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Aula 7 planejamento

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Aula 7 – EMPREGABILIDADE: ALÉM DA TÉCNICA
O sucesso profissional não depende apenas do conhecimento técnico. É certo que os profissionais de hoje estão muito parecidos nas dimensões técnicas. Nesse contexto, o que fará diferença é justamente a capacidade de entender que é preciso ir além: ser flexível, ser criativo, resolver problemas inesperados, assumir riscos, querer ir além... 
EMPREGABILIDADE refere-se à capacidade de adequação do profissional ao mercado de trabalho, ou seja, é a capacidade de prestar serviços e obter trabalho remunerado utilizando-se das competências.
Rueda, Martins e Campos (2004) definem a empregabilidade como as ações empreendidas pelas pessoas para desenvolver habilidades e buscar conhecimentos favoráveis, com vistas a conseguir uma colocação no mercado de trabalho, seja ele formal ou informal. Portanto, é preciso desenvolver habilidades e competências, agregadas, pela via do conhecimento específico e pela multifuncionalidade.
FLEXIBILIDADE: aptidão para variadas coisas ou aplicações, ou seja, disponibilidade de espírito, compreensão, complacência para entender e, porque não dizer, aceitar e adaptar-se ao contexto. Nas empresas, a flexibilidade diz respeito à postura que se espera do profissional, de se adaptar rapidamente às mudanças impostas (novas funções, novas estruturas organizacionais, mobilidade para aceitar desafios em outras regiões, novos padrões de concorrência e produtos etc.).
A crescente mudança no mundo dos negócios exige rápida adaptação das empresas (estratégia, tática, operação...) o que demanda profissionais flexíveis. 
COERÊNCIA é a busca do equilíbrio entre as crenças, estratégias e comportamento pessoais de um indivíduo frente às crenças de uma empresa/organização, de modo que a impressão que se tem sobre um profissional seja compatível com a impressão que se tem de uma empresa. É o que se espera entre os colaboradores de uma empresa e ela própria, a base para a existência da confiança na empresa.
Chiavenato (1999) relata que o que leva uma organização rumo à excelência e ao sucesso não são apenas produtos, serviços, competências e recursos. É o modo como ela arranja isso e como é administrada. A administração é, portanto, o veículo pelo qual as organizações são alinhadas e conduzidas para alcançar excelência em suas ações e operações para chegar ao êxito no alcance de resultados.
EMPREENDEDORISMO: “Empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem origem no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar”.
Todo grande projeto depende da figura do empreendedor: indivíduo que apresenta determinadas habilidades e competência para criar, abrir e gerir um negócio, obtendo resultados positivos.
São características do empreendedor:
- Criatividade;
- Capacidade de organização e planejamento;
- Responsabilidade;
- Capacidade de liderança;
- Habilidade para trabalhar em equipe;
- Gosto pela área em que atua;
- Visão de futuro e coragem para assumir riscos;
- Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para o seu negócio;
- Persistência (não desistir nas primeiras dificuldades encontradas);
- Saber ouvir as pessoas;
- Facilidade de comunicação e expressão.
Empreendedorismo é atitude, por isso, para ser empreendedor é preciso sair da zona de conforto e ir à luta. Quem empreende é sempre inquieto e tem consigo o desejo de fazer diferente, de aproveitar a oportunidade e melhorar o que já existe.
Empreendedorismo social é um termo que indica um negócio lucrativo que ao mesmo tempo traz desenvolvimento para a sociedade. 
EMPREENDEDORISMO SOCIAL: as empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas comuns, utilizam mecanismos de mercado para, por meio da sua atividade principal, buscar soluções para problemas sociais. Os negócios sociais integram a lógica dos diferentes setores econômicos e oferecem produtos e serviços de qualidade à população excluída do mercado tradicional, ajudando a combater a pobreza e diminuir a desigualdade. 
Inclusão social, geração de renda e qualidade de vida são os objetivos principais dos negócios sociais.
A utilização de presidiários em setores como a construção civil é um bom exemplo de Empreendedorismo Social. Umas das principais vantagens para o empregador é devido a isenção de impostos profissionais, já para os presos, além de uma poupança e ocupação de seu tempo ocioso, parte do salário vai para ajudar a família. Tal atitude trás benefícios para a sociedade uma vez que ao estar inserido na sociedade, por meio de seu trabalho, o preso não voltará para a criminalidade após cumprir sua pena.
As ONG’s são consideradas empreendedores do terceiro setor, pois criam produtos tangíveis: camisetas, bonés, mochilas etc. Porém, o preço desses produtos é difícil de ser definido. Como os preços são definidos pelos custos e conforme o orçamento são assim, o elemento mais fácil de ser mudado pela empresa.
No terceiro setor esta concepção é considerada custo previsto em forma de orçamento, que tem como base as despesas para atingir objetivos estabelecidos. O lucro deste tipo de setor está muitas vezes mais relacionado à necessidade e ao valor percebido pelo consumidor do que à promoção da marca.
Cabe ressaltar que o empreendedorismo pode ser trabalhado ainda na infância. 
RESILIENCIA: A resiliência pode ser definida como a habilidade que uma pessoa desenvolve para resistir, lidar e reagir de modo positivo em situações adversas. Trata-se de uma combinação de fatores que permitem enfrentar e superar problemas. O resiliente busca aprender com as adversidades para poder adaptar-se à nova realidade. Não é tarefa fácil, pois precisa administrar suas emoções, controlar impulsos, manter o otimismo etc. Um profissional demonstra resiliência quando é submetido a situações de alto grau de pressão e/ou adversas. Na prática, o resiliente é aquele que está sempre em evolução, daí sua importância para as empresas.
Os profissionais não tinham “prazo de validade”, pois a baixa volatilidade nas opções de emprego, bem como as oportunidades de trabalho, eram diferentes: o conhecimento adquirido durava mais. O problema é que a velocidade das mudanças, a famosa globalização e o desenvolvimento tecnológico transformam incessantemente o ambiente de trabalho. Estudo e formação não são apenas uma etapa da vida, mas uma constante ao longo de toda a carreira. Assim, a atualização profissional deixou de ser uma opção para ser também uma condição e uma necessidade dentro do exercício da profissão, seja para aperfeiçoamento do currículo, seja por exigência natural do mercado.

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