Prévia do material em texto
154 rroçõns DE ELETROTÉCNICA PROBLEMAS A RESOLVER 9.1. Dois condutores muito longos e paralelos, separados um do outro de 20,32 em, transportam correntes, em direções diferentes, de valor igual a 40 am- peres, Calcular o campo em um ponto médio no eixo entre os condutores. R. 1,58 oersteds. 9.2. Calcular o campo magnético a 5 em de um condutor retilíneo longo percorrido por uma corrente de 10 amperes. R. 4 oersteds. CAPíTULO X FERROMAGNETISMO 9.3. Calcular a força de repulsão que se verifica para cada metro entre dois condutores paralelos que distam entre si 2 em e transportam 15 amperes cada um. R. 225 dinas. 10-1 - Curva de saturação ou curva B-H Se imantarmos gradualmente uma barra de ferro, antes com- pletamente desimantada, colocando-a no campo de um solenoide e aumentando a corrente excitadora a partir de zero, a densidade da indução B cresce, porém não proporcionalmente ao campo H. A Fig. 10-1 representa curvas B-H para chapas para dínamos e para o ferro fundido. .000 I I -...---~l. ./ .000 (. para dínamo ' . :..:-- í'it: . / Ferro fundido '( o t 15."ctl::s ~Io,ooo tQ o 100 200- H oersted-s- Fig. 10-1 - Curvas de imantação Para. valores crescentes de H, essas curvas apresentam inicial- mente um gradiente pequeno, a seguir têm um andamento retilíneo, e finalmente se encurvam para a direita, prosseguindo com pequena inclinação; um grande aumento da força magnetizante (lI) será necessário para produzir pequeno acréscimo na indução (B). Diz-se que o material está saturado. A permeabilidade J.L = B/H não é constante, e varia entre limites muito grandes. A curva da permeabilidade (Fig. 10-2) mostra-nos '6 + H TABELA 10-1 VALaRES MÉDIOS DE B, H e J1. F1!lRROFORJADO AÇO DOCE· FERRO FUNDIDO CHAPAS DE FERRO OU AÇO DOCE RECOZIDAS B I H I J1. B I H I ~ B I H I J1. B I H I J1. 1000 0,34 3040 1000 0,28 3570 1000 1,19 840 1000 0,20 5000 2000 0,658 3040 2000 0,56 3570 2000 2,56 780 2000 0,40 5000 3000 0,985 3040 3000 0,845 3550 3000 4,50 666 3000 0,612 4900 4000 1,32 3030 4000 1,13 3530 4000 7,03 570 4000 .0,84 4770 5000 1,68 2980 5000 1,43 3500 5000 10,69 470 5000 1,11 4540 6000 2,07 2900 6000 1,75 3430 5500 13,60 404 6000 1,39 4320 7000 2,50 2800 7000 2,12 3300 6000 17,3 347 7000 1,68 4165 8000 3,02 2650 8000 2,57 3110 6,500 24,0 252 8000 2,05 3900 9000 3,64 2470 9000 3,04 2960 7000 34,0 206 9000 2,51 4460 10 000 4,53 2200 10000 3,76 2660 7500 48,5 155 10 000 3,08 3200 11 000 5,77 1900 11 000 4,70 2335 8000 64,5 124 11 000 3,83 2870 12000 7,85 1530 12000 5,95 2015 8500 85,5 99 12000 4,77 2520 13000 11,25 1155 13000 8,00 1625 9000 102,5 88 13000 6,30 2040 14000 17,2 814 14000 11,74 1190 9500 125,7 76 14 000 8,9 1570 14500 23,4 620 14500 15,5 935 10000 149,5 67 14500 11,44 1270 15000 37,1 404 15000 22,5 667 10500 178,0 59 15000 15,7 955 15500 59,1 262 15500 40,2 386 11 000 207,0 53 15500 26,4 585 16000 81,7 196 16000 65,00 246 11500 235,0 49 16000 44,5 360 16500 112,5 147 16500 92,8 178 16500 73,5 224 17000 190,0 121 17000 122,0 139 17000 101,3 168 17500 182,5 96 17500 161,0 108,5 17500 136,5 128 18000 216,2 83 18000 198,0 91,5 18000 173,5 104 18500 262,5 70,5 18500 . 242,0 76,4 18500 221,5 87,5 19000 264,0 72 '>;>J "o-,... ~ se>.•.... ~ ~ ~ ~cq-t:. ~ S Ss- ----•....•.... b til ~s, o _/_01::>1>- 1/.l~ '-! "~;"':l --..•......... I C -e- "~ " o ;:!:l~~o S- e-e-e. t:l o t:l~-oCDo (I" c, se>c, o 'O o.., l:t1 "1:: ~ "'):::_o>I>- -'''l ;3 '-! "--I~':"l~'-! ~ .., C':> O" (1) os-:ts > g. 1/.l'g. W ~ ~ S ~ ~. g o, •• ~ o s.;°ooc+ ~ t:l o o0..~-aS8 (t) C':l (p\CD~8-:o.. g.0(1)0~ '):::cn •..•.• "'J I-o+, ••• ~. 1-". - ...., C') ()'q ~'O~a·og:-- ..... o 'O t» 'õ'o ~ (1) (1) ••••• ~ ::l. S 2 - S· g. cp g' ~ 0..'0 ~ og' .., ~ Cll- S~ oo @ t:l e+ .(1) ~~"'''OP'Cll ;:l '" ~ ~ 'O (b;'c C"P ~ e+ C') ~ o ~. t> ~. ~ 'ti "'- c, g /::l g"'fl~~~ e.~.!;:l!;:l~g'oo c ~ <-<..,. o aq '" ~ ~ o.. ~. ~~ !;:l !;:l !;:l o ~ S !;:l"" 1:; c (1) ""~'ti'ti;:!:l~:t:l ~~C~COcT-~ ~. ;:t c >4 CD ~'!;:l!;:l o S po c ~q-Spoo •..•• ~~g,poaqo '" '" ~ !;:lqq g_ ::;. ~ Ç:I s: f:j :;::t o ~ §' ~ c ~o o s.~ ~;;:3 •.... e+~ ~ .,. '" g (1)- o c ~ '" (1) ~ ~ (ti, o 1--1~ ~ r- t:l o ~ (1) po ::l.O! o(1) • ocn _ cnpo- ..o ~. o s::: po o.. Cll ~ o (1)_a ;:!:lo f" ~ 'C••.••0(1) c ..,..;::;s o !;:l po E; ~ I§ gs <2~0.. ;:! ~. Ie> '" o~ rJ g ~ 'l:1 ãl.•• se> t:l $' ~ s ~ e+ t:i r1.~ ~ ~ as ~ _.'Oro""""C";)-""o. S _C? m Cll õ t:l Ie> Cll ..• C+cn~c (li (1) '" ct> ~ S ~ t:l t:l 'O q- Q e- ~ cg: ~ o ~.., . o.. !;:l ~o..Cll~ po (1) o "'_CfJ _. c- H Õ' Ó s,.., .., ~ c o -o ~. (lh ~ se> o o ~::nss o Ie> se>-<: g; C/<I _. 1> P I .tIl t:.1 C!Q ••••• I-f .... ';".... I ~;3 c, (1) '-! se> ~ W ~ (lia- s ~ ""a; Q o "'"•.... I•.... I S', o::l •.•. ('> ;:l.... ~ !Il •••• '"'o e !Il (JQ ::l l'b' '"'.... ('> ~ Q H ?:f Q S C5 U1 ~ ~ t;o:j. ~ Qo U1 s~. ~ o ~ i-' O> .0 2:.§, gJ ~ t<J ~o 1-3 l'j- ~ :5>- "!j o "'I I{") !Il e !Il ~ l'b..• o ~ i=i.... ~ ~(l. T O', .v " .O:jerróju:ndiqo: tém 'p~rm~à~ilidade:~ai~a"i' ci~lo'dehistereSe C~IIi gr~dé área Ú'ig,'lO-4(I)f. .t .us~dop~ra: -~'partes dqeii'~uito ' i" magnético. em .que a, densida.de da.indllçãO'é·:bai~ã:·e'ttún :'dlréção, ...•..co~stiin~:« Não:seprest~.pa:ra. emprego'd~: rá:pidas' iIiY~rnões. da: . . )~a4~aç~. '.' '.' .....·t,· ". "" . "". •• .',' . '.~ .. '.; '.::'.~OÇ<5ES.~E.~~E~RO~~CNIC.A.,' -v.: :':'..;~i!:~taie~~~a·P;~~am~ihirt~t:e ~:~fu!b;'o~::~~~:;lofe2~!~·,,··.· .malloyde 78,5,% (:20,5% Fe, 78;5% Ni~0,2%Cuytema'pem.ell;blliélâd{· inicial 900 e ~ máxima 105000.'. O,per~a1l6Y·contém~80.a'90por.: .'.cénto de-níquel, e foi .inicielmente fab~ícad(j:éÍn cl:iâpas;'~;'pâra' .. '.' reduzir asperdas. devidas.às.C~rreiites de.F~úcalilÇ:~asfreqüênciás •.elevad3.\l,êleé red~zido ..a~m pó fino, ea;S i)!LrUé1l1as'~agl~ti'nadas~ . coinma tez:i~ljsolan te, sen,éloentão·~bni.primicia,; ,o~m~hap~f \'0.,: : permalloy. é muito :empre.gádonamanufittur~·, de' tririsfórÍriadóres , "er~ceptoréspani teiefQ'hes,·~elés., etc>" . --' ... . I'" '-.,-::' .. ,,; t. 1rr j" .O:X~o)[undido t~m;~~eabilida:demuito' niaíor,e: menor área '1.'; :do/cicl()'âe,his.teres~:'· Substitui o 'ferro fundídoquando ~e necessitá', V ' . ~de,.p'~~éà.bÜi,da:des'elevadas, ou quando a ~ecç~do IiúéI~' deve'!! se! 'reduzida' [Fig. 10-4(2)].' :'.. ' " " ' . ji '.'.in~"',!p~i':';'ch:;~:f::P:Dr:1~Jfl~:~~~:~<..)J .. 'àsc<?IT,entils de.F,bucauIV. Apresentari:J. ciclos 'co~pe:quena;krea;' ..' .. . .' C.' ,...•.~gB~~~~!~t.s":k=.,d[âp~~;.';t~:;;;lf:~:'·;~,;;r:;Z,f.'. ." ....; . i, o núcleo dost'ransformitdore.s.., . ' .. ~,.: ..; '·>:9 açoao 8iiú~~coIl;t~mpequ~na poicéntag;ei:n·:de,siliçi6;':~üe:teiÓ:".·' ,apropriedacle deredusir-a perda porhisterese e.aumentera resiatêÍlCia.''. . elétrica, redll,~illdo,8. perda devida às correntes' de Foucawt:',~' .... '~hap·a.i'de ,~ço:ao silf~io re~ebem o n~m~ 'de ~eu éinp~gó:, 'chàpas";' . ..•..::;,Pa.~;W~:::t~;:r~!r~:r::r ~~i::~a~ente. jmport~tes:80.b·g , póntpde' Vista magnético ....,Permitem· obter ~ .propriedadesdoferro-". , ·r~~~~~~l:'~!t:~~€tG~t2:~~~$:'· ... Fig. 10-4 .i. Çiclos d~~tej-é~ .de diverso; materiais" .' , .: . .... .' ,.:.,:. . - .;' .. ' :;., . ..~,. ,'.: - .. -, '. ... . . '" '. '·,Fig -.10-57 Relé de~mporegúiá~el a~tc;ciático',.()/reto~q. ..', .\, 'l·. 10-i ..Qu~;vem ..a .~e~para~a~etiso:6!;' diiún~gii:~tiSin~:~Jerrom a~étismo?, . 1~2': :QtÍeBlL6c~~. d.e.~~~etizaç~'7. ': . . .lif3 Que relação existe eritr~os ~~toies.B.eH? . , .. 10:4c,~aça a' cÍescriç~o~ompieta de um ciciod~ his~rese;' 10-5Q~e ~ sat~açãO' magnéÚca? ' 1~ .Mo~tr~ c~clos'de hist~resêde alguns materiais ferroma~lticos. :~'~;;;;4~;~~t=~~t:':'u::\btLdO~·.Qwili;~eq~açõeS quidefineril'o vetor,B? Faça ,u~a~~a-,de per~eabilicÍadé; . ..;'.:. ' '.-':.' 192 NOÇ~ES DE ELETROTÉCNICA 12.2. Uma espira retangular de 5 em X 10 em encontra-se em um campo magnético de 10~ weber/m2 perpendicular'às linhas de indução. a) Qual o fluxo através a. espira? b) Se o campo magnético cai até zero em 3 segundos, qual a diferença. de potencial induzida entre os extremos da espira durante esse período? R. 5 X 10-6 weber; 1,67 X 10-6 volt. 12.3. Uma bobina de 400 espiras foi enrolada sobre um núcleo de ferro de forma cilíndrica. O comprimento do núcleo é 61 em e seu diâmetro 2,.54cm. a) Qual a indutância da. bobina se a permeabilidade do ferro for igual a LOOO? b) Qual seria a íudutância com núcleo de ar? R. 16,7 henrys; b) 0,0167 henry. ,'i'. CAPÍTULO xnr CORRENTES E VOLTAGENS ALTERNADAS 13-1 - Força eletlromotriz de um. alterriador eleIllentaJ1' Um allernaclor elementar (Fig. 13-1) é formado por uma espira de fio condutor AA', cujas extremidades são ligadas a dois ane'!3, e que gira com velocidade constante em um campo magnético uni- forme. Sobre os dois anéis se apóiam duas escovas fixas, e, e', às quais se ligam os condutores que constituem o circuito de utilização da corrente, de resistência total R (Fig. a). R '''A <, J:~--~~['.:\_.- -I----.- '"1-~"'=- :;:. -----" -, Fig. 13-1 - Alternador elementar o fluxo 4> encadeado com a espira varia à medida que ela gira. em torno de seu eixo, e uma Le.m. nela se induz. Quando o plano da espira está perpendicular às linhas de indu- ção, o fluxo é máximo, e cl4>/dt = o. Sejam: (Fig. b) 4>m = fluxo máximo encadeado com a espira, em we15ers; w = velocidade angular da espira, em radianos por segundo; a = wt = ângulo formado- pelo plano da espira com o plano perpendicular às linhas de fluxo. ........ ., ,:.. ., induZídana espiraserá:'," :- ~'=::~,:,t~;'<\Ol~S:, ;':- , '";" -- ",'. ': >': ',','d1>:': ':'::' .:;{ ":,:',:'.' ,",:::' ,,,:":, ,'",', ,', ::,' '~=-17,: dJ<=="':"n, dt;tifi',;;,é~s (sJt)="wncp'", S~~WI ~lOIfB r>: ,:.: ...:.". -. ::;::. J"I I.. 196 NOÇÕES DE ELETROTÉCNICA CORRENTEs E VOLTAGENS ALTERNADAS 197 A quantidade w = 2; = 27rJ chama-se pulsação da voltagem ou da corrente, sendo designada e:n radianos (elétricos) por segundo. Substituindo o valor de w ria equação (13-5) tem-se: Tem-se, pois, a expressão da freqüência p . f = - X N hertz2 (13-9) sendo P = número de palas e N = rotações por segundo. Sendo a velocidade angular igual a w = 271' .~N radianosjseg., teremos, substituindo em (13-8): . e == Em sen 27r1.t volts (13-6) Chama-se ângulo elétrico (a,), correspondente ao ângulo geomé- trico (a) formado por dois raios de uma máquina de P palas, o produ- to do ângulo a entre esses raios, pelo número. de pares de polos (Pj2). Tem-se, por definição:, ~ 1 \ i ,I ;/ .~ .! l w. = ~ X 271'N = PN X 71' = 27rJ = W P a, = '2 Xa que nos mostra ser a velocidade angular elétrica igual à pulsaçãoda corrente.(13-7) expresso em graus elétricos ou radianos elétricos, conforme a unidade em que for expresso a. Chama-se velocidade angular elétrica (w.) de uma máquina o produto de sua velocidade angular (w) pelo número de pares de polos. Tem-se, por definição: Freqüências usuais Citaremos primeiramente' a freqü~ncia normal que é de: 50 Hz (sistema Rio-Light; Europa); 60 Hz (sistemas da Região Centro-Sul; Estados Unidos). Estas freqüências são empregadas nos sistemas de luz e de força. Outras freqüências são empregadas para fins especiais: 25 Hz, em alguns sistemas de tração elétrica; 250 Hz a 2 700 Hz, na telefonia comercial; 25 a 40 quilohertzjseg (k:Hz), na sondagem submarina (ultra- sons) ; 30 kHz, na telegrafia sem fios; 150 kHz, na radiodifusão (ondas longas); 500 a 1 500 kHz, na radiodifusão (ondas médias de 200 a 600 m); 30 megahertzjseg (MHz) , na radiodifusão (ondas curtas até 10 m), w.= P-Xw2 (13-8) No caso dos alternadores, quando a velocidade angular é ex- pressa em radianos por segundo, a velocidade elétrica é igual à pul- sação da corrente . . Com efeito, para um gerador de dois pelos, cada rotação gera um ciclo. Para este gerador o número de ciclos por segundo, ou seja a freqüência, é igual ao número (N) de rotações por segundo. Se duplicarmos. sucessivamente o número de polos do gerador, teremos: I . ,[ Uma função senoidal do tempo tem a forma particular P = 2 ; f = N 1 grau mecânico = 1 grau elétrico P = 4 ; J = 2N 1 grau mecânico = 2 graus elétricos P = 8 ; J = 4N ; 1 grau mecânico = 4 graus elétricos 13-3 - Fase e diferença de fase A sendo a sua amplitude, que convém considerar sempre como positiva; a variável (wt + O) é chamada ânçulo de fase ou simples- mente fase. f(t) = A sen (wt + (J) P· p 1 P N A' Para - po os, j = '2 X ; 1 grau mecamco = '2 graus elé- tricos. NoçÕES DE ELETROTÉCNICA CORRENTES E VOLTAGENS ALTERNADAS te alternada i = 1m sen a pode ser achado int.egrando a senoide entre O e 71": I11Údio = ~ -(1C i; sen a da = 1m [ - cos aJ: 71" )0 71" L« . 2= _ (1 + 1) = - 1m = 0,637 1m. (13-11) 71" 71" Donde: 1m . --t;> 1= V2 = 0,707 L; Analogamente, O valor eficaz de uma f. e.m. alternada e = = Em sen « é Analogamente, para uma f.e.m. e ~ E sen a, E Em= V2 = 0,707 Em 2 E11Údio =.- Em = 0,637 Em. 71" Nota: Uma grandeza alternada a = Am sen (wt - O) pode também ser escrita sob a forma 13-5 - Valor eficaz O valor eficaz de uma corrente alternada i = 1m sen a é o valor de uma corrente contínua que produz o mesmo efeito joule ao passar em uma mesma resistência. A energia transformada em calor por uma corrente contínua I em uma resistência R é I2R watts por segundo. A energia transformada em calor pela corrente alternada i na mesma resistência é, a cada instante, i2R watts. Tem-se, por definição: I2RT ., lT i2Rdt (13-12) a = A V2 sen (wt - O), sendo A o seu valor eficaz. Os voltímetros e amperímetros de corrente alternada indicam os valores eficazes da voltagem e da corrente. 13-6 - Fator de forma O fator de forma de uma grandeza periódica é definido pela re- lação 1. Valor eficaz Fator de forma = Valor médio (13-15) sendo T = 271" O intervalo de um período. Da expressão (13-12) tiramos: Para a sepoide o fator de forma é igual a 1,11. O fator de forma não rios dá uma indicação verdadeira do tipo de onda, mas apenas aproximada: para uma onda mais pontuda que a senoíde, ele é maior do que 1,11; para uma onda mais acha- tada ele fica compreendido entre este valor e 1. (13-13) da qual decorre a definição: O valor eficaz de uma corrente (j.e.m.) periódica é a raiz quadrada da média dos quadrados dos valores insianttlneos da corrente (j.e.m.) tomados em um período. Substituindo em (13-12) a expressão de i e desenvolvendo: 13·7 - Representação vetorial das grandezas senoidais, Uma grandeza alternada senoidal pode ser representada por . um ueior rotatório. Seja, com efeito, a corrente i = 1m sen wt 1iT I2 1211"( 1 1 )I2 = - I; sen? 01. 00.= ~ - - - cos 201. da = T o 271" o 2 2 = j;n [a _ sen 201. J211" = I; (13-14) 471" 2 o 2 Suponhamos na Fig. 13-7 um círculo de raio OlA = L; (em escala), e que OlA gire em torno de 01 no sentido trigonométrico com uma. velocidade angular uniforme w radianos por segundo, par- . / 201 CORRENTES E VOLTAGENS ALTERNADAS •.:Fig, 13~9~:\= . ",' .~-;. .:. " ..;" . , 2.A diferençaide fase 1entre 'duas. gran'd~zas: altern~das' .:pode , ser ~epr.esentad~ vetorialrnent'; .. A Fig. j3'-Q~C!sm~)si~~Óyétof,O:8:: em avanço de (}g~al1ssobre ~ "yetor 94. ' $e'0-!3 ~'PA'represeD:~ani' "osV:alores máximos das voltagens el'ee2, resp'(!ctiv.am~nte,elas serão, ::" .",.:.. . ':" .':'. ".: • ": - . _, • '"'' •• '-".:'" ~ .. " ..: -'o .' .' . .:.", o', .- r-, ",,'lilx:BresslLSpor" "- ,I /. " ,..,~ " "SÓp~demOssoniàr~arrdezas serioid~~~~i1E!_~~(l--.f.:~.i~~~~~C!:a" defa-;agem;'entr.e' 'elaS pernianece;l3empreá ",~~s):ll~,'illd~Pendente:;' ': , mente. d~;instantê consÚlérado., ,EstaconsideraçãiJ,é ':imp'órt~nte/::: '·;~~~~~;~;,;~i;~!~t;~~~m~~o~al~r.~.~~~-;.; 204 CORRENTES E VOLTAGENS ALTERNADAS 205NoçõES DE ELETROTÉCNICA Notemos ainda o fato de que pode ser utilizada a projeção hori- zontal em vez da projeção vertical do veto r, para obter a senoide. para indicar um vetor; adotaremos o ponto sobre a letra maiús- cula (Á). Tem-se, então:y I.'\.encltl JI,,2S~I'\·2  = a + jb = A cos a + jA sen a = A (cos a + j sen a) (13-16) Abreviadamente: A = A cjsa, que se lê: A coseno-j-seno a. Esta notação é chamada forma trigonométrica ou circular; a no- tação Ã. = a + jb é chamada forma retangular. . Exemplo: Uma voltagem de 100 volts está em avanço de 1200 em rela- ção ao eixo de referência OX. Sua expressão complexa será: Fig. 13-10 Em nosso estudo empregaremos somente a projeção vertical, O gráfico representativo da soma de duas ou mais grandezas alternadas se chama diagrama uetorial. li= 100 (cos 120° + j sen 120°) = 100 (- 0,5 + jO,866) = = - 50 + j86,6. 13·3 - Métodos dos cornp'[exos Um vetor pode ser representado pela notação complexa da for- ma a + jb, sendo j = -vi - 1, a e b sendo números algébricos. Na Fig. 13-11 o vetor A faz um ângulo a com o eixo. de referência OX. As componentes retangulares do vetor são: a = A cos e,= componente horizontal; jb = jA sen·a = componente vertical. A = -vi a2 + b2 é o modulo do vetor. Operador j O símbolo j indica uma rotação, da quantidade por ele precedida, de um ângulo de + 90° (isto é, no sentido positivo). As componen- tes do vetor não precedidas por j situam-se no eixo dos x (reais), e as que contêm j, no eixo dos y (imaginários). A Fig. 13-12 mostra-nos a rotação do veto r li= a + jb me- diante o uso operador i. o vetor fV = j (a + jb) = - b + [a, está em avanço de 90° sobre o vetor V. y <no'C À:a+Jb.'"t:: 'SJ; '"a J6 xo a ReaiS Fig. 13-11 - Representação complexa de um vetor Fig. 13-12 Pelo método dos complexos ou simbólico o vetor A é representado pela notação  = a + jb. A fase a do vetor é o argumento da gran- deza complexa. Em Eletrotécnica empregam-se diversas notações Têm-se: + jV = rotação de + 90° ',' ,:( +j2V'''5~,V,~'J;~tàçã;<>~e+}800, ,:.~ ~:~;=.-~jv'~::o_t~çã;~.de:t:·:i9~· , ' + J-V= Y,= rotação de +~360 0'.: ,_ -: .::' ,.- '. "'< ~. ,. ' "Multiplicando pôr (cos e + j sen e), edesenvolvendo: '~ . . " ",. . ,," ... -. . " <:.,. ..... :' ..- A;;;' A (~asa + jS,en ay(cos'e:,+jseil 8).=::- , . " ='A [cos(a +e)+Jsenc(af8)1;';;i cj&(a'+'8), . O vetor AI tern a inesin~:~and~zaqúê'o:;eiór)'-,po~€~. ac~~~sé' avanç~d~"deum ângillo .(a+.B) ~obre'o;e~x9de,'refe;êiicj~>: ': " , 'Ràciocínio' idêntica f~ríamósp~~a(c6se, S:..j s-e~e), ,ili.?stn1udo," que Q 'vetar resi.uta~te fic~ria defas~do~e'~m~ngulo .(X,~ e éIll~~~ 'laçã.ó ao eixo de 'referência: ' ,," '~~ ". '. . . '. .', _,-o . - t ';. -., ',i ...~. ',0-'.' • .,'! . ",!.:. ,..•. . ..~ ..'. .,' ~. .... . :-.' . .~. . "Fo'rma exponencia~:do o~~radoT .Nesta expressão o ân~lo g é,clad() escrev~lo: também eIp-gTaus.., '>Assim:: .,.:" ..., . 'Â,~ Ú)(~oS40o+js~n4~~)~1~.; 40~, e~sigriifi~aqUr1k~~:, ~.' ". ,) - - ', ..' " :,_. ;,:-' ',' , , ; i' ,'I, NoçõES DE ELETROTÉCNICA CORRENTES E VOLTAGENS ALTERNADAS 209 As quantidades e±ie e e-i() são operadores exponenciais que, aplicados a um vetor, produzem o mesmo efeito que os operadores (cos e + j sen e) e (cos e - j sen e), respectivamente, isto é, produ- zem a rotação do vetor de um ângulo + e ou - e. Nas aplicações das grandezas complexas utilizam-se as formas polar ou exponencial para os produtos e quocientes; para as somas e subtrações servimo-nos das formas retangular e trigonométrica. Multiplicação e divisão de duas grandezas complexas A multiplicação e a divisão das quantidades complexas faz-se facilmente sob a forma polar ou exponencial. O operador duplo /fh /eB gira o vetor ao qual se liga de um ângulo eA + eB. Se- gue-se que: 13-9- Potência instantânea. Potência m.édia Em um circuito de corrente contínua a potência é igual ao pro- duto da voltagem aplicada V pela corrente na carga I: P = 'VI watts. A X B = A /0 A X B /0 B = (AB) /0 A +OB (13-21) No circuito de corrente alternada a potência varia a cada ins- tante com o tempo. Seu valor instantâneo é p = ei (potência gerada) sendo e e i os valores instantâneos da f.e.m. e da corrente. Tem-se, igualmente: Á A /OA A -r-r- = -= = - /OA - OB B B/OB B 1-,. Potência instantânea expressões que nos permitem concluir: l. O produto de' duas' grandeias complexas tem por módulo o produto dos módulos das duas grandezas e por argumento a soma dos seus argumentos 2. O quociente de urna grandeza Á por uma grandeza É. tem por. rnódulo o quociente dos módulos (A/B) e por argumento a diferença (eA - O'B) dos argumentos das grandezas. Suponhamos e =J}/(wt-e i = L; sen (wt - 8). A potência ins- tantânea é p = ei = EmIm sen cai • sen (wt - O) Aplicando a esta expressão a relação trigonométrica (13-22) 1sen A . sen B = "2 [cos (A - B) - cos (A + B)], tem-se: Aplicação às correntes alternadas senoidais As grandezas senoidais são representadas por vetores, e estes por grandezas complexas; podemos, então, representar as primeiras por complexos. Assim, a f.e.m, e = V2 E sen (wt - O), será repre- sentada por E = Em / - 8 e a corrente i = V2 I sen (wt - O - ip) será representada por j = Im/- (e + ip), O interesse do método dos complexos provém de que ele se apli- ca aos valores eficazes da voltagem e da corrente, e dá às fórmulas de corrente alternada formas semelhantes às relativas à corrente contínua. Se quiséssemos aplicar as leis de Kirchhoff à corrente alternada, teríamos que 'levar em conta as f.e.ms, de auto-indutância e de capacitância, e o problema seria complicado. Os métodos ve- torial e dos complexos permitem simplificar a solução. p = Em 1m [cos (_ 8) _ cos (2 t»t - O)] = 2 Em' t; = V2 X V2 [cosO - cos (2 wt - O)] '= = EI cos 8 - ,EI cos (2 wt - O) (13-23) 1 c.. +-t.. I '--_ •.__ ... :;;:, -: ,. ~~:~-~"l~ r;. o f.j~, (J~ F".') I, ri., .:.....i' r sendo E e I os valores eficazes. ' Vemos que a potência instantânea se compõe de um termo cons- tante EI cos O, e de um termo variável EI cos (2 wt - O) de pulsa- ção dupla da corrente. Este' termo é às vezes chamado potência jlutuante, e poderá ser ora positivo, ora negativo. Consideremos um alternador fornecendo energia elétrica a um circuito, tomemos um sentido arbitrário como sentido positivo da corrente, e consideremos a d.d.p. como positiva quando ela tende a .,_... ; .~,". ' ..::""~', '... ' CORRENTES E VOLTAGENS '.. ~pró~u~L 'u~a corf:~nt~ "pb~iiiva: CPJll' :est~~~nve~çõ~s~e '.siniüs, ",: p = eisera: positiva "qu'an:di)o~iternadOi'fomece potên~ia ao 'cir- ." .. T;~uito~A f6rm~la (í~~2:3)mostrá que, d.:uià~teuma.partedo,perici •. - ...~...:-....~ .;\.- do; .0: a:~ter~~d?~fornecepctência. e .no ·~~es·~ante.:do .~p·erlôdo~·ele·::á.·ab-·~·. _. .. ~, sorve; mas a pOtênCia média' é positiva; põis que elefórllece mai~ . Ld~q~e' recebê .•0 aJternad~r é; .portanto; nare~lidáde, 'uin:',gerad()f, =, :2:fE$5~f;j~~~!~F~!;=à~:'!:'iJ::~;,,:·" ".:' r •• :" ••• .: . .: Sefame'='Emsen (;jt e Ci == lm:'sen·(úJt.~:}J)· ..' potê:~ci~:méÇlia será:", .' '.' C~os par#cularú " .,..,. ,,,·,.t~S"[::'n::~'i:':'=~;~;,:-i:,e~~i;i1lr~:ió:; a.;potênda ·fornecida.'pelo al~e~adot é c0D:S~roi~âno-circuitç. ••. '. , 2; 'C:n.r~té' ~ ..quad;dtúra~;m' a J)~lt~-erií: "T~m~s~::O: .::90°,: , e':c~se ;=0 .: NesÚ c~oaSpárteshachuriadassio>igí.íàisàkpart,es 'nã~ hàchuri.ad~; istàé •. a p~tênCia média é igual ~ zero,' .. .. :",., ..- .....'r ji ,: !; i 11 I! .U NOÇÕES DE ELETROTÉCNICA 13·ll - Potência ativa. Potência aparente. Potência reativa o produto ~L?OS ~. chama.-se também potência ~~'0!11_r~alou . vE'da~~i1~0e é medida pelos wattímetros, em watts ou kW. Esta potência representa a parte da potência que é realmente consumida pelo circuito. P_ar.a_(1.:__Q,__P.=~J, __sendo .. 9.I:t_~!llada.potência aporeru«, dada em volt-arnperes ou k VA. Os aparelhos de cO~Te~t~aiternada são em geral caracterizados por sua potência aparente. Por exemplo, um alternador de 100 kVA poderá fornecer 100 kW a um circuito em que cos 8 = 1, ou 80 kW a um circuito em que cos 8 = 0,8. O fator de potência igual à unidade é a condição ideal para qualquer circuito elétrico. Nas instalações industriais (trifásicas) os valores de cos 8 são da ordem de: Circuitos de luz, resistores Circuitos de força e luz Motores de indução, com plena. carga Motores de indução, com 1/2 a 3/4 de carga Motores funcionando sem carga cos e = 1 cos e = 0,8 cos e = 0,9 cos e = 0,8 cos e = 0,2 Chamllcll-ª.po4tnc.iiLre.Ct~~~_a...0. ~~~~\lto EI sen 8, sendo se~_~__~~a- mado fator reaiiuo .. Tem-se: (EI)2 = (EI cos 8)2 + (EI sen 8)2 (13-26) Exemplos de potência reativa: 1. Bobina de reaiância, de resistência desprezível. A potência média absorvida pela bobina é igual a zero, visto que, neste caso, a corrente está em quadratura com a voltagem aplicada. 2. Capacitores. Tem-se ainda P = o. Nos dois casos citados, há uma troca de energia entre o alter- nado r e o circuito contendo a indutância ou a capacitância pura, porém a potência média, em cada caso, é igual a zero. Os dois exemplos acima serão estudados no Capítulo XIV. QUESTÕES 13-1 Deduza a equação do f.e.m. de um alternador elementar. 13-2 Fazer o gráfico de uma função periódica senoidal, indicando os seus ele- mentos. CORRENTES E VOLTAGENS ALTERNADAS 213 !r 13-3 Qual a distinção entre velocidade angular mecânica e velocidade angular elétrica? 13-4 Deduzir a expressão da frequência em função do número de polos e do número de rotações . 13-5 Indicar as frequências usuais para iluminação, força, telefonia, rádio-difu- são e tração elétrica. 13-6 O que é fase em uma função periódica senoidal? 13-7 Que vem a ser defasagem e concordância de fase? 13-8 Definir valor médio de uma senoide e deduzir a sua expressão. 13-9 Definir valor eficaz de uma corrente alternada e deduzir a sua expressão. 13-10 Construir o gráfico senoidal representativo de uma corrente e uma volta- gem alternada nos seguintes casos: a) corrente e voltagem em fase; b) corrente em atraso de 900 sobre a voltagem; c) corrente em atraso de 300 sobre a voltagem; d) corrente e voltagem em oposição, 13-11 Idem, empregando a representação vetoria!. 13-12 Construir o gráfico das senoides representativas de três voltagens alter- nadas defasadas de 1200 uma da outra. 13-13 Idem, representação vetoriaI. 13-14 Deduzir a expressão da potência instantânea da corrente alternada. 13-15 Idem, da potência média. 13-16' Traçar as curvas das potências instantânea e média. 13-17 Explicar o que é corrente ativa e corrente reativa. 13-18 Explicar o que é potência ativa e potência reativa . PROBLEMAS RESOLVIDOS 13.1. Un fluxo de 1,5 X 106 linhas se encadeia com uma bobina de 350 es- piras, Supondo que o fluxo varie, de maneira uniforme, do seu valor máximo até zero, em 0,2 segundo, qual é a f.e.m. induzida? Solução: e = n· ~~ . 10-8 volts = 350· 1.5~~2000 • 10-8 = 26,25 volts. 13.2. Um condutor DA, de 30 cm de comprimento, gira com 20 r.p.s. em torno do ponto O, em um plano normal às linhas de indução de um campo magnético de 5.000 gauss. Determinar o valor da f.e.m. induzida no condutor. .'.': ··~~;s~t~~~f~~!~;~J.~;~~f~;~~f~~:i..,·.' "o.valords f.e.m, induzida ria bobina de 1000E':spll:as:~-' '"",' " ' :,' .' ,'o _,._. •.... ',' '.' .' CClRREN.TES,EeVOLTAGENS -.-."': .. -·1 ..'"': PRÓ:BtEMASA:~REsoiVER: " .~-'. ",0 . ":.: .... :. ' .....: '. SôluÇao: O n~~eróde am'p~res-e~pir~daboqiIlli magnetizada ~!. . '. o). _ ~ ..... .:.' .':' .';-' .::.' .' ;. ;~:;';::lJ/e=d):«::~-~,:;:, .i: "':",,, ,: " _' " á<=45°' e ";2><5.000 x40'xi256 X 0;107x 10:"8';'3,55volts ,......··;:::::;:T~::.~!:;:~~Ó:70~~:~::;;~~i;=" ,'-13;4.:/Uin~ b6biÍ1~'adh~ieénroiidà':\h1.iiotin~:~~tes~b;e~~riei dé'fe~w",. ' sendopercorríde po;urn:8;;:c6m';~tede:'l' ainpêre. :'Néstas cbndiç~es,:ose{J,ciJ"fí~', ,',,: ,,'Ciente de; autó-indução é "L = -i5,4 h~rid';: Inte~ro;npecse biuscaIIÍ~Iite o CircuÚq , " ',e ve~:~;:~:~ ::::~::n1~f:J::~ea a:ti:d~~~~O~~~~dS:~:~::~in~;: ..; ';" " ',' :P~t~~ 1',000'es~ir;:;;d~b:obih~' restf~~;" ' Ó,037~: X 1.000;' 37,5 ~VOltB.; : . - .. . ". '.~..~. .s.Ór 13,1. Um motordeinduç,[o :'rilOilOfáSi.60,alirri~rit,adópori'unllo.liri~a ~e22~ " volts absorveumà corrente 'd'e:24 ampei'esem'atraso.de, 3Qo 'sobrEl'a'yoltage~:.;- ' ·'~~~:-S:o:o~~!~totdePàtê~b;a;; ~b) a;t:btê:Cias, iJ.~anintEi,' reid:ereatiy~for~ 216 NOçõES DE ELETROTÉCNICA quando o valor da f.e.m, instantânea for zero e a voltagem crescer na direção po- sitiva? R. a) 3.395 volts; b) 1.996 volts. ,,~~ 13.4. Uma bobina de resistência desprezível e de indutância i~al a 0,05 . I iáx: é 20A e CUJa írequên-'henry é percorrida por uma corrente CUJO va ar m ximo • cia é 50 Hz. Determinar a) a equação dos valores instantâneos da corrente; b) a equação da f. e. m, a. induzida; c) a equação da f.e.m, aplicada ao circuito. CAPÍTULO XIV Resposta: a) 20 sen 314 t. b) e = - 314 cos,314 t. c) V = 314 cos 314 t. CIRCUITOS CONTENDO RESIST~NGIA, INDUTÂNCIA OU CAPACITÂNCIA 14~1 - Considerações preliIninares Neste capítulo serão analisados os efeitos dos parâmetros - resistência, indutômcia e capacitância - isoladamente, estabelecendo-se em cada caso as relações entre voltagens e correntes para condições estáveis do circuito, em termos dos valores eficazes (E, I), que são os únicos de importância prática, reservando-se o uso dos valores instantâneos (e, i) para as deduções teóricas. 14-2 - Resistência efetiva. Efeito pelicular. Efeito de vizi- nhança A resistência de um circuito de corrente alternada tem o nome de resistência efetiva, e é definida por P R. = J2 ohms (14-1) na qual P é a potência média, em watts, e I o valor eficaz da cor- rente, em arnperes. A :r~J3ist~nciaefetJv~-ª~_.~~_c.º~~':lt_or(I?!lj()r do qlle a sua re- ,!"istência ohmica, pelas seguintes causas: 1. Efeito pelicular ou cortical É assim chamado o fenômeno pelo qual a densidade da corrente alternada em um condutor maciço é maior na periferia do que na parte central do condutor. Suponhamos, com efeito, que o condutor seja formado por tubos cilíndricos concêntricos de pequena espessura. Uma corrente alter- nada em cada tubo produz um fluxo alternado somente externo, ao, \,\ .:.,' '.:', . -", :,' .:••',:!~j~~~~.poo:~ii;~:.~~~~:e_:~~!:a~~i~~f;~/:;tf:~~~:~~••iK1~!~~~:.~. . ,-umá-f.e.m., ~,:ãssim;,ás.f.e.m. :geradas 'são inaiores no centro do que, .•,~aperiferiado:cori,dútOr; a d.d.p.tresultante tendé a forçar:a corrente :,principal' dó 'c~ritrópara ~p,eriferüi..: Em co~seqciência, riás citm~das ·.·'Jubtilire~'.m~ls, pr6-ximas'da superfície ,a '.deilsidadêdi(:correhte'_f r-, m~10t; ;' -- ' .: .';" . - . - •'':/, ,'Aseéção;~taC ef~~i~~d~:;cOnd~to~fi~~;á 'iedu~ida;:p~rt;titó;a. ~:'~~~~~:orc~~~id:~::nf:::~o co~, ~~q~aç~o(3~2Y~ resistên~la;' ::',:"'" . conteIik~::om~~t~,re~i~têri~i~,::-- ·não··i'::~~:~o'O~:.re~Jb:\;iJ!,1(:[do~~1i~~lli~~:~ e = E",sé'nwtvoUs." ' . , '. :-; ":':; '. ";' ',,: .. ;.' .. : ..:....: . ~. . ' .. ~ •.... .'.; . ",' '1 .. ,; nâ;esistênci~,' de 'valórins~- .'j. 'e' r- Em se~.wt '! ' '.:, i I ' " lI';, ' l; , y' " 1 l: \ :".1 1,1;; ·:.. i potência e energia A potência instantâneaé I 2 wt-. _ E seu wt X I m sen wt = Em m sen -p=e~- m ( 1 - cos 2wt) = EI (1 - cos 2 wt) = EmIm 2 . .I é igual ao termo constante da A potência média em um CICo 'di do termo oscilat6rio E1 CO& ~ (14 3) visto que o valor me oexpressao -, " 2wt, em um ciclo, e Igual a zero. 220 NoçÕES DE ELETROTÉCNICA n, . I,' CIRCUITOS CONTENDO RESISTÊNCIA OU CAPACITÂNCI,>\ 221 Potência média: ; 4' " E = ~~ = 1202V2 = 60 V2 I 12 _r I = ":...= ---=.= 6 v 2V2 V2 . P = EI = 60 V2 X 6 V2 = 720 watts ,I (14-3) (14-4) (14-5) I Energia dissipada: TV = I2Rt = (6 V2)2 X 10 X 3 600 = 2592000 joules. 14-4 - Circuito contendo sorrierrte indutâB!Cia . Tem-se: P = flJI watts bé P = J2R wattsComo E = IR, resulta tam em: R sob a forma de calor,é A energia' dissipada na resistência , W = I2Rt joules o circuito indutivo possui também resistência; quando esta resistência é desprezível o circuito pode ser considerado como pura- mente indutivo .. Na prática, a aproximação que se obtém deste cir- cuito é a bobina de reatância (choke), que consiste em um enrolamento de fio de cobre de grande secção sobre um núcleo de ferro laminado. A Fig. 14-2(a) representa um circuito puramente indutivo, de indutância L henrys. Supondo que no circuito circule uma corrente i = 1m sen cot, e sendo a f.e.m. aplicada igual e oposta à f.e.m. de auto-indução, ec, tem-se a cada instante: (14-6) sendo 't' o tempo em segundos. . írecü ência a otência varia com_uma requ . A Fig. 14-1(b) mostra que I P é nunca se torna negatIva. dupla da corrente, de O a E",. m por. mt a energia consumida no A ' b a curva da potênCla represen a .area so circuito durante um ciclo. I \ ~ e = - eu = - (-L ~~) = + L :t (I m sen ~t) = + wLIm cos t»t = = wL1m sen (wt + 90°) (14-7) = Em sen (wt + 90°) A expressão (14-7) dá a f.e.m. aplicada, representada por uma função coseno e, conseqüentemente, em avanço de 90° sobre a corrente, representada pela função seno. Na Fig. 14-2(b); a f.e.m. aplicada e é mostrada em linha cheia antecedendo a senoide da corrente i de um ângulo de 90°; a f.e.m. de auto-indução eu sendo igual e oposta à f.e.m. aplicada, fica defa- sada de 90° em atraso sobre a corrente. A Fig. 14-2(c) é o diagrama vetorial do circuito. A relação entre os valores eficazes é: Exemplo: t j = 60 hertz, é aplicada a uma , Uma voltagem e = 120 sen w, tê . ins tantânea, quando t :, A' O h Qual a po encia . ···dresistencla de 1 o ms. A' édia.? Qual a anergia dissipa a = 1{240 seg.? Qual a potencla m . durante uma hora? Solução; X 60 X _1_ = 120 = Em Para t = 1{240, e = 120 sen 271" 240 120 X 60 X _1_ = 12 = i; i = 10 sen 271" 240 potência instantânea: . .:...120 X 12 = 1 440 watts '[J = e~- EL = wLI = IXL (14-8) na qual XL = osl. = 27rjL é a reatância indutiva do circuito . __ -------. __ o - - -:: ';'.' " ....Aie·aÚnci~ Xiéexpressaemohms: ··'.~ioriarã:fregüêndia" .. ' r ••.• '. "... • .... '.' '. ,': "\ ~'. .~}~2~~2~.::~~~:ot&Z~;:mf:".,'~:~::*~r.'~~$~.·· 'A"área da curva ~bà.iXó.M ei~~:d~s""tem:p~stipi"es-entiâ'.e#ergia . '.' restituída pelo-campo' rÍíaggétic~ q~ando c~cQrrent-e:di[ruÍi~de.~se~·, ':Va]o~ rnáximo"Im' a'zero,e~-áféa~cima do 'eixbdosÚmpos' representa:'.· .·4:::t~·::::;~t~OA'":,:;i~=:~:;'t~~:=':i -. ,.::::'~.. ""' ... ' I I "\...:'.. ,;.. '"'--; " .~ _....: .... ' ...'. .... "L;' .\ " :: . j =';L":~ '~~~;'_?;~A;I ~ ~}V2~O;{V,2={6;56~,.';'.' :i-=' I;,,'sên:C;;(~'º:~64se~314f" . . ,-." ....- ....:., .. .... , .. _... . ', .~. ' ;'" j4-5~:Circuitocontendo sornen te c~p~~itâ~~ia "'. :'l' ,. 224 NOÇÕES DE ELETROTÉCNICA Por outro lado, a carga sendo a quantidade de eletricidade adqui- rida pelo capacitar, tem por expressão ,/ q = ia idt sendo i a corrente de carga, e, portanto: !at idt = Ce Diferenciando em relação a i, e substituindo o valor de e: i = C ~; C = ~ (Em sen wt) = t» CEm cos cal = = w CEm sen (wt + 90°) (14-12) e assim, a corrente que circula no capacitar é uma senoide em qua- dratura, em avanço sobre a f.e.m. aplicada. Seu valor máximo é : -o- l\) ~cT I (a) LO (b) " - Em1m = wCE", =--- - Xc E I =wCE --- Xc (14-13) \ \ \ \ \ \ " ,)p'- - ~/ eu 2n (c) Fig. 14-3 a) Circuito C; b) diagrama senoidal: c) diagrama vetaria! 1 1 • sendo Xc = -- - -- a reoiõncia capacitiva do circuito, expressawC - 27f'JC em ohms, cmCUITOS CONTENDO RESISTÊNCIA ou CAPACITÂNCIA A Fig. 14-3(a) representa um circuito puramente capacitivo; na Figo 14-3(b), a curva da corrente (i) está em avanço de 90° sobre a da voltagem aplicada (e)j e a Figo 14-3(c) é o diagrama vetorial. Da expressão (14-13) se obtém, tomando valores eficazes: 1= wCE = E Xc (14-14) Exemplo: 'Calcular a reatância capacitiva de um circuito que contém um capacitar de 100 microfarads, sendo a freqüência 50 hertz. Solução: 1 106Xc = -- = = 31,8 ohms 27f' jC 314 X 100 rr i I Potência e energia Se a corrente for i =. L« sen cai, a voltagem será e = ·Em sen (wt - 90°) e a potência instantânea: p = ei = Em L; sen wt . sen (wt - 90°) ~ E1 sen 2 wt (14-15) A potência média P = E1 cos () = E/cos 90° = O A energia é armazenada no campo do dielétrico do capacitor, quando a voltagem está aumentando (positiva ou negativamente), e é ~estituída ao alternador quando a voltagem diminui. . A energia total armazenada por um capacitor perfeito durante um intervalo de tempo de t, a t2 é: 1/2 I' o f/2 deW = p . dt = eidi = e . C - . dt =I, I, /, dt lE2 C= Cede = 2' (E22 - Et2) joulesE, Na Figo 14-3(b), a área positiva da curva da potência representa a energia armazenada no capacitor enquanto a f.e.m, está aumentando, . e a área negativa representa a energia restituída pelo capacitor ao circuito enquanto a f.e.m. está diminuindo. A quantidade máxima de energia em cada caso é C Em! . 1-2- JOU es. 225 CAPíTULO XV CIRCUITOS S:ÉRIE 15-1 - Generalidades Existindo vários elementos (R, L ou C) em série, as resistências, indutâncias e capaeitâncias serão agrupadas em série, e depois será computada a voltagem nos extremos de cada grupo R, L ou C, indi- vidualmente, em grandeza e em fase. Tem-se, em resumo: Voltagem nos extremos. do grupo R: ER = IR, em fase com a corrente. . Voltagem. nos extremos do grupo L: EL = [XL, em avanço de 90° sobre a corrente. Voltagem nos extremos do grupo C: Ec = IXc, em atraso de 90° sobre a corrente: 15-2 - Resistência e reatâucia indutiva em série A equação deste circuito é: e = en + eu = iR + L :: (15-1) Como a corrente i é a mesma em todo o circuito, é conveniente tomá-Ia como referência e resolver a equação para a voltagem apli- cada e. Se a corrente tiver a forma i = L« sen iot, teremos, subs- tituindo em (15-1): d . . . e = RIm sen wt + L di (1m seu wt) = L« (R sen wt + w L cos wt) ~ (R XL)= I« (R sen wt + X L COSwt) = I m Z senwt· Z + cos wt . Z = = [mZ (seu wt . cos e + cos wt . seu 8) = I mZ sen (wt.+ e) (15-2) sendo Z = vi Il2 +X;2 ecos 8 = li Z cmCUITOS SÉRIE 229 Para os valores máximos, tem-se: Em = IlI'Z (15-3). E, para os valores eficazes: E = IZ (15-4) A quantidade Z é chamada a impedância do circuito, sendo expressa em ohms. A equação E = IZ representa a •lei de Ohm para o circuito, de modo que a impedância caracteriza a oposição do circuito à circulação da corrente alternada. A Fig. 15-1 mostra-nos os diagramas elétrico (a), vetorial (b), e senoidal (c), respectivamente. A Fig. 15-1(d), chamada iriânçulo , EQiRe L ~XL\(J I, I !9 . ER R (a) (b) (d) <ot \ \ \ \ \ \,'-, Fig. 15-1: a) Circuito RL; b) diagrama senoidal; c) diagrama vetorial; d) triângulo da impedância ' ....~ 'iid;impeda:Jc~a'é' iün~éio<~e~6riiéode'iuarda,r' ~' R;'Xr;'eZ;: " '''''"'' ' ,,' " ê" '" ",Pel~'equaç~' (15~2) e'pelo~' diagramas' vê-s~~4ue'~:~yoltagerii', a:;ie~ed~~co;i:é~ted'e'uÍri'ãn'gÜio'e, obtido poi: uÍnadM relaçÕes:, ····.·L::If;.d:i=',~1:;g:::·::~ob~,f~:~IR··~·.·E,,,e,'· ,eá cori1pôR~ntede"É'emquadratura em avan90 sobre.a corrente' é " " .. '~- .... E~émplo: :",: ',' -' .':" '" _, ", ' ,,:' "," , ' , , Um circuito ,sériecont~Íriumâ .resistência ,R = 10 óhÍn!5,'euma i~dtitância L = 0,2 hem:y;,~ob umâ'd~d,p:,de120yólts,5b'~hertz," Determinar ~' éor~ente e"as voltagens: nos extremos,dá'rê~istênciá, "e da: indutânci'a:" ",',' , ,,' " r, ',,', '. ",' ':< , Sol~ç[io:,:' " :,'. .. .. '.' ,,':1}L;;' ,DÜ'~'~ :flenO.' ',.' . 'Exempld: ,',' , " , , : Uinibobilla cmnnúCl~bde ar, t~;}do:~fu~'r~sistê~cüide'S'ohins: '~• . . e Unia iridutÃ~cia d~' to rrillilienIys;.·é llgad'á ã: uma linhâ: de ":rio:';volis~> :'~/ 50'he~tz.dai~ulàr(a)a;'ií:npedâIicia eo fatbr depotência-da bobinaç, by a~orrenten~cir?uito;'c)', a:~otêl!-~iaDJ.édia:':',';,:;,': ,",~ •..., '"::" . ", ", {Aplic~çaodoinét~Ú dós,cóinpiexo~ ", " ',' ",' , - ' " Pela ins;eç~d~~ Fig~15-1(0) .;,ê-sé que a réi~ç'ão~ntre,~ voltagens.. ,:i E, ER e~fP)dese~, ~xpressa pela: equação ';, ',,:::" " -r-Ó:s .. - ..,. NoçÕES DE ELETROTÉCNICA CIRCUITOS SÉRIE 233 na resistência uma queda ohmica es = iR, em fase com a corrente, e nos extremos do capacitor uma f. c. e. m. ou queda capacitiva ec = ~ f idt, em atraso de 90° sobre a corrente. A voltagem aplicada e é igual, a cada instante, à soma vetorial destas duas quedas, e ficará, portanto, em atraso sobre a corrente i de um ângulo e, compreendido entre 0° e 90°. Com efeito: e = es + ec = iR + ~f idt = RIm sen wt + ~f Imsenwl dt = 1m= RIm sen wt - wC eos wt = 1m (R sen wt - Xc cos wt) = = ImZ ( ; sen wt - ~c cos wt) = = ImZ (cos e sen wt - sen ecos wt) = 1mZ sen (wt - e) i 1 \.~ v "a \ e ' .---~~-- I' I \ \ ., E (a) IXo (c) (d) e Sob a forma complexa a impedância é expressa por Z = R - jXc. Donde: j ),. [ i \- (15-8) sendo Z = V R2 +X~ a impedâneia do circuito em ohms, e O o ângulo de defasagem da voltagem sobre a corrente, em atraso. Tem-se para os valores máximos Em = ImZ e para os valores eficazes E = IZ (15-9) (b} iz =; IR - jiXc ou Fig. 15-2 a) Circuito Re; b) diagrama senoidal; c) diagrama vetorial; d) triângulo da impedânciaE = ER - J"Ec. Nas Figs. 15-2(b), (c), e (d) são mostrados os diagramas senoidal e vetorial, e o triângulo da impedância do circuito RC. Exemplo: Uma resistência de 10 ohms é ligada em série com um capacitor de 160 microfarads a uma linha de 120 volts, 50 hertz. Determinar: a) a reatância capacitivaj b) a impedância; c) o fator de potência; d) a corrente; e) a potência média. Solução: . 1 a) Xc = wC = 10 6 = 200hms 314 X 160 b) Z = V R2 + (- XC)2 = V102 + 202 = 22,4 ohms R' 10 c) cos e = - = -- = o 45Z _ 22,4 ' .. .., . :':...~. p~' 12R;~ (5,4)'2:X 10~2~lwa~ts: . . '.~ ... >.: , A voitag~m aplic-;'dap~deiá estarem av~riçoou em atraso sobr~ a corrente conforme' XL seja maior ou menor do .que Xc . .: : ' / .' .. -:. . .. - ,.'.. ..: :!:' : .. ":. ..... ' .... SeXi>'Xc, o circuito é indutivo, oângulo,eépositivo, e a 'voltágémestá, emavánço:.sob~é aco~reilte;'se XL;::: x'c, o circuito .é capacitivo,' 0 ângulo'e l n;E;lgatiyo,:ea voltágem fica em .airasosobre a corré~te. .~ ..Fi~.c 15-3«c'é d) ,são' os'diagranià:s. vetoriais-para estes dois' 'casos. . " •. ' .. .. Sob' a forma c'oÍnplexa, 'a imped~ricia8erá Z'.';" ,R ±}X, sendo X"= X~- 'Xc. 'R' é .a 'resiStência' total (locií:cl,lito. . . , A lei ~é Ohmpara ~ ~ir6uito.RLq ê'~~ .... ." 2;4.-:- d4,8 .• l·· •. ~ :(15.-13) . "o ........... , ... e~~p~~itâxi:Ci~em 8é~iec·c'::: ..AFig.15~3(~):i .~.. 'esquema'~iétrico 'de umcircwto conteúdo' 'R,' L e' C em 's€ne (circuito 'RLÇy'Ó circuito ê~perco;ri.do 'po'r~iIriia' 'corrente'i;;; Tse'ri':U!t::A;eq~~çãb, 'dô' citcill:to, é" .' ......., -; E i R E L Te (a) Ec (c) ootr:I I I. I! li 'I Ir \i (b) a) Circuito RLC; (d) Fig 15-3: b) diagrama senoidal; c) diagrama vetorial para XL> XCi d) diagrama vetorial para Xc < XL CIRCUITOS SÉRIE 237 e) E 120I = - = -- = 17 ampêres. Z 7,07 f) P = EI cosO.= 120 X 17 X 0,707 = 1442watts. Para o circuito RLC a impedância, sob a forma complexa, é evidentemente: Z = R + j(XL - Xc) (15-14) e sob a forma polar sendo t O XL - Xcang = R (15-15) XL a soma das reatâncias indutivas, Xc a soma das reatâncias capa- citivas, e R a soma das resistências. 15-5 - Impedâncias em. série A impedância resultante de um certo número de impedâncias em série é: (15-16) o fator de potência da impedância equivalente é "2 R cosO =-z. A Fig. 15-4(a) é um circuito contendo uma impedância indutiva ZL = RL'+ JXL, e uma impedância capacitiva Zc = Rc - jXc. O diagrama vetorial é o da Fig. 15-4(b), que nos mostra ser EL = ]"vRi+ X1, queda de voltagem na impedância ZL, constituída de duas compo- nentes: IRL, em fase com a corrente, e IXL em quadratura com a corrente, em. avanço sobre ela. A queda EL está em avanço sobre a corrente de um ângulo OL,cuja tangente é XL/RL. Semelhantemente, a queda M~todà d~scompiexos . ""... . . ' .. . . ." A c;~~~nte I,~endo"~ me~m~ e~ todó;ciiré~i,tà,étomada como . ~eferê~cia,.istó é; nó:eiiôdósréais;: . .' . . '.: ····Teni~seentão:, . I I I . ·i R' .> ··X,,·, .t~nge == Ir,; coso = y;s~n 0= z. Exem;zo: . " . 'i . ,'.... . . ..... .Um, circuito' jlLC,Úg~do .a "umaluih~'de 120vo1ts';:50hertz, :é~~tê~ uma resistêriéia'n[o indutiv~RR.~H;óhni.s,:uínaj)objna 'con;' i~duiân~ia:'i =o,2'h~nry,'e'r~ilÍstê~ciâ R6=jOóh~F e ~m 'c~pacito~ dom ti~âcapa.citância- C~~lOO~c~ofaI:ad~_~.i~~istên~ia li :despresível. ". J)et~rininar': a). ~co~reD.tee oj~tor de.' potência . .do'. circuito; b).a P9têndâ absorvida;' ;:c).: as' quedasidervóltegem ·.~a b~bina e no:c~pacit~~,'com9s' respectivos â~gulos:de 'defasagem. . - . ,- - .~ . . No.ÇÕES DE ELETRo.TÉCNICA P = EI cos B = 120 X 3 X 0,628 = 225 watts au P = J2R = 32 X 25 = 225watts c) EL = IZL = 3 Y102 + 62,82 = 190,8 volts Ec = IZc = 3 Y02 + 31,82 = 95,4 volts XL 62,8 tang BL = RL = ---w- = 6,28; eL = 80° 57' em avança; Bc = 90°, em atrasa. A voltagem total é E = IZ = 3 X 39,8 = 119,4 (aprox. 120 volts) . O ângulo. de defasagem: X 31tan B = - = - = 1 24' e = 51°R 25. " , cama anteriormente, 15-6 - R~ssonância no circuito série Um circuito. série RLC está em ressonância quando. se verifica a condição (15-20) para a qual a corrente na circuito. é máxima: I=!i= E E Z -Y--;=R=2=+=(=X=L=-=X=C)=2=--= li (15-21) A impedância da circuito. é mínima na condição de ressonância, e igual à sua resistência tatal; se a voltagem aplicada for constante, a corrente será limitada apenas pela resistência do circuito, O cos B = 1, e a potência é máxima. Da expressão (15-20) se obtém a freqüência de ressonância (jr): cmcmros SÉRIE 241 Donde: 1 (15-22) Senda XL = Xc, tem-se IXL = IXc ou EL = Ec. Estas duas quedas de voltagem não. têm efeito. sobre a queda de voltagem ta tal . da circuito, E. Elas são. muito maiores da que a voltagem aplicada e podem atingir valores excessivas quando. a resistência da circuito for pequena em comparação com as reatâncias indutiva e capacitiva. Neste casa a corrente na circuito. pode tornar-se excessiva e as altas ·voltagens E e Ec produzem condições indesejáveis. Com efeito, ina condição de ressonância, sendo I = E/R, tem-se: (15-23) sendo. ~ = Q o fator de mérito da circuito, cujo. valor é tão. mais elevado quanto menor for a resistência R. A expressão (18-23) mostra que a voltagem nas extremas da capacitância ou da indutância é Q vezes maior da que a voltagem aplicada E.· Por ex., se Q = 10 e E = 120 volts, EL = Ec = 1200 volts. Na Fig. 15-5 estão. representadas as curvas características da freqüência na circuito. RLC. Os valores mais elevadas da corrente.. estão compreendidas entre os pontos i, e fz, que correspondem às freqüências para as quais a potência é metade da correspondente à I ressonância, (50% Pjr) , e a corrente é igual aV 2 . A faixa de fre- .qüências entre esses pontos se chama faixa de passagem,.e é quem .determina a seletividade de um circuito. ressonante em rádio, isto. é, a propriedade de discriminar as sinais de uma dada"freqüência. Um circuito. RLC pode ser sintonizado para a ressonância va- riando. L ou C. Geralmente prefere-se variar C par meia de um capaciior variável. Exemplo: Uma bobina com indutância de 0,2 henry e resistêricia de 10 ohms .é ligada em série com um capacitor de 100 microfarads, a uma linha '. ,~ , c) ',' oii 'cliagrarilasvetoriâl e ,sen~idal' (sêíÍl'éscala) são os da~ - . - . . ~'. .. .. . , ,Fig.15~6(a) e (b);,' ' a equação db Idem;' do ,circuito c6riténdo R~ ÇéJD,séfüi; ,', e L em série:' Éstabeleeer ,~' equação' da:voltagem '~esultaíite ~6!>eitre~Ós~e um 'cir~, ""cuitocontendo impedâncias em ~é~;e:' Estapelece; a ~qu~ã.oda. frequê~cia'de resSo~n~i~, ;'c: Tr~~ar 'di~gr'aIDas Benàid~' ve~;ial do círciriw;essonànt~é#e::' -.;." ·.".1 CAPÍTULO XVI CIRCUITOS PARALELO E SÉRIE-PARALELO 16-1 - Circuito paralelo A Fig. 16-1 é um circuito paralelo com dois ramos, cada um ,; deles consistindo de um circuito série (RL e RC). A voltagem é .,. a mesma nos extremos' de cada ramo. Tem-se, para cada ra//. o .. ,.'- e para todo o circuito: . . .É. É .. a) Correntes: II = .i 1 ; 12= Z2 ; i = i,+ t, (Kirchhé:, .......•._----' b) Ângulos de defasagem entre I e E: Xl X2 X tang é, = RI; tang é , = R 2 ; tangO = R c) Potências ativas: P1 = EII cos 01; P2 = EI2 COS Oz; . P = EI cosO. Ou P = PI + P2 (soma aritmética). d) Potências reativas: QI = EI2 sen 01; Q2.= EI2 sen O2; Q = EI senO. Ou Q = QI + Q2 (soma algébrica). Na resolução dos problemas dos circui- . tos paralelos podemos empregar o diagrama vetorial, ou, de preferência, a notação com- plexa, como veremos no exemplo seguinte. I 220 V 60 cps Fig. 16-1 - Circuito Exemplo: paralelo No circuito da Fig. 16-1, RI = 10 ohms, Xl = 62,8 ohms, R2 = 20 ohms, Xz = 31,8 ohms, E = 220 volts, 60 hertz. Calcular: a) a corrente; b) a potência real; c) a potência reativa. .: " cmCUITOS PARALELO E SÉRIE-PARALELO 245 Solução: 1. Método dos complexos. . ZI = RI + jX1 = 10+ j62,8; Z2 = Rz - jX2 = 20 -j31,8 I· ~ - 220 + jO = 0,54 - )'3,4 1 = Zl - 10+ )'62,8 . É 220 + jO 3 1 + '4 912 = --;--= 20 - )'31,8 =, ), • Z2 i = t,+ i, = 3,64 + j1,5 = 3,94 / 22° 24' I = 3,94 ampêres b) cos O = cos 22° 24' = 0,924 (em avanço) P = EI cos O= 220 X 3,94 X 0,924 = 801 watts c) Q = EI sen O = 220 X 3,94 X 0,381 = 330 vars (em avanço) a) 2. Método do diagrama vetorial A voltagem aplicada é tomada como vetor de referência. ZI = v' 102+ 62,82 = 6360hms Zz = v' 202+ 31,82 = 37,6ohms E 220 , II = Zl = 63,6 = 3,46 ampares tangOI = ~: = 6:~8 = 6,28; 01 = 80° 57' (em atraso) E 220 12 = Z2 = 37,6 = 5,85 amperes tang O2 = X2 = 31,8 = 1 59' O2 = 57° 50' (em avanço)R2 20 " A Fig. 16-2 mostra-nos o diagrama vetorial correspondente, do qual tiramos: I = v' (lI COS 01 + L, cos f)2)2 + (lI sen 01 + 12 sen O2)2 12 = (3,46 cos 80° 57' + 5,85 cos 57° 50')2+ + (- 3,46 sen 80° 57' + 5.85 sen 57° 50)2 i I,,·I:~. , 1I ~I 1/. . , li,i:1., I,:. :~ NOÇÕES DE ELETROTÉCNICA CIRCUITOS PARALELO E SÉRIE-PARALELO X Chamando B = Z2 = BL - Bc a suscetância total do circuito, escreveremos: A admüéncia tem duas componentes: a condutância, componente real ou em fase; e a susceiéncia, componente imagindria ou em quadratura. Chama-se a atenção para o fato de que a condutância é o inverso da resistência somente no caso de não haver reaiôncia no circuito paralelo; semelhantemente, a susceiômcia é o inverso da reatância somente quando não existe resistência associada com a bobina. Y = G...:.. jB (16-6) (+); seSe o circuito for capacitivo, Bc > BL, e jB terá o sinal o circuito for indutivo, Bc < BL e jB terá o sinal (_). f- ~z ' ~ Semelhante ao triângulo da impedância, traçamos o triângulo da admitância ten- do para cateto horizontal G, em fase com a voltagem, e para cateto em quadratura B = BL - Ec. (Fig. 16-3). As correntes ~as várias Fig. 16-3 - Definições das componentes da impedâncias poderão ser ex- impedância e da admitâncis pressas por jx Exemplo: O circuito da Fig. 16-4 compõe-se de dois ramos em paralelo, alimentados por uma tensão constante de 110 volts, 50 cicIos. O primeiro ramo contém uma bobina A em série com um resistor E, e o outro contém uma bobina C. Calcular, pelo método da admi- tância: a) as admitâncias de cada ramo e a total, e os respectivos ângulos de defasagem; b) as correntes em cada ramo e a total, e os respectivos ângulos de defasagem. R i, l A corrente total: Fig. 16-4 - Circuito elétrico do exemplo dado (1ü-7) Xc Rc A corrente tem, pois, duas componentes: uma, ÉG = componente ativa." em fase com a voltagem; e outra, jEB = componente reativa, em quadratura. O triângulo da admitância permite escrever: j, Dados numéricos, em ohms: RA = 3; XA = 10; RB = 2; Rc = 7; Xc= 4. I. I r Solução: a) ZA+B = 3 + jlO + 2 = 5 + jl0 ohms G B Bcos e = y ;sen (J = y ;tang (J = C As condutâncias são somadas aritmeticamente, e as suscetâncias algebricamente. Comparando as expressões correlatas: E = ÍZ e Í = ÉY·, 1 YA+B = --=--- = 0,04 - jO,08 Siemen~5 +jlO - 0,08tang (Jl = ----=~:..... 2; (Jl = - 6302 I 0,04Z = R + jX e Y = G+ [B, resultam as definições: 1. A impedância é o vetar, operador pelo qual se multiplica a corrente para obter a voltagem. A admitância é o vetor operador pelo qual se multiplica a voltagem para obter a corrente, 2. A impedância tem duas componentes: a resistência, componente real ou em fase; e a reatância, componente imaginaria ou em quadratura. Ytotal = Y A+B + Y C = 0,147 - J'O,141 249 252 NoçÕES DE ELETROTÉCNICA A reatância do :; I t'j- (~,) "I ~ /. 230 I (., ,) capacitor: Xc = -- = Zá6ôhms30;4' .".;' .~-tt;1?J A capacitância: c = 106377 X 7,56 = 351 microfarads. ~)q.~.{F'::- 16-4 --:.Circuito ressonante paralelo Um circuito paralelo contendo indutância e capacitância está. em ressonância quando a corrente reativa no ramo indutivo for igual à corrente reativa no ramo capacitivo. A corrente reativa total do circuito é então igual a zero. Esta condição é mostrada na Fig. 16-6 para um circuito de dois ramos paralelos. A corrente no indutor I. , L, está em atraso sobre a voltagem de linha. Sua componente reativa é 11 enquanto que a corrente no capacitor, Ic, está em avanço, e sua componente reativa é 1'f:. Na condição de ressonância, tem-se, pois: hl1 + Io" = O (16-8) donde: . . EBL + EBe = O e ou Xc Desta relação, substituindo as expressões de XL e Xc, tiramos a expressão da freqüência de ressonância ir: (16-9) Se as resistências forem desprezíveis em face das. reatâneias, . 1ir = ---=--- 211' vi LC (16-10) expressão idêntica à da freqüência de ressonância no circuito série. , I I 1.\.0y CIRCUITOS PARALELO E SÉRIE-PARALELO 253 Desta forma, se uma bobina e um capacitor, de baixa resistência, fi- cam em ressonância para uma dada freqüência quando ligados em série, poderão igualmente ficar em resso- nância, para a mesma freqüência, quando ligados em paralelo. No caso de resistências desprezíveis, a freqüên- cia de ressonância será obtida fazen- Fig. 16-6 - Diagrama vetaria! de do-se variar L ou C. Em geral prefe- um circuito ressonante paralelo re-se variar a capacitância, por meio de um capacitor ajustável. Para a ressonância, a corrente é m'ínima, ao passo que a impedância é máxima.. O fator de potência é igual à unidade. Entretanto, uma corrente de valor elevadocircula no circuito que compreende a bobina e o capacitor. O valor desta. corrente é lU --~c 1c,I" 1 .', 1 <, -, 1 r -, 1 [ -, ré. I d • 1 I I I 1 / r" 1[1/ [------- E Eh = l c = - = E . wCwL (16-11) Na condição de ressonância o circuito tem a propriedade de armazenar energia em um estado oscilante,' variando regularmente de energia cinética, no campo magnético, a energia potencial, no capacitor, e vice-versa. O capacitor completamente carregado passa ~+ oE ,..., L 1 C 11 E I' '~ .. 4' ...I r-tl__J (a) Fig. 16-7 - Intercâmbio de energia no circuito ressonante paralelo a fornecer energia à indutância, resultando a corrente mostrada em linha cheia na Fig. 16-7, até que se descarregue completamente. ... . ~~.,.', . "' ..' - . '.' :.. - ....··.i:j:2t~~~,ti;i;~f)55;··.··..•.••..••... z = Z~+ZP.= (3+j'4) + (Oi74+jO,24)=~-:- . ~"~:~3,;~~~~~~~J;~::~~~,\ .' ..... '''-., .' ,,-.; . ,.' •do "Ci'rcuito. paralelo .~-':-:-:--',-::-+ 1 Ü~I2:jC ..· .. :Ex.emplo:. Os váÍores d~coristan~esdo~ircilitod~ 'Fig.i6:9 sãÓ o'~segcintes: .:~,...~,' .~....' . .. .," . . -,."." .. -.. :,." A }u;,pédânçia:éq~ivalente~:ip.é: -1-', :1 NOÇÕES DE ELETROTÉCNIGA QUESTÕES \! 16-1 Fazer um esquema de um circuito paralelo com dois ramos, sendo um indutivo e o outro capacitivo, e mostr ar como se obtém a corrente em cada ramo e os respectivos ângulos de defasagem. ' 1&-2 Aplicar ao circuito anterior o método da admitância, supondo o circuito resistivo. 1&-3 Mostrar em um diagrama vetorial a impedânoin, a condutância e a sus- estância indutiva e capacitiva. 16-4 Definir adrnitância e seus componentes. 1&-5 Definir impedância e seus componentes. I&-6 Qual a utilidade da correção do fator de potência, e como se procede para esse fim? 1&-7 Mostrar com um diagrama vetorial como se procede par>. fazer a corre- ção do fator de potência. 1&-8 Deduzir a expressão da freqüência de ressonância no circuito ressonante paralelo. 1&-9 Mostrar como a variaçao da frequência influi na variação da reatância equivalente e na corrente de um circuito paralelo LC. PROBLEMAS RESOLVIDOS 16.1. Um circuito contendo um capacitor de 50 J1.F e uma resistência variá- vel é ligado a uma fonte de corrente alternada de 120 volts, 60 Hz. Qual deve ser o valor da resistência para que a potência consumida seja 80 watts? Solução: P = RP-; 1= V VR2 + Xc? VZ p = R2+ Xc? . R; Xc 1 = Cw 1 = 530hms377 X 50 X 10 6 PR2 + PX2c - VZR = ° 80R2 - 14.400 R + 80 X 532 = ° Donde: RI = 1630hms e R2 = 170hms 16.2. Um so!enoide com 31 em (7r3) de comprimento, 5 em de raio e 1500 espiras é construído com fio de cobre de 0,6 mm de diâmetro (p = 1,8 microhm-cm). . . d 2 . f d (2.000)Este solenoide é ligado em série com um capacitor e 21 nucro ara S 3-;- e o conjunto em paralelo com outro capacitor igual ao primeiro e com. uma fonte de corrente alternada de 50 Hz, 'cuja tensão máxima é 141,4 volts. CIRCUITOS PARALELO E SÉRIE-PARALELO 257 Pergunta-se qual é, em rnódulo e fase, a corrente total que atravessa o cir- cuito ? Solução: Cálculo da resistência R do solenoide: I 27r X 5 X 1.500 R = p -; X 1,8 X 10-6 X = 30 ohms 7r X 0,062 4 Cálculo da induiôncia L: L = 1,25 X Nl X J1. X S X 10-8 _ 1,2.5 X 15002 Xl X7r X 52 X 10-8 I - 31 1,25 X 225 X 104 X 'Ir X 25 X 10-8 7r3 = 0,0735 henry Tem-se: rw = 27rj = 27r X 50 = 314 XL = w L = 314 X 0,0735 = 230hms = Jõ ohms V = 141,4 = 100 volts 1,41 Í'l = R + j(XL - Xc).= 30 + j8 . 1 30 - j8 . Yl = 30 + j8 = 900 + 64 = 0,311 - JO,008 Í' = - j15 :ir = _1_ _ j 15 _ . 2 _ j 15 - 225 - J 0,0667 :ir = 0,311 + j(0,0667 - 0,008) = 0,311 + jO,059 'ir .. I = -;- = V Y = 100(0,311 + jO,059) = 31,1 + j5,9 Z I = V31,12 + 5,92 = 31,6 arnpêres tg8 = 59,1 _- 019' 831,1 " = 10° 50' (corrente em avanço) 16.3: Considere o circuito da figura, ao qual se aplica.' uma Le.m, senoidal : de freqüência 50 Hz. Determinar: a) Qual deverá ser a capacitância, para que o fator de potência do circuito seja 0,8, e neste caso, dizer se a corrente estará em avanço ou em atraso?