de concentração de Fósforo na enxurrada superficial (...) sobre o solo adubado com dejeto de suíno apresentou valor 674 vezes superior ao limite
estabelecido pelos organismos nacionais como limite para acelerara o processo de eutrofização das águas doce classe 1 em ambiente lêntico e de 101 vezes o limite para ambientes lóticos”.
Fisicamente, a perda de sedimentos para a água indica que camadas férteis de solo estão sendo carreadas para a água, provocando o aumento da Turbidez e do assoreamento de rios e lagos. De acordo com FAO, (1996, p.28), a estimativa global de aporte de sedimentos nos oceanos é de 20 milhões de Toneladas por ano. Altos níveis de Turbidez limitam a penetração da luz na coluna de água que inibe o crescimento de algas, diminui a adequação do sedimento para desova de peixes desequilibrando o “’habitat”. O ambiente hipertrófico também promove o crescimento de macrófitas aquáticas que inibem a penetração da luz. Altos níveis de sedimentos provoca a descaracterização hidráulica do canal de escoamento dos rios, provocando impactos na navegação pelo bloqueio do canal de navegação com o passar do tempo (FAO, 1996 p.28).
Ainda, conforme FAO (1996, p.27-28), quimicamente a areia e a argila em frações menores do que 63 micra representam o transportador primário de substâncias químicas
PARA ÁREAS SEM MATA CILIAR BEIRA DE RIO
As zonas ripárias (mata ciliar) e áreas de recargas hídricas, são de importância particular na manutenção da qualidade e quantidade de água. As áreas de recarga hídrica são responsáveis pela acomodação da água que precipita e penetra no solo, para depois serem descarregadas nos rios. Nestas áreas, geralmente os solos são profundos, permeáveis e o relevo é suave. São áreas muito sensíveis a ações antropogênicas e com uso restrito, pois as modificações afetam a quantidade e qualidade da água que chega ao solo e ao lençol freático.
São sensíveis à contaminação por agroquímicos que podem atingir o lençol por meio da mpercolação. Nas zonas ripárias, as matas ciliares tem papel de barreira física entre ambiente terrestre e aquático, possuindo a função de filtro da água de escoamento das adjacências onde ficam retidos sedimentos, produtos tóxicos, nutrientes eutrofizantes (até 80% do Fósforo e 89% do Nitrogênio). As matas ciliares permitem estabilidade das margens, pois a água superficialfica retida na serapilheira, que age como uma esponja permitindo a lenta infiltração da água.
Esta, por sua vez, em solos florestais, pode ser de 10 a15 vezes maior do que uma pastagem e 40 vezes mais que um solo desprovido de vegetação (MARQUES e SOUZA, 2005, p.161-175).
Ainda, PORTO et al. (1992, p.32) e CANADÁ (1995, p.14) estabelecem que a água da chuva quando atinge o solo faz o arraste de produtos diversos até os rios e oceanos. Estes produtos podem ser compostos de íons diversos como: Cálcio, Magnésio, Potássio, Bicarbonatos, Nitratos, entre outros, e ainda, compostos orgânicos oriundos da decomposição da matéria orgânica vegetal e animal, também, despejos de resíduos de áreas urbanas e agrícolas que podem incluir compostos orgânicos sintéticos como detergentes, agrotóxicos e solventes. Os seres vivos podem alterar a composição da água através da produção e consumo de CO2 e O2 pelas algas, regulando o pH, concentrações de Carbonato e Bicarbonato de Cálcio. (CANADÁ, 1994 p. 15).
A qualidade da água, portanto, é influenciada pela litologia da região, do clima, da vegetação circundante, do tipo de solo e do ecossistema aquático. A temperatura e os ventos que influenciam no processo de decomposição das rochas e na erosão do solo determinará parte dos elementos que compões a água (MARQUES e SOUZA, 2005 p.161).
A maior proteção da superfície do solo por resíduos culturais nem sempre é suficiente para reduzir perdas de água em um nível que mantenha a qualidade dos recursos hídricos. BERTOL (2005 p.16-17), CASSOL et al., (2003, 117-124); COGO et al. (2003, p. 743-753) e BERTOL et al. (2004, p. 485-494). Resultados encontrados por estes, mostraram que o sistema convencional de manejo apresenta maior perda de sedimentos que o plantio direto, fato que não ocorre com a perda de água do solo. Isso ocorre porque o solo possui uma taxa de infiltração máxima, independente do sistema de manejo adotado.
Ainda, BERTOL (2005 p. 21-25), indica baseado em literatura que o sistema de semeadura direta tem proporcionado o acúmulo de nutrientes na superfície pelo não revolvimento do solo, produzindo potencial para maior perda de nutrientes por escoamento superficial. A prática de aplicação de adubos na superfície sem incorporação também promove o aumento do teor de nutrientes na camada superficial do solo, o que pode aumentar em até 100 vezes o teor de Fósforo reativo na superfície quando comparados com adubação incorporada a 5 cm de profundidade. Da mesma forma, a aplicação de corretivos na superfície sem incorporação favorece a erosão pois estes promovem a diminuição da taxa de infiltração, devido à desestruturação dos agregados e à dispersão das argilas, que favorece a obstrução dos poros, potencializando o escorrimento superficial e assim eleva o teor de nutrientes disponíveis para a enxurrada.
A transformação das substâncias exógenas no solo pode se configurar a primeira barreira para que os ingredientes ativos de agrotóxicos ou outros poluentes cheguem aos rios, e pode se dar por meio de transformações bióticas e abióticas. Nas transformações bióticas (biodegradação) os compostos orgânicos são transformados em outros também orgânicos pela ação dos microrganismos.No processo abiótico, fatores físico-químicos do ambiente (pH, hidrólise, catálise, fotodegradação), determinam as reações entre as substâncias presentes no solo e a molécula introduzida (PRATA, 2002, p. 21-29).
BRADY e WEIL2 citado por ALLEONI (2002, p.13) estabeleceu que a tendência de lixiviação dos agrotóxicos no perfil do solo enquanto compostos orgânicos, está intimamente relacionada com sua solubilidade na água e seu potencial de ser retido pelas partículas do solo.
A alta solubilidade favorece a lixiviação de determinadas moléculas, sendo que o maior potencial de lixiviação ocorre em solos permeáveis e solos arenosos com baixo teor de matéria orgânica.
Ainda em SUREHMA, (1984) foi efetuado um inquérito agropecuário em 307 propriedades rurais onde foram verificados os itens: conservação de solos na bacia hidrográfica, culturas predominantes, agrotóxicos utilizados nas diferentes culturas e na pecuária, além de porcentagem de propriedades com assistência técnica. Junto aos agricultores foi verificado conhecimento dos seguintes termos técnicos: período de carência, tipo de abastecimento e lavagem de equipamentos, forma de estocagem de produtos e destino final das embalagens. Como conclusão desta avaliação específica verificou-se que a assistência técnica aos produtores era presente, mas pouco eficiente e que nas propriedades havia problemas de erosão, falta e cuidado com manuseio de agrotóxicos, inexistiam locais apropriados para o abastecimento e lavagem de equipamentos inclusive com lavagem de equipamentos ao lado de poços de água que abasteciam as residências. Havia também 70% de desconhecimento do significado do termo: período de carência (intervalo de segurança).
Para o reconhecimento das causas desse aumento no comércio de agrotóxicos, estudos posteriores deveriam ser desenvolvidos, avaliando-se de forma sistêmica com os agricultores, conforme NIEWEGLOWSKI FILHO (2005):
“as decisões do agricultor, que podem influenciar a conservação ambiental são ocasionadas por fatores específicos, como por exemplo, o tipo de cultura e as técnicas de manejo do solo incluindo o uso de fertilizantes e agrotóxicos. Estas decisões normalmente são baseadas nas melhores técnicas de manejo disponíveis nas condições locais, de forma que maximizem os retornos econômicos. No entanto, uma abordagem sistêmica da propriedade agrícola, considerando os fatores humanos que determinam o uso de técnicas mais ou menos agressivas ao meio ambiente deveria ser considerada, anteriormente ao julgamento e a proposição de mudanças para o agricultor.”
Neste tipo de estudo é necessário considerar as recomendações de RODRIGUES (1998 p. 3) que relaciona os princípios fundamentais sobre os quais há um grande consenso quanto às abordagens que deveriam ser feitas em estudos de contexto da inserção da propriedade rural nas pesquisas relacionadas a estas:
- Partir das condições reais dos agricultores para definir as ações/projetos de
desenvolvimento;
- Fazer a abordagem sistêmica – global e sintética – dessa realidade;
- Tomar o sistema de produção como unidade básica de análise;
- Entender os níveis de organização, isto é, o funcionamento dos subsistemas e as suas inter-relações;
- Considerar a análise das práticas agrícolas como a base da compreensão dos sistemas de produção, o que significa considerar que os agricultores têm boas razões para fazer o que fazem;
- Valorizar o saber camponês e descobrir a racionalidade das suas ações;
- Buscar a coerência entre os objetivos das instituições e os objetivos dos agricultores;
- Adotar novos procedimentos, nos quais o agricultor é o ator central das mudanças técnicas e do processo de desenvolvimento;
- Incluir os agricultores na concepção, execução e avaliação dos projetos, posto que eles sejam os verdadeiros tomadores das decisões e sofrerão os riscos inerentes;
- Formar os agricultores e propiciar meios para que se organizem;
- Considerar mudanças técnicas e mudanças socioeconômicas como interdependentes;
- Considerar a necessidade de se ter políticas próprias às condições dos agricultores pobres;
- Considerar a dinâmica dos sistemas e as condições econômicas, ecológicas e técnicas da sua reprodução.
Referências
http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/agenda21.pdf

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