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Seminário Integrador II – Maria Alice De Costa Ferro Peritonite PERITÔNIO ANATOMOFISIOLOGIA Peritônio é uma membrana serosa endotelial que reveste a cavidade peritoneal, que controla a quantidade de fluidos, o sequestro e a remoção de bactérias da cavidade peritoneal; ainda, facilita a migração de células inflamatórias da microvasculatura para a cavidade peritoneal. ►Cavidade peritoneal aberta para o exterior nas mulheres através dos óstios das tubas uterinas. ►Cavidade peritoneal totalmente fechada nos homens. Peritônio é dividido nos compartimentos parietal e visceral. PARIETAL: cobre as superfícies anterior, lateral e posterior da parede abdominal, bem como a superfície inferior do diafragma e a pelve. Suprimento sanguíneo feito por ramos dos vasos intercostais, subcostais, lombares e ilíacos. A inervação é feita pelos nervos frênicos, toracoabdominais e ramos do plexo lombossacral. É uma membrana muito sensível. VISCERAL: cobre a maior parte da superfície dos órgãos intraperitoneais (estômago, jejuno, íleo, cólon transverso, fígado e baço) e a face anterior dos órgãos retroperitoneais (duodeno, cólons ascendente e descendente, pâncreas, rins e glândulas adrenais) Suprimento sanguíneo é derivado dos vasos sanguíneos esplâncnicos (tronco celíaco). Recebe a mesma inervação da víscera que reveste. É uma membrana pouco sensível. A cavidade peritoneal é subdividida em 9 espaços potenciais intercomunicantes por 11 ligamentos e mesentérios. Ligamentos peritoneais: coronário, gastro-hepático, hepatoduodenal, falciforme, gastrocólico, duodenocólico, gastroesplênico, esplenorrenal e frenocólico. Mesentérios: mesocólon transverso, mesentério do intestino delgado. Espaços potenciais: subfrênicos direito e esquerdo, sub-hepático, supra e inframesentéricos, goteiras paracólicas direita e esquerda, pelve e retrocavidade dos omentos. Esses ligamentos, mesentérios e espaços peritoneais direcionam a circulação de fluidos na cavidade peritoneal e podem ser úteis em predizer o caminho de disseminação de doenças infecciosas e neoplásicas. (TOWNSEND et al., 2010, p. 1069) Fonte: TOWNSEND et al, 2010, p. 1070 Pequena quantidade de líquido seroso (100ml) está normalmente presente no espaço peritoneal – com proteínas < 30 g/L e leucócitos < 300 por microlitro. (LONGO et al., 2013, p. 1077) São os vasos linfáticos que promovem a drenagem dos fluídos da cavidade peritoneal. “A circulação de líquidos dentro da cavidade peritoneal é orientada em parte pelo movimento do diafragma. Os poros intercelulares no peritônio que cobre a superfície inferior do diafragma (denominadas estomas) comunicam-se com a rede linfática dentro do diafragma. A linfa flui desses canais linfáticos diafragmáticos, via linfáticos subpleurais, para os linfonodos regionais e, posteriormente, para o ducto torácico. O relaxamento do diafragma durante a expiração abre os estomas. A contração do diafragma durante a inspiração impulsiona a linfa através dos canais linfáticos mediastinais para dentro do ducto torácico. Postula-se que essa “bomba diafragmática” oriente o movimento dos fluidos peritoneais em direção cefálica para o diafragma e para dentro dos vasos linfáticos torácicos.” O padrão circulatório do líquido peritoneal, em direção cefálica para dentro dos vasos linfáticos torácicos, é compatível com o rápido surgimento de sepse nos pacientes com infecção intra-abdominal. (TOWNSEND et al., 2010, p. 1070) PERITONITE DEFINIÇÃO Inflamação do peritônio e da cavidade peritoneal. Pode ser difusa ou localizada; aguda ou crônica em sua história natural; infecciosa ou asséptica em sua patogenia. (TOWNSEND et al., 2010, p. 1073; LONGO et al., 2013, p. 2518-2519) ETIOPATOGENIA Presença de germes (bactérias, protozoários). Presença de substâncias químicas irritantes (ácido clorídrico, bile). Presença de corpos estranhos. - direta Essa “contaminação” se dá por três vias principais: - sanguínea - linfática O conhecimento da etiopatogenia permite classifica-la em: Peritonite séptica/infecciosa Peritonite asséptica (MELLO, 1963, p. 233-234) PERITONITE SÉPTICA Causada por agentes infecciosos; comumente bactérias; mais raramente fungos e protozoários. (MELLO, 1963, p. 234; LOPES (Ed.), 2007, p. 22) - por perfuração de víscera (úlcera gastroduodenal perfurada; perfurações secundárias a oclusões; perfuração vesicular; por corpo estranho ingerido) - por ruptura de órgãos maciços (abscessos hepáticos e esplênicos; abscessos e pseudocistos infectados do pâncreas) - de origem traumática (ferimentos abdominais; contusões abdominais) - de origem inflamatória não perfurativa (apendicite aguda; colecistite aguda; diverticulite de Meckel) - de origem vascular (oclusão vascular mesentérica e secundária a íleo obstrutivo) (MELLO, 1963, p. 234) PERITONITE ASSÉPTICA Causada por agentes físico-químicos e caracterizada por ser de causa puramente irritativa, não havendo supuração desde que não intervenham germes secundariamente. - por presença anormal de líquidos fisiológicos (suco gástrico; bile; enzimas pancreáticas; urina; sangue) ou por conteúdo asséptico anormal (cisto de ovário, mesentérico, hidático) - presença de corpos estranhos estéreis (equipamento cirúrgico) - presença de substâncias antissépticas cáusticas ou irritantes (talcos, antissépticos utilizados em intervenções cirúrgicas e aqueles usados por via genital na mulher) - devido a complicação rara de doenças sistêmicas (lúpus eritematoso e febre familiar do Mediterrâneo) - por ação do ar, quando de exposição prolongada das vísceras durante intervenções ou quando o ar é introduzido na cavidade peritoneal com fins diagnósticos ou terapêuticos - por transtornos mecânicos sequentes a contusões ou torções, sem perfuração (MELLO, 1963, p. 234-235; LONGO et al., 2013, p. 2519) As peritonites podem ser divididas em: primária e secundária PRIMÁRIA: quando não é encontrada causa no abdome para explicar sua instalação (“não há perfuração”), ou seja, é aquela sem fonte aparente de contaminação. A causa ainda não foi estabelecida definitivamente, porém acredita-se que envolva disseminação hematogênica dos microrganismos. Distúrbio frequentemente associado à cirrose hepática e nomeado “Peritonite bacteriana espontânea”. (TOWNSEND et al., 2010, p. 1073; LONGO et al., 2013, p. 1077) SECUNDÁRIA: é secundária a um outro problema (“há perfuração”), ou seja, é aquela em que se identifica a fonte de infecção ou inflamação. É a mais comum entre as peritonites. Geralmente infecciosa relacionada à perfuração de víscera com disseminação de bactérias. (TOWNSEND et al., 2010, p. 1073; LONGO et al., 2013, p. 2518-2519) Condições que mais frequentemente resultam em peritonite bacteriana: Perfurações do intestino Traumatismo contuso ou penetrante; Inflamação; Apendicite; Doença ulcerosa péptica; Doença intestinal inflamatória; Perfuração endoscópica; Perfuração por cateter; Corpo estranho ingerido (palito de dente, espinha de peixe) Diverticulite; Isquemia; Obstruções; Aderências; Vólvulo; Iatrogênica; Intussuscepção; Neoplasias; Ruptura da integridade da cavidade peritoneal Traumatismo; Diálise peritoneal ambulatorial contínua (cateter de demora)**; Quimioterapia intraperitoneal; Abscesso perirrenal; Iatrogênica (pós-operatória, corpo estranho) Adaptado (LONGO et al., 2013, p. 1079, 2519)** Ao contrário da peritonite bacteriana primária e da peritonite bacteriana secundária, que são causadas por bactérias endógenas, a peritonite associada à diálise envolve habitualmente microrganismos da pele (cateter é a porta de entrada). (LONGO et al., 2013, p. 1079, 2519) FISIOPATOLOGIA Introdução de bactérias ou irritantes químicos na cavidade peritoneal: O peritônio responde à inflamação com maior fluxo sanguíneo, maior permeabilidade e formação de exsudato fibrinoso em sua superfície. POR QUÊ? Porque os macrófagos peritoneais liberam mediadores pró-inflamatórios, fazendo com que os leucócitos migrem para a cavidade peritoneal; ocorre a degranulação de mastócitos peritoneais liberando histamina e outros produtos vasoativos, que causará vasodilatação local e extravasamento de fluidos proteicos contendo complemento e imunoglobulinas na cavidade peritoneal. O intestino também desenvolve paralisia local ou generalizada por inibição simpática do peristaltismo. Ou seja: Segmentação da cavidade peritoneal + Bloqueio pelas alças delgadas, mesentério e omento maior + Redução do movimento intestinal + Superfície fibrinosa = provocarão aderência entre o intestino e o omento ou a parede abdominal na tentativa de localizar a inflamação. (TOWNSEND et al., 2010, p. 1108-1109) A redução na atividade motora intestinal resultam em distensão do lúmen intestinal com gases e líquidos. (LONGO et al., 2013, p. 2518) Perfurações de outros órgãos Pâncreas (pancreatite); Vesícula biliar (colecistite); Bexiga (traumatismo, ruptura); Fígado (vazamento de bile após biópsia); Tubas uterinas (salpingite); Macrófagos peritoneais mediadores pró-inflamatórios migração de leucócitos para a cavidade degranulação de mastócitos peritoneais histamina e produtos vasoativos vasodilatação local e extravasamento de fluido Quando uma peritonite se desenvolve, há passagem de líquidos, eletrólitos e proteínas para um chamado terceiro espaço – onde eles estarão, por um certo tempo, perdidos para a economia humana. Este espaço possui três subdivisões, as quais retêm líquidos: -Cavidade peritoneal; -Tecido conjuntivo do tubo digestivo, mesos, omentos e das paredes abdominais; -Trato gastrointestinal atônico e dilatado. (MELLO, 1963, p. 237) O acúmulo de líquidos no intestino, e a interrupção da ingestão oral resultam em rápida depleção do volume intravascular com efeitos sobre os sistemas cardíaco, renal e outros. (LONGO et al., 2013, p. 2518) EXAME FÍSICO – SINAIS - Sinal da tosse positivo – antes da palpação pede-se ao paciente para tossir e identifica-se onde a tosse provoca dor; - Defesa – contração voluntária da parede do abdome, frequentemente acompanhada por careta; - Rigidez – contração reflexa involuntária da parede do abdome; - Descompressão dolorosa; - Dor à percussão Quando esses sinais são positivos, quase duplica a probabilidade de peritonite; a rigidez torna a peritonite quase 4 vezes mais provável. (BICKLEY; SZILAGYI, 2015, p. 589-590) Abdome silencioso, timpânico, distendido e doloroso sugere peritonite (BICKLEY; SZILAGYI, 2015, p. 1051) MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: - Dor abdominal, que é intensificada pela palpação. Essa dor é generalizada a todo abdome, porém mais acentuada na região correspondente ao foco inicial da infecção. - Frequentemente: distensão abdominal. - Palpação: pode-se encontrar defesa resultante da contratura reflexa dos músculos abdominais. Essa contratura pode ser localizada ou generalizada a todo o abdome (abdome em tábua). Este sinal é, frequentemente, ausente nos idosos e nos imunossuprimidos. Está presente também o Sinal de Blumberg: comprime-se lenta e gradualmente a parede do abdome; ao se retirar bruscamente a mão, o paciente apresenta dor. - Os sinais gerias variam com a gravidade da infecção: paciente pode apresentar-se toxêmico, com expressão de sofrimento, palidez da face, nariz afilado e sinais de desidratação; há hipotensão arterial e taquicardia (> 100 bpm), se maior 140 bpm é sinal de mau prognóstico. (PORTO, 2014, p. 768-769) - Dor abdominal de início repentino, que geralmente é constante; essa dor pode ser difusa ou referida ao umbigo ou à porção do abdome onde o evento se originou. - Outros sintomas: náusea, vômito, febre. - O desenvolvimento de taquicardia progressiva e uma diminuição na temperatura são sinais graves de choque peritoneal iminente a partir de toxemia bacteriana e septicemia. - Ausculta: ruídos hidroaéreos comumente reduzidos ou ausentes. - Percussão: frequentemente revela timpanismo pelo íleo paralítico resultante. - Palpação: dor e rigidez. (GOLDMAN; AUSIELLO, 2011, p. 1216) Sinais físicos adicionais: pacientes deitam muito imóveis no leito e, frequentemente, mantêm os joelhos e os quadris flexionados. POR QUÊ? NO HISTÓRICO LEVAR EM CONTA... Levar em conta medicamentos pois eles podem criar condições abdominais agudas ou mascarar seus sintomas: -Narcóticos: podem provocar obstipação e obstrução intestinal; podem contribuir para espasmo do esfíncter de Oddi e exacerbar a dor biliar ou pancreática; suprimir sensação de dor e alterar estado mental. -Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): associados a maior risco de inflamação gastrointestinal superior e perfuração. -Anti-inflamatórios esteroides: podem bloquear a produção de muco gástrico pelas células principais e reduzir a reação inflamatória à infecção. -Imunossupressores: aumentam o risco de doenças bacterianas e virais e embotam a resposta inflamatória, diminuindo a dor presente e a resposta fisiológica. - Anticoagulantes: podem ser a causa de sangramentos gastrointestinais, hemorragias retro peritoneais ou hematomas do revestimento do reto; podem complicar o preparo pré-operatório. -Drogas recreacionais: Alcoolismo crônico: associado à coagulopatia, hipertensão porta por doença hepática. Cocaína e metanfetamina: podem promover intensa reação vasoespástica, que pode provocar hipertensão e isquemia cardíaca ou intestinal. (TOWNSEND et al., 2010, p. 1112) DIAGNÓSTICO A presença de suspeita de peritonite aguda necessita de consulta cirúrgica. (GOLDMAN; AUSIELLO, 2011, p. 1216) A punção do abdome raramente constitui o procedimento de escolha na peritonite; uma exceção é constituída pelos casos que envolvam traumatismo, nos quais pode ser necessário excluir inicialmente a possibilidade de hemoperitônio. Se o paciente estiver hemodinamicamente estável, devem-se efetuar exames de urgência (como radiografia simples de abdome e tórax [para excluir a presença de ar livre], tomografia do abdome) para identificar a fonte de contaminação peritoneal. Os Pacientes com peritonite deitam muito imóveis no leito durante a avaliação e, em geral, mantêm os joelhos e os quadris flexionados para reduzir a tensão na parede abdominal anterior. PQ?? Esses pacientes evitam qualquer atividade que estique ou empurre o abdome; eles descrevem que qualquer movimento súbito piora a dor e que fletir os joelhos diminui a dor. Tapotagem firme da crista ilíaca, do flanco ou do calcanhar com uma perna estendida sacudirá a víscera abdominal, produzindo dor característica quando existe peritonite. (TOWNSEND et al., 2010, p. 1109-1114) pacientes instáveis podem necessitar de intervenção cirúrgica sem obtenção prévia de imagem. (LONGO et al., 2013, p. 1079) Para construção do diagnóstico atentar para: Identificar a causa da peritonitedepende da idade e do sexo do paciente. Em jovens a peritonite geralmente é causada por apendicite e úlcera duodenal perfurada. Em mulheres jovens gravidez tubária e rompimento de um abscesso tubo-ovariano devem ser considerados. O uso de AINEs ou aspirina aumentam a probabilidade de uma perfuração de úlcera ou divertículo. (GOLDMAN; AUSIELLO, 2011, p. 1216) HEMOGRAMA: acusa leucocitose, com desvio à esquerda, granulações tóxicas dos neutrófilos e diminuição ou desaparecimento dos eosinófilos. RADIOGRAFIA SIMPLES DO ABDOME em posição ortostática e em decúbito: apagamento da linha correspondente à borda do músculo psoas indica processo inflamatório peritoneal; presença de pneumoperitoneo sob a cúpula diafragmática sugere perfuração de víscera oca (cerca de 75% dos pacientes com úlcera duodenal perfurada têm um pneumoperitoneo suficientemente grande para ser visível); níveis líquidos em alças intestinais expressam sofrimento dessas alças; dilatação de alças, distribuição de gases, edema da parede intestinal são outros sinais que, aliados à história clínica, passam a ter significado especial para o diagnóstico. Fonte: (PORTO, 2014, p. 769) ULTRASSONOGRAFIA: útil para detectar líquidos na cavidade, localizar cistos e abscessos, diagnosticar colelitíase e aumento do volume do pâncreas, porém é prejudicada por presença anormal de ar intestinal. (PORTO, 2014, p. 768-769; TOWNSEND et al., 2010, p. 1116) TRATAMENTO O tratamento dependerá da compreensão da fisiopatologia da peritonite. Elas podem ser divididas em cirúrgicas (geralmente peritonites infecciosas associadas à perfuração de víscera) e não cirúrgicas (peritonites do grupo inflamatório não perfurativo e assépticas). (MELLO, 1963, p. 238, 242) Ele é direcionado para reestabelecer as condições vitais e controle da infecção. A reposição do volume e do distúrbio de eletrólitos com fluidos intravenosos é de grande importância no tratamento inicial. Deve-se obter sangue para cultura e administrar antibióticos de amplo espectro de forma profilática. (GOLDMAN; AUSIELLO, 2011, p. 1216) REFERÊNCIAS TOWNSEND, C. M. et al. Sabiston Tratado de Cirurgia. 18 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. LONGO, Dan L. et al. Medicina interna de Harrison. 18 ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 1 v. 2v. FABRA, A. P. W. et al. Apostila de propedêutica médica: o exame físico. Curitiba: UFPR, 2007. KUMAR, V. et al. Robbins e Cotran, bases patológicas das doenças. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. LAUDANNA, A. A.; LOPASSO, F. Peritônio, peritonites e apendicite. In: LOPES, A. C. (Ed.). Diagnóstico e tratamento. 1 ed. v. 3. Barueri: Manole, 2007. MELLO, J. B. Peritonites. Revista de Medicina, 1963. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revistadc/article/viewFile/57860/60906>. Acesso: 27 mai. 2016. BICKLEY, L. S.; SZILAGYI, P. G. Bates, propedêutica médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. PORTO, C. C. Semiologia médica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. GOLDMAN, L; AUSIELLO, D. Cecil medicina. 23 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
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