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Direito da Seguridade Social
Filiação e Inscrição
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FILIAÇÃO
A filiação é a relação jurídica estabelecida entre o segurado e o INSS.
Para os segurados obrigatórios, decorre automaticamente do exercício da atividade remunerada reconhecida como de vinculação compulsória.
Para estes a filiação independe da vontade, é fruto da lei.
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INSCRIÇÃO
Inscrição é o ato de cadastramento do segurado e dependente junto ao INSS.
A inscrição do segurado empregado e trabalhador avulso será efetuada pelo preenchimento dos documentos que os habilitem ao exercício da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho, no caso de empregado, e pelo cadastramento e registro no sindicato ou órgão gesto de mão de obra.
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INSCRIÇÃO
A inscrição do segurado especial será feita de forma a vinculá-la a seu respectivo grupo familiar e conterá, além das informações pessoais, a identificação da propriedade em que desenvolve a atividade e a que título.
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INSCRIÇÃO
A inscrição do trabalhado rural contratado por produtor rural pessoa física por prazo de até dois meses dentro do período de um ano, para o exercício de atividades de natureza temporária, decorre automaticamente de sua inclusão na GFIP, mediante identificação específica.
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INSCRIÇÃO
Incumbe ao dependente promover sua inscrição quando do requerimento do benefício de pensão por morte ou auxílio-reclusão, mediante apresentação dos documentos exigidos pelo INSS.
O cadastramento de um da classe anterior impede o da classe subsequente.
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FILIAÇÃO X INSCRIÇÃO
Os direitos e as obrigações previdenciárias decorrem da filiação e não da inscrição.
Para o segurado obrigatório a filiação será reconhecida se conseguir comprovar, mesmo posteriormente, que no período considerado exerceu atividade prevista na lei à época dos fatos.
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FILIAÇÃO X INSCRIÇÃO
Para o segurado facultativo a filiação é um ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento de contribuição.
O segurado facultativo não tem como ver reconhecido tempo pretérito nessa qualidade, pois sua filiação decorre da inscrição e do pagamento de contribuição.
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FILIAÇÃO X INSCRIÇÃO
O aposentado pelo INSS que voltar a exercer atividade como segurado obrigatório, fica sujeita às contribuição previdenciárias.
Entretanto não fará jus à outra prestação previdenciária (art. 18, §2º da Lei 8.213/91), exceto ao salário-família, reabilitação profissional e salário maternidade (art. 103 Decreto 3.048/99)
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PERÍODO DE CARÊNCIA
Trata-se do número de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências (art. 24 da Lei 8.213/91)
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PERÍODO DE CARÊNCIA
Assim, tem-se que é o lapso temporal durante o qual os beneficiários não tem direito a determinadas prestações, em razão ainda de não haverem pago o número mínimo de contribuições mensais exigido para este fim.
Portanto vincula-se o período de carência ao efetivo recolhimento das contribuições mensais.
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PERÍODO DE CARÊNCIA
Para os segurados empregados e avulsos, cuja responsabilidade de pagamento das contribuições é da empresa empregadora, presume-se o recolhimento, desde que comprovado o exercício da atividade, sendo devido o benefício no valor integral.
De mesmo modo se presume o recolhimento para os empregados domésticos.
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PERÍODO DE CARÊNCIA
Para os segurados especiais não se exige cumprimento de período de carência como tempo efetivo de contribuição, comprovando-se a carência pelo simples exercício da atividade rural pelo mesmo período (art. 39 da Lei 8.213/91).
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PERÍODO DE CARÊNCIA
A carência NÃO É EXIGIDA para os seguintes benefícios:
Auxílio acidente;
Salário família;
Auxílio reclusão;
Salário maternidade para a empregada, empregada doméstica e trabalhadora avulsa.
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PERÍODO DE CARÊNCIA
A carência é de:
180 meses para: aposentadoria por idade, tempo de contribuição e especial;
18 meses para: pensão por morte e auxílio reclusão;
12 meses para: auxílio-doença e aposentadoria por invalidez;
10 meses para: salário maternidade devido à contribuinte individual e à segurada facultativa.
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PERÍODO DE CARÊNCIA
Não se exige carência de 12 meses para aposentadoria por invalidez e auxílio-doença nas seguintes situações:
No acidente de qualquer natureza ou causa (acidente de trabalho);
Na doença profissional ou do trabalho;
Doenças graves (neoplasia maligna, cardiopatia grave, AIDS...)
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PERÍODO DE CARÊNCIA
Na pensão por morte e no auxílio reclusão, caso não seja cumprido o prazo de 18 contribuições, o benefício é concedido por 4 (quatro) meses.
Igualmente, somente será devido por 4 (quatro) meses, caso o/a dependente não tenha convivido com o/a segurado por no mínimo 2 (dois) anos com o segurado falecido (art. 77, §2º, inc. V, alínea “b” da Lei 8.213/91).
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PERÍODO DE CARÊNCIA
Não se permite parcelamento de contribuição em atraso relativo ao período de carência.
Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa perda somente serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação, com, no mínimo, um terço do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência.
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PERÍODO DE CARÊNCIA
Não será necessário cumprir com um terço do prazo de carência após a nova filiação no caso de aposentadoria por tempo de contribuição e para a aposentadoria especial, pois a perda da qualidade de segurado não é considerada para este fim.
Igualmente não se aplica à aposentadoria por idade, desde que o segurado, antes de perder a qualidade de segurado tenha implementado o período de carência.
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