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Teníase.ppt

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TENÍASE E CISTICERCOSE
 Taenia solium.
 T. saginata.
 Solitária.
 Teníase: formas adultas; o homem é o hospedeiro definitivo.
 Cisticercose: formas larvares, o homem é o hospedeiro intermediário.
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CORPO SEGMENTADO
ANIMAIS ACHATADOS DORSOVENTRALMENTE (em forma de fita)
ESCÓLEX 
HERMAFRODITAS
SEM SISTEMA DIGESTÓRIO
LARVAS COM 6 ACÚLEOS
PARASITAS OBRIGATÓRIOS
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TENÍASE E CISTICERCOSE
HISTÓRICO
Antiguidade (teníase e cisticercose eram causadas por ≠ espécies);
1786, Werner, 1789, Goeze, cisticerco de homem e porco são iguais;
1758, Linnaeus descreve T. solium e T. saginata;
1800, Zeder cria o gênero Cysticercus;
1885, Künchenmeister – mostrou que o cisticerco de suínos originava o verme no homem.
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HISTÓRICO 
1947, Stool – prevalência de 39 milhões de pessoas com T. saginata e 2,5 milhões por T. solium;
Atualmente – 77 milhões de parasitados pela T. saginata. 
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CLASSIFICAÇÃO
 Filo: Platyhelminthes 
Classe: Cestoda
Ordem: Cyclophyllidea
Família: Taeniidae
Gênero: Taenia
Espécies: T. solium
 T. saginata
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MORFOLOGIA
 Verme adulto:
 Corpo achatado, em forma de fita.
 Escólex ou cabeça com 4 ventosas (fixação à mucos do intestino delgado).
 Colo ou pescoço (zona de crescimento). 
 Estróbilo ou corpo (proglote):Corpo do parasita; diferenciação tissular (jovens, maduras e grávidas)
 Cor branco leitosa.
 Hermafrodita.
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MORFOLOGIA
Escólex
Globoso
Rostro com acúleos
4 ventosas pouco
desenvolvidas
T. solium
Quadrangular
Sem rostro
4 ventosas bem
desenvolvidas
T. saginata
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 Ovos: 
 esféricos.
 Casca protetora (embrióforo).
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 Cisticerco:
T. solium
Vesicula translucida;
Invaginação interna (escólex)
 com 4 ventosas, rostro e colo.
T. saginata
Diferente apenas por não ter 
 rostro.
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Diferenças morfológicas 
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Diferenças morfológicas 
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HABITAT
 T. solium e T. saginata (fase adulta): intestino delgado humano.
 Cisticerco de T. solium: tecido subcutâneo, muscular, cardíaco, cerebral e no olho de suínos e, acidentalmente, em humanos e cães.
 Cisticerco de T. saginata: tecidos de bovinos.
Longevidade do verme adulto: até 25 anos
Reprodução: autofertilização, fertilização cruzada
Ciclo biológico: heteroxênico
 Hospedeiro definitivo: homem
 Hospedeiro intermediário: boi (T. saginata)
 porco (T. solium)
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TRANSMISSÃO
 Teníase: ingestão de carne suína ou bovina, crua ou mal cozida, infectada com cisticerco.
 Ciscitercose: ingestão de ovos viáveis de T. solium eliminados nas fezes.
 Auto-infecção externa: ingestão de proglotes e ovos eliminados pelo próprio indivíduo (mãos ou coprofagia).
 Auto-infecção interna: vômitos (presença de proglotes grávidas ou ovos no estômago).
 Heteroinfecção: alimentos ou água contaminados com ovos de T. solium.
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Os ovos de T. saginata não são infectantes para o homem
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Escolex preso ao intestino
Verme adulto
Ingestão de carne crua ou mal cozida
cisticerco no músculo
Liberação da oncosfera, penetração na parede do intestino e migração para o músculo
Infecção de bovinos (T. saginata) e suínos (T. solium) pela ingestão de vegetais contamindaos com ovos ou proglotes grávidas.
Liberação de ovos ou proglotes grávidas na fezes
Os humanos infectados eliminam ovos e proglotes grávidas nas fezes.
Os hospedeiros intermediários ingerem os ovos.
Liberação da oncosfera, penetração no intestino, corrente sanguínea, músculos. Perda do acúleo e formação do cisticerco. 
Infecção humana.
Fixação ao intestino.
Transformação em verme adulto.
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Transmissão: Teníase
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Transmissão: Cisticercose humana
Auto-infecção externa: ocorre em portadores de T.solium quando eliminam proglotes e ovos de sua própria tênia levado-os a boca pelas mãos contaminadas ou pela coprofagia;
Auto-infecção interna: ocorre durante vômitos ou movimentos retroperistálticos do intestino, que possibilita a presença de proglotes grávidas ou ovos de T.solium no estômago,daí por ação do suco gástrico tem-se à ativação das oncosferas que voltariam ao intestino delgado, desenvolvendo o ciclo auto-infectante;
Heteroinfecção: ocorre quando os humanos ingerem alimentos ou água contaminados com os ovos da T.solium disseminados no ambiente através das dejeções de outro paciente.
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Transmissão: Cisticercose humana
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PATOGENIA
 Teníase:
 Infecção por mais de uma tênia, da mesma espécie.
 Longo tempo.
 Fenômenos tóxicos alérgicos.
 Hemorragias (fixação).
 Destruição do epitélio.
 Inflamação.
 Tontura, apetite excessivo, náuseas, vômitos, alargamento do abdômen, dor abdominal, perda de peso.
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 Cisticercose: 
 Alterações nos tecidos.
 Cisticercose muscular ou subcutânea: assintomática, dor, fadiga e cãibra.
 C. cardíaca: palpitações, ruídos anormais.
 Glândulas mamárias: rara.
 C. ocular: deslocamento ou perfuração da retina, reações inflamatórias, perda parcial ou total da visão, perda do olho, catarata.
 SNC: presença de cisticerco no parênquima, inflamação ou formação de fibrose, granuloma e calcificações.
 Crises epilépticas, hipertensão intracraniana, cefaléias, miningite cisticercótica, distúrbios psíquicos.
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DIAGNÓSTICO
 Parasitológico: pesquisa de proglotes e ovos nas fezes.
 Clínico: procedência do paciente, hábitos.
 Biópsia, necrópsia e cirurgia.
 Exame de fundo de olho ou presença de nódulos subcutâneos (cisticerco).
 Imunológico
 Neuroimagem: TC e RMN.
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Diagnóstico: parasitológico
Para o diagnóstico específico,há necessidade de se fazer a "tamização"(lavagem em peneira fina) de todo o bolo fecal, recolher as proglotes existentes e identificá-las pela morfologia da ramificação uterina.
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EPIDEMIOLOGIA
 Hábitos alimentares.
 T. saginata é rara entre os hindus (não comem carne de bovino).
 T. solium é rara entre judeus (não comem carne de suínos).
 Brasil: larga distribuição.
 Métodos de criação extensiva de animais.
 Hábito de ingestão de carne mal cozida ou assada.
 Esgoto ou privadas próximos às criações de animais.
 Heteroinfecção.
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 Dejetos humanos contaminando fontes de água para beber ou regar hortaliças.
 Disseminação de ovos por moscas e baratas.
 Acidentes de laboratório.
 Transmissão através de práticas sexuais orais.
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PROFILAXIA
 Impedir contato de porcos com fezes de humanos.
 Tratamento dos portadores.
 Construção de fossas sépticas e esgotos.
 Tratamento de esgotos.
 Educação em saúde.
 Combate ao abate clandestino.
 Inspeção de matadouros.
 Melhorias na criação de animais.
 Não comer carne crua ou mal cozida.
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TRATAMENTO
 Teníase: Niclosamida (atua no sistema nervoso da tênia, levando a imobilização da mesma, facilitando a sua eliminação com as fezes) ou praziquantel.
 Neurocisticercose: prazinquantel (efeitos colaterais), albendazol e dexametasona.
 Pacientes com anemia:
Tratar com vit. B12 e acido fólico;

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