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ATPS DE MATEMATICA FINANCEIRA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação a Distância – Polo Acaraú
Turma: N-40 Período: 4º semestre Turno: Noite
Curso: Ciências Contábeis
Disciplina: Matemática Financeira 
Alunos: Márcia Adaiane Albuquerque Mota - RA: 374349
Francisco Diego Vasconcelos -RA: 372048 
José Odécio Freitas - RA: 376257
Felipe Jordí Correia de Lima - RA: 374066
Maria Emanuela da silva - RA: 353935
Fabiene Martins Nunes da silva – RA: 355001
Professor EAD: Ivonete Carvalho
Tutor Presencial: Samuel Ribeiro
Atividade Prática Supervisionada
Matemática Financeira
Acaraú – CE, 21 de novembro de 2013
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO	3
2. ETAPA 01: MATEMÁTICA FINANCEIRA - REGIMES DE CAPITALIZAÇÃO SIMPLES E COMPOSTA	4
3. ETAPA 02: SÉRIES DE PAGAMENTO UNIFORME - POSTECIPADO E ANTECIPADO	8
4.	ETAPA 03: TAXAS A JUROS COMPOSTOS	12
5. ETAPA 04: AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS	14
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................17
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.	18
INTRODUÇÃO 
	A Matemática Financeira é um ramo da matemática que estuda a relação do dinheiro com o tempo, avaliando como esse dinheiro é ou será empregado, visando maximizar o resultado, pois no atual cenário de economia globalizada, nenhum projeto é executado com sucesso sem que sejam levados em conta todos os seus aspectos financeiros.
	Além da importância no meio empresarial, a matemática financeira é fundamental na contabilidade, estando presente na determinação de valores de impostos, no balanço comercial de empresas, na elaboração dos cálculos trabalhistas, cálculo de folhas de pagamento, fechamento de balancetes, entre outros. Sobressai-se também em diversas situações cotidianas, como para calcular as prestações de um financiamento de um móvel ou imóvel optando pelo pagamento à vista ou parcelado ou quando se efetua uma compra no cartão de crédito. Dessa forma, o estudo da Matemática Financeira é imprescindível para qualquer pessoa que queira entender o fluxo de capital em corrente pelo mundo.
	Ao longo deste relatório da Atividade Prática Supervisionada – ATPS – da disciplina de matemática financeira apresentaremos diversos cálculos efetuados para se responder o desafio proposto, cito: “Qual a quantia aproximada que Marcelo e Ana deverão gastar, para que consigam criar seu filho, do nascimento até a idade em que ele terminará a faculdade?”. Discorremos ainda sobre os conceitos, importância, aplicação entre outras informações a respeito da capitalização simples e composta, séries de pagamentos uniformes — postecipados e antecipados, taxas a juros compostos e amortização de empréstimos.
	
ETAPA 01: MATEMÁTICA FINANCEIRA – REGIMES DE CAPITALIZAÇÃO SIMPLES E COMPOSTA
A matemática financeira pode ser a maior ferramenta na tomada de decisões no nosso dia a dia, uma vez que o mercado está estruturado para vender cada vez mais rápido e nem sempre as operações são claras e bem explicadas, o que faz com que, em certas situações, o consumidor não saiba decidir o que é melhor para ele. Deste modo, ela é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Trata-se de empregar procedimentos matemáticos para simplificar a operação financeira. 
 	Dentro da matemática financeira temos os juros, remuneração pelo empréstimo do dinheiro. Ele existe porque a maioria das pessoas prefere o consumo imediato e está disposta a pagar um preço por isto. Por outro lado, quem for capaz de esperar até possuir a quantia suficiente para adquirir seu desejo, se estiver disposta a emprestar esta quantia a alguém, menos paciente, deve ser recompensado por esta abstinência na proporção do tempo e risco, que a operação envolver. O tempo, o risco e a quantidade de dinheiro disponível no mercado para empréstimos definem qual deverá ser a remuneração, mais conhecida como taxa de juros. Sendo usados os juros simples, que se concentra na aplicação direta dos conceitos mais básicos da matemática, e quando o percentual de juros incidirem apenas sobre o valor principal do empréstimo,  e juros compostos que também é usada a tese de pagar juros no valor emprestado, somente com uma diferença muito importante: o valor inicial deve ser corrigido período a período, sendo comum tanto nos juros simples e composto as fórmulas, os valores de juros, o valor futuro e a capitalização.
Outro ponto importante da matemática financeira é o desconto, que deve ser entendido como a diferença entre o valor futuro (valor nominal) de um título e seu valor presente (valor atual) quando o mesmo é negociado antes do vencimento. O desconto é denominado simples quando é obtido através de cálculos lineares. O conceito de desconto no regime de capitalização composta é idêntico ao do regime de juros simples: corresponde ao abatimento por saldar-se um compromisso antes do seu vencimento. Ou seja, desconto é o cálculo da diferença entre o valor nominal e o valor atual do compromisso na data em que se propõe que seja efetuado o desconto. 
Para os cálculos da capitalização simples (quando a taxa de juros incide sobre o capital inicial, por um determinado período de tempo) temos as seguintes fórmulas:
Valor do juro simples – J => 
 
Valor do montante simples – FV => 
 
Valor Presente – PV => 
 
Cálculo da taxa de juros simples – i =>  
  
	No regime de capitalização composta, os juros produzidos num período serão acrescidos ao valor inicial (principal) e no próximo período também produzirão juros, formando o chamado “juros sobre juros”. A capitalização composta caracteriza-se por uma função exponencial, onde o capital cresce de forma geométrica. Assim, se a capitalização for mensal significa que a cada mês os juros são incorporados ao capital para formar nova base de cálculo do período seguinte.
	Por exemplo: você pega de um amigo R$ 1.000,00 para pagar daqui a cinco meses. Se o regime de capitalização for de juros compostos e a taxa combinada for de 10% ao mês, quanto você pagará a seu amigo?
F n = p x (1+i) n
 f 1 = 1.000 x (1,10) = 1.100
	Esse valor significa que você deverá a seu amigo, daqui a um mês R$ 1.100,00, que é o valor presente P 1.000,00 mais 10%. Como o pagamento será feito somente no termino dos cinco períodos, o valor F1 deve ser reajustado para o segundo mês.
 F2 = 1.100 x (1,10) = 1.210
	Observa-se que o capital não foi mais os R$ 1.000,00 e sim este valor acrescido dos juros do primeiro período, ou seja, R$1.100,00. Esta lógica segue os cinco períodos, de forma que será pago ao amigo a quantia de R$ 1.610,51.
Ou esse cálculo também poderia ter sido feito pela fórmula: que apresentará o mesmo resultado.
2.1. Calculadora HP 12C
Será um importante instrumento para o desenvolvimento desta Atividade Prática Supervisionada, motivo pelo qual dedicamos este tópico, exclusivamente, para falar sobre algumas de suas funções.
Com a HP 12C é possível calcular: a variação percentual entre dois valores seja qual for o caso, parte-se de um valor antigo para um novo valor ou vice versa; funções financeiras básicas: ao adquirir um bem financiado, o consumidor está lidando diretamente com quatro variáveis; o valor financiado, a taxa de juros cobrada, o tempo de pagamento e o valor das parcelas, também calculados com fórmulas específicas. Função financeira secundária: Nem sempre as parcelas são fixas em uma operação. Quando isso acontece, as funções de fluxo de caixa da HP 12C podem ser utilizadas para alguns cálculos. É importante salientar que o recurso do fluxo de caixa está relacionado às parcelas não uniformes. Caso contrário, as funções financeiras básicas resolvem a maioria das situações.
Essas fórmulas ficarão mais claras ao decorrer da resolução dos exercícios propostos, onde o modo de calcular será descrito passo a passo.
2.2. Cálculos da Etapa 01
CASO A
Na época em que Marcelo e Ana se casaram, algumas dívidas impensadas foram contraídas. Deslumbrados pelo grande dia, usaramde forma impulsiva recursos de amigos e créditos pré-aprovados disponibilizados pelo banco em que mantinham uma conta corrente conjunta há mais de cinco anos. O vestido de noiva de Ana bem como o terno e os sapatos de Marcelo foram pagos em doze vezes de R$ 256,25 sem juros no cartão de crédito. O Buffet contratado cobrou R$ 10.586,00, sendo que 25% deste valor deveria ser pago no ato da contratação do serviço, e o valor restante deveria ser pago um mês após a contratação. Na época, o casal dispunha do valor da entrada, e o restante do pagamento do Buffet foi feito por meio de um empréstimo a juros compostos, concedido por um amigo de infância do casal. O empréstimo com condições especiais (prazo e taxa de juros) se deu da seguinte forma: pagamento total de R$ 10.000,00 após dez meses de o valor ser cedido pelo amigo. Os demais serviços que foram contratados para a realização do casamento foram pagos de uma só vez. Para tal pagamento, utilizaram parte do limite de cheque especial de que dispunham na conta corrente, totalizando um valor emprestado de R$ 6.893,17. Na época, a taxa de juros do cheque especial era de 7,81% ao mês. Segundo as informações apresentadas, tem-se: 
I – O valor pago por Marcelo e Ana para a realização do casamento foi de R$ 19.968,17. 
Resposta: 
Dados: 
Roupas: 12x R$ 256,25=R$3.075,00
Buffet: R$ 10.586,00
25%=R$ 2.646,50 Valor restante: R$ 7.939,50
Empréstimo: R$ 10.000,00 (juros de R$ 2.060,50)
Cheque especial: R$ 6.893,17
Cálculo= 3.075,00 + 2.646,50 + 10.000,00 + 6.893,17= 22.614,67
Alternativa errada.
II – A taxa efetiva de remuneração do empréstimo concedido pelo amigo de Marcelo e Ana foi de 2,3342% ao mês. 
Resposta:
Dados:
Pv=7.939,50
Fv= 10.000,00
n=10 meses
Pela fórmula:
i= v10.000 -1
7.939,5
100
M - 1
C
n
i=1,023342-1 = 0,023342x100 = 2,3342% a.m.
Pela HP 12C:
f clx 7.939,5 CHS PV O PMT 10 n 10.000 FV i = 2,3342%.
Alternativa certa.
III – O juro do cheque especial cobrado pelo banco em 10 dias, referente ao valor emprestado de R$ 6.893,17, foi de R$ 358,91. 
Resposta:
Dados:
PV= 6893,17
I= 7,81% /30 = 0,2603%a.d.
n= 10 d
Resolução pela HP 12 C:
f clx 6.893,17 CHS PV 10 n 0,2603 i FV = 7.074, 72
J= 7.074, 72 – 6.893,17 = R$ 181,54
Alternativa errada.
Associar o número 3, se as afirmações I, II e III estiverem respectivamente: errada, certa e errada.
CASO B
Marcelo e Ana pagariam mais juros se, em vez de utilizar o cheque especial disponibilizado pelo banco no pagamento de R$ 6.893,17, o casal tivesse optado por emprestar de seu amigo a mesma quantia a uma taxa de juros compostos de 7,81% ao mês, pelo mesmo período de 10 dias de utilização. 
Resposta:
M= C (1+i)n
M= 6.893,17 (1+0,0026)10
M=6.893,17 x 1,026306
M= 7.074, 72
J= 7.074, 72 – 6.893,17 = R$ 181,54
Associar o número 1, se a afirmação estiver errada.
ETAPA 02: SÉRIES DE PAGAMENTO UNIFORME – POSTECIPADO E ANTECIPADO
Ao estudarmos o capítulo 06 do livro PLT, nos deparamos com a tamanha importância de conhecer o funcionamento financeiro dos diversos pagamentos que efetuamos diariamente. Nessa etapa vamos abordar os pagamentos Postecipados e Antecipados.
Séries ou sequências uniformes são pagamentos realizados em parcelas iguais e consecutivas, período a período ao longo de um fluxo de caixa, por exemplo: Empréstimos podem ser expressos (0 + n) pagamentos.
Os pagamentos Postecipados são aqueles efetivados após o final do primeiro período, ou seja, o primeiro pagamento ocorre no momento (1) e não no (0), pois não há entrada de valor. Os pagamentos ou recebimentos são desenvolvidos na Hp12c pela sigla PMT que vem do inglês ‘‘payment”, também muito conhecido entre nós como prestações.
Podemos representar o Fluxo de um pagamento postecipado através de um diagrama, conforme abaixo:
PV = 0 1 2 3 4 
 PMT
Observe que a sigla PMT (1) em negrito é onde se inicia o primeiro pagamento postecipado (após o final do primeiro período), na calculadora HP12C deve estar no módulo g END.
No caso B-I, desta etapa temos um pagamento postecipado, Clara optou pelo (1) pagamento após um mês da concessão do crédito, o cálculo foi desenvolvido na HP12C.
Fórmula do Valor Presente P de uma série postecipada:
A fórmula mostra o Valor Presente P de uma sequência de pagamentos PMT uniformes postecipados em função da quantidade de parcelas n e taxa de juros i. Através de uma sequência de pagamentos postecipados, podemos calcular o valor presente a partir da quantidade, do valor das parcelas e da taxa de juros, conforme o PLT.
Já os pagamentos antecipados são aqueles em que o primeiro pagamento ocorre no 0 (zero). É também conhecido como pagamento com entrada.  Podemos representar o Fluxo de um pagamento antecipado através de um diagrama, conforme abaixo:
PV
0 1 2 3 4 
PMT
Observe que a sigla PMT (0) em negrito é onde se inicia o primeiro pagamento antecipado (entrada do valor), na calculadora HP12C deve estar no módulo g BEG.
No caso A-I e II desta etapa, Marcelo adquiriu um DVD através de um pagamento antecipado, pois realizou o pagamento á vista, porém não ficou com prestações a pagar, no entanto ele fez uma aplicação na poupança durante 12 meses, ou seja, para Marcelo comprar o DVD ele utilizou também de pagamentos postecipados com valor fixo a cada mês.
No caso B-II desta etapa, temos um pagamento antecipado, onde Clara optou pelo vencimento no dia em que se deu concessão ao crédito.
A fórmula do valor presente de uma série antecipada é a seguinte:
 
  	Sequência uniforme direta são pagamentos realizados em períodos ou intervalos de tempo. Temos nesta etapa, no caso B-III, um cálculo de prestação de série direta, onde Clara optou pelo vencimento após 4 meses de concessão do crédito, esse pagamento apresenta período de carência.
Fórmula do valor presente de uma série direta:
 
 
3.1. Cálculos da Etapa 02
CASO A
Marcelo adora assistir a bons filmes e quer comprar uma TV HD 3D, para ver seus títulos prediletos em casa como se estivesse numa sala de cinema. Ele sabe exatamente as características do aparelho que deseja comprar, porque já pesquisou na internet e em algumas lojas de sua cidade. Na maior parte das lojas, a TV cobiçada está anunciada por R$ 4.800,00. No passado, Marcelo compraria a TV em doze parcelas “sem juros” de R$ 400,00, no cartão de crédito, por impulso e sem o cuidado de um planejamento financeiro necessário antes de qualquer compra. Hoje, com sua consciência financeira evoluída, traçou um plano de investimento: durante 12 meses, aplicará R$ 350,00 mensais na caderneta de poupança. Como a aplicação renderá juros de R$ 120,00 acumulados nesses dozes meses, ao fim de um ano, Marcelo terá juntado R$ 4.320,00. Passado o período de 12 meses e fazendo uma nova pesquisa em diversas lojas, ele encontra o aparelho que deseja, última peça (mas na caixa e com nota fiscal), com desconto de 10% para pagamento à vista em relação ao valor orçado inicialmente. Com o planejamento financeiro, Marcelo conseguiu multiplicar seu dinheiro. Com o valor exato desse dinheiro extra que Marcelo salvou no orçamento, ele conseguiu comprar também um novo aparelho de DVD/Blu-ray juntamente com a TV, para complementar seu “cinema em casa”. 
De acordo com a compra de Marcelo, têm-se as seguintes informações:
I – O aparelho de DVD/Blu-ray custou R$ 600,00.
Resposta:
Dados:
Valor da TV: 12 x R$400,00 = 4.800,00
Aplicação: 12 x R$ 350,00 = 4.200,00 (juros = 120,00) Total = R$4.320,00
Saldo Extra: 4.800,00 – 4.320,00 = 480,00
Portanto o aparelho de DVD custou R$ 480,00.
Alternativa errada.
II – A taxa média da poupança nestes 12 meses em que Marcelo aplicou seu dinheiro foi de 0,5107% ao mês.
Resposta:
Dados:
PV= R$4.200,00
n= 12
FV= 4.320,00
i= 
Resolução pela HP 12C:
f CLX 350 CHS PMT 4320 FV 12 n i= 0,5107
Alternativa certa.
Associar o número 1, se as afirmações I e II estiverem respectivamente: erradae certa.
CASO B
A quantia de R$30.000,00 foi emprestada por Ana à sua irmã Clara, para ser liquidada em 12 parcelas mensais iguais e consecutivas. Sabe-se que a taxa de juros compostos que ambas combinaram é de 2,8% ao mês.
A respeito deste empréstimo, tem-se:
I – Se Clara optar pelo vencimento da primeira prestação após um mês da concessão do crédito, o valor de cada prestação devida por ela será de R$ 2.977,99.
Resposta:
Dados:
PV= 30.000,00
n= 12
i= 2,8%a.m.
Resolução pela calculadora HP 12C
f CLX 30000 CHS PV 0 FV 12 n 2,8 i PMT = 2.977,99
Alternativa certa.
II – Clara, optando pelo vencimento da primeira prestação no mesmo dia em que se der a concessão do crédito, o valor de cada prestação devida por ela será de R$ 2.896,88.
Resposta:
Dados:
PV= 30.000,00
n= 12
i= 2,8%a.m.
Resolução pela calculadora HP 12C
f CLX g 7 30000 PV 0 FV 12 n 2,8 i PMT = 2.896,88
Alternativa certa.
III – Caso Clara opte pelo vencimento da primeira prestação após quatro meses da concessão do crédito, o valor de cada prestação devida por ela será de R$ 3.253,21.
Resposta:
Dados:
PV= 30000
i= 2,8 = 0,028
n= 12
c=4
PMT= PV.(1+i) c-1.i
(1+i)-n
PMT = 30000 (1+0,028)4-1 . 0,028
 1-(1+0,028) -12
PMT = 30000 (1,028)3 . 0,028 
 1-(1,028) -12
PMT = 30000. 1,0864 . 0,028 
 1 – 0,7179
PMT = 912,5760 = 2.234,93
 0,2821
Alternativa errada.
Associar o número 9, se as afirmações I, II e III estiverem respectivamente: certa, certa e errada.
ETAPA 03: TAXAS A JUROS COMPOSTOS
Os juros compostos são aqueles em que o juro do período é incorporado ao capital inicial (principal), constituindo um novo capital a cada período para o cálculo de novos juros. Como dito anteriormente no início deste relatório, é o conhecido sistema de “juros sobre juros” ou ainda “juros capitalizados” (juros que se transformam em capital). Esse tipo de capitalização é muito vantajoso, sendo bastante utilizada pelo atual sistema financeiro. 
Partindo do pressuposto de que juros é aquilo que se agrega ao capital, isto é, os rendimentos que o capital gera. Eles são compostos, quando, em um período subsequente, passam a integrar o capital, fazendo com que os novos juros devidos se apliquem também sobre os anteriores. Nesse sistema o valor da dívida é sempre corrigido e a taxa de juros é calculada sobre esse valor. 
Dado essas vantagens, o regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro, pois oferece uma maior rentabilidade quando comparado ao regime de juros simples. Um exemplo de sua aplicação é a remuneração da caderneta de poupança. Estão presentes também em diversas compras a médio e longo prazo, compras com o cartão de crédito, empréstimos bancários, processos de desconto simples e duplicatas.
  Vale salientar que duas taxas de juros são equivalentes quando ao ser aplicadas, ao mesmo capital e pelo mesmo prazo, geram montantes iguais. E quanto ao desconto, em juros compostos utiliza-se mais frequentemente o modelo de desconto racional, isto é, aquele em que a base de cálculo dos juros é o valor presente (PV).
Outro ponto importante é a relação dos juros com a economia brasileira, pois entre as inúmeras variáveis que fazem parte da economia de um país, uma das mais importantes é a taxa de juros. A partir da taxa básica da economia, monitorada e controlada pelo Banco Central (BACEN), o custo do dinheiro é estabelecido aqui no Brasil.
Atualmente, em nosso País, mesmo que não divulgado a maioria das compra no varejo tem algum tipo de juros embutido, principalmente se a forma de pagamento oferecida pela empresa for parcelada e sem juros.
Também é de fundamental importância que os poupadores saibam identificar o rendimento de suas aplicações para um bom planejamento financeiro, assim como os tomadores, saibam escolher a fonte de empréstimo mais barata para recuperar sua saúde financeira.
Por fim, quanto mais juros se paga, menos o consumidor tem disponível para poupar e sem querer, ele contribui para o aumento da transferência de renda dentro do país.
4.1. Cálculos da Etapa 03
Caso A
Marcelo recebeu seu 13º salário e resolveu aplicá-lo em um fundo de investimento.
A aplicação de R$ 4.280,87 proporcionou um rendimento de R$ 2.200,89 no final de
1.389 dias.
A respeito desta aplicação tem-se:
I – A taxa média diária de remuneração é de 0,02987%
Resposta:
Dados: 
PV= R$ 4.280,87
n= 1.389d
FV= 4.280,87+2.200,89= 6.481,76
Resolução na HP 12C:
f CLX 4.280,87 CHS PV 0 PMT 1389 n 6.481,76 FV i= 0,02987
Alternativa Certa.
II – A taxa média mensal de remuneração é de 1,2311%.
Resposta:
Dados: 
PV= R$ 4.280,87
n= 1.389d/30 = 46,3m
FV= 4.280,87+2.200,89= 6.481,76
Resolução na HP 12C:
f CLX 4.280,87 CHS PV 0 PMT 46,3 n 6.481,76 FV i= 0,899981
Alternativa Errada.
III – A taxa efetiva anual equivalente à taxa nominal de 10,8% ao ano, capitalizada mensalmente, é de 11,3509%.
Resposta:
Para o cálculo da taxa efetiva), temos a seguinte fórmula:
 
i= (1+0,1080)12 - 1
 12
i= (1+0,0090)12 – 1
i= 1,1135 – 1 = 0,1135 * 100 = 11,3509%
Alternativa Certa.
Associar o número 5, se as afirmações I, II e III estiverem respectivamente: certa, errada e certa.
Caso B
Nos últimos dez anos, o salário de Ana aumentou 25,78%, enquanto a inflação, nesse mesmo período, foi de aproximadamente 121,03%. A perda real do valor do salário de Ana foi de –43,0937%.
Resposta:
Resolução pela fórmula: (1+i)= (1+r)*(1+j)
(1+0,2578)= (1+r)* (1+1,2103)
(1,2578)= (1+r)*(2,2103)
(1+r)= 1,2578
 2,2103
(1+r) = 0,5691
r= -0,4309 = -43,0937%
Alternativa Certa.
Associar o número 0, se a afirmação estiver certa.
ETAPA 04: AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
Amortização é um procedimento que extingue dívidas a partir de pagamentos periódicos, ou seja, é a extinção de uma dívida através da quitação da mesma. Dentro do sistema de amortização, são colocados os prazos (pois há um tempo estipulado para o pagamento de todas as parcelas que estão pendente e claro vem com juros e impostos). Um exemplo claro e comum da utilização da amortização é o financiamento de um imóvel, sistema oferecido por diversas construtoras e bancos.
Existem vários tipos de sistema de amortização, o sistema mais popular e conhecido é o sistema de amortização francês, conhecido por Tabela Price, onde todas as prestações, ou seja, pagamentos são iguais. É geralmente usado para o financiamento de bens de consumo, como eletrodomésticos, na compra de um carro ou em empréstimos pessoais. Tem por vantagem o valor fixo das prestações, mas em contrapartida, os juros pagos no começo são altos e o valor amortizado muito pequeno.
Outro bem usado é o sistema de amortização Americano que se define quando o pagamento é realizado no final, ou seja, o devedor paga o principal em um único pagamento final. E ao término de cada período, realiza o pagamento dos juros do saldo devedor do mesmo.
Existe ainda o sistema SACRE desenvolvido pela Caixa Econômica Federal, onde o valor das parcelas, que é fixo, é estabelecido a cada 12 meses. Sua vantagem é a maior amortização inicial do valor emprestado, reduzindo-se simultaneamente o valor dos juros sobre o saldo devedor e o valor pago em todo o contrato.
Vale ressaltar que os sistemas de amortização são bastante utilizados pelas pessoas indo desde o financiamento da casa própria até o financiamento de computadores, crediários em geral.Vale lembrar ainda que quanto maior o tempo de financiamento maior serão os juros a serem pagos.
5.1. Cálculos da Etapa 04
Caso A
Se Ana tivesse acertado com a irmã que o sistema de amortização das parcelas se daria pelo SAC (Sistema de Amortização Constante), o valor da 10ª prestação seria de R$ 2.780,00, e o saldo devedor atualizado para o próximo período seria de R$ 5.000,00.
Resposta:
Resolução através da Planilha do Excel.
Observando a tabela temosrespectivamente, os valores do período (n), saldo devedor (SD), valor amortizado (A), juros pagos (J) e valor da prestação (PMT). Assim, o valor da 10ª prestação é de R$ 2.710,00 e não de R$ 2.780,00, portanto a Alternativa está errada.
Associar o número 3, se a afirmação estiver certa.
Caso B
Se Ana tivesse acertado com a irmã que o sistema de amortização das parcelas se daria pelo sistema PRICE (Sistema Frances de Amortização), o valor da amortização para o 7º período seria de R$ 2.780,00, o saldo devedor atualizado para o próximo período seria de R$ 2.322,66, e o valor do juro correspondente ao próximo período seria de R$ 718,60.
Resposta: 
Resolução através da Planilha do Excel.
Observando a tabela acima temos que o valor da amortização para o 7º período seria de R$ 2.523,27, o saldo devedor atualizado para o próximo período seria de R$ 13.716,59, e o valor do juro correspondente ao próximo período seria de R$ 384,06.
Portanto a Alternativa está errada.
Associar o número 1, se a afirmação estiver certa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O relatório apresentado, assim como os cálculos efetuados, serviram de base para responder ao desafio proposto nesta ATPS, que era de encontrar o valor aproximado que será gasto por Marcelo e Ana para que a vida de seu filho seja bem assistida, do nascimento até o término da faculdade.
Associando os números obtidos com cada etapa, temos para a etapa 1 os números 3 e 1, para a etapa 2 os números 1 e 9, para a etapa 3 os números 5 e 0 e para a etapa 4 os números 3 e 1, chegando ao montante de R$ 311.950,31.
Por fim, a Atividade Prática Supervisionada de Matemática Financeira nos mostrou a importância de saber lidar com a HP 12C, para o cálculo rápido e prático de situações cotidianas, de saber aplicar as fórmulas adequadas e manusear os meios tecnológicos (planilhas do Excel). Permitiu o aprofundamento nos temas sobre capitalização simples e composta, diferenciando ambas e expondo suas vantagens e desvantagens; cálculos das taxas de juros, séries de pagamentos uniformes antecipados e postecipados, como ambas são calculadas; sistemas de amortização, quais os mais comuns, o que os diferenciam. Por fim, com esta foi possível entender a utilidade dos conhecimentos financeiros tanto no meio profissional, acadêmico como pessoal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Amortização de Empréstimos. Disponível em: http://matematicafinanceira.webnode.com.br/amortiza%C3%A7%C3%A3o%20de%20emprestimos/. Acesso em: 20 out. 2013
GIMENES, CRISTIANO MARCHI. Matemática Financeira. 2. Ed.-São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
SANDRINI, JACKSON CIRO. Sistemas de Amortização de Empréstimos e a Capitalização de Juros: Análise dos Impactos Financeiros e Patrimoniais. Disponível em: http://www.ppgcontabilidade.ufpr.br/system/files/documentos/Dissertacoes/D007.pdf. Acesso em: 16 out. 2013 
Série de Pagamentos. Disponível em: http://www.paulomarques.com.br/arq9-15.htm. Acesso em: 17 nov. 2013.
Sequencia Uniforme de Capitais. Disponível em: http://matematicafinanceira.webnode.com.br/sequ%C3%AAncia%20uniforme%20de%20capitais/. Acesso em: 17 nov. 2013.

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