Buscar

TRABALHO TORNEAMENTO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROCESSO DE FABRICAÇÃO
TORNEAMENTO
PROFESSOR: Odilon Caldeira Filho 
Enrique Baster Galea RA:203947
Gabriela Siqueira Versati RA: 201221
Gustavo Grigio Grabriel RA:201941
João Vitor Chiderolli RA: 201104
Jonatas Dutra Siqueira RA:197774 
Marina Ananias Barreto RA: 201911
Paulo Henrique Marques Anjoulette RA:196946
ENG. MECATRONICA 8º TERMO
ARAÇATUBA – SP
2016
TORNEAMENTO
ESTUDO DE CASO DA MATERIA PROCESSO DE FABRICAÇÃO
 ORIENTADOR: PROFº. ODILON CALDEIRA FILHO
CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO AUXILIUM 
UNISALESIANO - ARAÇATUBA 
ARAÇATUBA-SP
2016
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus por nos ter dado força, paciência e disposição para a conclusão do trabalho. Ao professor Odilon Caldeira Filho por nos ajudar com explicações sobre duvidas ao conteúdo.
LISTA DE FIGURA
Figura 1: Torneamento	7
Figura 2: Tipos de Movimentos	8
Figura 3: Castanha	9
Figura 4: Peças usinadas com o torno.	10
Figura 5: Cilindrar	11
Figura 6: Rosca em superfície externa e no interior de um furo	11
Figura 7: Faceamento externo e interno.	12
Figura 8: Sangramento radial.	12
Figura 9: Sangramento axial.	12
Figura 10: Perfilamento radial.	13
Figura 11: Perfilamento axial.	13
Figura 12: Broqueamento.	14
Figura 13: Tipos de mandrilamento.	14
Figura 14: Ferramenta para Recartilhar.	15
Figura 15: Torno Platô	15
Figura 16: Torno Vertical	16
Figura 17: Torno Revolver	16
Figura 18: Torno Copiador	17
Figura 19: Torno CNC.	17
Figura 20: Torno Universal	18
Figura 21: Caixa Norton	18
Figura 22: Recâmbio	19
Figura 23: Cabeçote FIxo.	19
Figura 24: Barramento	20
Figura 25: Carro Principal	20
Figura 26: Cabeçote Movel	21
Figura 27: ContraPonta	21
Figura 28: Luneta	22
Figura 29: Mandril	23
Figura 30: Placa e Castanhas	23
Figura 31: Placa de Arrasto	24
Figura 32: Tipos de cavacos	29
Figura 33: Cavaco em fita	30
Figura 34: Cavaco Helicoidal	31
Figura 35: Cavaco Espiral	31
Figura 36: Cavaco em Lascas	32
Figura 37: Quebra Cavacos	32
Figura 39: Lubrificantes	33
Figura 39: Lubrificantes líquidos	34
Figura 40: Características de Lubrificantes	35
Figura 41: Torno Mecânico Industrial 330 x 1000 mm 220/380V	35
Figura 42: Torno Universal CDE660 220/380V	36
1 – INTRODUÇÃO
O torneamento (Figura 1) é um bom exemplo de operação que se baseia em uns dos princípios mais antigo de fabricação, usado pelo homem desde a mais remota antiguidade, quando servia para a fabricação de vasilhas de cerâmica. Esse princípio serve-se da rotação da peça sobre seu próprio eixo para a produção de superfícies cilíndricas ou cônicas. 
Apesar de muito antigo, pode-se dizer que ele só foi efetivamente usado para o trabalho de metais no começo deste século. A partir de então, tornou-se um dos processos mais completos de fabricação mecânica, uma vez que permite conseguir a maioria dos perfis cilíndricos e cônicos necessários aos produtos da indústria mecânica. 
Vamos apresenta em seguida o processo de torneamento e a máquina ferramenta o torno.
Figura 1: Torneamento
Fonte: http://monterini.com.br/wp-content/uploads/2013/05/torneamento1.jpg
2 – OBJETIVO
																								 	Temos como objetivo utilizar-se dos conhecimentos adquiridos durante esta pesquisa para apresentar o funcionamento de Torneamento.
3 - FUNCIONAMENTO
O processo que se baseia no movimento da peça em torno de seu próprio eixo chama-se torneamento. O torneamento é uma operação de usinagem que permite trabalhar peças cilíndricas movidas por um movimento uniforme de rotação em torno de um eixo fixo. 
O torneamento, como todos os demais trabalhos executados com máquinas-ferramenta, acontece mediante a retirada progressiva do cavaco da peça a ser trabalhada. O cavaco é cortado por uma ferramenta de um só gume cortante, que deve ter uma dureza superior à do material a ser cortado.
Para executar o torneamento, são necessários três movimentos relativos (Figura 2) entre a peça e a ferramenta. Eles são: 
Movimento de corte: é o movimento principal que permite cortar o material. O movimento é rotativo e realizado pela peça. 
 Movimento de avanço: é o movimento que desloca a ferramenta ao longo da superfície da peça.
3 - Movimento de penetração: é o movimento que determina a profundidade de corte ao empurrar a ferramenta em direção ao interior da peça e assim regular a profundidade do passe e a espessura do cavaco.
Figura 2: Tipos de Movimentos
Fonte: http://docplayer.com.br/docs-images/25/5734319/images/27-0.jpg
3.1 - Prendendo a peça 
Para realizar o torneamento, é necessário que tanto a peça quanto a ferramenta estejam devidamente fixadas. Quando as peças a serem torneadas são de pequenas dimensões, de formato cilíndrico ou hexagonal regular, elas são presas por meio de um acessório chamado de placa universal de três castanhas. 
A peça é presa por meio de três castanhas, apertadas simultaneamente com o auxílio de uma chave. Cada castanha apresenta uma superfície raiada que melhora a capacidade de fixação da castanha em relação à peça. 
De acordo com os tipos peças a serem fixadas, as castanhas (Figura 3) podem ser usadas de diferentes formas:
Para peças cilíndricas maciças como eixos, por exemplo, a fixação é feita por meio da parte raiada interna das castanhas voltada para o eixo da placa universal. 
2. Para peças com formato de anel, utiliza-se a parte raiada externa das castanhas. 
3. Para peças em forma de disco, as castanhas normais são substituídas por castanhas invertidas. 
Figura 3: Castanha
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABM2gAB/usinagem-torno-mecanico
4 – OPERAÇÕES REALIZADAS
O torno executa qualquer espécie de superfície de revolução uma vez que a peça que se trabalha tem o movimento principal de rotação, enquanto a ferramenta possui o movimento de avanço e de translação. Permite, portanto, usinar qualquer obra (Figura 4) que deva ter seção circular e qualquer combinação de tais seções. 
Figura 4: Peças usinadas com o torno.
Fonte: http://www.mtecusinagem.com.br/uploads/widget/image/371/236/37123608/pecas-a1.jpg
As operações realizadas por um torno são: cilindrar, rosquear, facear, sangrar, tornear cônico, perfilar, broquear e mandrilar.
4.1 - Cilindrar (Torneamento Cilíndrico): 
Operação obtida pelo deslocamento da ferramenta paralelamente ao eixo da peça. O torneamento cilíndrico (Figura 5) pode ser externo ou interno.
Figura 5: Cilindrar
Fonte: http://www.j-perez.net/mecanica/imagenes/cilindrado.jpg
4.2 - Rosquear (Filetar): 
É a operação que consiste em abrir rosca (Figura 6) em uma superfície externa de um cilindro ou cone e no interior de um furo. Para filetar, há necessidade de dois movimentos: rotação da peça e translação da ferramenta (avanço).
Figura 6: Rosca em superfície externa e no interior de um furo
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABM2gAB/usinagem-torno-mecanico
4.3 - Facear: 
É a operação que se obtém quando se desloca a ferramenta no sentido normal ao eixo de rotação da peça. Tal qual o torneamento cilíndrico, o faceamento (Figura 7) pode ser externo ou interno.
Figura 7: Faceamento externo e interno.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABM2gAB/usinagem-torno-mecanico
4.4 - Sangrar (cortar): 
É a operação que consiste em cortar uma peça, no torno, com uma ferramenta especial chamada bedame. O sangramento pode ser radial (Figura 8) ou axial (Figura 9).
Figura 8: Sangramento radial.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABM2gAB/usinagem-torno-mecanico
Figura 9: Sangramento axial.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABM2gAB/usinagem-torno-mecanico
4.5 - Perfilar:
 Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea radial ou axial, visa à obtenção de uma forma definida, determinada pelo perfil da ferramenta. O perfilamento também pode ser radial (Figura 10) ou axial (Figura 11).
		Figura 10: Perfilamento radial.Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABM2gAB/usinagem-torno-mecanico
Figura 11: Perfilamento axial.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABM2gAB/usinagem-torno-mecanico
4.6 - Broquear: 
Fazer uma superfície cilíndrica interna, passante ou não, pela ação de uma ferramenta deslocada paralelamente ao eixo do torno. Essa operação é conhecida também como broqueamento (Figura 12). Com ela, obtêm-se furos cilíndricos com diâmetros exatos em buchas, polias, engrenagens e outras peças.
Figura 12: Broqueamento.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABM2gAB/usinagem-torno-mecanico
4.7- Mandrilar: 
É a operação que permite se obter uma superfície de revolução com auxílio de uma ou várias ferramentas de barra. Para tanto, a ferramenta gira e a peça ou a ferramenta se deslocam simultaneamente segundo uma trajetória determinada. O mandrilamento (Figura 13) pode ser cilíndrico, radial, cônico ou Esférico.
Figura 13: Tipos de mandrilamento.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA1XwAG/aplainamento-furacao?part=3
4.8- Recartilhar:
 Operação obtida quando se desejam tornar uma superfície áspera, como cabos de ferramentas, usando-se uma ferramenta (Figura 14) que possa imprimir na superfície a forma desejada.
Figura 14: Ferramenta para Recartilhar.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABM2gAB/usinagem-torno-mecanico
5 – TIPOS DE TORNOS
5.1 – Torno Platô
	O torno de placa (Figura 15) é utilizado para tornear peças curtas e de grande diâmetro, tais como polias, volantes, rodas, etc. Tendo grandes recursos para facejamento.
Figura 15: Torno Platô 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABQ-gAD/torno-mecanico
5.2 – Torno Vertical
Os tornos verticais (Figura 16), com eixo de rotação vertical, são utilizados para tornear peças de grandes dimensões e de grande peso.
Figura 16: Torno Vertical
Fonte: http://www.atlasmaq.com.br/Content/maquinaNova/Torno-Vertical-Atlasmaq-C5125-cod-59-32.jpg
5.3 - Torno Revolver
Os tornos revólver (Figura 17) possui várias ferramentas dispostas e preparadas para realizar várias operações em forma ordenada e sucessiva através de um porta-ferramenta múltiplo ou “revólver”. São tornos para trabalhos em série, de grande produção.
Figura 17: Torno Revolver
Fonte: http://mlb-s1-p.mlstatic.com/torno-revolver-iram-1-12-14587-MLB4626721831_072013-O.jpg
5.4 – Torno Copiador
Os Torno Copiador (Figura 18) são os que produzem um movimento combinado, obrigando a ferramenta a cortar um perfil na peça, que acompanha, por meio de uma guia, um outro semelhante tomado como modelo.
Figura 18: Torno Copiador
Fonte: http://pt.slideshare.net/EltonRicardo/aula-02-torno-mecnico
5.5 – Torno CNC
Possuem mudança automática de alimentação programação computadorizada e emprego automático, em uma ordem determinada, das ferramentas necessárias a cada operação. Nos tornos CNC (Figura 19), que servem para a grande produção seriada, o material das peças a tornear tem movimentos de rotação e avanço de alimentação.
Figura 19: Torno CNC.
Fonte: http://pt.slideshare.net/EltonRicardo/aula-02-torno-mecnico
5.6 – Torno Universal
O torno universal (Figura 20) é o tipo mais simples que existe. Estudando seu funcionamento, é possível entender o funcionamento de todos os outros, por mais sofisticados que sejam. Esse torno possui eixo e barramento horizontal e tem capacidade de realizar todas as operações: faceamento; torneamento externo e interno; broqueamento; furação; corte.
	
		Figura 20: Torno Universal
Fonte: http://mmborges.com/processos/USINAGEM/TORNEAMENTO_arquivos/image049.jpg
6 - COMPONENTES PRINCIPAIS
6.1 - Caixa Norton
Também conhecida por caixa de engrenagem (Figura 21), é formada por carcaça, eixos e engrenagens; serve para transmitir o movimento de avanço do recâmbio para a ferramenta.
Figura 21: Caixa Norton
Fonte: http://s171.photobucket.com/user/cliffjonesjr/media/1950SouthBend10K/_POR1041Large.jpg.html
6.2 - Recâmbio 
O recâmbio (Figura 22) é a parte responsável pela transmissão do movimento derotação do cabeçote fixo para a caixa Norton. É montado em uma grade e protegido por uma tampa a fim de evitar acidentes. As engrenagens do recâmbio permitem selecionar o avanço para a ferramenta.
Figura 22: Recâmbio
Fonte: http://www.guiacnc.com.br/tornos-147/recambio-de-torno-mecanico/15/
6.3 - Cabeçote Fixo 
Cabeçote Fixo (Figura 23) fica onde está montado a caixa de velocidades e a árvore principal. O sistema permite estabelecer e fornecer o movimento de rotação da árvore principal. O número de rotações é estabelecido na caixa de velocidades, podendo ser feito através de sistemas de engrenagens ou correias e polias.
Figura 23: Cabeçote FIxo.
Fonte: http://pt.slideshare.net/EltonRicardo/aula-02-torno-mecnico
6.4 - Barramento 
O barramento (Figura 24) suporta todas as partes principais do torno. Está apoiado sobre a base (pés) do torno. O carro porta ferramentas e o cabeçote móvel deslocam-se sobre as suas guias e fusos. 
Figura 24: Barramento
Fonte: http://pt.slideshare.net/EltonRicardo/aula-02-torno-mecnico
6.5 - Carro Principal 
O carro principal (Figura 25) é um conjunto formado por avental, mesa, carro transversal, carro superior e porta-ferramenta. O avanço do carro principal pode ser manual ou automático. No avanço manual, o giro do volante movimenta uma roda dentada, que engrenada a uma cremalheira fixada no barramento, desloca o carro na direção longitudinal.
Figura 25: Carro Principal
Fonte: http://pt.slideshare.net/EltonRicardo/aula-02-torno-mecnico
6.6 - Cabeçote Móvel
Base que desliza sobre o barramento e serve de apoio ao corpo. Corpo é onde se encontra todo o mecanismo do cabeçote móvel (Figura 26) e pode ser deslocado lateralmente, a fim de permitir o alinhamento ou desalinhamento da contraponta. Mangote - é uma luva cilíndrica com um cone morsa num lado e uma porca no outro; a ponta com o cone morsa serve para prender a contraponta, a broca e o mandril; o outro lado é conjugado a um parafuso, que ao ser girado pelo volante, realiza o movimento de avanço e recuo. 
Figura 26: Cabeçote Movel
Fonte: http://www.aguirramaquinas.com.br/img/contraponto_large.jpg
6.7 – Contraponta
 Pontas e contrapontas (Figura 27) os pontos e contrapontos são cones duplos retificados de aço temperado, num lado um cone Morse, e do outro lado, um cone de 60º para apoiar, ao centro, a peça a ser torneada. O contraponto é montado no mangote do cabeçote móvel e ponto no cabeçote fixo.
Figura 27: ContraPonta
Fonte: http://www.rohm.com.br/CPR%20capa%201.jpg
6.8 - Luneta 
A luneta (Figura 28) é outro acessório usado para prender peças de grande comprimento e finas que, sem esse tipo de suporte adicional, tornariam a maquinação inviável, por causa da vibração e flexão da peça devido ao grande vão entre os pontos. A luneta pode ser fixa ou móvel. A luneta fixa é presa no barramento e possui três castanhas reguláveis. 
A luneta móvel geralmente possui duas castanhas. Ela apoia a peça durante todo o avanço da ferramenta, pois está fixada no carro do torno.
Figura 28: Luneta
Fonte: http://www.traverstool.com.mx/mm5/images/GRANDE/87-115-936.jpg
6.9 – Mandril
 O Mandril (Figura 29) e uma ferramenta de formato cônico utilizado para alisar ou alargar furos para que esses possam receber peças de variados diâmetros, como brocas, por exemplo. Dessa forma, os mandris estão presentes em equipamentos como tornos ou furadeiras. 
Figura 29: Mandril
Fonte: http://www.manrod.com.br/uploads/images/Mandril%20de%201%20a%2013mm.jpg
 
6.10 - Placa universal de três castanhas
É o acessório do torno (Figura 30), no qual se fixa o material, por aperto simultâneo das castanhas, que permite uma centragem imediata de materiais, cuja secção seja circular ou poligonal regular comum com número de lados múltiplos do número de castanhas.
Figura 30: Placa e Castanhas
Fonte: http://cf03.ezcdn.com.br/ferramix/fotos/zoom/3163fz1/placa-para-torno-universal-100-mm-com-3-castanhas-2gj-eda.jpg6.11 - Placa de arrasto (arrastadora)
 A placa arrastadora (Figura 31), é um acessório que transmite o movimento de rotação do eixo principal às peças que devem ser torneadas entre pontas. Em todas essas placas usa-se o arrastador que é firmemente preso à peça, transmitindo-lhe o movimento de rotação, funcionando como órgão intermediário.
Figura 31: Placa de Arrasto
Fonte:http://ec2-107-21-65-169.compute-1.amazonaws.com/content/ABAAABM2YAJ/tornamento?part=4
7 - PARÂMETROS DE CORTE
Existem dois métodos de fabricação de peças mecânicas, com ou sem a existência de cavacos, quando o processo de fabricação não produz cavacos é conhecido como fundição ou laminação, por exemplo, todos os processos de fabricação com cavacos é justamente o que caracteriza todos os processos de usinagem.
A usinagem permite a realização de acabamentos fornecendo melhor aspecto e mais exatidão. Possibilidades de execução de furos, rasgos, rebaixos e todo tipo de detalhe. Fabricação de uma peça retirando material a partir de um bloco metálico ou não metálico.
Um simples furo representa um processo de usinagem, e toda usinagem é, basicamente, um processo de cisalhamento, ou seja, a ruptura da estrutura cristalina do metal, por aplicação de pressão. 
Os dados técnicos que precisam ser considerados para a realização de um bom resultado de usinagem são os parâmetros de corte. São eles velocidade de corte (Vc), avanço, profundidade de corte, área de corte, pressão específica de corte (Ks), força de corte (Fc), potência de corte (Pc). Os parâmetros de corte são grandezas numéricas que representam os valores de deslocamento da ferramenta ou da peça. É a maneira que uma se movimenta em relação a outra. São valores que dependem do tipo de material a ser usinado e do material da ferramenta. É fundamental conhecer esses valores para se obter um bom resultado de usinagem na peça final.
Para calcular a velocidade de corte:
Onde:
Vc = Velocidade de corte (metros/minuto)
π = Constante = 3,1416
D = Diâmetro (mm)
N = Rotação do eixo-árvore (rpm)
8 – OS MATERIAIS DAS FERRAMENTAS DE CORTE
Na hora de escolher uma ferramenta de corte, o material é uma questão essencial para a seleção do equipamento. De acordo com as necessidades específicas, a escolha do material será diferente.
Abaixo estão os principais materiais e suas características:
8.1 - Aço Ferramenta:
Apesar de pequena, a sua utilização ainda se dá pelo baixo custo do material, facilidade de obtenção de gumes vivos, tratamento térmico simples e, também, por obter elevada dureza e resistência ao desgaste se for bem preparado. No entanto, o aço ferramenta perde sua dureza quando submetido a uma temperatura de trabalho superior a 250°C.
8.2 - Aço Rápido:
A temperatura de trabalho deste material tem limite entre 520° e 600°C. Apesar de ter maior resistência a brasão que o aço ferramenta, seu preço é mais elevado e o tratamento térmico complexo.
Quando o aço rápido é produzido com Cobalto é denominado aço super-rápido. Entre suas principais características estão maior dureza a quente, maior resistência ao desgaste e menor tenacidade.
8.3 - Ligas Fundidas:
Tem elevada resistência a quente, temperatura de trabalho limite entre 700° a 800°C e qualidade intermediária entre o aço rápido e o metal duro.
8.4 - Metal Duro:
Entre suas características estão elevada dureza, elevada resistência à compressão, elevada resistência ao desgaste, possibilidade de obter propriedades distintas nos metais duros pela mudança específica dos carbonetos e das proporções do ligante e controle sobre a distribuição da estrutura.
8.5 – Cermet:
Este material tem baixa tendência a formação de gume postiço, boa resistência a corrosão, boa resistência ao desgaste, resistência a temperatura elevada e alta estabilidade química.
8.6 – Cerâmica:
As principais características da cerâmica são a alta dureza à quente (1600°C), a não reação química com o aço, maior vida-útil da ferramenta, uso com alta velocidade de corte e a não formação de gume postiço.
A cerâmica deve ser utilizada na usinagem a seco para evitar choque térmico e deve-se evitar também cortes interrompidos. Não podem ser usinados materiais como o alumínio, pois reage quimicamente, ligas de titânio e materiais resistentes ao calor, pela tendência de reagir químicamente devido a altas temperaturas, e magnésio, berílio e zircônio, por inflamarem na temperatura de trabalho da cerâmica.
8.7 - Nitretos de boros cúbicos cristalinos:
São mais estáveis que o diamante, especialmente contra a oxidação, possui dureza elevada, alta resistência à quente, excelente resistência ao desgaste e oferecem qualidade superficial da peça usinada. No entanto, ainda são caros e relativamente quebradiços. Seu uso envolve elevada força de corte devido a necessidade de geometria negativa, alta fricção durante a usinagem e resistência do material da peça.
8.8 – Diamante:
Existem dois tipos de diamantes para ferramentas de corte, os monocristalino e os policristalino. 
Os do primeiro tipo podem ser de carbonos, ballos e borts. São os materiais que apresentam maior dureza, empregados normalmente em usinagem de ligas de metais, latão, bronze, borracha, vidro, plástico, entre outros. Os parâmetros de corte permitidos, neste caso, são velocidade entre 100 e 3 mil m/min, avanço de 0,002 a 0,06 mm e profundidade de 0,01 a 1,0 mm. 
As ferramentas de diamante não podem ser usadas na usinagem de materiais ferrosos devido a afinidade do carbono com o ferro e nem em processos com temperaturas acima de 900°C devido a grafitização do diamante.
Os diamantes monocristalinos são aplicados na usinagem fina, pois é o único material para ferramenta de corte que permite graus de afiação do gume até quase o nível de um raio atômico de carbono. É altamente recomendado, também, para usinagem onde é exigido ferramentas com alta dureza, como furação de poços de petróleo, por exemplo.
Já o diamante policristalino é um material sintético obtido em condições de extrema pressão e temperatura, com propriedades semelhantes ao encontrado no diamante natural, porém mais homogênio. São usados na usinagem de materiais não ferrosos e sintéticos.
9 - CAVACOS
O cavaco é o resultado da retirada do sobremetal da superfície que está sendo usinada. Pelo aspecto e formato do cavaco produzido, é possível avaliar se o operador escolheu a ferramenta com critério técnico correto e se usou os parâmetros de corte adequados.
A formação do cavaco influencia diretamente em diversos aspectos relacionados às operações de usinagem, podendo-se destacar os seguintes:
 - Econômicos
-Velocidade de corte, fluído de corte utilizado, vida útil da ferramenta, etc.
 - Qualidade final da peça 
-Acabamento superficial, esforços de corte, etc. 
- Segurança 
-Proteção do operador. 
O corte dos metais acontece através de um processo contínuo de deformação e cisalhamento do material que, em função dos parâmetros de corte e propriedades físicas do material da peça pode resultar em cavacos de diferentes configurações geométricas (Figura 32).
Materiais dúcteis tendem a produzir cavacos longos e contínuos que são os mais prejudiciais, materiais frágeis produzem cavacos em forma de pequenas partículas.
Figura 32: Tipos de cavacos
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfQ4EAH/geracao-cavaco?part=2
9.1 - Formas de Cavacos
Os cavacos podem ser formados de diversas formas, entre eles são:
9.1.1 – Cavaco em fita:
O cavaco em fita (Figura 33) é o que apresenta maiores inconvenientes, devendo ser evitado. Pois podem se enrolar em torno da peça, da ferramenta ou de componentes da máquina e estes cavacos, a temperaturas elevadas e com arestas laterais afiadas, representam verdadeiro risco ao operador.
Figura 33: Cavaco em fita
Fonte: http://images.slideplayer.com.br/1/49300/slides/slide_20.jpg
9.1.2 - Cavaco Helicoidal:
Quando a remoção de material é elevada este tipo de cavaco helicoidal (Figura 34) deixa com maior facilidade o espaço entre os dentes daferramenta.
Figura 34: Cavaco Helicoidal
Fonte: http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariamecanica//franco_cicunesp2006.pdf
 
9.1.3 - Cavaco Espiral:
Figura 35: Cavaco Espiral
Fonte: http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariamecanica/franco_cicunesp2006.pdf
9.1.4 - Cavaco em Lascas ou Pedaços:
Cavaco (Figura 36) preferido quando houver pouco espaço disponível ou quando o cavaco é removido por fluído sob pressão.
Figura 36: Cavaco em Lascas
Fonte: http://www.feis.unesp.br/departamentos/engenhariamecanica/franco_cicunesp2006.pdf
9.1.5 – Quebra do Cavaco:
Para atenuar esses efeitos, empregam-se os quebra-cavacos, que são ranhuras formadas na face da ferramenta de corte. Ou, então, são peças de metal duro preso à ferramenta. 
Na verdade, os quebra-cavacos (Figura 37) não “quebram” os cavacos, mas os “encrespam” contra uma obstrução. Essa obstrução quebra os cavacos a intervalos regulares.
Figura 37: Quebra Cavacos
Fonte: http://claudemiralves.weebly.com/uploads/3/8/6/2/3862918/quebra_cavaco.pdf
10 – LUBRIFICANTES
Em um processo de usinagem podemos ter três tipos de materiais capazes de refrigerar, lubrificar, proteger e limpar a região da usinagem. Embora genericamente designados como “fluidos” (Figura 38) de corte, os materiais que cumprem essas funções podem ser, na verdade, sólidos, líquidos e gasosos.
Figura 39: Lubrificantes 
Fonte: http://hitocom.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/08/oleo_torneamento_hitocom1.jpg
10.1 – Gasoso:
Visa principalmente à refrigeração, embora o fato de estar sob pressão auxilie também na expulsão do cavaco. Para essas finalidades, usa-se o ar comprimido em temperaturas abaixo de 0o C, o CO2 (dióxido de carbono ou gelo-seco) para altas velocidades de corte de ligas de difícil usinagem, e o nitrogênio para operações de torneamento.
10.2 – Sólido:
Visa somente à lubrificação no processo de usinagem. É o caso do grafite e do bissulfeto de molibdênio, aplicados 34 na superfície de saída da ferramenta antes que se inicie o processo de corte.
10.3 – Líquido:
O grupo maior, mais importante e mais amplamente empregado é, sem dúvida, o composto pelos líquidos. Eles estão divididos em três grandes grupos:
O grupo dos óleos de corte integrais, ou seja, que não são misturados com água, formado por: óleos minerais (derivados de petróleo), óleos graxos (de origem animal ou vegetal), óleos compostos (minerais + graxos) e óleos sulfurados (com enxofre) e clorados (com cloro na forma de parafina clorada). 
O grupo dos óleos emulsionáveis ou “solúveis”, formado por: óleos minerais solúveis, óleos solúveis de extrema pressão (EP).
 Fluidos de corte químicos, ou fluidos sintéticos, compostos por misturas de água com agentes químicos como aminas e nitritos, fosfatos e boratos, sabões e agentes umectantes, glicóis e germicidas.
A Figura 39 e a Figura 40 mostra alguns tipos e característica de alguns lubrificante Liquido :
Figura 39: Lubrificantes líquidos
Figura 40: Características de Lubrificantes
Fonte: Fundamentos da Usinagem dos Metais por Dino. São Paulo, Edgard Blücher, 1977, pág. 551.
11 – MERCADO
 - Torno Mecânico Industrial 330 x 1000 mm 220/380V (Figura 41) 
Figura 41: Torno Mecânico Industrial 330 x 1000 mm 220/380V
Fonte: http://mlb-s1-p.mlstatic.com/904101-MLB20268407982_032015-S.jpg 
Marca: MANROD-MR302
Preço: R$ 31.721,24
Características: 
- Distância máxima entre centros: 1.000mm
- Diâmetro máximo sobre o barramento: 330mm
- Largura do barramento : 186mm
- Diâmetro de passagem do eixo-árvore: 38mm
- Diâmetro máximo sem cava : 476mm
- Placa c/3 castanhas auto centrantes com diâmetro de 160mm
- Encaixe do eixo-árvore : Cm5
- Encaixe do mangote : CM3
- 8 Velocidades : 70 - 115 - 190 - 300 - 460 - 755 - 1.255 - 2.000 rpm
- Rosca métrica : 0,4 - 7,0 mm
- Rosca em polegada : 4 - 56 fios/poleg.
- Possui avanço automático no carro longitudinal e transversal
- Potência do Motor : 1,5Kw / 2HP
- Potência da bomba de refrigeração : 40Watts / 0,05HP
- Alimentação : 220V / 60Hz / 3Ph ou 380V / 60Hz / 3Ph
- Torno Universal CDE660 220/380V (Figura 42)
Figura 42: Torno Universal CDE660 220/380V
Fonte: http://www.timemaster.com.br/Content/Vitrine/p1a8h63392er1c0i190iu7k9394.jpg
Marca: Timemaster
Preço: R$ 82.050,00
Características:
- Barramento e guias temperadas e retificadas.
- Permite roscas métricas, diametral pitch, polegadas e módulos.
- Velocidade de até 2000RPM.
- Passagem interna no eixo árvore de até 58mm.
- Placas com 3 e 4 castanhas. 
- Placa de arraste.
- Porta-ferramenta de 4 posições.
- Contraponto e luneta de apoio para usinagem de eixos longos.
- Freio com acionamento via pedal.
- Carenagem traseira.
- Luminária e refrigeração.
- Desengate automático do avanço.
- Caixa de engrenagem em banho de óleo.
- Cava para usinagem de peças tipo flanges.
- Fonte de alimentação 220/380 VCA
12 - CONCLUSÃO
Com base no que foi apurado, fica nítido o motivo do torneamento ser um dos processos de fabricação de maior versatilidade e importância no mundo industrial, seus diversos tipos de torno ampliam consideravelmente seu campo de atuação, sendo útil em praticamente qualquer indústria. Dentre todos os tipos, o torno CNC merece destaque por suas diversas vantagens na produção em série e capacidade de produzir dentro de uma conformidade sem depender da habilidade manual do operador.
13 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
https://pt.scribd.com/doc/315943533/Tipos-de-Torno-Gabriel-Santiago-Versao-Final
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAer3kAH/torno-mecanico
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAftuAAA/torno-mecanico-tecnico
http://www.usinagem-brasil.com.br/45-o-que-e-torneamento-formacao-de-cavacos/pa-5/
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAamgAG/a-influencia-cavaco-no-processo-usinagem-com-ferramentas-corte-torno-cnc
http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/crichigno/materiais/2_c_Controle_cavaco.pdf
http://evandro-august.blogspot.com.br/2012/03/tipos-de-oleo-e-refrigeracao-o-oleo.html
http://www.trabalhosfeitos.com/topicos/tipos-de-lubrificantes-para-torno-mecanico
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgUykAF/parametros-corte-usinagem
Apostila Processos de Usinagem - Fabricação por Remoção de Material. Revisão 2004/1.

Outros materiais