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TOPOGRAFIA ALTIMETRIA – NIVELAMENTO GEOMETRICO E PLANOS COTADOS Professora: Ma. Giovanna Feitosa Abril/2016 Aula 7 CONTEÚDO NÍVEIS DE PRECISÃO CLASSES DE LEVANTAMENTOS TOLERÂNCIA À ERROS CURVAS DE NÍVEL PLANO COTADO g io v a n n a fe it o sa @ g m a il .c o m NÍVEIS DE PRECISÃO Espera-se de um serviço de topografia um elevado nível de precisão, mas os trabalhos diferem em muito uns dos outros. A precisão topográfica pode e deve ser um item a ser exigido na contratação dos serviços. Entre os fatores determinantes para a obtenção de uma boa precisão estão: g io v a n n a fe it o sa @ g m a il .c o m NÍVEIS DE PRECISÃO 1. O tipo de equipamento utilizado - Todo equipamento de topografia traz a precisão inerente a ele, de fábrica, todavia por trabalharem expostos ao tempo eles devem periodicamente ser checados e ajustados. Os equipamentos devem possuir certificados de aferição, os quais devem ser periodicamente revistos. g io v a n n a fe it o sa @ g m a il .c o m NÍVEIS DE PRECISÃO 2. Metodologia utilizada - São diversos os métodos utilizados para efetuar levantamentos e alocações. Temos por exemplo as irradiações polares e multipolares, os caminhamentos perimétricos com poligonais abertas e fechadas, entre outros. Recomenda-se sempre o uso da poligonal fechada, que permite o controle e a distribuição de erros. g io v a n n a fe it o sa @ g m a il .c o m NÍVEIS DE PRECISÃO 3. O cuidado e habilidade da equipe - Como o serviço de topografia é um trabalho que em geral servirá de base para outros serviços e tomadas de decisões, o capricho é fundamental. Uma equipe bem treinada é indispensável. Todas as etapas do serviço exigem esmero e dedicação para que o resultado seja eficiente. Pequenos descuidos podem, às vezes, comprometer TODA a precisão do trabalho. g io v a n n a fe it o sa @ g m a il .c o m CLASSES DE LEVANTAMENTO Oito classes de levantamento planialtimétrico de áreas; Duas classes de levantamento planialtimétrico cadastral; Cinco classes de poligonais planimétricas; Quatro classes de nivelamento de linhas ou circuitos e de seções; Duas classes de levantamento para rede de referência cadastral municipal. g io v a n n a fe it o sa @ g m a il .c o m TOLERÂNCIAS g io v a n n a fe it o sa @ g m a il .c o m Limites aceitáveis de erros ou discrepâncias, determinados conforme tipo de levantamento, número de pontos e áreas a levantar. Constitui critério de aceitação para o levantamento topográfico, sendo o mais importante principalmente quando trata-se de obras de grande vulto. NBR 13.133/1994 g io v a n n a fe it o sa @ g m a il .c o m Você conhece? Faça uma leitura dinâmica da Norma, e aponte uma breve descrição e os principais limites: Níveis, Classes e Tolerâncias ; Aceitação e Rejeição – Critérios; REPRESENTAÇÃO TOPOGRÁFICA planos em nível curvas de nível CURVAS DE NÍVEL CONCEITO Curva de nível é uma linha imaginária marcada em planta ou mapa topográfico e que representam os pontos de mesma altitude do terreno. A superfície topográfica é representada por curvas de nível, que são linhas imaginárias equidistantes no plano vertical “ z ” . 570 580 x x 583 = ponto cotado com altitude da equidis- tância indicada na legenda CURVAS DE NÍVEL EXEMPLO DE CORTES 570 575 580 583 565 Ponto cotado CURVAS DE NÍVEL 1-Puxar linhas auxiliares de interseção entre o plano vertical e as curvas de nível; 5 10 15 20 25 30 0 PLANO VERTICAL TRAÇADO DE UM PERFIL 2-Desenhar linhas horizontais que representam os planos horizontais referentes às curvas de nível, na mesma escala da planta; 0 5 10 15 20 25 30 5 10 15 20 25 30 0 PLANO VERTICAL TRAÇADO DE UM PERFIL 3-Identificar as interseções entre as linhas auxiliares e os planos horizontais; 5 10 15 20 25 30 0 PLANO VERTICAL TRAÇADO DE UM PERFIL 0 5 10 15 20 25 30 4-Traçar a linha que une as interseções identificadas anteriormente; 5 10 15 20 25 30 0 PLANO VERTICAL TRAÇADO DE UM PERFIL 0 5 10 15 20 25 30 CARTA TOPOGRÁFICA (ALTIMÉTRICA) INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL 20m 1 5 m 1 5 m COTA=102,256 COTA=103,102 COTA=104,506 COTA=105,106 COTA=105,968 COTA=106,428 COTA=104,215 COTA=105,168 COTA=105,619 COTA=102,992 COTA=103,215 COTA=104,145 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 20m 20m É simplesmente aplicar a regra da proporcionalidade: 1º passo: Começar de forma ordenada, por sub-malha, calculando a diferença de cotas entre os pontos contidos nela. INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL Pontos 5-6: onde está a cota 104,00 ? cota= 104,215 – 103,102 = 1,113m Proporção: 20 m 1,113 m xm (104,00-103,102m) xm = 16,1366m A cota 104,00 está à 16,1366m do ponto 5 20m 1 5 m 103,102 104,506 105,106 104,215 109 5 6 É simplesmente aplicar a regra da proporcionalidade: 1º passo: Começar de forma ordenada, por sub-malha, calculando a diferença de cotas entre os pontos contidos nela. INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL Pontos 5-9: onde está a cota 104,00 ? cota= 104,506 – 103,102 = 1,404m Proporção: 15 m 1,404 m xm (104,00-103,102m) xm = 9,954m A cota 104,00 está à 9,594m do ponto 9 20m 1 5 m 103,102 104,506 105,106 104,215 109 5 6 FINALIDADE E APLICAÇÃO As curvas de nível permitem uma representação cartográfica do relevo tridimensionalmente de uma superfície para visualização das formas do terreno, importante para aplicações em obras de engenharia: -Terraplenagem; -Estradas; -Edificações; -Obras sanitárias e hidráulicas. -Áreas ambientais. TERRAPLENAGEM -Planejamento do custo; -Cálculo de volume (corte e aterro); -Definição da linha de transição entre o corte e aterro; -Definição das dimensões dos taludes; ESTRADAS -Definição do traçado; -Determinação das curvas horizontais; -Definição das linhas de corte e aterro; -Determinação das rampas e curvas verticais; -Definição dos pontos e sistemas de drenagens. EDIFICAÇÕES -Determinação do ¨RN¨ -Definição de corte e aterro; -Muros de arrimo; -Definição da drenagem do terreno; -Definição da cota do piso interno e externo. OBRAS SANITÁRIAS E HIDRÁULICAS -Projetos de redes de galerias sanitárias; -Projetos de sistemas de abastecimento de água; -Projeto de galerias de águas pluviais; ÁREAS AMBIENTAIS -Definição e demarcação de áreas de preservação permanente; -Projeto de matas ciliares; PADRONIZAÇÃO E EQUIDISTÂNCIA Para podermos entender o modelo do terreno de maneira correta em um mapa e, também, para podermos, facilmente, realizar cálculos com curvas de nível, assim como os demais elementos cartográficos, físicos ou não, devem ser padronizadas em cores, espessura de traço. De forma a mostrar um modelado mais próximo possível da realidade topográfica, evitar os traços retilíneos. O que vem por aí... Projeto; Uso do AutoCad, Google Earth Pro, Civil 3D. Não perder a próxima aula, sob hipótese alguma. Obrigada!!!
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