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* LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA Doença crônica, grave e de alta letalidade Endêmica em 62 países Índia, Bangladesh, Nepal, Sudão e Brasil: 90% dos casos Calazar, febre dum-dum AGENTE ETIOLÓGICO Leishmania (Leishmania) donovoni Leishmania (Leishmania) infantum Leishmania (Leishmania) chagasi * MORFOLOGIA Semelhante às espécies da leishmaniose tegumentar (amastigotas, promastigotas e paramastigotas) CICLO BIOLÓGICO Amastigotas: sistema mononuclear fagocitário (macrófagos), órgãos linfóides (MO, linfonodos, baço e fígado), rins, intestino, pulmões e pele, sangue, leucócitos, íris, placenta e timo. * TRANSMISSÃO Picada da fêmea de Lutzomia longipalpis Compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas Transfusão sangüínea Transmissão congênita Acidentes de laboratório * CICLO NO VETOR CICLO NO VERTEBRADO Introdução da promastigotas metacíclicas Promastigotas são fagocitadas por macrófagos Promastigotas se transforma em amastigotas no vacúolo fagocitário Amastigotas se multiplicam até romper o macrófago e invade novas células Repasto sanguíneo – macrófagos parasitados Macrófagos se rompem e liberam amastigotas Diferenciação em promastigotas Diferenciação em paramastigotas e promastigotas * PATOGENIA A pele é a porta de entrada para a infecção. Saliva do vetor → reação inflamatória Lesão nodular local (L. donovani) Evolução para cura ou migração para as vísceras Vísceras: infiltração de macrófagos, linfócitos e células plasmáticas Disseminação hematogênica e/ou linfática Anemia: destruição de eritrócitos no baço, fagocitose, hemólise Leucopenia * Hepatoesplenomegalia: fases aguda e crônica Rins: glomerulonefrite proliferativa e nefrite Linfonodos aumentados Alterações pulmonares Descamação da pele e queda de cabelo * FORMA ASSINTOMÁTICA Sintomatologia pouco específica: febre baixa recorrente, tosse seca, diarréia, sudorese, prostração. Cura espontânea ou reservatório Evolução: desnutrição, imunossupressão, infecção, transplantes FORMA AGUDA Período inicial da doença Febre alta, palidez das mucosas e hepatoesplenomegalia discretas Confundida com outras doenças: toxoplasmose, malária. * FORMA CRÔNCIA Evolução prolongada Febre irregular e agravamento dos sintomas Emagrecimento progressivo: desnutrição Edema, dispnéia, cefaléia, dores musculares, perturbações digestivas, retardo da puberdade Hepatoesplenomegalia e ascite: aumento do abdome Imunossupresão: infecções oportunistas * DIAGNÓSTICO Diagnóstico clínico: sinais e sintomas Diagnóstico laboratorial: Pesquisa de parasitos: esfregaços (MO), histológicos PCR Diagnósticos imunológicos TRATAMENTO Quimioterapia: Glucantime Correção das manifestações clínicas * EPIDEMIOLOGIA Zonas rurais * * Reservatórios: raposas e cães Vetor: alimenta-se de espécies de aves e mamíferos ambiente peridomiciliar início da noite (dentro ou fora de casa) PROFILAXIA E CONTROLE Diagnóstico e tratamento dos doentes Eliminações de cães com sorologia positiva Combate às formas adultas do vetor
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