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Behaviorismo: Definição e História

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Behaviorismo: definição e 
história 
Ms. Erick R. Huber 
Definição e História 
• Ideia central: é possível uma ciência do 
comportamento. 
• alguns behavioristas: a ciência do 
comportamento deve ser a psicologia 
• Não é ponto pacífico – alguns defendem que a 
psicologia não é ciência 
• O debate ainda continua 
Baum (2006) 
Definição e História 
• Behaviorismo : não é a ciência – é a filosofia 
da ciência 
• Oferece uma visão alternativa 
– Vai contra o pensamento tradicional sobre o agir 
• “Já que as visões tradicionais não se tem pautado pela 
ciência” (P. 17) 
• Implicação imediata: determinismo 
Baum (2006) 
De filosofia a ciência 
• Nascimento da química: quando os pensadores 
abandonaram especulações e começaram a confiar na 
observação das mudanças da matéria 
• O raciocínio passou a aludir apenas a termos naturais 
– Ignorou qualidades sugeridas pela filosofia 
 
• Fisiologia: abriram animais e viram funcionamento 
diferente do sugerido pelos filósofos 
– Funcionamento mais próximo a uma máquina (eventos 
naturais) 
Baum (2006) 
De filosofia a ciência 
• Darwin: seleção natural como processo 
mecânico 
– Choque com entidades religiosas 
• Com psicologia: mesma coisa – porém ruptura 
recente 
– Até 1940 poucas universidades tinham 
departamento de psicologia 
• Em geral, vinculados aos departamentos de filosofia 
 
 
 
Baum (2006) 
De filosofia a ciência 
• Como estudar a mente? 
– Psicólogos adotaram mesmo método dos filósofos: 
instrospecção 
 
– Tarefa difícil pois precisamos de fatos científicos fidedignos 
– Nascimento da psicologia objetiva e comparativa 
 
 
Baum (2006) 
Psicologia Objetiva 
• Insatisfação com instrospecção 
 
• Pouco confiável 
• Muito vulnerável a distorções pessoais 
• Muito subjetiva 
• Outras ciências: métodos objetivos 
– Replicáveis em laboratórios pelo mundo 
 
 
 
Baum (2006) 
Psicologia Objetiva 
• Com métodos objetivos 
– Possível notar diferenças de procedimento que explicassem resultados 
diferentes 
 
• Donders: tempo de reação (diferença de tempo entre a apresentação de 
um estímulo e a reação de uma pessoa a ele) 
• Fechner: menor diferença física entre duas luzes ou som que uma pessoa 
podia detectar 
• Ebbinghaus: tempo para aprender e reaprender listas de sílabas sem 
sentido (medida de aprendizagem e memória) 
• Pavlov: medida de um reflexo simples transferido para novos estímulos 
 
• Em comum: expectativa de que, ao seguir métodos objetivos, a psicologia 
poderia se transformar em verdadeira ciência 
 
 
 
Baum (2006) 
Psicologia Comparativa 
• Comparações entre espécies para conhecer 
melhor nossa própria espécie: origem da 
psicologia comparativa 
• Noção de continuidade: as espécies se 
assemelham à medida que compartilham a 
mesma história evolutiva 
• Efeito da teoria da evolução sobre a disciplina 
• Seres humanos não são mais entes à parte 
• Compartilhamos com vários animais traços comportamentais 
(além de anatômicos) 
 
 
 
Baum (2006) 
Psicologia Comparativa 
• Formas de descrever semelhantes 
– Raciocínio, desagrado, frustração, felicidade em bichos 
» Especulações sobre estados mentais, pensamentos e emoções 
– Troca de anotações desse tipo por observações rigorosas 
 
• Muitas pesquisas com labirintos 
– Tempo (aumento ou declínio) 
– Número de erros 
 
 
 
• s 
 
 Baum (2006) 
A primeira versão do Behaviorismo 
• Watson (1913): “Psychology as the behaviorist views it” 
– Crescente insatisfação dos psicólogos com a introspecção e analogia 
enquanto métodos 
– Argumentou que “uma técnica melhor fornecerá resultados passíveis de 
reprodução” (p. 163) 
– Critica também analogia entre animais e seres humanos no tocante à 
consciência: “absurda situação de tentar construir o conteúdo da mente 
do animal” (p. 159) 
• Crítica incisiva: “sentimo-nos obrigados a dizer alguma coisa sobre 
os possíveis processos mentais de nosso animal” (p. 160) 
– Demonstramos: 
» Capacidade de aprendizado 
» Simplicidade ou complexidade dos métodos de aprendizagem 
» Efeitos de hábitos passados sobre respostas presentes 
» Faixas de estímulos às quais responde 
 
 
 
 
Baum (2006) 
A primeira versão do Behaviorismo 
• Watson (1913): “Psychology as the behaviorist views it” 
– Crescente insatisfação dos psicólogos com a introspecção e analogia enquanto métodos 
– Argumentou que “uma técnica melhor fornecerá resultados passíveis de reprodução” (p. 163) 
– Critica também analogia entre animais e seres humanos no tocante à consciência: “absurda situação 
de tentar construir o conteúdo da mente do animal” (p. 159) 
• Crítica incisiva: “sentimo-nos obrigados a dizer alguma coisa sobre os possíveis 
processos mentais de nosso animal” (p. 160) 
– Demonstramos: 
» Capacidade de aprendizado 
» Simplicidade ou complexidade dos métodos de aprendizagem 
» Efeitos de hábitos passados sobre respostas presentes 
» Faixas de estímulos às quais responde 
 
• ParaWatson a confusão só aconteceu porque a psicologia era vista como ciência da 
consciência 
– Gerando métodos pouco confiáveis e especulações infundadas 
» Isso não permitia à psicologia se tornar uma ciência 
• Sugeriu então que a psicologia fosse a ciência do comportamento 
 
 
Baum (2006) 
A primeira versão do Behaviorismo 
• Watson 
– Ciência geral do comportamento – compreender todas as espécies, inclusive os 
humanos 
 
• Essa ciência 
– não utilizaria nenhum dos termos tradicionais referentes à mente e consciência 
– Evitaria subjetividade da introspecção 
– Evitaria analogias entre animal e humano (no tocante a processos mentais) 
– Estudaria apenas comportamento objetivamente observável 
 
 
 
• Porém, ainda restava o problema: o que significa objetivo e 
comportamento? 
– Controvérsias iniciais entre os próprios behavioristas 
 
Baum (2006) 
A primeira versão do Behaviorismo 
• Ponto comum entre todos (behavioristas) 
– É possível criar uma ciência natural do comportamento 
– Psicologia pode ser essa ciência 
 
• Darwin agrediu ao deixar Deus fora da explicação 
• Behavioristas agridem ao deixar de fora o poder das pessoas 
de controlar seu próprio comportamento 
– Desafia-se a [venerada] noção de lívre-arbítrio 
 
 
Baum (2006) 
Livre-arbítrio versus Determinismo 
• Ciência do comportamento 
– Ordenado 
– Pode ser explicado 
– Pode ser previsto (se tivermos os dados necessários) 
– Pode ser controlado (se tivermos os meios necessários) 
 
• Determinismo: comportamento determinado unicamente por 
– Hereditariedade 
– Ambiente 
 
 
• Objeções ao determinismo 
– Vai contra tradições culturais de longa data (que atribuem responsabilidade pelos 
atos ao indivíduo) 
– Tendência de atribuir crédito e culpa às pessoas 
– Problema: supõe algo dentro do indivíduo 
 
 
 
 
Baum (2006) 
Livre-arbítrio versus Determinismo 
• Livre-arbítrio libertário X livre-arbítrio 
 
 
• Para provar livre-arbítrio 
– Embora se conhecesse todos os possíveis fatores determinantes de um ato, o comportamento 
assumisse sentido contrário 
 
• Argumentos sociais 
– Talvez seja bom acreditar no livre-arbítrio 
– Acreditar que a escolha desaparece é simplista 
– Compreensão científica pode ser usada para aumentar liberdade política 
– Num sentido prático, sempre vamos considerar as pessoas como responsáveis pelos seus 
comportamentos (práticas judiciais) 
 
• Argumentos estéticos 
– Quanto mais sabemos das razões de um comportamento, menos nos inclinamos a atribuir os 
fatos ao livre arbítrio 
– Como um evento não-natural podem causar um evento natural? 
» Eventos naturais se relacionam no tempo e no espaço 
– Outra crítica: se falta livre-arbítrio aos animais, como surgiu de repente em nossa espécie? 
Como evoluiu? 
 
 
 
 
Baum (2006) 
Livre-arbítrio versus Determinismo 
• Argumentos estéticos 
– Abordagens científicas do comportamento que excluem livre-arbítrio são 
possíveis 
– Defender a ciência do comportamento contra a suposição de que o 
comportamentohumano não pode ser compreendido porque as pessoas 
tem livre arbítrio 
 
 
 
Baum (2006) 
Resumo (Baum, 2006 – Cap. 1) 
• Ciência do comportamento: possível 
• Ciências nasceram da filosofia – e dela se separaram 
– Abandonaram preocupação com coisas sobrenaturais 
» Observando o universo natural 
• Explicando eventos naturais por referência a outros eventos 
naturais 
 
• Ruptura da psicologia com filosofia: 
– Psicologia Objetiva 
» Observação e experimentação 
– Psicologia Comparativa 
» Origem comum das espécies 
 
 
 
 Baum (2006) 
Resumo (Baum, 2006 – Cap. 1) 
• Comportamento tratado cientificamente - controverso 
– Desafiar livre-arbítrio 
 
 
• Determinismo 
– Herança genética 
– Eventos ambientais 
– Livre arbítrio: desconsidera genética e ambiente 
 
 
 
 
 
 
Baum (2006) 
O behaviorismo como filosofia da ciência 
 
 
 
 
 
 
Baum (2006) 
 
 
 
 
 
 
• “O que é ciência?” 
• “O que confere caráter científico ao estudo do comportamento?” 
• Primeiros behavioristas 
• Ideias diferentes dos behavioristas radicais 
• Behaviorismo Radical / Pragmatismo 
• Behaviorismo Metodológico / Realismo 
 
 
 
 
 
 
Realismo 
 
 
 
 
 
 
Baum (2006) 
 
 
 
 
 
 
• Há um mundo real fora do sujeito 
• Dá origem a nossas experiências 
 
• Universo Objetivo 
• Tales: Sol se movia em torno da Terra 
• Abandono de explicações misteriosas 
• Descrição coerente de fatos observados 
• Propôs universo como um mecanismo compreensível 
• Mecanismo compreensível 
• Mecanismo real: fora do sujeito (dualista) 
• 
 
 
Descoberta e Verdade 
 
 
 
 
 
 
Baum (2006) 
 
 
 
 
 
 
• Ao estudarmos cientificamente o universo, descobrimos coisas 
sobre eles 
• Descoberta por descoberta 
• Alcançamos a verdade sobre o modo como o universo 
funciona 
 
 
 
 
 
Dados Sensoriais e Subjetividade 
 
 
 
 
 
 
Baum (2006) 
 
 
 
 
 
 
• Aproximação da verdade: lenta e incerta 
• Não podemos estudar o mundo objetivo diretamente 
• Só temos acesso àquilo que nossos sentidos produzem 
• Se só temos acesso ao que sentimos, como sabemos que o 
mundo existe e não somos enganados pelos sentidos? 
 
• Cientista estuda dados sensoriais para tentar conhecer mundo real 
 
• Dados sensoriais: internos 
• Através deles: tentar entender o que está fora 
 
 
 
 
Pragmatismo 
 
 
 
 
 
 
Baum (2006) 
 
 
 
 
 
 
• Contrasta com o realismo 
 
• Pragmático = prático 
 
• Força da investigação científica 
• Não na descoberta da verdade 
• Mas no que nos permite fazer 
 
• Método para solucionar controvérsias 
 
 
 
 
 
Pragmatismo 
 
 
 
 
 
 
Baum (2006) 
 
 
 
 
 
 
• Se a resposta a uma pergunta não promoverá mudança no 
proceder da ciência 
• Então pergunta equivocada e inútil 
 
• A verdade para o pragmatismo: poder explicativo 
 
• Ideias podem ser mais ou menos verdadeiras 
• Se uma ideia explica mais e compreende melhor nossa 
experiência, então é mais verdadeira 
 
 
 
 
 
Behaviorismo Radical e Pragmatismo 
 
 
 
 
 
 
Baum (2006) 
 
 
 
 
 
 
• Behaviorismo Radical: baseado no pragmatismo 
 
• Ciência: busca de descrições econômicas e abrangentes da 
experiência natural humana 
 
• Por que optar pelo pragmatismo? 
• Realismo: dualista (portanto, incompatível com uma ciência do 
comportamento) 
• Eventos não-naturais influenciando eventos naturais? 
 
 
 
 
 
Behaviorismo Radical e Pragmatismo 
 
 
 
 
 
 
Baum (2006) 
 
 
 
 
 
 
• Behaviorismo Metodológico: realismo 
• Distinção entre mundo objetivo e subjetivo 
• Ciência voltada para o método de estudar o que está fora do 
sujeito 
• Rejeição de inferências sobre o mundo interior por não 
considerar científicas 
• Foco em comportamentos públicos (observáveis) 
• Ignorando consciência 
 
 
• Behaviorismo Radical: pragmatismo 
• Não distingue mundo objetivo e subjetivo 
• Foco em conceitos e termos (linguagem) 
• Rejeita realismo por definições confusas de comportamento 
• Foco na mecânica e não na função 
 
 
Resumo Cap. 2 (Baum, 2006) 
 
 
 
 
 
 
Baum (2006) 
 
 
 
 
 
 
• Behavioristas Radicais: pragmatismo 
• Pragmatismo contrasta com realismo 
• Realismo: 
• Há um mundo real fora de nós 
• Esse mundo dá origem a experiências internas 
• Mundo externo considerado objetivo 
• Mundo interno considerado subjetivo 
• Ciência busca descobrir verdade sobre universo objetivo 
• Porém, não temos conhecimento direto do mundo externo 
• Logo, observação de dados sensoriais 
 
 
• Pragmatismo: 
• Não faz suposição sobre o mundo externo 
• Concentra-se em compreender experiências 
• Foco em perguntas que ajudem a entender o que acontece a nossa 
volta

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