Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GAAL online: Exerc´ıcios 9 (umas soluc¸o˜es) 1. Ache o polinoˆmio caracter´ıstico, os autovalores e os autovetores de cada matriz. Para cada autovalor, deˆ uma base do autoespac¸o correspondente. (a) ( 1 1 1 1 ) (b) ( 1 −1 2 4 ) (c) 0 1 20 0 3 0 0 0 (d) 1 0 0−1 3 0 3 2 −2 (e) 2 −2 30 3 −2 0 −1 2 (f) 2 2 31 2 1 2 −2 1 (g) 1 2 3 4 0 −1 3 2 0 0 3 3 0 0 0 2 R: (a) O polinoˆmio caracter´ıstico e´ (1−t)2−1 = t(t−2). Logo os autovalores (zeros deste polinoˆmio) sa˜o λ = 0, λ = 2. Quando λ = 0, queremos resolver o sisteˆma homogeˆneo (A−0I)X = 0, ou seja, AX = 0. Este espac¸o (cujos elementos na˜o 0 sa˜o os autovetores correspondentes ao autovalor λ = 0) tem a forma (−α, α) (α ∈ R). Ja´ que este espac¸o tem uma varia´vel livre, a dimensa˜o dela e´ 1. Uma base e´ {(−1, 1)}. Quando λ = 2, queremos resolver o sistema homogeˆneo (A−2I)X = 0. O espac¸o soluc¸a˜o (= autoespac¸o) tem dimensa˜o 1 e uma base dele e´ {(1, 1)}. (b) O polinoˆmio caracter´ıstico desta matriz e´ t2− 5t+ 6 = (t− 2)(t− 3). Os autovalores de A sa˜o λ = 2, λ = 3. 1 Quando λ = 2, o autoespac¸o tem dimensa˜o 1 e base {(−1, 1)}. Quando λ = 3, o autoespac¸o tem dimensa˜o 1 e base {(1,−2)}. (c) O polinoˆmio caracter´ıstico e´ −t3. Logo o u´nico autovalor e´ λ = 0. Quando resolvemos o sistema homogeˆneo correspondente AX = 0, vimos que tem so´ uma varia´vel livre. Uma base do autoespac¸o e´ {(1, 0, 0)}. (d) O polinoˆmio caracter´ıstico e´ (1− t)(3− t)(−2− t), logo os autovalores sa˜o 1, 3,−2. Os treˆs autoespac¸os teˆm dimensa˜o 1 cada e bases: {(6, 3, 8)}, (λ = 1) {(0, 5, 2)}, (λ = 3) {(0, 0, 1)}, (λ = −2). (e) O polinoˆmio caracter´ıstico e´ (2−λ)(4−λ)(1−λ), logo os autovalores sa˜o 1, 2, 4. Os autoespac¸os teˆm bases {(−1, 1, 1)}, (λ = 1) {(1, 0, 0)}, (λ = 2) {(7,−4, 2)}, (λ = 4). (f) Polinoˆmio caracter´ıstico (−1− t)(2− t)(4− t): Bases {(−1, 0, 1)}, (λ = −1) {(−2,−3, 2)}, (λ = 2) {(8, 5, 2)}, (λ = 4). (g) Bases {(−1, 1, 0, 0)}, (λ = −1) {(1, 0, 0, 0)}, (λ = 1) {(−29,−7,−9, 3)}, (λ = 2) {(9, 3, 4, 0)}, (λ = 3) 2. Quais das matrizes da Questa˜o 1 sa˜o diagonaliza´veis? R: (a) Sim – das contas da primeira questa˜o, vimos que a matriz 2× 2 tem 2 autovetores L.I. (b) Sim. (c) Na˜o. A matriz 3× 3 tem so´ 1 (< 3) autovetor L.I. (d) Sim. (e) Sim. (f) Sim. (g) Sim. 2 3. Ache pras seguintes matrizes A, se poss´ıvel, uma matriz P invert´ıvel tal que P−1AP seja diagonal. Se for poss´ıvel, fac¸a o ca´lculo P−1AP : (a) 1 1 20 1 0 0 1 3 (b) 4 2 32 1 2 −1 −2 0 (c) 1 2 30 1 0 2 1 2 (d) 3 −2 10 2 0 0 0 0 . R: (a) O polinoˆmio caracter´ıstico e´ (1 − t)2(3 − t). Consideramos os dois autovalores λ = 1, λ = 3 separadamente: λ = 1 Aparece duas vezes na decomposic¸a˜o do polinoˆmio. A matriz A− 1I e´ equivalente a` matriz 0 1 20 0 0 0 0 0 . Logo a soluc¸a˜o geral do sistema (A− 1I)X = 0 e´ α−2β β e o autoespac¸o tem base 10 0 , 0−2 1 . λ = 3 Este autoespac¸o tem dimensa˜o 1 e similarmente obtemos uma base 10 1 . Ja´ que temos 3 autovalores L.I. podemos colocar eles como as colunas de nossa matriz P : P = 1 0 10 −2 0 0 1 1 . 3 Como esperamos, obtemos P−1AP = 1 0 00 1 0 0 0 3 . (b) O polinoˆmio caracter´ıstico e´ (1− t)2(3− t). Consideramos o autovalor λ = 1. Para esta matriz seja diagonaliza- vel, precisamos que o autoespac¸o correspondente ter dimensa˜o 2 (pois 1 aparece duas vezes como raiz do polinoˆmio). Mas o autoespac¸o tem dimensa˜o 1 e base {(−1, 0, 1)}. Logo A na˜o e´ diagonalizavel. (c) O polinoˆmio caracter´ıstico e´ (1−t)(4−t)(−1−t). Os treˆs autoespac¸o teˆm bases {(−3, 0, 2)}, (λ = −1) {(1,−6, 4)}, (λ = 1) {(1, 0, 1)}, (λ = 4). Logo a matriz P e´ P = −3 1 10 −6 0 2 4 1 . Obtemos P−1AP = −1 0 00 1 0 0 0 4 . (d) Os autovalores sa˜o 0, 2, 3. A matriz P e´ P = −1 2 10 1 0 3 0 0 . Obtemos P−1AP = 0 0 00 2 0 0 0 3 . 4. Calcule ( 7 −2 15 −4 )12 . R: Seja A a matriz da questa˜o. Usamos diagonalizac¸a˜o como na u´ltima questa˜o. Temos A = PDP−1 onde P = ( 1 2 3 5 ) e D = ( 1 0 0 2 ) . Logo A12 = (PDP−1)12 = PD12P−1 = P ( 1 0 0 4096 ) P−1 = ( 24571 −8190 61425 −20474 ) 4 5. Seja λ um autovetor de uma matriz n × n. Mostre que o autoespac¸o associado ao autovalor λ realmente e´ um subespac¸o de Rn. R: Sejam v e w elementos do autoespac¸o de λ. Logo Av = λv e Aw = λw. Precisamos mostrar que A(v + w) = λ(v + w). Mas A(v + w) = Av +Aw = λv + λw = λ(v + w). Seja v no autoespac¸o de λ e a ∈ R. Precisamos mostrar queA(av) = λ(av). Mas A(av) = aAv = aλv = λ(av). Logo o autoespac¸o associado ao autovalor λ e´ um subespac¸o. 6. Seja A uma matrix n × n com n autovalores diferentes. Mostre que A e´ diagonaliza´vel. R: Segue do fato que autovetores associados a autovalores diferentes sa˜o L.I. Ja´ que todo autovalor distinto possui pelo menos um autovetor, temos que n autovalores distintos possuim n autvetores distintos. Logo A possui n autovetores L.I. e enta˜o e´ diagonalizavel. 7. Diagonalize cada das seguintes matrizes sime´tricas A por meio de uma matriz ortogonal. Isto e´, ache P tal que P tAP e´ diagonal. Fac¸a o ca´lculo P tAP . (a) ( 2 2 2 2 ) (b) ( 2 1 1 2 ) (c) 2 1 11 2 1 1 1 2 (d) 1 2 0 0 2 1 0 0 0 0 1 2 0 0 2 1 . R: Observe que este exerc´ıcio e´ parecido a questa˜o 3. So´ que ja´ que as matrizes sa˜o sime´ricas, podemos exigir que a matriz P seja ortogonal (logo P−1 = P t). Enta˜o achamos bases pros autoespac¸os como na Questa˜o 3 e depois usar o processo das aulas para achar bases ortonormais para cada autoespac¸o. Colocamos estas bases ortonormais numa matriz P , que sera´ ortogonal. Para saber que fez certo, so´ confirme que P tAP seja diagonal. 5
Compartilhar