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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Departamento Acadêmico de Matemática - DAMAT Geometria Anaĺıtica e Álgebra Linear (MA71B) Profa. Dra. Nara Bobko Lista de Exerćıcios 9 (Autovetores e Autovalores) 1. Determinar os autovalores e autovetores das seguintes transformações lineares (a) T : R2 → R2, definida por T (x, y) = (x+ 2y,−x+ 4y) (b) T : R2 → R2, definida por T (x, y) = (2x+ 2y, x+ 3y) (c) T : R2 → R2, definida por T (x, y) = (2y, x) (d) T : R2 → R2, definida por T (x, y) = (x+ y, 2x+ 2y) (e) T : R3 → R3, definida por T (x, y, z) = (x+ y + z, 2y + z, 2y + 3z) (f) T : R3 → R3, definida por T (x, y, z) = (x,−2x− y, 2x+ y + 2z) (g) T : P2 → P2, definida por T (ax2 + bx+ c) = ax2 + cx+ b (h) T : M2×2 →M2×2, definida por T (A) = A> 2. Suponha que λ seja autovalor de T : V→ V com autovetor v. a) Mostre que αv, com α um escalar não nulo, também é autovetor associado ao autovalor λ. b) Mostre que o conjunto formado pelo vetor nulo e por todos os autovetores associados ao autovalor λ é um subespaço vetorial de V. 3. Ache o polinômio caracteŕıstico, os autovalores e os autovetores de cada uma das matrizes abaixo: a) ( 1 1 1 1 ) b) ( 1 −1 2 4 ) c) 0 1 20 0 3 0 0 0 d) 1 0 0−1 3 0 3 2 −2 e) 2 −2 30 3 −2 0 −1 2 4. Para cada um dos autovalores das matrizes do exerćıcio anterior, encontre uma base para o autoespaço e determine a multiplicidade algébrica e a multiplicidade geométrica do autovalor. 5. Suponha que λ seja autovalor de T : V → V com autovetor V e seja α um escalar não nulo. Ache os autovalores e autovetores da transformação linear αT . 6. Seja T : V→ V uma transformação linear. a) Se λ = 0 é autovalor de T , mostre que T não é injetora. b) Se T não é injetora, mostre que λ = 0 é autovalor de T . 7. Mostre que os autovalores de uma matriz triangular são os elementos diagonais da matriz. 8. Seja A uma matriz invert́ıvel e λ um autovetor de A. Mostre que 1/λ é autovalor de A−1. 9. Seja A uma matriz de ordem n e seja B = A − αI, onde α é um escalar. Qual a relação entre os autovalores de A e B? Explique. 1 10. Mostre que A e A> têm os mesmos autovalores. Elas têm necessariamente os mesmos autove- tores? Explique. 11. Seja λ um autovalor não nulo de A e v um autovetor associado a λ. Mostre que Amv também é um autovetor associado a λ para qualquer m ∈ N. 12. Seja B = M−1AM e seja v um autovetor de B associado a um autovalor λ. Mostre que Mv é um autovetor de A associado a λ. 13. Sejam λ1 e λ2 autovalores distintos de A. Seja x um autovetor de A associado a λ1 e seja y um autovetor de A> associado a λ2. Mostre que x e y são ortogonais segundo o produto interno usual. 14. Sejam A e B matrizes de ordem n. Mostre que se λ é um autovalor não nulo de AB, então λ também é um autovalor de BA. 15. Considere a matriz A = [ a11 a12 a21 a22 ] . Mostre que o polinômio caracteŕıstico de A é p(λ) = λ2 − tr(A)λ+ det(A). 16. Os vetores v1 = (2,−1) e v2 = (1, 1) são autovetores de um operador linear T : R2 → R2, associados a λ1 = −1 e λ2 = 5, respectivamente. Determine a imagem do vetor v = (4, 1) por esse vetor. 17. Os autovalores de um operador linear T : R2 → R2 são λ1 = −3 e λ2 = 2, sendo v1 = (−1, 0) e v2 = (1,−1) os respectivos autovetores associados. Determine T (x, y). 18. Determine o operador linear T : R2 → R2 cujos autovalores são λ1 = 1 e λ2 = 3 associados aos autovetores v1 = (1,−1) e v2 = (0, 1), respectivamente. 19. Verifique quais das matrizes são diagonalizáveis: a) [ 1 4 1 −2 ] b) [ 1 0 −2 1 ] c) 1 1 −24 0 4 1 −1 4 d) 1 2 30 −1 2 0 0 2 20. Seja T : R2 → R2 uma transformação linear não invert́ıvel tal que T (1, 2) = (2, 4). T é diagonalizável? 21. Para cada matriz A abaixo encontre, se posśıvel, uma matriz não-singular P tal que P−1AP seja uma matriz diagonal: a) 1 1 20 1 0 0 1 3 b) 1 2 30 1 0 2 1 2 22. Prove que qualquer matriz 3× 3 da forma a 1 00 a 1 0 0 b não é diagonalizável. 23. Seja T : R2 → R2 uma transformação linear que dobra o comprimento do vetor u = (2, 1) e triplica o comprimento do vetor v = (1, 2), sem alterar as direções nem inverter os sentidos. (a) Calcule T (0, 3). (b) Determine T (x, y). 2 (c) Qual é a matriz do operador T na base B = {(2, 1), (1, 2)}? 24. Para cada uma das seguintes matrizes simétricas A, encontre uma matriz ortogonal P , para a qual D = P>AP seja diagonal. a) A = [ 2 2 2 2 ] b) A = [ 3 −1 −1 3 ] c) A = 1 0 10 −1 0 1 0 1 25. Considere a matriz A = a 0 00 b c 0 c b . (a) Mostre que os autovalores de A são: a, b+ c e b− c. (b) Ache uma base de autovetores de A para o R3. 26. Mostre que se A é uma matriz ortogonal então det(A) = ±1. 27. Seja A uma matriz simétrica. Sabendo-se que (0, 2,−2, 1) e (2, 1,−2, 3) são autovetores associ- ados ao autovalor λ1 = 2 e que (−2, 0, 1, 2) e (−3,−2,−1, 2) são autovetores associados a λ2 = 4 determine, se posśıvel, uma matriz P e uma matriz diagonal D tal que A = PDP>. 28. Seja T : R2 → R2 uma transformação linear que dobra o comprimento do vetor (1, 1) e triplica o comprimento do vetor (−1, 1), sem alterar as direções nem inverter os sentidos. Calcule: (a) Uma base ortonormal B de R2, formada por autovetores de T . (b) A matriz do operador T na base B de autovetores. (c) A matriz mudança de base da base de autovetores para a base canônica. (d) A matriz do operador T na base canônica. 3 Respostas 2. a) T (αv) = αT (v) = α(λv) = λ(αv). b) Tal conjunto pode ser expresso por Sλ = {v ∈ V;T (v) = λv}. Temos 0̄ ∈ Sλ uma vez que T (0̄) = 0̄ = λ0̄. Além disso, se v e u ∈ Sλ, então para qualquer α ∈ R temos T (v + αu) = T (v) + αT (u) = λv + α(λu) = λ(v + αu), donde v + αu ∈ Sλ. 3. a) λ1 = 2, v1 = (1, 1), λ2 = 0, v2 = (−1, 1) b) λ1 = 3, v1 = (−1, 2), λ2 = 2, v2 = (−1, 1) c) λ = 0, v = (1, 0, 0) d) λ1 = 3, v1 = (0, 5, 2), λ2 = −2, v2 = (0, 0, 1) e λ3 = 1, v3 = (6, 3, 8) 16.T (v) = (8, 11) 17.T (x, y) = (−3x− 5y, 2y) 18.T (x, y) = (x, 2x+ 3y) 20. Como T não é invert́ıvel, temos que λ = 0 é autovalor. Além disso, T (1, 2) = (2, 4) = 2(1, 2), donde λ = 2 também é autovalor. Logo T possui 2 autovalores distintos, portanto é diagonalizável. 23. a) (2, 10) b)T (x, y) = 1 3 (5x+ 2y,−2x+ 10y) c) [ 2 0 0 3 ] 28. a) B = {( 1√ 2 , 1√ 2 ) , ( − 1√ 2 , 1√ 2 )} b) D = [ 2 0 0 3 ] c) P = [ 1√ 2 1√ 2 − 1√ 2 1√ 2 ] d) Como P é uma matriz ortogonal, logo P−1 = P> e [T ]CC = P.D.P > = 1 2 [ 5 −1 1 5 ] 4
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