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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “Júlio de Mesquita Filho” Campus São João da Boa Vista 1º EXPERIMENTO: EQUILÍBRIO DE UM CORPO RÍGIDO E CENTRO DE GRAVIDADE Nomes: - Yago Tonini Rodrigues Turma: Turma B - Thales Mota Braga Prof. Dr. Rui Marcos Grombone Vasconcellos Data: 24/08/2016 2 Sumário • Objetivo - 3 • Resumo - 3 • Introdução Teórico - 3 • Procedimento Experimental - 4 • Resultados - 5 à 8 • Conclusão - 9 • Referências bibliográficas - 9 3 Objetivo Nesse experimento tivemos como objetivo principal observar as condições de equilíbrio de um corpo rígido (barra) fazendo uso de diferentes “pesos” em diferentes locais do corpo para que pudessemos observar as condições de momento linear. Resumo O equilíbrio de um corpo rígido, como a barra em questão, acontece quando a somatória das forças que agem sobre o mesmo é nula, não obstante, é preciso também que não haja torque sobre a barra. Dessa forma, nesse experimento o intuito era posicionar a barra em equilíbrio através do centro de massa e do centro de gravidade do corpo em questão. Para isso, posicionamos a barra em equilíbrio sobre um apoio e marcamos seu centro de massa e gravidade. Após isso, colocamos diferentes pesos em ambos os lados em diversas distâncias, até encontrarmos o ponto em que a barra entrava em equilíbrio, ou seja, onde as forças e os torques causados se anulavam. A partir disso, com os valores das massas e as respectivas distâncias do centro de gravidade, podemos calcular a somatória dos torques e observar que se aproximavam de zero, mas não exatamente zero pela margem de erro que se obtém da teoria para a prática. Todavia, com tudo isso, obtivemos um vasto conhecimento na área, entendendo bem os conceitos de centro de massa e gravidade, momento e equilíbrio. Introdução Teórica O corpo rígido (a barra) é considerado um corpo não elástico, ou seja, não sofre deformações, dessa forma é o tipo de corpo perfeito para a prática em questão. Os movimentos de rotação e translação são os requisitos básicos a se considerar para que a barra entre em equilíbrio. Para ocorrer o movimento de translação basta que a somatória das forças em questão seja nula. No caso do movimento de rotação, basta que a acelerção angular seja nula, ou seja, que não haja torque ou momento linear. Ʃ = 0 Ʃ = 0 4 Procedimento Experimental a) Ajustar a barra sobre o suporte de forma a equilibrar o sistema. Anotar a leitura desse ponto tomando-a como posição de apoio; b) Selecionar duas massas diferentes (50g ou mais) suspendendo por meio de um fio uma em cada lado do apoio, ajustando convenientemente a distancia de forma a balancear o sistema. Anotar os valores das massas e suas posições no instante do equilíbrio; c) Repetir o procedimento anterior usando diferentes posições para as massas; d) Lidando agora com três massas, coloca-las em posições diferentes: 2 de um lado do apoio e a terceira do outro lado. Anotar os valores das massas e das posições quando equilibradas. Para os itens “b”, “c” e e”d”, determinar os momentos no sentido horário e anti- horário, compara-los em cada caso calculando os erros percentuais; e) Suspendder certa massa desconhecida de um lado da barra equilibrando-a com massas diferentes (no mínimo 3) no outro lado. Anotar as posições das massas suspensas. Através da equação de equilíbrio dos momentos, calcular o valor da massa desconhecida e seu respectivo erro; f) Com somente certa massa P (100 ou 200g) pendurada próxima a uma das extremidades da barra, movimentar a mesma em relaçãoo ao seu ponto de apoio até estabelecer uma situação de equilíbrio (o apoio deveria estar em algum lugar entre o centro da barra e a massa suspensa). O momento devido à massa suspensa é agora equilibrado pelo momento da barra. Anotar a posição e o valor da massa suspensa e também a nova posição de apoio da barra. Tomando momentos em relação ao apoio, calcular o peso P da barra e comparar com a massa obtida pesando em balança de laboratório. Mostrar o método de cálculo no relatório. 5 Resultados a) b) Momento Linear Horário : 𝜏 = 𝐹 𝑥 𝑑 𝜏 = (0,13018 x 9,8) x 0,051 𝜏 = 6,51 𝑥 10−2 N.m Anti-Horário: 𝜏 = 𝐹 𝑥 𝑑 𝜏 = (0,04356 𝑥 9,8) 𝑥 0,134 𝜏 = 5,72 𝑥 10−2 N.m ∑𝜏 = −0,12 𝑁. 𝑚 Erro% = 0 – (-0,12) x 100 = 12% c) 6 Momento Linear Horário : 𝜏 = 𝐹 𝑥 𝑑 𝜏 = (0,17346 x 9,8) x 0,099 𝜏 = 1,68 𝑥 10−1 N.m Anti-Horário: 𝜏 = 𝐹 𝑥 𝑑 𝜏 = (0,13022 𝑥 9,8) 𝑥 0,122 𝜏 = 1,56 𝑥 10−1 N.m ∑𝜏 = −0,32 𝑁. 𝑚 Erro% = 0 – (-0,32) x 100 = 32% d) Momento Linear Horário : 𝜏 = 𝐹 𝑥 𝑑 𝜏 = (0,13022 x 9,8) x 0,091 𝜏 = 1,16 𝑥 10−1 N.m Anti-Horário: 𝜏 = 𝐹 𝑥 𝑑 𝜏 = [(0,08688 𝑥 9,8) 𝑥 0,106] + [(0,04358 𝑥 9,8)𝑥 0,053] 𝜏 = 1,12 𝑥 10−1 N.m ∑𝜏 = −0,23 𝑁. 𝑚 Erro% = 0 – (-0,32) x 100 = 23% 7 e) Momento Linear Anti-Horário: 𝜏 = 𝐹 𝑥 𝑑 𝜏 = [(0,04351 𝑥 9,8) 𝑥 0,034] + [(0,04353 𝑥 9,8)𝑥 0,055] + [(0,04338 𝑥 9,8)𝑥 0,09] Horário : 𝜏 = 𝐹 𝑥 𝑑 𝜏 = {[((0,04354 + y)) x 9,8] x 0,135} Sabemos que ∑𝜏 = 0, portanto : [(0,04351 𝑥 9,8) 𝑥 0,034] + [(0,04353 𝑥 9,8)𝑥 0,055] + [(0,04338 𝑥 9,8)𝑥 0,09] - [((0,0435 + y)) x 9,8] x 0,135 = 0 0,0144 + 0,0234 + 0,0383 - {[(0,0435 +y) x 9,8] x 0,135} = 0 0,0761 – 0,0575 – 1,32y = 0 0,0186 = 1,32y Y = 0,014 kg ou 14 g ∑𝜏 = 0,0761 - 0,0761 ∑𝜏 = 0 Erro% = 0% 8 f) (86,56 x 10−3 x 9,8) ( 8 x 10−2) = PB x 9,8 x 19,1 x 10−2 0,0678 = 1,8718 PB PB = 0,036 ou 36 g 9 Conclusão Concluimos nesse experimento que para que um corpo rígido atinja seu equilíbrio em um apoio é necessário que as forças que agem sobre ele sejam nulas ou anuladas, assim como o momento linear. Referências https://www.passeidireto.com/arquivo/2487260/experimento-1 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe7Y8AG/equilibrio-corpo-rigido-centro- gravidade
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