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Universidade Anhanguera – Uniderp
Ciências contábeis
Julianna Olimpio
Geanne Dantas 
Emanuelle Almeida
Lauro José A. d Melo
Maiane Gomes
Thiago Ferreira de Lima
CIÊNCIAS SOCIAIS/SOCIOLOGIA
João Pessoa/ PB
2013
Universidade Anhanguera Uniderp
Centro de Educação à Distância
Curso de Bacharelado Ciências Contábeis
Professora: Cláudia Benedetty.
Disciplina: Ciências Sociais/Sociologia 
Participantes:
Julianna Olimpio RA: 406043.
Geanne Dantas RA: 420605.
Thiago Ferreira de Lima RA: 410086.
Maiane Gomes RA: 414830.
Lauro José A. d Melo RA: 420600.
Emanuelle Almeida RA: 407419.
Tutor Presencial: Rodrigo Moreira.
Tutor EAD: Ivania Ferreira de Vaz.
João Pessoa/ PB.
2013.
CIÊNCIAS SOCIAIS/SOCIOLOGIA
Trabalho de desafio de aprendizagem do 2º semestre do curso de Ciências Contábeis da Universidade Anhanguera – Uniderp (em João Pessoa/ PB) como requisito de aprendizagem, avaliação e aprovação da disciplina de Ciências Sociais/Sociologia sob a orientação do Tutor Presencial Rodrigo Moreira e da Tutora EAD Ivania Ferreira de Vaz.
Professora da disciplina: Cláudia Benedetty.
João Pessoa/ PB
2013.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo esclarecer para seus futuros leitores os seguintes tópicos:
Significado de:
Sociologia;
Cultura; 
Sociedade;
Indivíduo;
Sociedade;
Relações e interações sociais na vida cotidiana;
Estrutura social;
Reflexão sobre o filme a classe operária vai ao paraíso;
Interações sociais;
Divergências sociais;
Problematização/reflexão da exploração do meio ambiente;
Espero que faça bom proveito!
SOCIOLOGIA
Para que haja um melhor entendimento do assunto, será disposta a seguir uma breve explicação do que seria sociologia;
A Sociologia é uma das Ciências Humanas que tem como objetos de estudo a sociedade, a sua organização social e os processos que interligam os indivíduos em grupos, instituições e associações.
São três os principais pensadores clássicos da Sociologia, a saber: Marx, Durkheim e Weber.
Karl Marx (1818-1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista e foi o mais revolucionário pensador sociológico.
Émile Durkheim (1858-1917) foi o fundador da escola francesa de Sociologia, ao combinar a pesquisa empírica com a teoria sociológica. Ainda sob influência positivista, lutou para fazer das Ciências Sociais uma disciplina rigorosamente científica. Durkheim entendia que a sociedade era um organismo que funcionava como um corpo, onde cada órgão tem uma função e depende dos outros para sobreviver. Ao seu olhar, o que importa é o indivíduo se sentir parte do todo, pois caso contrário ocorrerá anomalias sociais, deteriorando o tecido social.
Max Weber (1864-1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia e é o pensador mais recente dentre os três, conhecedor tanto do pensamento de Comte e Durkheim quanto de Marx. Assim, ele entende que a sociedade não funciona de forma tão simples e nem pode ser harmoniosa como pensam Comte e Durkheim, mas também não propõe uma revolução como faz Marx, mas afirma que o papel da Sociologia é observar e analisar os fenômenos que ocorrem na sociedade, buscando extrair desses fenômenos os ensinamentos e sistematizá-los para uma melhor compreensão, são por isso que sua Sociologia recebe o nome de compreensiva.
Em suma: a Sociologia de Comte e Durkheim são positivistas; a de Marx é revolucionária e a de Max Weber é compreensiva. E nisto talvez estejam a principal diferença entre esses quatro grandes pensadores da Sociologia.
O termo Sociologia foi criado por Augusto Comte (1798-1857), sendo considerado o pai da Sociologia – provavelmente o primeiro pensador moderno. Comte defendia a ideia de que para uma sociedade funcionar corretamente, precisa estar organizada e só assim alcançará o progresso. Seu esquema sociológico era tipicamente positivista, corrente com grande expressão no século XIX.
CULTURA
Cultura significa cultivar, e vem do latim colere. Genericamente a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é.
Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários fatores. A cultura brasileira é marcada pela boa disposição e alegria, e isso se reflete também na música, no caso do samba, que também faz parte da cultura brasileira. No caso da cultura portuguesa, o fado é o patrimônio musical mais famoso, que reflete uma característica do povo português: o saudosismo.
Cultura na língua latina, entre os romanos tinha o sentido de agricultura, que se referia ao cultivo da terra para a produção, e ainda hoje é conservado desta forma quando é referida a cultura da soja, a cultura do arroz etc.
Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social da humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herança social. Já em biologia a cultura é uma criação especial de organismos para fins determinados.
A principal característica da cultura é o mecanismo adaptativo que é a capacidade, que os indivíduos têm de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos, mais até que possivelmente uma evolução biológica. A cultura é também um mecanismo cumulativo porque as modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, aonde vai se transformando perdendo e incorporando outros aspetos procurando assim melhorar a vivência das novas gerações.
A cultura é um conceito que está sempre em desenvolvimento, pois com o passar do tempo ela é influenciada por novas maneiras de pensar inerentes ao desenvolvimento do ser humano.
CULTURA NA FILOSOFIA
Cultura em filosofia é explicada como o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou o comportamento natural. É uma atitude de interpretação pessoal e coerente da realidade, destinada a posições suscetíveis de valor íntimo, argumentação e aperfeiçoamento. Além dessa condição pessoal, cultura envolve sempre uma exigência global e uma justificação satisfatória, sobretudo para o próprio. Podemos dizer que há cultura quando essa interpretação pessoal e global se liga a um esforço de informação no sentido de aprofundar a posição adotada de modo a poder intervir em debates. Essa dimensão pessoal da cultura, como síntese ou atitude interior, é indispensável.
CULTURA NA ANTROPOLOGIA
Cultura na antropologia é compreendida como a totalidade dos padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. A cultura como antropologia procura alcançar ou representar o saber experiente de uma comunidade apreendido através da organização do seu espaço, na ocupação do seu tempo, na manutenção e defesa das suas formas de relação humana e conceitos médios, chegando àquilo a que podemos chamar a sua alma cultural no sentido das normas de condutas ideais estéticas e formas de apresentação, tudo concebido à sua medida. Obtém esses resultados no cotidiano tanto fortuito como regular, como ainda nas suas expressões de festa, homenagem e sacrifício.
CULTURA POPULAR
A cultura popular é algo criado por um determinado povo, sendo que esse povo tem parte ativa nessa criação. Pode ser literatura, música, arte etc. A cultura popular é influenciada pelas crenças do povo em questão e é formada graças ao contato entre indivíduos de certas regiões.
AS CULTURAS DE INDIVÍDUO, GRUPO, E SOCIEDADE. 
O termo cultura tem associações diferentes conforme temos em mente o desenvolvimento de um indivíduo, de um grupo ou classe ou de toda uma sociedade. É parte da minha tese que a cultura do indivíduo está dependenteda cultura de um grupo ou classe, e que a cultura do grupo ou classe está dependente da cultura de toda a sociedade a que esse grupo ou classe pertence. Por isso, é a cultura da sociedade que é fundamental, e é o significado do termo «cultura» em relação a toda a sociedade que se devia examinar primeira. Quando o termo «cultura» se aplica à manipulação de organismos inferiores - ao trabalho do bacteriologista ou do agricultor - o significado é bastante claro porque podemos obter unanimidade a respeito dos fins a serem atingidos, e podemos concordar quanto a tê-los atingidos ou não. Quando se aplica ao aperfeiçoamento do intelecto e espíritos humanos, é menos provável que concordemos em relação ao que a cultura é. O termo em si, significando alguma coisa a que se deve conscientemente aspirar em assuntos humanos, não tem uma história longa.
Como alguma coisa a ser alcançada com esforço deliberado, a cultura é relativamente inteligível quando nos preocupamos com o ato do indivíduo se autocultivar, indivíduo cuja cultura é vista contra o pano de fundo da cultura do grupo e da sociedade. A cultura do grupo tem igualmente um significado definido em contraste com a cultura menos desenvolvida da massa da sociedade. A diferença entre as três aplicações do termo pode apreender-se melhor perguntando em relação ao indivíduo, ao grupo e à sociedade como um todo, em que medida o objetivo consciente de alcançar cultura tem algum significado. Podia evitar-se muita confusão se nos abstivéssemos de pôr diante do grupo o que pode ser objetivo apenas do indivíduo; e diante da sociedade como um todo o que pode ser objetivo apenas de um grupo.
Thomas Stearn Eliot, in 'Os Três Sentidos de «Cultura»' (Ensaio);
INDIVIDUO E SOCIEDADE
Examinamos até aqui três diferentes perspectivas de análise da relação entre indivíduo e sociedade. Para Marx, o foco recai sobre os indivíduos inseridos nas classes sociais. Para Durkheim, o fundamental é a sociedade e a integração dos indivíduos nela. Para Weber, os indivíduos e suas ações são os elementos constitutivos da sociedade. Apesar das perspectivas diferentes, todos buscam explicar o processo de constituição da sociedade e a maneira como os indivíduos se relacionam, procurando identificar as ações e instituições fundamentais.
MAX WEBER, O INDIVÍDUO E A AÇÃO SOCIAL.
O alemão Max weber (1864 – 1920), tem como preocupação central compreender o indivíduo e suas ações. Por que as pessoas tomam determinadas situações? Quais são as razões para seus atos? Segundo esse autor, a sociedade existe concretamente, mas não é algo externo e acima das pessoas, e sim o conjunto das ações dos indivíduos relacionando-se reciprocamente. Assim, Weber, partindo do indivíduo e de suas motivações, pretende compreender a sociedade como um todo.
O conceito básico para Weber é o de ação social, entendida como o ato de se comunicar, de se relacionar, tendo alguma orientação quanto às ações dos outros. Para Weber, as normas, os costumes e as regras sociais não são algo externo ao indivíduo, mas estão internalizados, e, com base no que traz dentro de si, o indivíduo escolhe condutas e comportamentos, dependendo das situações que se lhe apresentam.
ÉMILE DURKHEIM, AS INSTITUIÇÕES E O INDIVÍDUO.
Para o fundador da escola francesa de Sociologia, Émile Durkheim (1858 - 1917), a sociedade sempre prevalece sobre o indivíduo, dispondo de certas regras, normas, costumes e leis que asseguram sua perpetuação. Essas regras e leis independem do indivíduo e pairam acima de todos, formando uma consciência coletiva que dá o sentido de interação entre os membros da sociedade. Elas se solidificam em instituições, que são a base da sociedade e que correspondem, nas palavras de Durkheim, a "toda cresça e todo comportamento instituído pela coletividade".
KARL MARX, OS INDIVÍDUOS E AS CLASSES SOCIAIS.
O pensador alemão Karl Marx (1818-1883) também contribuiu para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade. Considerava que não se pode pensar a relação indivíduo-sociedade separadamente das condições materiais em que essas relações se apoiam Para ele, as condições materiais de toda a sociedade condicionam as demais relações sociais. Em outras palavras, para viver, os homens têm de, inicialmente, transformar a natureza, ou seja, comer, construir abrigos, utensílios, etc., sem o que não poderiam existir como seres vivos. Por isso, o estudo de qualquer sociedade deveria partir justamente das relações sociais que os homens estabelecem entre si pra utilizar os meios de produção e transformar a natureza. Essas relações sociais de produção são a base que condiciona todo o resto da sociedade. Para Marx, portanto, a produção é a raiz de toda a estrutura social.
Mas o objetivo maior de Marx não era elaborar uma teoria geral sobre a sociedade, e sim estudar a sociedade de seu tempo – a sociedade capitalista. Segundo Marx, na sociedade capitalista as relações sociais de produção definem dois grandes grupos dentro da sociedade: de um lado os capitalistas que são aquelas pessoas que possuem os meios de produção (máquinas, ferramentas, capital, etc.) necessários pra transformar a natureza e produzir mercadorias; do outro, os trabalhadores, também chamados, no seu conjunto, de proletariado, aqueles que nada possuem, a não ser o seu corpo e a sua disposição para trabalhar. A produção na sociedade capitalista só se realiza porque capitalistas e trabalhadores entram em relação. O capitalista pago ao trabalhador um salário par que trabalhe para ele e, no final da produção, fica com o lucro (conceito de mais- valia). Esse tipo de relação entre capitalista e trabalhadores leva à exploração do trabalhador pelo capitalista. Por isso, Marx considerava que havia um permanente conflito entre essas duas classes - conflito que não é possível resolver dentro da sociedade capitalista.
Assim, o conceito de classe em Marx estabelece um grupo de indivíduos que ocupam uma mesma posição nas relações de produção, em determinada sociedade. A classe a que pertencemos é que condiciona, de maneira decisiva, nossa atuação social.
De acordo com Marx, a chave para compreender a vida social está na luta de classes, que se desenvolve a medida que homens e mulheres procuram satisfazer suas necessidades, "oriundas do estômago ou da fantasia".
Nas palavras de Marx sobre Os indivíduos e a história:
A história não faz nada, "não possui nenhuma riqueza", "não luta nenhum tipo de luta"! Quem faz tudo isso, quem possui e luta é, muito antes, o homem, o homem real, que vive; não é, por certo, a "História", que utiliza o homem como meio para alcançar seus fins - como se tratasse de uma pessoa à parte -, pois a História não é senão a atividade do homem que persegue seus objetivos. 
DAS QUESTÕES INDIVIDUAIS AS QUESTÕES SOCIAIS.
O individuo nunca teve tanta importância nas sociedades como nos dias de hoje. Entre os povos antigos, pouco valor se dava a pessoa única, a importância do indivíduo estava inserida no grupo que pertencia, apesar das diferenças naturais entre os indivíduos, não havia sequer hipótese de pensar em alguém desvinculado do seu grupo.
A ideia de individuo começou a ganhar força no século XVI, com a reforma protestante, que definia o homem um ser criado à imagem e semelhança de Deus, isso significava que o ser humano, individualmente, passava a ter “poder”.
No século XVIII, com o desenvolvimento do capitalismo e pensamento liberal, a ideia de individuo e individualismo firmou-se definitivamente, pois se colocava a felicidade humana no centro das atenções.
Quando nascemos, já encontramos prontos valores, normas, costumes e pratica social. A vida em sociedade é possível, por tanto, porque as pessoas falam a mesma língua, são julgadas por determinadas leis comuns, usam a mesma moeda, alem de ter uma historia e alguns hábitos comuns, o que lhes da um sentimento de pertencer a determinado grupo.
O fundamental é entender que o individual – O que é de cada um – e o comum – o que é compartilhado por todos – nãoestão separados; Algumas pessoas podem ser mais passivas, outras mais ativas, e é justamente nesse processo que construímos a sociedade em que vivemos.
Podemos chamar de questões sociais alguns problemas que vão alem de nosso dia a dia como indivíduos, é o caso do desemprego. Existem também situações que afetam o cotidiano das pessoas e que são ocasionadas por acontecimentos que atingem a maioria dos países; por exemplo, o ataque em 11 de setembro de 2001, as torres gemias de em Nova York. Podemos perceber, assim, que acontecimento completamente independente da nossa vontade nos atinge fortemente. Essas situações alem de afetar as relações políticas, econômicas e financeiras de todos os países, também prejudicaram indivíduos em muitos lugares, ate na satisfação de suas necessidades, como o consumo de alimentos e de combustível.
SOCIEDADE
Comunidade e sociedade são as uniões de grupos sociais mais comuns dentro da Sociologia. Sabemos que ninguém consegue viver sozinho e que todas as pessoas precisam umas das outras para viver. Essa convivência caracteriza os grupos sociais, e dependendo do tipo de relações estabelecidas entre as pessoas, esses grupos poderão se distinguir.
TIPOS DE SOCIEDADES
Relembrando: as comunidades se estabelecem pela associação entres seus membros; quando falamos em comunidade humana estamos falando num tipo de sociedade.
Vamos estudar inicialmente dois tipos de sociedades: a comunitária e a societária.
SOCIEDADE COMUNITÁRIA
A sociedade comunitária é tipicamente pequena, com uma divisão simples do trabalho e, consequentemente, com limitada diferenciação de papéis.
As relações sociais são duradouras, inclusivas ou receptivas e íntimas ou pessoais. As expectativas recíprocas das pessoas envolvidas nessas relações pri­márias são difusas e generalizadas; compete-lhes viver de acordo com padrões de respeito, lealdade, afeto, amor. Os contatos sociais predominantes são os primá­rios, isto é, diretos, com uma base emocional, pois as pessoas envolvidas compar­tilham suas experiências individuais.
Numa estrutura social dessa natureza o comportamento é largamente regu­lado pelo costume; a ação flui por trilhas convencionais. Há pouca necessidade da lei formal; a lei pode-se dizer, faz parte da tradição.
SOCIEDADE SOCIETÁRIA
As grandes metrópoles contemporâneas são uma síntese da sociedade socie­tária. Ela se caracteriza pela acentuada divisão do trabalho e pela proliferação de papéis sociais. Os indivíduos precisam enquadrar-se numa complexa estrutura social, em que ocupam determinado status e desempenham muitos papéis dife­rentes e frequentemente sem ligação entre si. (Procure o significado da palavra status no "Dicionário básico de Sociologia", no final do livro.)
As relações sociais nas sociedades societárias tendem a serem transitórias superficiais e impessoais. Os indivíduos associam-se uns aos outros em função de propósitos limitados. São relações essencialmente instrumentais, cuja importância é as finalidades, muitas vezes desprezando-se o meio para alcançá-las. A vida perde o caráter unitário coesivo. O trabalho fica distanciado da família e do lazer. A religião tende a confinar-se a determinadas ocasiões e lugares em vez de penetrar toda a existência humana. Nessa estrutura social a família não ocupa o lugar central que ocupa na sociedade comunitária.
 Na sociedade societária, sempre complexa e diversificada, com variedade de grupos e interesses muitas vezes conflitemos, rompe-se em grande parte a influência penetrante da tradição. A relativa uniformidade de pensamento é em geral substituída por uma enorme variedade de interesses e ideias divergentes. São relativamente poucas as crenças, os valores e os padrões de comportamento universalmente aceitos. Os mores são enfraquecidos e a lei formal emerge para regular o comportamento e governar o intercâmbio social. (Procure o verbete mores no "Dicionário básico de Sociologia".) No lugar da firme integração, carac­terística da sociedade comunitária, a sociedade societária é frouxamente articula­da e o grau de consenso tende a diminuir. Isso pode sugerir uma frequência maior de situações de conflito.
INTERPRETAÇÃO E PROGNÓSTICO
A distinção entre sociedade comunitária e sociedade societária proporciona uma base para a interpretação da sociedade contemporânea e o prognóstico (projeção) de tendências.
A tendência observada tem sido a transformação das sociedades comuni­tárias em sociedades societárias. O crescimento das cidades, o suposto declínio da importância da família, a extensão da burocracia, o enfraquecimento das tra­dições, o papel diminuído da religião na vida cotidiana, tudo isso comprova essa transformação.
Tais mudanças conduzem, de um lado, à desorganização, ao conflito, ã ins­tabilidade, à ansiedade e às tensões psicológicas; de outro, à libertação dos con­troles e da coerção, e às novas oportunidades para o crescimento individual.
Vejamos agora algumas sociedades mais voltadas pra o lado econômico;
SOCIEDADE CIVIL
Refere-se à totalidade das organizações e instituições cívicas voluntárias que formam a base de uma em funcionamento, por oposição às estruturas apoiadas pela força de um estado.
SOCIEDADE INDÍGENA
A característica principal da população indígena do Brasil é a sua grande heterogeneidade cultural. Vivem no Brasil desde grupos que ainda não foram contatados e permanecem inteiramente isolados da civilização ocidental, até grupos indígenas semi urbanos e plenamente integrados às economias regionais. Independentemente do grau de integração que mantenham com a sociedade nacional, esses grupos aculturados preservam sua identidade étnica, se autoidentificam e são identificados como índios.
SOCIEDADE BURGUESA
A é uma classe social que surgiu na Europa na idade média com o renascimento comercial e urbano. Dedicava-se ao comercio de mercadorias e prestação de serviço
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
É um tipo de aglutinação de esforços de diversos agentes, interessados nos lucros que uma atividade econômica complexa, de grande porte, que exige muitos investimento e diferentes capacitações, promete propiciar. É a que explora uma empresa, ou seja, desenvolve atividade econômica de produção ou circulação de bens e serviços, normalmente sob a forma de sociedade ou sociedade anônima.
SOCIEDADE SUSTENTAVÉL
O conceito de sustentabilidade transformou-se num elemento chave no movimento global, crucial para encontrar soluções viáveis para resolver os maiores problemas do mundo. O que significa isto? Lester Brown, fundador do Worldwatch Institute, elaborou uma definição clara: "Uma sociedade sustentável é aquela que satisfaz as suas necessidades sem diminuir as possibilidades das gerações futuras de satisfazer as delas". Como seria, verdadeiramente, uma sociedade sustentável? Ainda não há modelos detalhados, mas na última década surgiram critérios básicos que nos permitem desenhar a forma emergente das sociedades sustentáveis.
SOCIEDADE ANÔNIMA
Na sociedade anônima ou companhia, o capital é divido em ações, obrigam-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir. A sociedade anônima rege-se por Lei Especial Lei 6.404/76)A Sociedade anônima ainda possui normas, regulamentos e obrigações acessórias muito complexas sendo utilizado principalmente por grandes corporações, as empresas menores que necessitam de maior agilidade nas tomadas de decisões preferem a Sociedade Limitada, que ainda é bem mais simples, mesmo com as alterações introduzidas pelo Novo Código Civil.
SOCIEDADE COOPERATIVA
A sociedade cooperativa reger-se-á pelo disposto no Novo Código Civil, ressalvada a legislação especial. São características da sociedade cooperativa:
I - variabilidade, ou dispensa do capital social;
II - concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo;
III - limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar;
IV -intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança;
V - quorum, para a assembleia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado;
VI - direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação;
II - distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado;
VIII - indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade.
Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada.
RELAÇÕES E INTERAÇÕES SOCIAIS NA VIDA COTIDIANA
Utilizaremos como referencial teórico a abordagem do sociólogo canadense Erving Goffman (1922 – 1982). Onde nosso objetivo é provocar, por meio do estranhamento, o questionamento sobre a naturalidade das formas como agimos e nos relacionamos no cotidiano, mostrando que, na realidade, nosso comportamento depende em grande parte daquilo que pretendemos comunicar aos outros e da forma como os outros nos compreendem. É nesse jogo complexo de apresentações e representações de nós mesmos uns aos outros, em que nem sempre aparentamos aquilo que somos e tampouco somo vistos como gostaríamos que fôssemos que se dão as relações e interações sociais no chamado plano microssocial, ou seja, das sociabilidades em pequenas escalas (entre pessoas, no contexto familiar, escolar, da vizinhança, da comunidade, da internet).
A preocupação com o que os outros pensam a nosso respeito é parte importante das relações entre os seres humanos. Isso acontece porque, de um lado, queremos fazer parte do grupo, sermos aceitos e não excluídos e por outro lado, também gostaríamos que os outros nos aceitassem como somos. Afinal de contas, como vimos no 1º bimestre, o homem é um ser social e não consegue viver sem o convivo de outras pessoas. Porém, ser aceito e não ser excluído do grupo exige muito esforço: é preciso conhecer as regras do grupo, saber conviver com as pessoas, se relacionar, se comunicar – uma série de conhecimentos que não aprendemos de um dia para o outro. Vimos que esse conhecimento é adquirido por meio do processo de socialização. Aprendemos em casa e na escola, com nossa família, nossos pais, irmãos, avós, primos, tios, colegas professores e muitas outras pessoas como nos comportarmos diariamente. Esse aprendizado é constante e diário, e não termina nunca. Vimos também que, muitas vezes, nem sempre o que aprendemos funciona em todas as situações; desse modo, temos de nos adaptar ao imprevisível. Mas agora que já sabemos como aprendemos a viver em sociedade, é preciso compreender como utilizarmos esse conhecimento para conviver.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sempre aprendemos que o meio e quem molda e ate define o destino dos indivíduos, que o homem e produto de meio, ou como diz Almeida Garret... O homem e ele e suas circunstanciais..., a maneira como Krishnamurti, enxerga o individuo e a sociedade, nos coloca em uma posição de contraposição a esta visão ocidental, que parece norteada pela filosofia hegeliana, que fora do estado o individuo não existe... Então veremos como este pensador indiano define a sociedade e o individuo.
A vida em sociedade sempre e originaria de problemas, onde os indivíduos têm que ter a capacidade de administrar os conflitos próprios e os sociais, bem como saber lhe dar com as frustrações e sonhos. A grande questão e que o problema, dentro de uma sociedade sempre se renova, como os problemas são originados nos seres sociais e como todo ser social e transitório e mutável e lógico que os problemas dentro de uma sociedade também sejam moveis e se renovem a cada momento em um constante vim a Serem heracletiano, as crises, mesmo sendo colocadas de forma repetitivas, da ao individuo a ideia que e sempre a mesma, que e uma repetição... Uma reinvenção incessante da roda... Mas toda crise e nova e tem sua própria dinâmica... E só uma mente aberta e fresca e capaz de perceber o dinamismo das crises sociais.
O que podemos mencionar a partir desta colocação e que a sociedade e fruto das intenções internas são individuais de cada ser social, que os conflitos e lutas de cada Ser, e desencadeado e se desenrola no campo de batalha que se chama sociedade, a sociedade e fruto destes conflitos individuais, sem os conflitos e sonhos dos indivíduos qualquer sociedade esta fadada ao esquecimento ao fracasso. Todos os grandes impérios quando alcançaram o máximo que buscavam , quando as necessidades de seus seres sociais, já estavam plenamente satisfeita, onde os indivíduos não precisavam mais se preocupar com sua sobrevivência, a sociedade se tornou estática e sem dinamismo social... Levando estes grupos ao total esquecimento e destruição... Podemos dizer que temos aqui um argumento plausível sobre a ascensão, apogeu e queda dos grandes grupos sociais. O que nos leva a outro ponto de vista, a sociedade não cria o individuo ou molda este, na verdade o comportamento do individuo e que molda uma sociedade, uma sociedade e fruto de comportamentos individuais, de sonhos decepções de seus indivíduos, por exemplo, a ascensão de Hitler ao poder na Alemanha, levou toda uma nação a se comportar mediante seu comportamento individual, um único homem, com seus sonhos, loucura e frustrações moldaram uma realidade social que encaixasse em seu sonho de poder, de sociedade, e ate de individuo, mas não só Hitler, a historia esta cheia de exemplos, Jesus, Maomé, Napoleão Bonaparte, Sócrates e Alexandre o grande, são exemplos de que o comportamento do individuo pode determinar o estado social de um grupo, ou ate mesmo de uma nação, como afirma Krisrnamurt, - o mundo e o que você é – o mundo seria fruto de nossos próprios pensamentos, um individuo que seu interior e uma local de conflito, sofrimento e desesperança, não existem nenhum lugar na terra que fará enxergar um paraíso, ele reproduz no mundo exterior nada mais nada menos que seu mundo interior, antes de sermos afetado pela sociedade é afetado por nos mesmo.
Sabemos sobre tudo que o homem vive em uma preocupação perpetua, dando razão ao pensador alemão, que pregava a vida e dor e tédio- onde estamos apenas sobrevivendo neste inferno dantesco e não e difícil notar estas verdades , estamos sempre preocupados com nossas dividas , buscando adquirir mais conforto, mais amor, mais beleza, estamos sempre preocupados com nossas dividas, nosso trabalho, o que nos lança a um presente perpetuo, não estamos vivendo no presente, mas estamos sempre vivendo ou no passado, ou no futuro, a sociedade de consumo que vivemos nos levou a esta loucura a este presente perpetuo, estamos sempre buscando algo que nunca iremos atingir principalmente nos que vivemos na era do avanço tecnológico, nunca teremos uma paz... Pois invertemos a lógica que por séculos moveu a humanidade, - aparecendo a necessidade se cria o produto-, nos dias de hoje e o contrario – crie o produto e depois estimule o desejo, a necessidade não e importante- se olharmos em nossas casas veremos que 80% do que acumulamos foi fruto de nossa insatisfação temporária com nos mesmo.
Podemos nos perguntar e as sociedades socialistas que pregavam que todos os indivíduos devem ter seus desejos igualmente atendidos, por que não deram certo? Por um motivo simples, os socialistas poderiam entender muito bem de economia e política, mas não entediam nada de psicologia humana, pois desde que o mundo e mundo sabem que o que move um grupo social e o que grande parte das religiões tenta apagar no ser humano, ou seja, o nosso traço de inveja,... Qualquer um que tiver um pouco de atenção com o comportamento humano vero que o que move a sociedade e a inveja, em qualquer grupo social a inveja e o motor de evolução, em uma igreja, no trabalho, no amor, no esporte, o que todos estão querendo? Chegar aonde o outro chegou tomar o que o outro conquistoupossuir um objeto melhor que o de seu oponente, obter uma perfeição estética melhor que o outro. Mas isto e importante em qualquer sociedade, sem a inveja o individuo se torna estático e sem vida, consequentemente a sociedade se torna apática e esta fadada ao fracasso, estimular a inveja nos indivíduos em um grau saudável e importante e fundamental para qualquer grupo social. Pois sem a inveja os indivíduos deixam de ser criativos, deixam de buscar as suas próprias superações se dão por satisfeito com sua situação atual, a inveja e que leva o individuo a superar suas limitações, e que faz nascerem sistemas políticos e ideológicos, religiosos e econômicos. O que acontece quando deixamos de ser criativos? A sociedade passa a ser formada por indivíduos copistas, passamos a copiar outros indivíduos que já copiaram de outros tantos, desta forma a originalidade morre a criatividade desaparece, pois ao copiar não somos nada nem ninguém este e um fenômeno que denominasse Mimetismo, uma sociedade mimética em breve deixara de ser uma sociedade para ser apenas um aglomerado de pessoas... Mas vale ressaltar que uma pequena dose de imitação e importante quando se trata de pequenos grupos sociais, por exemplo, à família, formamos nosso caráter nossos valores imitando os membros de nossa família, um grupo religioso só tem coerção devido o fenômeno mimético, o que prova que o mimetismo só é fatal para a grande sociedade, mas e fundamental aos pequenos grupos sociais.
A grande característica das sociedades miméticas e a velocidade que as crises surgem, o homem moderno cria o problema e depois se pergunta o que fazer com ele, por exemplo, criamos o automóvel, nos tornamos homens sapiens motorizados, e não paramos para pensar que ao ver um individuo andar de carro o outro também quis, e o próximo também se achou no direito de ter um automóvel, e o mimetismo foi sendo reproduzido socialmente, agora estamos diante dos problemas ambientais provocados em parte pela queima dos combustíveis fosseis, e não sabemos como resolver esta crise. O problema e que nossas ações diante de uma crise e determinada pela nossa ideologia, pelas nossas crenças, um homem que foi criado dentro dos valores materialistas economicista, não estará preocupado com a questão ambiental, ai esta a prova que o individuo age sobre a sociedade, que o eu do individuo em certas questões e mais forte que o eu da sociedade, milhares de seres humanos são reféns do desejo e dos conflitos e desejos de um pequeno grupo de homens animais. Esta realidade nos leva a uma questão fundamental, - por que existe distinção de homem - homem? Por que sou alemão, e ele italiano? Por que sou europeu e ele africano? Por que nos fomos os únicos animais que criamos distinções entre-nos mesmo? Esta divisão e que tem levado o homem a guerras e mortes, pois se sou europeu ou norte americano tenho o direito divino de poluir de conquistar de fazer matanças legalizadas, mas se sou sul americano ou africano tem o direito divino de aceitar os desígnios dos escolhidos de Deus. A sociedade esta cega, estes valores ideológicos são errados, são inexistentes, pois um indivíduo maduro e de mente aberta percebera que antes de todos estes títulos devemos respeitar o titulo de SER HUMANO, americano, brasileiro, católico, mulçumano, judeu ou árabe, são apenas títulos ideológicos que tem levado o homem a guerras e mortes, precisamos repensar esta divisão de homem – homem, como dizia o poeta, - ou aprendemos a viverem todos como irmão ou morreremos todos juntos como animais- a divisão leva a conflitos.
As questões levantadas no texto nos levam a perguntar será que o individuo e mesmo determinante na sociedade? Sim podemos dizer que sim, o grande problema e que os indivíduos vivem no campo do IDEAL e esquece-se de viver no campo do REAL, nossa realidade só pode ser alterada quando tomamos consciência de nossa vida verdadeira, quando criamos um dialogo com nos mesmo, quando temos o que Sócrates chamou de autocuidado, quando nos tornamos responsáveis por nos mesmo quando assumimos o destino de nossas vidas em nossa própria mão, quando somos capazes de pensar por nos mesmo, e não pensar a partir do pensamento de outro individuo, lideres são importante em uma sociedade, mas ó líder mais importante somos-nos mesmos, só quando obtemos vitórias sobre nos mesmo e que somos grandes e que somos heróis. O inicio e o fim esta em nos mesmo, busca coisas e sentimentos fora, nos leva a ilusão, a solidão e ao sofrimento.
ESTRUTURA SOCIAL
A sociedade é uma totalidade composta de partes interdependentes. A estrutura é a forma como a sociedade se organiza, essa forma é objeto de estudo da sociologia. Quando os indivíduos que compõem a sociedade se relacionam entre si, eles engendram as estruturas da sociedade. Essas, por sua vez, também determinam as ações dos indivíduos. A partir disso, há duas formas de teoria social: uma procura analisar as ações dos indivíduos, buscando entender como elas determinam as estruturas da sociedade. Por essa perspectiva, o indivíduo é imanente à sociedade, pois a partir de suas ações ele produz a sociedade. O principal teórico representante desta teoria social é Max Weber. Por outro lado, há aqueles que analisam a sociedade como algo constituído e procuram entender como suas estruturas determinam as ações dos indivíduos. Neste caso, a sociedade transcende o indivíduo, pois é independente dele. Seu principal teórico é Émile Durkhein.
Refletir sobre as estruturas sociais é procurar entender o significado e funcionamento da sociedade. Não existe sociedade sem uma estrutura social. Esse fato é importante, pois explica as diferenças entre os sistemas sociais e os padrões de experiência e comportamentos humanos que constituem a vida social. Através da reflexão sobre as estruturas sociais é possível compreender como os homens se comportam socialmente.
A estrutura social revela o comportamento dos indivíduos. Em toda sociedade o conjunto de seus membros exercem papéis sociais. As ações sociais são mediadas por expectativas de comportamento. A expectativa em relação ao comportamento de um pai difere da expectativa em relação a um policial. O papel social de um padre é diferente do papel social de um político. Todos os membros de uma sociedade se e relacionam a partir de uma estrutura normativa. 
Existem várias características que fazem parte da estrutura social. Uma das mais importantes são as relações de parentesco. Elas são partes intrínsecas de qualquer sociedade, são partes das relações sociais. Toda sociedade tem um modelo de estrutura familiar. Cada sociedade possui um padrão de funcionamento da família, sendo importante instituição social exercendo grande função na estrutura social.
É importante frisar que as estruturas sociais podem se modificar. Essa mudança pode ser impulsionada a partir de uma mudança nas normas, nas regras, no comportamento ou na base econômica e política de uma sociedade. As transformações políticas e econômicas que surgiram na idade média foram responsáveis por modificar as estruturas rurais, criando novas estruturas, a sociedade industrial. 
No livro de Ítalo Calvino, “As cidades invisíveis”, o personagem Marco Polo relata ao imperador Khan a descrição da cidade de Ercília. O que é inusitado em sua descrição é o relato das estruturas da sociedade de Ercilia, que são materializadas através de fios coloridos colocados sobre as casas. É possível compreender essas estruturas a partir da observação direta, elas não aparecem apenas como formas transcendentes, que surgem apenas da análise das relações sociais, políticas e econômicas dessa sociedade. O simples olhar dos fios nos desvela todas essas estruturas.
Sendo assim, O conceito de estrutura social é um conceito que se refere à organização das partes que compõe determinada sociedade, ou seja, se refere às relações que ligam entre si as várias partes do sistema. Certa estrutura social caracteriza certa forma de organização social. A organização de uma sociedade não se refere apenas as relaçõesde dominação, mas a forma como as várias estruturas que compõe determinada sociedade se inter-relacionam.
Na civilização ocidental podemos fazer uma relação entre a família tradicional e a organização social. A estrutura familiar tradicional foi determinada nas sociedades gregas, surge com o Pater ou Déspote chefe do Genos (família). O pater era o patriarca, tinha poder absoluto sobre o Genos. Com a evolução dos genos surgiu às tribos, depois os clãs e, mais tarde, os Demos (povo). Daí a figura do déspota que governa de forma absoluta o povo. As formas de organização social como monarquia, absolutismo, aristocracia, tirania são herdeiras daquelas antigas relações de parentesco e dominação das sociedades gregas.
REFLEXÃO SOBRE O FILME A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO.
Diretor: Elio Petri. Itália, 1971
“Eu sou uma máquina, eu sou uma roldana, eu sou uma rosca, eu sou um parafuso, eu sou uma correia de transmissão, eu sou uma bomba, aliás, a bomba está estragada, não funciona mais, e agora não pode mais ser reparada”.
(Lulu Massa)
“Os pobres ficam loucos porque tem pouco, e os ricos ficam loucos porque tem demais”.
(Militina)
De acordo com a discussão entre o grupo, entramos num consenso de que no filme “A classe operária vai ao paraíso”, de Elio Petri (Itália, 1971), Lulu Massa é um operário consumido pelo capital e cujo trabalho estranhado consome sua vida. A fábrica adota sistema de quotas (metas) que intensifica a produção. Lulu é o operário-padrão da fábrica, sendo hostilizado pelos outros companheiros de chão de fábrica. Após perder um dedo na máquina, Lulu adota uma atitude critica ao modelo de exploração, confrontando a gerência. Os operários (situação e oposição sindical) contestam as cotas. Após uma greve, Lulu é demitido. Depois de negociações, ele consegue ser readmitido na fábrica, voltando à linha de produção e reintegrando-se ao coletivo de trabalho. Por conta da mobilização operária, o sistema de cotas é revisto pela direção da fábrica. Deste modo, podemos caracterizar a estrutura lógico-explicativa da analise critica do filme de Elio Petri a partir de dois importantes eixos: primeira produção de mais-valia relativa (inovação técnico-organizacional do capital), desvalorização da força de trabalho como mercadoria, degradação do trabalho vivo (saúde do trabalhador) e resistência contingente e necessária do proletariado. Segundo, capital consome trabalho vivo e trabalho estranhado consome vida. Os dois eixos explicativos da estrutura narrativa do filme constituem os traços essenciais do que seria a precariedade do trabalho no capitalismo global.
INTERAÇÕES SOCIAIS EXISTENTES NO COTIDIANO DA SOCIEDADE ATUAL
Já é comum no meio educacional afirmar-se que as interações sociais são importantes para o processo de aprendizagem; este trabalho procurou explicitar como, de fato, interações sociais estabelecidas entre as crianças e destas com o adulto podem contribuir para emergência de conhecimentos mais complexos durante o processo de aprendizagem. É a teoria de Vygotsky que orienta esta investigação.
Tendo como ponto de partida esta teoria, a partir do final da década de oitenta, a alfabetização vem sendo pensada numa perspectiva em que, além de se valorizar a construção do conhecimento da leitura e escrita como objetos linguísticos complexos, tem se dado especial importância à interação social como motor dessa construção. Desse modo, apropriar-se desse conhecimento exige diálogo, interlocução e confronto de pontos de vista entre os sujeitos envolvidos no processo, permitindo-lhes reconstruir a nível individual as informações recebidas no contexto social.
Interação social é a ação social, mutuamente orientada, de dois ou mais indivíduos em contato. Distingue-se da mera interestimulação em virtude de envolver significados e expectativas em relação às ações de outras pessoas. Podemos dizer que a interação social é a relação de ações sociais.
Fenômeno cuidadosamente estudado pela psicologia social, originando um novo corpo de ciência que buscou descobrir e estudar as leis e as modalidades dos pequenos grupos, o que inclui dinâmica própria, sua origem e fases desenvolvimentais.
O aspecto mais importante da interação social é que ela modifica o comportamento dos indivíduos envolvidos, como resultado do contato e da comunicação que se estabelece entre eles. Desse modo, fica claro que o simples contato físico não é suficiente para que haja uma interação social.
Os contatos sociais e a interação constituem, portanto, condições indispensáveis à associação humana. Os indivíduos se socializam por meios dos contatos e da interação social; e a interação social pode ocorrer entre uma pessoa e outra, entre uma pessoa e um grupo e outro.
TIPOS DE PROCESSO SOCIAL
Os grupos sociais têm dois tipos de processos sociais: Os Associativos que obviamente se associa tais indivíduos em um grupo trazendo alguns benefícios e influencia para tais; e temos também o processo dissociativos que traz prejuízos para pelo menos um individuo. Estão divididos respectivamente em: Cooperação, acomodação, assimilação. Competição e conflito.
ASSOCIATIVOS (Cooperação, Acomodação e Assimilação).
 COOPERAÇÃO - É um tipo de processo social caracterizado pela atuação de um ou mais indivíduos atuam juntos visando uma finalidade comum. A cooperação pode ser ainda:
Direta ou temporária – quando as pessoas se unem para realizar uma atividade durante um período determinado. Exemplo: mutirões para a construção de casas populares.
Contínua ou Indireta - quando as pessoas unidas em atividades diferentes, sempre necessitam indiretamente umas das outras, por não serem autossuficientes. Exemplo: o médico e o lavrador – o médico não pode viver sem o alimento produzido pelo lavrador, e este necessita do medico quando fica doente. 
ACOMODAÇÃO - É um processo social com o objetivo de diminuir o conflito entre indivíduos ou grupos, reduzindo o mesmo e encontrando um novo modus vivendi. O modus vivendi é uma espécie de arranjo temporário, que possibilita a convivência entre elementos e grupos antagônicos. Segundo Oliveira (2201) A acomodação é o processo social em que o indivíduo ou o grupo se ajusta a uma situação de conflito, sem que ocorram transformações internas, trata-se, portanto, de uma solução superficial com alcance menor que a assimilação. A acomodação cooperação pode assumir diversas formas como:
Coerção- pautada na ameaça e uso da força do mais forte sobre o mais fraco.
Compromisso – Quando as partes envolvidas possuem poderes semelhantes e chegam a acomodação através de concessões mútuas.
Arbitragem – Acomodação obtida por meio de um terceiro.
Tolerância – caracteriza o grau mínimo de acomodação. Não podendo ser considerado uma solução para situações conflitivas.
Conciliação – envolve mudanças de sentimento com diminuição da hostilidade
Exemplos de acomodação. Imigrantes recém-chegados, diplomacia, pactos pós- guerra, relação entre grupos religiosos, etc...
ASSIMILAÇÃO – Bastante associado à ideia de integração sociocultural, esse tipo de processo social ocorre quando um indivíduo ou grupo aceita e adquire padrões culturais (costumes, tradição comportamento) de outro indivíduo ou grupo distinto. Segundo Oliveira (2001) trata-se de um processo de ajustamento, pelo qual os indivíduos ou grupos diferentes tornam-se semelhantes. Difere da acomodação, porque implica em transformações internas nos indivíduos ou grupo. Tais modificações envolvem mudanças na maneira de pensar, de sentir e agir. Exemplo, índios catequizados.
DISSOCIATIVOS (Competição e Conflito)
COMPETIÇÃO – Alguns sociólogos afirmam que a competição é a forma mais elementar e universal de interação, consistindo em uma luta disputa incessante por coisas concretas. Alguns acrescentam que se trata de uma contenda contínua, inconsciente e impessoal. Exemplo. Ações relacionadas à obtenção de êxito na vida econômica, na posição social, nos esportes, nas atividades profissionais.
CONFLITO – Ocorre quando a competição assume característicasde elevada tensão social. No processo de conflito a luta torna-se pessoal e hostil, já que cada um dos envolvidos tem consciência de que para alcançar os próprios objetivos é necessário fazer com que o adversário não alcance o seu. O conflito é uma contenda de indivíduos ou grupos, em que cada qual dos contendores almeja uma solução que exclui a desejada pelo adversário.
DIVERGÊNCIAS SOCIAIS
IMAGENS
 
As imagens vistas acima são uma representação do que se trata desigualdade social; Infelizmente as imagens são verídicas e estão presentes em todo mundo. Por certo podemos afirmar que em certas localidades essa realidade é menos constante, mas não inexistente.
Mas o que vem a nos trazer tal realidade?
A desigualdade social ou divergências sociais, como alguns preferem dizer, são causadas por diversos fatores;
As diferenças sociais existem desde que existe a vida em sociedade. Sempre houveram e sempre haverão homens que sobressaem da maioria por méritos de trabalho, educação e cultura e também por hábitos de conduta, formando assim uma classe mais elevada e atualmente chamada classe dominante.
Pode parecer triste vermos pessoas, famílias inteiras que não têm as mesmas condições de viver a vida assim como nós, mas sentirmo-nos mal com isso não vai ajudar.Nascer bem e receber boa educação sempre ajuda. Mas nada se compara ao esforço próprio, ambição bem direcionada, inteligência nata, carisma, boa vontade.
Muitos associam alguém de baixo nível social a alguém delinquente e que só provocará distúrbios e que provavelmente vive na miséria; e que alguém com um nível superior é uma pessoa exímia. Engano! Os maiores crimes e que envolvem maiores quantias de dinheiro vêm quase sempre das pessoas que consideramos serem de um nível superior, são estes crimes que causam as maiores desigualdades entre ricos e pobres.
No entanto devemos realçar que não podemos generalizar nenhuma situação, pois, tanto um como outro, apresentam os “dois lados da moeda” e que, muitas vezes, um invade o espaço do outro.
A DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL
O crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência, etc. São expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
A desigualdade social não é acidental, e sim produzida por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza na mão de poucos. Na política, a população é excluída das decisões governamentais.
Até 1930, a produção brasileira era predominantemente agrária, que coexistia com o esquema agrário-exportado, sendo o Brasil exportador de matéria prima, as indústrias eram pouquíssimas, mesmo tendo ocorrido, neste período, um verdadeiro “surto industrial”.
A industrialização no Brasil, a partir da década de 30, criou condições para a acumulação capitalista, evidenciado não só pela redefinição do papel estatal quanto a interferência na economia (onde ele passou a criar as condições para a industrialização), mas também pela implantação de indústrias voltadas para a produção de máquinas, equipamentos, etc.
A política econômica, estando em prática, não se voltava para a criação, e sim para o desenvolvimento dos setores de produção, que economizam mão de obra. Resultado: desemprego.
PROBLEMATIZAÇÃO/REFLEXÃO DA EXPLORAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
O vídeo PAJERAMA, do diretor Leonardo Cadaval (São Paulo, 2008), nos arremata a realidade atual que nos mostra a verdadeira invasão industrial para com o meio ambiente; Nele ficou claro a obrigatoriedade dessa invasão.
Veja a alguns dados sobre essas tais devastações na figura abaixo:
Infelizmente este não é o único problema ambiental que enfrentamos atualmente, nosso planeta é afetado por vários problemas ambientais, muitos deles provocados por diversas ações humanas. Estes problemas afetam a fauna, flora, solo, águas, ar e etc.
PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS ATUAIS
- Poluição do ar por gases poluentes gerados, principalmente, pela queima de combustíveis fósseis (carvão mineral, gasolina e diesel) e indústrias.
- Poluição de rios, lagos, mares e oceanos provocados por despejos de esgotos e lixo, acidentes ambientais (vazamento de petróleo), etc.
- Poluição do solo provocada por contaminação (agrotóxicos, fertilizantes e produtos químicos) e descarte incorreto de lixo;
- Queimadas em matas e florestas como forma de ampliar áreas para pasto ou agricultura;
- Desmatamento com o corte ilegal de árvores para comercialização de madeira;
- Esgotamento do solo (perda da fertilidade para a agricultura), provocado pelo uso incorreto;
- Diminuição e extinção de espécies animais, provocados pela caça predatória e destruição de ecossistemas;
- Falta de água para o consumo humano, causado pelo uso irracional (desperdício), contaminação e poluição dos recursos hídricos;
- Acidentes nucleares que causam contaminação do solo por centenas de anos. Podemos citar como exemplos os acidentes nucleares de Chernobyl (1986) e na Usina Nuclear de Fukushima no Japão (2011);
- Aquecimento Global, causado pela grande quantidade de emissão de gases do efeito estufa;
- Diminuição da Camada de Ozônio, provocada pela emissão de determinados gases (CFC, por exemplo) no meio ambiente.
DANO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA
Na responsabilidade civil objetiva há a possibilidade de atribuição da obrigação de reparar ou indenizar os danos causados, mas sem necessidade de comprovação da culpa na conduta lesiva ao meio ambiente.
Nas palavras de Carvalho (2008, p. 75),
“a aplicação objetiva da responsabilidade civil em casos de danos ambientais não se limita, contudo, às atividades potencialmente poluidoras (atividades de risco), incidindo sobre qualquer atividade que, direta ou indiretamente, ocasione degradações ao meio ambiente em razão de sua previsão normativa expressa (art. 14, § 1º, da lei nº 6.938/1981). No entanto, a estrutura dogmática da responsabilidade civil por danos ambientais funda-se na teoria do risco concreto, o que, em outras palavras, significa a exigência da comprovação de um dano concreto ao meio ambiente para atribuição da responsabilização civil ao seu causador.”
Assevera o autor que, apesar de não haver um conceito legal do que seria dano ambiental, por meio de uma construção doutrinária e jurisprudencial, aliada à parâmetros legais, é possível chegar a uma conclusão. Assim, defina a Lei nº 6.938/81 sobre degradação da qualidade ambiental e poluição:
Art 3º – Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
[…]
II – degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente.
III – poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;
Conclui-se que o dano ambiental lesa patrimonialmente ou extrapatrimonialmente os interesses que tenham por objeto o meio ambiente. Estes danos podem afetar diretamente o meio ambiente, quando repercutem nos interesses coletivos ou difusos, ou ainda quando relacionados ao meio ambiente, atingem indiretamente ou de forma reflexiva interesses individuais como a saúde ou patrimônio. Ainda, vale menção o fato de que os danos ambientais compreendem além do meio ambiente natural, o artificial, o cultural e do trabalho (CARVALHO, 2008).
Os danos ambientais coletivos são os que lesam o meio ambiente em si, sem a necessidade de comprovação de repercussão na espera de interesses humanos. Já os danos ambientais reflexos ou individuais dizem respeito àquelesque, ao atingirem o meio ambiente de forma imediata, repercutem de forma mediata na espera individual de particulares – saúde, patrimônio ou bem-estar -, ou lesam o Estado – bens públicos -, singularmente considerado (CARVALHO, 2008).
A defesa dos danos ambientais tem previsão normativa na Lei da Ação Civil Pública, na Ação Popular, no Código Civil de 2002, entre outros, mas seu entendimento é tarefa para um próximo artigo.
Infelizmente essas leis não se refletem na realidade da imagem abaixo.
RELATÓRIO FINAL/ CONCLUSÃO
A sociologia é o estudo do homem na sociedade. E ambos dependem um do outro para existir, ou seja, o homem precisa da sociedade para definir o que é e a sociedade para existir precisa de indivíduos... O homem é produto do meio em que este inserido.
No contexto atual de importantes e aceleradas transformações que atravessam as sociedades, a sociologia, na qualidade de disciplina científica, estuda sistematicamente as relações sociais que se desenvolvem entre os indivíduos, os grupos e as instituições sociais. Elaboram-se modos de conhecimento sobre as sociedades contemporâneas, analisando-se, em especial, os múltiplos processos de relacionamento humano, as formas de organização social e as dinâmicas da mudança social.
A sociedade tem mudado seu olhar e sua atitude em relação às pessoas com alguma deficiência física ao longo dos anos. Hoje os deficientes já são inclusos por meio de leis do governo e por programas da própria população. Mas apesar do grande caminho percorrido, a estrada ainda é longa: o trabalho deve ser colocado como uma atividade comum e sujeita a qualquer tipo de pessoa (respeitando as devidas regras propostas), as ruas e locais públicos como as casas devem passar por significantes reformas para uma melhor locomoção, como a população também deve ser mais acolhedora ou “lutadora”. Afinal, o direito de oportunidades iguais é de todos. 
A população nos últimos 20 anos tem sido ativa nas transformações para uma inclusão social. Mas falta muito para alcançar uma igualdade. Então na hora de propor um trabalho ou uma conversa, por exemplo, o outro deve ser visto como si mesmo.
Atualmente vivemos com um grande problema que aborda o mundo inteiro, a desigualdade, as rendas estão mal distribuídas, não é correto algumas pessoas denominadas milionários, bilionários ganharem milhões em somente um mês, e pessoas passando fome na rua, sem aonde dormir, expostas a violência morando debaixo duma ponte, isso não é justo, isso não é vida! Ninguém é melhor que ninguém, mas não é assim que as maiorias das pessoas ricas pensam, pois elas são arrogantes, se acham superiores, melhores em relação aos outros porque tem um grande poder aquisitivo, mas isso não existe, todo mundo é igual, a pior pobreza que existe não é a falta de dinheiro não, e sim a pessoa pobre de espírito, esse sim é o maior dos coitados, não adianta ter dinheiro e ser pobre de espírito, os ricos vivem num mundo que não existe repleto de fantasias, de futilidades, não tem cabimento gastarem 12,000 mil reais numa calça enquanto alguns não tem dinheiro nem para comer, morando na rua, isso é falta de amor, solidariedade, essas pessoas não tem compaixão, não estão nem ai com o próximo, com os problemas sociais pelos quais o mundo passa , são egoístas, não enxergam um palmo na frente do nariz, são elas e o dinheiro só isso, formam um ciclo vicioso!
Mas ninguém é melhor que ninguém não, rico, pobre, preto, branco todos vamos morrer e não vamos levar nada, e vamos apodrecer debaixo da terra, a pior coisa que existe é a arrogância e falta de humildade, se o mundo não tivesse tanto disso provavelmente estaríamos numa situação melhor, onde seria de igual pra igual!
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